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projects ISSN 2595-4245


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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Nacional para o Complexo Trabalhista do TRT de Goiânia. Projetos, São Paulo, ano 07, n. 084.03, Vitruvius, dez. 2007 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/07.084/2851>.


O projeto desenha de início o espaço público e as relações urbanas do conjunto arquitetônico, estabelecendo as condições de implantação do novo, suas características de construtibilidade por fases e a integral articulação funcional com o existente a ser preservado. A partir disto, o projeto se desenvolve como resposta direta aos limites físicos do território, determinações da legislação, orientações e demandas programáticas propostas no edital.

De fato, o projeto reconhece a qualidade das instalações do edifício sede do atual TRT e propõe sua ocupação nas condições atuais, preservando a configuração interna de lay out. As intervenções neste edifício são sempre de caráter epidérmico, no sentido de integrá-lo ao futuro conjunto arquitetônico sob uma nova ordem, a de um edifício com autonomia e expressão própria no que se refere ‘a forma e função.

O sítio do TRT desfruta de uma excepcional condição topográfica e urbana, oferecendo possibilidades de acesso em vários níveis a partir das ruas e oferecendo 4 grandes frentes públicas. O Partido Arquitetônico procura desfrutar ao extremo destas possibilidades, desenhando eixos, esplanadas, rampas e passarelas para acesso pedestrial e de veículos.

A porção do território destinada ‘a 1ª. Fase de construção é ocupada neste projeto por um edifício longitudinal paralelo ‘a rua T 51, de 10 pavimentos mais 1 subsolo de uso e 2 subsolos de garagens. Este edifício abriga o programa da primeira instância: varas, magistrados, advogados, servidores e áreas de apoio. O primeiro subsolo, o pavimento térreo e o mezanino possuem acessos em nível com as ruas.

Para a segunda fase de construção o restante do programa (setores da segunda instância e demais seções) se distribui em um edifício implantado em paralelo ao primeiro, abrigando presidência, gabinetes dos desembargadores, diretorias, setor médico-odontológico e fisioterápico e setores de apoio.

Entre os dois edifícios novos um grande saguão/ praça interna se configura a partir da construção de uma leve cobertura e fechamentos laterais com ventilação permanente que os conecta e funde em um único espaço. 

O projeto ainda desenha um volume baixo no nível térreo, paralelo ‘a avenida T1, abrigando o auditório para 400 pessoas. O auditório maior (600 pessoas) localiza-se entre o atual edifício sede e os edifícios novos, seu acesso é dado pelo nível térreo e sua laje de cobertura se oferece como uma grande praça junto à rua Orestes Ribeiro.

Os edifícios novos estão projetados com as cotas de piso em coincidência com as do edifício sede, de modo a possibilitar o desenho das passarelas que interpenetram todo o conjunto arquitetônico provendo conexões múltiplas.

Edifício sede – intervenção

O edifício sede receberá o programa da área administrativa. O edifício receberá uma segunda pele metálica perfurada para proteger a fachada da radiação solar (os brises previstos no projeto não foram executados) e configurar uma nova geometria, a qual se integra ao conjunto volumétrica e funcionalmente. O pátio aos fundos do edifício, acessado pelo saguão atual esvaziado de suas funções atuais, nesta nova configuração se conecta ao foyer do auditório maior e sua lateral se destina à carga e descarga. O uso do subsolo como garagem se tornará desnecessário em face dos novos estacionamentos, o projeto propõe que este seja usado como setor de consumo.

Circulação

As circulações internas estão claramente definidas entre público, privado e privativo dos juizes.

A arquitetura dos pavimentos típicos se define a partir da necessidade de prover circulações horizontais e verticais privativas e públicas. Desta maneira um conjunto de elevadores e escadas de segurança servem as regiões periféricas dos andares servindo as salas dos juizes e salas de audiência. As circulações públicas servem o vazio central com outro conjunto de elevadores e escadas. O vazio central interno tem a altura integral dos edifícios e a circulação pública percorre todo o seu perímetro.

Estrutura

A estrutura dos edifícios foi projetada como um sistema de pilares, vigas e lajes em concreto armado e concreto moldado “in loco”.  Os conjuntos de elevadores e escadas têm participação determinante no sistema estrutural. As lajes são nervuradas e protendidas para permitir bom espaço para instalações entre forro e laje. Sobre o mezanino há uma viga de transição destinada a proporcionar os grandes vãos necessários ao saguão nos níveis inferiores e aos balanços nas extremidades dos edifícios. A estrutura da cobertura do vazio central está projetada em vigas tipo "Vagão” em aço com cobertura de telhas termoacústicas e forro de madeira laminada.

