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Trabalhos de Final de Graduação que propõem intervenções que discutem as questões dos patrimômios modernos.

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VIOLA, Assunta. Trabalhos de Final de Graduação em arquitetura. Discussões urbanas e arquitetônicas. Projetos, São Paulo, ano 12, n. 138-139.03, Vitruvius, jun. 2012 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/12.138-139/4384>.


Entre as muitas questões que os grandes centros urbanos enfrentam atualmente, uma das mais complexas reside no problema da degradação de suas áreas centrais.Santa Efigênia, no centro de São Paulo, é um bairro com muitas características originais preservadas, mas que também está degradado, deixando passar despercebido seus significativos valores arquitetônicos e culturais.

Este trabalho pretende,  através de uma proposta arquitetônica, valorizar a região central de modo a atrair usuários e inseri-lo à dinâmica urbana do centro paulistano. O terreno escolhido para o desenvolvimento desse projeto está localizado na Av Duque de Caxias, Al Barão de Limeira, Rua General Osorio e Rua Conselheiro Nébias.

Um terreno com aproximadamente nove mil metros quadrados  e outro com cinco mil que visa comportar uma proposta arquitetônica de um centro de arte digital que , acima de tudo, tem o principal objetivo de estimular o desenvolvimento tecnológico  através da arte.

O edifício proposto para um centro de arte digital, foi planejado pensando no pedestre, onde entre os dois prédios projetados houve a preocupação em deixar um caminho entre eles , para que as pessoas pudessem passar sem ter que desviar do edifício.

Foram analisadas as propriedades de terreno e entorno, suas características físicas, econômicas e sociais, legislação do terreno, foram apontados em mapas edifícios de interesse, referências históricas, as potencialidades e fragilidades do entorno próximo. Em seguida, estudado a renovação urbana na região da Santa Efigênia e o novo projeto Nova Luz que foi desenvolvido para a revitalização da região da Luz.

Analisando dados obtidos no site da subprefeitura, pode-se constatar que o bairro possui uma boa infra-estrutura. Em questões de áreas pavimentadas, córregos canalizados, sistema viário de boa qualidade.

No bairro da Santa Ifigênia observamos que as calçadas em sua grande maioria são de tamanho regular, facilitando a vida dos pedestres.Fácil acesso  para quem chega na região com o transporte público, como metrô, ônibus e trem e também de carro, grande quantidade de ruas e avenidas  bem sinalizadas.

De forma geral o bairro da Santa Ifigênia é provida de grande infra-estrutura e dispões de alguns equipamentos públicos importantes, como o Poupa-tempo,a nova Fatec (Faculdade de tecnologia), a Sala São Paulo.

Existe muitos equipamentos que contam a história do bairro, como a Estação da Luz e edifícios tombados.

O projeto

A ambientação do Centro de Arte Digital baseou-se na exposição Água, realizada na OCA em 26 de novembro de 2010. Esse foi um exemplo de como o espaço proposto pode ser apropriado.

O projeto do Centro de Arte digital tem cinco pavimentos, sendo eles térreo, 1º ao 3º e cobertura verde. Foi projetado um subsolo para 185 vagas de carros, sendo duas PNE mais 21 vagas para motos, o projeto foi desenvolvido a partir do uso pelo pedestres e na utilização de todo transporte público existente na região.

No subsolo, existem dois auditórios, que servem para apresentação mais específica de alguma mostra digital. Esse espaço contempla dois cafés e foyer. Para seu acesso a partir da rua foi proposto uma escada de formato irregular, onde ao descer no nível térreo a pessoa se depara com uma galeria e logo adiante, com o foyer.

Pavimento térreo
Mundo d-água

No pavimento térreo temos dois blocos edificado, sendo um deles para exposições e outro para o acesso de pessoas cadastradas aos laboratórios de concepção . Em um dos prédios, hárestaurante, loja e livraria. O tema da exposição é ÁGUA, onde o visitante se depara com arte e tecnologia feita para e a partir da água. O espaço da exposição é composto desse vasto mundo aquático dividido em 4 temas (Mundo D’Água, O Desaguar, Infiltração e A Última Fronteira). Cada um desses temas acontece em um pavimento diferente, que contempla  instalações interativas que misturam arte, tecnologia e conhecimento.

Caminhar pela exposição é um passeio didático. Ao mesmo tempo em que a interatividade com as instalações diverte o público, também serve ao aprendizado.

Na imagem acima verificamos o supercinema com acomodações em colchões d'água exibe um curta de dez minutos, levando o visitante a uma viagem às profundezas dos oceanos e seus mistérios.

A exposição é interativa e dinâmica, envolvendo arte, ciência, tecnologia e política, através da aventura do olhar, do pensar e do refletir. Uma forma de conscientizar o público sobre a importância da água por meio da vivência estética e experiência coletiva, fundamentada pelas descobertas científicas

Entre os dois blocos de edifícios do Centro de Arte Digital, existe um espelho de água, que faz parte da exposição, onde rasgos  projetam cenas  alternadas de pessoas submersas vindas do fundo.

