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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Nacional de Idéias para a construção do Primeiro Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza – CUCA. Projetos, São Paulo, ano 06, n. 065.02, Vitruvius, maio 2006 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/06.065/2640>.


“... Tá vendo aquele colégio moço? Eu também trabalhei lá. Lá eu quase me arrebento, fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar. Minha filha, inocente, vem pra mim toda contente: Pai vou me matricular. Mas me chega um cidadão: Criança com pé no chão aqui não pode estudar...” [Cidadão / Zé Geraldo]

Ao tentarmos contrapor a realidade brutal de nossas cidades e cidadãos, transpondo os limites segregadores e aplicando na educação o verdadeiro futuro sustentável de nossos jovens, eis que surge o CUCA, fornecendo-lhes opções convidativas e até mesmo sedutoras para uma revisão de princípios. Já fora dito que os Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esportes devem configurar-se como espaços de convivência, educação, aprendizagem e de abrigo da juventude, tendo como principal meta o investimento na educação informal, que fornecerá capacitação profissional, artística e ambiental. Desta forma busca-se a diminuição da marginalidade e da violência, favorecendo o surgimento de uma nova dimensão de empoderamento do jovem para com seus espaços e oportunidades. E estas medidas devem ser tomadas em comunhão com a própria juventude do local, através de ações participativas, onde criança e jovem poderão freqüentar, estejam elas calçadas ou de pé no chão...

Terreno do CUCA

A grande área com mais de 14 mil metros quadrados, localizada na Barra do Ceará, na maior Secretaria Executiva Regional de Fortaleza (SER I), insere-se em um meio urbano-paisagístico de extrema beleza e importância. Mas também vem acompanhada de graves problemáticas sócio-urbanas.

Configura-se em um quarteirão limitado ao Norte pela Avenida Radialista Leal Lima Verde e Rio Ceará, ao Leste pela Avenida Presidente Castelo Branco, ao Sul pela Rua Vila Velha e à Oeste pela Rua Estevão de Campos. A ponte que dá continuidade à Avenida Presidente Castelo Branco faz ligação de Fortaleza a Caucaia, ajudando a compor a beleza cênica da região e potencializando o fluxo turístico para ambas as regiões.

A citada área, outrora dedicada às atividades de um clube recreativo (Clube de Regatas Barra do Ceará), atualmente encontra-se em estado de abandono. Sua utilização se dá em certos casos, quando jovens realizam partidas de futebol e brincadeiras coletivas diversas.

O terreno abriga atualmente, além de pequenas ruínas, uma grande edificação e uma piscina semi-olímpica (aterrada), sendo que estas serão aproveitadas por meio de sua reciclagem.

O terreno apresenta topografia com níveis definidos pela antiga configuração de uso e uma série de árvores adultas, que complementam e direcionam as premissas para o futuro projeto. Serão previstas, conforme decisões da coordenação do concurso, um total de 30 vagas para automóveis, sendo 02 para portadores de necessidades especiais, além de 02 vagas para ônibus de médio porte e espaço para guarda de motos e bicicletas.

“... a forma que construímos lugares para viver significa o modo que devemos viver”.

Estratégias de Projeto, Conceitos e Critérios

O arquiteto ao criar um espaço, o faz buscando a satisfação dos anseios do usuário, tendo como base de dados as descobertas oferecidas pela tecnologia da construção e seu conhecimento e intuição sobre estética, ética e história. Estes anseios se relacionam diretamente com o conforto ambiental. Desde os primórdios de nossa civilização, já havia esta preocupação por parte dos arquitetos, com o conforto acústico e térmico, com a iluminação natural e a interação do edifício com o entorno. A negação pelo conhecimento passado fez com que várias gerações ignorassem conhecimentos essenciais sobre a relação da arquitetura com a natureza, indiferentes às readaptações das características culturais e climáticas que o local de destino exige.