Corte longitudinal
Imagem dos autores do projeto


Construção

Os edifícios foram projetados segundo os melhores conceitos de conforto ambiental, propondo espaços de trabalho e convivência providos de iluminação e ventilação naturais, e ar condicionado quando requerido. O projeto desenha estruturas de concreto em vãos econômicos e dimensionados para proporcionar espaços abertos e flexíveis. Todos os edifícios possuem aberturas generosas e proporcionam vistas panorâmicas da cidade de Goiânia.

O conjunto prevê 2 subsolos para estacionamentos com vagas hierarquizadas e privativas. Nos subsolos também se localiza o setor de arquivos e informática, além das áreas técnicas de zeladoria e manutenção.

O projeto prevê caixilhos de alumínio anodizado, vidros laminados, brises e elementos de proteção solar em alumínio, telas de aço, além de um grande elenco de materiais de acabamento de padrão elevado.

Corte longitudinal
Imagem dos autores do projeto


Instalações

As instalações prediais foram dispostas de forma a serem sempre facilmente acessadas e mantidas, prevendo um conjunto de shafts horizontais e verticais.

Eco Eficiência e Conforto Ambiental

O projeto define iluminação e ventilação natural para o saguão/vazio central e climatização artificial dos espaços de trabalho através do uso de ar condicionado no verão e possibilidade de aproveitar o clima natural no inverno e nas épocas de transição e noturnas. O sistema de ar condicionado proposto é Multi Split, com maquinário na cobertura.

Corte transversal
Imagem dos autores do projeto


Pele hermética de vidro seletivo com transmissão baixa de calor para aumentar a eficiência energética do ar condicionado.

Possibilidade de abrir as janelas para aproveitar a ventilação favorecida pela orientação nas épocas mais temperadas do ano e/ ou do dia.

As superfícies diminuídas nas elevações laterais (oeste e leste) evitam indesejáveis ganhos de calor matinal e vespertino no verão e inverno.
Brises soleis para proteção integral da fachada norte podem estar vinculados à geração de energia elétrica por painéis fotovoltaicos.

Águas

Coleta, filtragem, tratamento UV (luz ultravioleta) e armazenamento de águas pluviais e condensadas (do Ar Condicionado). Uso de água pluvial e condensada como água cinza para irrigação automática dos jardins e vasos sanitários. As águas pluviais serão coletadas em todas as coberturas e áreas impermeabilizadas. Ao redor da edificação escoamento natural das águas pluviais.

Implantação
Imagem dos autores do projeto


Geração de energias renováveis

A fachada norte dos edifícios está ‘a disposição para os efeitos cinergéticos de sombreamento e geração de energia elétrica e/ou água quente com um só elemento arquitetônico, que são os elementos de sombreamento.

O projeto concebe o Complexo Trabalhista da 18ª. Região como um Conjunto Arquitetônico de grande impacto visual e simbolismo buscando representar uma instituição identificada com a justiça e a ética, e notabilizada nacionalmente por sua eficiência. Em todos os elementos, desde o partido arquitetônico até os pormenores construtivos mais elementares, o projeto se serve dos melhores conceitos de criatividade, funcionalidade, economia, construtividade e contribuições tecnológicas, fundamentais para a definição de uma arquitetura ao mesmo tempo moderna e atemporal.

O paisagismo integra as áreas, ao longo dos eixos principais distribuídos nos eixos principais através de áreas de estar confortáveis e sombreadas por uma longa e abundante alameda arborizada e outra área com um grande jardim de arvores de grande porte formando uma agradável  massa verde atendendo a um percentual acima de área p. Alem disto, na Esplanada da Justiça um grande espelho d’água  pequenas quedas contribui para a umidificação da área e a melhoria da qualidade do ar. Na cobertura do edifício da segunda instancia dois grandes jardins estão integrados ao setor do gabinete do desembargador presidente.

Planta do térreo
Imagem dos autores do projeto

Planta do mezanino
Imagem dos autores do projeto

Planta do primeiro pavimento
Imagem dos autores do projeto

Planta do subsolo
Imagem dos autores do projeto


ficha técnica

Autores
Mario Biselli e Artur Katchborian

source
Equipe premiada
São Paulo SP Brasil

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084.03 Concurso
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original: português

source
Organização do concurso
Goiânia GO Brasil

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084

084.01 Concurso

Concurso Nacional de Idéias sobre a Reforma Urbana

084.02 Concurso

Concurso Internacional Galápagos - Franja 0: urbanismo y arquitectura sostenibles

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