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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Nessa entrevista, Newton Massafumi conta sua experiência como parte do coletivo que elaborou um estudo preliminar para o Parque do Bexiga, revelando aspectos de sua pesquisa sobre o território e sua geografia natural e humana.

english
In this interview, Newton Massafumi tells his experience as part of a colletive, thats draw an preliminary study for Parque do Bexiga, revealing aspects of his research on the territory and its human and natural geography.

español
En esta entrevista, Newton Massafumi relata su experiencia como parte del colectivo que elaboró un estudo preliminar para el Parque do Bexiga, revelando aspectos de su investigación sobre el território y su geografía natural y humana.

how to quote

PIRES, Felipe Ribeiro; LUZ, Vera Santana. Oficina: do teatro à cidade — parte 3. Entrevista com Newton Massafumi. Entrevista, São Paulo, ano 24, n. 097.02, Vitruvius, jan. 2024 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/24.097/9007>.


A rua Jaceguai e o horizonte do Bexiga
Foto Felipe Ribeiro Pires

Newton Massafumi é arquiteto e urbanista. Como acadêmico, lecionou na Universidade de Taubaté — Unitau e é parte do corpo docente da Escola da Cidade, onde atua desde 2002 como professor de urbanismo. Conta com experiência na frente de projeto de Arquitetura e Urbanismo e é fundador, junto a Tânia Parma, do escritório Gesto Arquitetura, que desenvolve projetos de diversas escalas para usos habitacionais, institucionais, corporativos e urbanos. Sua atuação profissional e seu trabalho acadêmico apontam para uma preocupação com a interação entre o meio construído e o meio natural, buscando por alternativas para uma convivência mais harmoniosa com a natureza e mais justa socialmente.O encontro do arquiteto com o Oficina, ocorrido em 2019, em uma audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo, na qual participavam artistas do Teatro em defesa do Parque do Bexiga, levou a integração de Newton Massafumi a um coletivo responsável pelo desenvolvimento de um estudo preliminar para o espaço público pretendido na área envoltória da companhia. Participaram desse coletivo Marília Gallmeister, Carila Matzenbacher, Marcelo X, Luiz Felipe Orlando, Bruno de Oliveira Rissardo, Manuela Makhoul e Tânia Parma.O estudo, que propôs uma ressignificação do córrego do Bexiga, integrando o corpo hídrico a um conjunto de praças e espaços para apresentação, se insere a uma série de projetos, desenvolvidos por arquitetos e urbanistas há mais de quarenta anos para esse espaço. O terreno, propriedade da Sisan, braço imobiliário do grupo Sílvio Santos, é reivindicado pelo Teatro Oficina para uso público e coletivo, se contrapondo à visão das empresas do comunicador, que já propôs a construção de um shopping center no local e, mais recentemente, de torres para habitação coletiva.Nos relatos presentes na seguinte entrevista, Newton Massafumi revela novas possibilidades para o bairro do Bexiga, que poderiam ser tomadas como modelo para São Paulo e para diversas cidades do Brasil. O arquiteto, amparado por conhecimento técnico sobre a presença de corpos hídricos e áreas verdes em meio urbano, indica um processo de mudança de paradigma, em que os rios que hoje correm sob o solo urbano, tamponados e escondidos, possam aflorar e gerar em seu entorno espaços públicos de convivência democrática. O embate do Oficina, iniciado nos anos 1980, apresenta modificações ao longo dos anos, compreendendo novas visões de cidade, aliadas ao respeito ao meio ambiente.A entrevista é a terceira parte de uma série de três entrevistas, todas publicadas na revista Entrevista do Portal Vitruvius e concebidas no âmbito de uma pesquisa acadêmica, que teve como principal objetivo a investigação da trajetória da companhia entre 1980 e 2020, período em que se desenvolveu o embate entre o Oficina e o grupo Sisan, visando entender o papel dos arquitetos e urbanistas como colaboradores das reivindicações da companhia. O conjunto de relatos compõe uma multiplicidade de visões sobre esse processo e revelam a luta do grupo teatral e de seu líder fundador, José Celso Martinez Côrrea, falecido em São Paulo, no dia 6 de julho de 2023.

A rua, o Teatro Oficina e o futuro além das janelas
Foto Felipe Ribeiro Pires

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