Em atenção ao edital do concurso e ao conceito arquitetônico pretendido, foram estabelecidas premissas que visam estimular a aplicação de princípios de sustentabilidade arquitetônica. Desta maneira observamos que o amadurecimento da conscientização sustentável congrega uma série de prioridades, dentre as quais se pretende focar:

- Economia de energia: projetar edifícios energeticamente eficientes.

- Respeito à água: coleta de águas pluviais, uso racional de água potável e tratamento de esgoto.

- Construção de um edifício saudável: conforto ambiental e segurança.

- Maximização da longevidade dos edifícios: projetar pensando na duração e possibilidade de adaptação funcional.

- Reciclar edifícios: reutilizar edifícios e infra-estruturas existentes.

Para tanto se partiu da análise não apenas das estruturas da área de intervenção, mas também das condicionantes climáticas, com base nos dados dos últimos 45 anos. Esta análise culminou na aplicação de um programa específico, de onde foram obtidas as estratégias bioclimáticas de projeto para o clima tropical quente e sub-úmido da capital, constatando-se como a mais eficaz o sistema de ventilação natural. Este é capaz de solucionar o problema de desconforto por calor em cerca de 85% das horas do ano. Outra estratégia mitigadora é o sistema de resfriamento evaporativo, que aliado à ventilação natural potencializa o alcance da zona de conforto. Com relação à precipitação, constatou-se que em seis meses do ano existem chuvas acima de 100 mm e que os ventos predominantes incidem a partir das orientações Leste e Sudeste, com velocidades de até 6 m/s. A capital oferece ainda, um grande potencial de radiação solar, podendo alcançar 5.700 Wh/m2 dia.

Estes foram os primeiros passos na criação arquitetônica do CUCA, onde se tem por objetivo desenvolver um espaço que contemple os aspectos acima citados, por meio da correta utilização da energia e água, com valorização dos recursos locais, demonstração de novas tecnologias e implementação de procedimentos de gestão adequados.

Economizar Energia & Construir Edifícios Saudáveis

A gestão sustentável da energia passa, em primeiro lugar pela implementação de medidas de racionalização energética, priorizando-se consumir menos energia obtendo-se o mesmo nível de conforto. Desta maneira, pretende-se aproveitar a luz natural durante o dia, através da boa orientação do edifício e com o auxílio de brises verticais e horizontais, bem como prateleiras de luz. A captação de luz também se dará através de duas aberturas na cobertura, que deixarão a obra mais permeável.

Propõe-se também que sejam utilizadas lâmpadas fluorescentes compactas, lâmpadas fluorescentes tubulares e lâmpadas de iodetos metálicos para grandes áreas, quando houver necessidade de iluminação artificial. Deverá ser prevista ainda, a instalação de equipamentos eficientes nas demais áreas do CUCA aliada à formação e sensibilização dos funcionários e demais usuários dos espaços para as medidas de economia de energia a serem adotadas e para a utilização correta dos equipamentos.

A construção de edifícios saudáveis se relaciona intrinsecamente ao uso racional da energia. Pois dentre as necessidades térmicas, lumínicas e acústicas, figura a utilização da mesma em suas diferentes formas. Dando continuidade aos sistemas empregados no CUCA visando à eficiência energética e conforto, foi empregado um sistema de aquecimento solar de água com 30 m² e capacidade de gerar 3.750 litros em comunhão com um sistema fotovoltaico também com 30 m² de placas. Os sistemas de captação (placas) ficarão dispostos no telhado do bloco principal em sua face norte com uma inclinação otimizada de 13°.

O sistema fotovoltaico possuirá capacidade de gerar 3.000 watts. Esta energia será consumida pelas bombas d’água, como também parte da iluminação das áreas de uso comum. Sabe-se que a despesa oriunda da instalação de um gerador fotovoltaico oscila entre US$ 450 e US$700/m², sendo que geralmente 1m² fornece cerca de 100 Wp, e os acumuladores/baterias são responsáveis por grande parte deste investimento.