Não é um espelho de água e sim uma projeção, o que temos ali é apenas um rasgo na laje, onde com muita tecnologia podemos simular pessoas nadando naquele espaço, conforme imagem abaixo

Primeiro pavimento
O desaguar

Nesse pavimento a exposição enfatiza o contato do ser humano com a água, onde enorme projeções no chão simulando poças de água, fazem com que a curiosidade dos visitantes  seja estimulada  a tentarem pisar para ver se realmente molha. Mas  é apenas uma projeção no chão e quando visitante pisa sobre ela acontece a movimentação como se fosse realmente uma poça de água. Esse é o andar dedicado às obras de arte que envolvem água, seja como elemento de inspiração ou como material escultórico. Denominado Desaguar, este piso apresenta cinco obras que foram comissionadas a artistas brasileiros, segue alguns exemplos:

Segundo pavimento
Infiltração

O segundo andar mostra cenas que conhecemos muito bem: a fúria das enchentes. Um problema grave, principalmente no verão, que devasta cidades, casas, leva vidas e se repete todos os anos. Os visitantes serão conduzidos por uma instalação que simula uma casa durante uma tempestade e a ameaça da enchente. No espaço interativo da IBM, denominado ‘Por trás de cada gota’, serão apresentados diversos projetos relacionados à água que utilizam a inteligência e a tecnologia da empresa. Ali o público terá a possibilidade de observar de perto como funciona a inteligência no processo de controle de qualidade da água, por exemplo, para que a mesma chegue limpa às torneiras das residências. A estação demonstrará também algumas possibilidades de uso da tecnologia na resolução de problemas relacionados à água pelo mundo. Em outro ambiente o Movimento Cyan, com o objetivo de mobilizar e conscientizar a sociedade quanto ao uso racional da água, descreve exemplos simples de economia deste recurso por meio de painéis. Intitulado Infiltração, esse andar apresenta a relação entre a água e a cidadania, a política e a consciência ambiental e individual sobre nosso papel e as nossas vulnerabilidades.

A imagem acima, mostra que o grande destaque dessa seção é a Casa d’água, instalação que simula um barraco durante um temporal. Ao entrar na casa, as luzes se apagam e começa a chuva, com direito a sons de trovão, goteiras e até vento, deixando a experiência muito real. Nesse caso é passado aos visitantes a parte sensorial, onde eles podem sentir.

Terceiro pavimento
A ultima fronteira

Esse pavimento é dedicado às obras de arte que envolvem água. Ali o elemento foi trabalhado como inspiração ou como material escultórico.

São atrações interativas, onde o público pode fazer parte da arte, criando com a tecnologia e água disponível.

Cobertura verde

Na cobertura do Centro de Arte Digital,  foi criado um espaço verde descoberto, com vegetação baixa e área para leitura, descanço e aprecisação da paisagem.

Uma outra parte do pavimento foi fechada com cobertura transparente e serve como espaço de estar durante as chuvas.

Um espaço que está em falta no meio do centro da cidade de São Paulo, onde tudo tem que ser rápido e sempre estamos atrasados, podemos disfrutar de um lugar muito calmo para poder refletirem essa correria do dia a dia.

Na imagem acima observamos o terraço verde do Centro Cultural Vergueiro, onde apliquei o mesmo conceito do  terraço jardim, situado sobre a cobertura.

Na praça feita no terreno ao lado, foi desenvolviso um espaço verde para estar e lazer, onde as pessoas podem passar seu tempo sentadas lendo um livro eu vendo alguma apresentação que esteja acontecendo ao ar livre, nas ilhas verdes criadas.

A preocupação com o pedestre deu  forma ao prédio, onde foi de extrema importancia fazer com que exista uma circulação dentro da quadra, onde o pedestre caminhe entre os prédios sem ter bloqueios no caminho . Cada bloco é independente, onde em um acontece as exposições e no outro, os laboratórios onde os artistas trabalham para novas obras de arte, alimentando e sendo alimentados pelo desenvolvimento da tecnologia digital.

As pessoas que estão no primeiro, segundo e terceiro pavimentos podem,  através de passarelas internas,  irem para o outro prédio , entrando em um observatório, de onde verificarão o trabalho que os artistas estão desenvolvendo, tendo que vontar para o mesmo bloco para pode continuar a sua visita  à exposição.

No terceiro pavimento existe uma passarela externa que é a saída da exposição, totalmente suspensa e atravessando por cima daq rua General Osorio, sai em um elevador que vai direto para o subsolo. Dessa forma a pessoa preciso descer ao subsolo para conhecer o espaço destinado ao auditório.

ficha técnica

Nome do aluno
Tássia De Los Reyes Clemente

Tema do projeto
Centro de Arte Digital

Localização
Luz/São Paulo

Área do local de analise
14.000,00m²

Área construída
7.600,00 m²

Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo
Paula Katakura

Prof. Orientador
Assunta Viola

Prof. Orientador Estrutura
Alfredo Figueiredo

Prof. Orientador Monografia
Antônio Busnardo

Ano de apresentação do trabalho
2011

Banca Examinadora
Ivanir Abreu e Edgard Tadeu Couto

Instituição de ensino
FIAM FAAM Centro Universitário

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