Metamorfose 1
Constitui-se na instalação de estrutura metálica de apoio para abafadores de ruído e de floreiras para paisagismo. Esta mutação será realizada ao longo do primeiro e parte do segundo ano de obras e tem o seu custo estimado em R$ 27 milhões. Esta primeira providencia trará uma melhoria imediata da qualidade ambiental do entorno mais imediato do elevado, gerando uma atitude positiva da comunidade e marcando o inicio do processo de construção do Ecoelevado.
Mutação 2
Envolveria a implantação de corredor e a construção de estações de transferência para um novo sistema de ônibus elétricos. Esta proposta permite a eliminação dos ônibus diesel, que representam o principal agente de poluição ambiental sob o elevado, além de permitir a maior integração urbana, facilitando as ligações locais. Esta fase também será implantada já durante o primeiro e parte do segundo ano do projeto, portanto em paralelo com a mutação 1 e custará cerca de R$ 19 milhões.
Mutação 3
Será constituída pela finalização da estrutura metálica, com instalação de piso para o “boulevard superior”, formando assim área de lazer para os pedestres e ciclistas. Esta obra representaria uma superação do papel secundário assumido pelo lazer na apropriação do elevado, permitindo seu uso diuturno, em condições urbanísticas de excelência. Desta forma o centro de São Paulo disporia de uma área similar a outras grandes cidades mundiais. Sua execução ocorreria ao longo do segundo ano do projeto, com custo estimado de R$ 16 milhões.
Mutação 4
Representará a urbanização do entorno imediato do elevado. Esta providencia levará a integração mais efetiva do Ecoelevado com as áreas públicas, em especial as praças e logradouros e áreas comerciais, através da mudança dos pisos, nova iluminação, e outros. Sua execução se daria ao longo do segundo e terceiro ano do projeto e seu custo é calculado em R$ 9 milhões.
Mutação 5
Constitui a finalização do projeto com a construção de uma nova via Leste-Oeste em solução mista, em túnel e elevado. Representa uma resposta para o longo prazo, quando a capacidade de circulação do Ecoelevado chegar ao seu limite exigindo uma outra alternativa viária de alta capacidade, viável apenas ao longo da avenida dos Estados. A sua realização não está diretamente ligada à construção do Ecoelevado, podendo ser reavaliada, pois será somente necessária no horizonte máximo do projeto. É prevista a sua construção no período que vai do quarto ao oitavo ano, com custo estimado de R$ 430 milhões, coberto pela parceria publica-privada. O empreendimento poderá ser levado adiante por gradações de participação entre o setor público e o privado, a serem determinadas oportunamente. Para efeito de ilustração são feitas duas simulações. A primeira considera-se que a Prefeitura não contribua com recursos monetários, sendo apenas privado o investimento. Neste caso o pedágio no sistema deverá ser de R$ 2,60. Na segunda, caso o pedágio seja de R$ 1,50, valor bastante razoável, a Prefeitura deverá contribuir com um aporte total de R$ 120 milhões.