Mesmo que esta barreira econômica seja a grande desvantagem, tentaremos propor um sistema conhecido como net metering, no qual se interliga a fonte geradora na rede pública, dispensando os acumuladores e reduzindo o custo. Não se pretende alcançar à auto-suficiência energética do CUCA em um primeiro instante, mesmo porque atualmente a mesma se demonstra inviável economicamente. O processo net metering de geração se caracteriza pela injeção na rede pública da energia gerada. Para isto utiliza-se dois relógios contadores ou um relógio bidirecional; o primeiro apresenta uma leitura de consumo da rede e outra de geração/injeção. Caso a demanda seja maior que a geração, o déficit é suprido pela rede elétrica. Como resultado tem-se o valor que corresponderá ao débito para com a concessionária ou ao crédito energético devido à maior geração. Tais aplicações pretendem demonstrar a valorização das energias renováveis e servindo de subsídio para a educação ambiental.

A gestão da água por meio de medidas de racionalização do consumo e tratamento de esgotos assume especial prioridade e passa pela instalação de equipamentos de baixo consumo, tais como torneiras de pressão com controle de vazão e sanitários com caixa acoplada.

Propõe-se também a captação direta da água da chuva, visto a grande área de cobertura existente. Neste sistema a água coletada através das calhas passa por um filtro onde se retêm os resíduos sólidos presentes na mesma. Em seguida a água é armazenada em um reservatório e deste segue por gravidade para o uso em vasos sanitários. O fato de o sistema estar acima dos pontos de consumo torna desnecessário o uso de bombas. Quando o volume destes reservatórios estiver suprido, a água seguirá para uma cisterna e terá seu uso destinado a jardins, hortas e calçadas. Já quando o volume do reservatório não for suficiente, o sistema será abastecido pela água da rede fornecida pela concessionária local.

Este sistema além de utilizar coletas pluviais pretende aproveitar a água da lavagem dos filtros da piscina, sendo que para este caso será necessário o uso de bombas.

Para o sistema de esgoto propõe-se a criação de uma Estação de Tratamento Ecológica de Esgoto, através de um reator anaeróbio e filtragem por meio de wetlands. Este sistema tratará as águas residuais diminuindo a carga orgânica efluente, deixando-as com cerca de 90% de depuração. Esta água deverá ser utilizada na horta, localizada propositalmente próxima e seu excesso despejado na rede coletora pluvial pública.

Devido à grande área de captação do telhado principal (cerca de 1.500 m²), não se propõe em um primeiro momento reutilizar as águas residuais do esgoto.

“Aquilo que se constrói cria possibilidades e limites para o modo de se viver, ao mesmo tempo educa àqueles que moram na cidade sobre os valores e as preocupações reais.”

No âmbito da gestão sustentável de resíduos produzidos no CUCA, foram previstos conforme o edital, espaços para a Usina de Reciclagem e Educação Ambiental, além de hortas para utilização da compostagem. Nestes espaços serão implementados procedimentos para a redução da produção de resíduos, bem como o seu aproveitamento. Para tanto são propostos dois projetos: o ECO LIX e o Projeto Lixo que Vale!

O ECO LIX (a palavra lixo deriva do latim lix que significa “cinza”) será responsável pela realização de cursos nas áreas de reaproveitamento e reciclagem de materiais através do recebimento dos resíduos coletados pelo Projeto Lixo que Vale!, que se responsabilizará também pela divulgação da consciência ambiental aos usuários do CUCA. Para ambos os projetos foram criados material de identificação e um sistema de comunicação visual.

Nestes processos de gestão sugeridos é imprescindível a participação de todos que usufruem dos espaços do CUCA.

Maximizar a longevidade dos edifícios... Reciclar edifícios

Após análises e conclusões das potencialidades da área de intervenção, em observância ao Termo de Referência e ao laudo sobre a estrutura da edificação principal, passou-se à distribuição do programa de necessidades através da utilização da estrutura existente. Desta forma buscou-se a reciclagem da edificação, maximizando sua vida útil e criando possibilidade de adaptação funcional dos espaços, pretendendo-se assim, minimizar os custos.

