abstracts
português
O arquiteto paisagista José Tabacow conta sobre sua formação e as possibilidades abertas ao trabalhar com Burle Marx. Relata ainda sua atuação enquanto professor e as divisões equivocadas entre paisagismo e urbanismo, paisagem natural e urbana.
english
Landscape architect José Tabacow tells about his training and the new possibilities when working with Burle Marx. He also reports his role as a teacher and the mistaken divisions between landscaping and urbanism, natural and urban landscape.
español
El arquitecto paisajista José Tabacow cuenta sobre su formación y las posibilidades abiertas al trabajar con Burle Marx. Divulga sus actividades como maestro y divisiones equivocadas entre el paisajismo y el urbanismo, paisaje natural y urbano.
how to quote
PIPPI, Luis Guilherme Aita; GABRIEL, Letícia de Castro; NOGUEIRA, Ana Paula. Relatos em arquitetura paisagística. Entrevista com José Tabacow. Entrevista, São Paulo, ano 19, n. 076.02, Vitruvius, nov. 2018 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/19.076/7177>.
Ana Paula Nogueira: Você poderia comentar quais e como foram as influências da sua carreira?
José Tabacow: Olha, eu fui produto do modernismo. Gostava muito e fiquei influenciado pelo funcionalismo. Agora, assim, de influências, como eu trabalhei com paisagismo, a gente trabalhava complementarmente aos arquitetos, eu tive a sorte de ter contato com todos os nomes da arquitetura conhecidos no Rio, São Paulo, em Minas Gerais e no Nordeste. Sabe, eu gostava muito do trabalho do Ruy Ohtake na época, do Paulo Mendes da Rocha de São Paulo, do Paulo Casé antes da fase Pós-Modernista dele, do Severiano Porto e do Acácio Gil Borsoi que era carioca radicado em Pernambuco, importante como arquiteto modernista lá no Nordeste, o Hans Broos, eu fui tendo contato assim com eles. E eram contatos muito profundos, porque eles eram amigos do Roberto, eram admiradores do Roberto e nas festas que o Roberto dava nos finais de semana, esse pessoal estava sempre por lá, eles iam se alternando.