O edifício existente (bloco principal) conseguiu absorver todos os espaços solicitados, com exceção dos espaços de fomento à produção artística e de esportes (quadras e piscina). Sendo assim, criou-se um espaço exclusivo para o cinema e teatro, que pretende quebrar o formalismo geométrico do bloco principal. Esta distinção se justifica por este ser um espaço com aplicações específicas e de custo mais elevado.

Buscou-se ainda, na implantação da obra, uma divisão em quatro etapas gerando maior flexibilidade na aplicação dos recursos, assim distribuídas:

1° etapa – Bloco principal, controle de acesso e piscina;
2° etapa – Teatro arena multiuso, quadra coberta e pista para street skate;
3° etapa – Quadra descoberta e quadra para vôlei de praia;
4° etapa – Cine teatro.

1° etapa

A reutilização e reciclagem do bloco principal (edifício existente) requereu a utilização do sistema dry wall, por meio da aplicação de paredes de gesso para repartição dos ambientes, ocasionando uma menor carga na estrutura existente e possibilitando certa flexibilidade.

Ainda no bloco principal, foi previsto a retirada de parte da laje em dois trechos o que deverá ser criteriosamente observado para que não danifique as vigas. Esta estratégia possibilitará a iluminação e ventilação natural, criando ambientes saudáveis e arejados.

Na parte do antigo palco localizado no térreo, também foi prevista a retirada da laje entre os pavimentos, o que aumentará a área do vazio do antigo mezanino e fornecerá um espaço fluído e de pé direito alto, propício para as atividades de artes cênicas. Acima deste, eleva-se um volume para os reservatórios de água potável, que se contrapõe a linearialidade da edificação.

O sistema de circulação vertical se dará exclusivamente por meio de rampa com largura de 2 metros, executada em estrutura metálica, também na área do vazio. Esta, além de cumprir a função de ligação dos dois pisos, criará um espaço lúdico, onde as pessoas não apenas circulam mas também contemplam, visto que a estrutura circundará o espaço de exposições.

Também contribuem para a geração de conforto ambiental e nos aspectos lúdicos, dois jardins internos ao bloco: jardim descoberto na parte administrativa e jardim das exposições com espelho d’água na parte de acesso, configurando uma espécie de átrio.

Para as esquadrias foi adotada uma padronização de dimensão e dispositivos para iluminação e ventilação natural, todas executadas em alumínio.

Com relação as instalações prediais, estas seguirão pelo teto, entre o forro e a laje, tirando partido do pé direito alto da edificação.

Ainda com relação ao bloco principal, foi criado um volume anexo ao mesmo. O piso superior deste abriga a biblioteca, que se estende por um terraço jardim, destinado a leituras ao ar livre. No térreo encontra-se a lanchonete e a área de convivência, que ficam voltadas para os equipamentos de esporte, como piscina street-skate e quadras.

Para a cobertura, além da impermeabilização de toda a estrutura existente, sugere-se a proteção da mesma com telha ecológica, produzida a partir de caixas de leite (tetrapak) pelo processo de termofusão.

O Controle de Acesso será em estrutura convencional e cobertura metálica curva com proteção termo-acústica. Terá recursos de controle através de câmeras e sistemas de controle de forma remota. A Piscina fará uso da estrutura existente. A mesma encontra-se atualmente aterrada, o volume do aterro seguirá para conformação da área destinada à pista de Street Skate, na porção oeste do terreno e para configuração da Praça de Convivência.

2° etapa

O Teatro Arena Multiuso, executado em concreto armado e estrutura metálica, possui esta denominação visto a flexibilidade e opções de usos que permite, tais como: Festival do Teatro (no Dia Mundial do Teatro), Festival de Quadrilhas, Mês da Música, etc. Desta forma, espera-se que este sirva de espaço para a apresentação e motivação de novos talentos, expondo os estilos multifacetados da cultura jovem.

Tem ainda valor contemplativo, por sua arquibancada servir como um mirante para o pôr do Sol no Rio Ceará, e lúdico, devido ao relógio solar analemático presente em sua arena. O relógio demonstra-se como equipamento de baixo custo e altamente interessante devido sua interatividade com as pessoas, pois o mesmo não funciona sem estas, que devem se posicionar no painel disposto no piso, indicando os diferentes meses do ano. Estes atrativos servem para o estímulo da freqüência na ocupação deste espaço, mesmo em ocasiões onde não aconteçam festividades ou shows. Para a Quadra Coberta (poli esportiva) propõe-se a utilização de estrutura metálica, devido aos grandes vãos e à plasticidade pretendida. Sua cobertura será em telhas metálicas com proteção termo-acústica e em alguns trechos com telhas translúcidas para iluminação natural. Sua arquibancada com capacidade para cerca de 500 pessoas se localizará em apenas um dos lados da mesma e será executada em concreto, podendo este ser pré-moldado. A Pista para Street Skate apresenta constatações à cerca de sua força vitalizadora, que congrega em sua tribo/esporte as mais diversas faixas etárias, que se utilizam deste de maneira continua e constante. Portanto, espera-se que sua locação contígua à praça de convivência contribua com a movimentação positiva, mantendo-a ativa. Este equipamento será executado em concreto e terá a fixação de alguns elementos metálicos.

3° etapa

A quadra descoberta (poliesportiva) e a quadra de areia possuem dimensões oficiais para as atividades a que estas se destinam: futebol de salão, handebol, voleibol, basquete e vôlei de praia. Em seu entorno será previsto um sistema de telagem para melhor desempenho das práticas esportivas, bem como conferindo maior segurança aos usuários dos espaços do CUCA.

4° etapa

O espaço do Cine Teatro apresenta uma sala com as especificidades solicitadas para atividades cênicas com capacidade para 254 pessoas, e uma sala para exibição de vídeos, mostras e palestras com capacidade para 91 pessoas. Ambas as salas apresentam o piso levemente desnivelado e se distribuem através de um foyer com pé direito duplo e iluminação natural, o qual dá acesso aos banheiros e ao café. Embora tenha sido buscada a minimização da carga solar através do posicionamento do edifício, da utilização de paredes duplas, e da locação das áreas de serviço na porção oeste, o sistema de ventilação faz uso exclusivo do ar condicionado, devido às questões de tratamento acústico.

Geral

Para a proteção de todo o terreno propõe-se o uso de elementos de concreto pré-fabricados em forma de pilares, dispostos na vertical e justapostos. Desta forma busca delimitar a área, mas ao mesmo tempo torná-la visualmente permeável, não intimidando os possíveis usuários do espaço. A pavimentação das áreas estipuladas deverá ser feita com elementos de concreto inter-travados coloridos, intercalados com áreas de grama e vegetação de pequeno e médio porte. Desta forma busca-se tornar estas áreas semipermeáveis.

“Pensar certo – e saber ensinar não é transferir conhecimento é fundamentalmente pensar certo – é uma postura exigente, difícil, às vezes penosa, que temos de assumir diante dos outros e com os outros, em face do mundo e dos fatos, ante nós mesmos. É difícil, não porque pensar certo seja forma própria de pensar de santos e de anjos e a que nós arrogantemente aspirássemos. É difícil, entre outras coisas, pela vigilância constante que temos de exercer sobre nós próprios para evitar os simplismos, as facilidades, as incoerências grosseiras...” [Pedagogia da Autonomia / Paulo Freire]

 

ficha técnica

Arquitetura e Urbanismo
José Otávio Sorato
Gustavo Braz Carneiro
Fábio Marcizio Gonçalves
(Grupo Fazso Arq & Urb)

Design Gráfico Ambiental
Rafael Roecker

Conforto Ambiental e Eficiência Energética
Luciano Dutra

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Equipe premiada
Florianópolis SC Brasil

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065.02 Concurso
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Fortaleza CE Brasil

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