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MORTIMER, Junia. A bolsa da teoria-constelação. Sobre o livro Urbano constelação, de Rita Velloso. Resenhas Online, São Paulo, ano 21, n. 247.04, Vitruvius, jul. 2022 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/21.247/8549>.


Quando adolescente, eu me deitava de noite na laje fresca da casa em construção, sem reboco e sem telhado, onde morei com a família, e acompanhava meu irmão indicar com o dedo os desenhos que as estrelas formavam, seus nomes, suas histórias. Eu via quase nada das figuras que ele anunciava, mas me entretinha com o brilho desaforado daqueles corpos celestes no céu seco de Montes Claros. Confesso que céu igual ao das Gerais eu nunca mais vi – talvez menos pela especificidade da condição geográfica, na combinação de clima e dimensões urbanísticas daquela cidade de médio porte na década de 1980, e mais pela memória de um céu que, quem sabe?!, só existiu na minha cabeça. Ou no meu olhar. Jamais poderia prever, naquele futuro anterior, que tiraria da bolsa da imaginação essa cena e que nela encontraria matéria, como numa iluminação profana, para adentrar o universo galáctico de Rita Velloso, no seu livro Urbano constelação, lançado em abril deste corrente ano de 2022, pelo Cosmópolis/UFMG.

Mas se carrego comigo um céu, Rita carrega estrelas, meteoros, revoltas e cidades inteiras, além de outras matérias e imagens, na “bolsa da teoria-ficção” que é “Urbano Constelação”. Seguindo com Ursula Le Guin, que propõe essa imagem bolseira para nos posicionar intelectualmente segundo uma força receptiva, e não heroica, e um modo de vida de catadoras, como Agnes Varda em Os catadores e eu (2000), convido vocês a estar diante desse acúmulo, dessa coleta, dessa coleção, desse arquivo, dessa bolsa urbano-constelar na qual Rita recebe momentos espaçados de sua trajetória intelectual e desenha figuras que ligam léxicos e referências, objetos e análises, pessoas e acontecimentos, segundo o olhar da autora. Mas, reparem: a bolsa de Rita tem compartimentos precisos para nos situar entre os textos-corpos-celestes do livro. A divisão do livro em quatro partes contribui com o leitor na tarefa de acompanhar as formulações teóricas que originam, sustentam, atravessam, e inclusive deformam esse operador analítico ou figura conceitual, de configuração sempre provisória; essa imagem que é, precisamente, o “urbano-constelação”.

A figura da constelação não somente dá substrato para a hipótese do “urbano-constelação”, como atua na configuração editorial do próprio livro. Percebemos na obra uma preocupação didática em apresentar um método (parte 1, “Pensar por constelações”), implicá-lo na realidade do tempo da autora (parte 2, “Urbano constelação Brasil”), e depois situá-lo, desdobrando as análises e interpretações, em relação a duas referências fundamentais para sua elaboração no longo prazo, que são Walter Benjamin e Henri Lefebvre (partes 3, “Constelação Benjamin”, e parte 4, “Constelação Lefebvre” – na qual as referências a Guy Debord também estão muito presentes). Os textos reunidos compreendem um arco temporal de cerca de vinte anos de atuação da pesquisadora mineira e a configuração resultante da edição cria um percurso com diferentes paisagens, tanto conceituais e lexicais, como também de modos de apresentação dos argumentos. Do livro-bolsa coletamos pistas que, à maneira de um materialismo do detalhe, como defende Rita inspirada em Marx e Benjamin, testemunham as transformações intelectuais e, por que não, subjetivas da autora, evidenciando entre derivas e desvios suas movimentações epistemológicas e, sobretudo, seu habilidoso faro investigativo.

Na primeira parte do livro, a autora apresenta a hipótese do urbano-constelação como método de pensar e narra a história das cidades e do urbanismo. Rita chama atenção para a fundamentação benjaminiana deste método também como um desvio que, corajosa e arriscadamente, nos incita a mobilizar para dentro de uma mesma figuração estrelar acontecimentos com mais de 100 anos de distância entre eles, segundo o recorte da insurreição. É o caso da greve dos negros ganhadores, em meados do século 19 na Cidade da Bahia, e a greve dos operários em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, ocorrida em meados de 1960. Agrupados em torno da semelhança entre insurgentes práticas femininas no cotidiano, que rompem com uma continuidade histórica, nos dois períodos analisados, os acontecimentos são iluminados, segundo a perspectiva da autora, como extremos de uma mesma constelação, tornando evidente também que o desenho estrelar depende de quem olha. “A constelação é uma imagem na qual cada estrela, um singular, marca um extremo de linha que a liga a outra estrela, outro extremo singular. Nesse traçado de linhas imaginárias, não há um centro – com o que, no centro da constelação sempre está o vazio” (p. 72). Há, portanto, nesse modo de pensar, algo de raridade e de corte nesses acontecimentos – no caso, o caráter insurrecional numa escala de cotidiano – que os faz saltar aos olhos como pontos de uma constelação cujo desenho depende de quem observa e de quem ali projeta um sentido historiográfico. “Método, para a pesquisa das insurreições urbanas, é interromper, descontinuar, somar os tempos de sobrevivência, a duração de um edifício, de um lugar, escavar vestígios de um uso” (p. 50). Não se trata, portanto, de criar modelos universais de procedimentos de pesquisa, mas de sugerir um caminho indireto para perceber no visível dos vestígios o invisível substrato de sua possibilidade de existência, reconhecendo entre esses restos e fragmentos a condição de imagens dialéticas, “ou seja, imagens relativas a diferentes experiências históricas presentes num mesmo momento, numa mesma constelação” (p. 31). Nota-se com clareza o interesse de Rita em um “pensar por imagens”, que ela identifica em Benjamin e extrapola para uma teoria do urbano, atendo-se à figura da constelação como sistema: “Para o filósofo alemão tratava-se, ao pensar a cidade, de pensar por imagens. Em outros termos, de construir o pensamento sobre a vida urbana a partir da visibilidade, isto é, pelo que dão a ver vestígios, cicatrizes, superposições, incompletudes, frestas” (p. 26).

A segunda parte da publicação, “Urbano Constelação Brasil”, não trata de uma aplicação do método do urbano constelação ao contexto brasileiro, mas antes de uma implicação da hipótese desse modo de pensar numa discussão cara às teorias e práticas do planejamento urbano que é aquela em torno dos conceitos de centro e periferia. Evidentemente, esse é apenas um modo, dentre outros possíveis, de ler os dois capítulos que compõem esse momento do livro, mas me parece válido diante do acúmulo crítico desse par conceitual, sobretudo no que tange aos seus limites e desafios. Rita não abandona a efetividade desses conceitos, mas convoca constantemente a pensar em inversões de lugares de importância, desde a prática política de seus sujeitos. A autora mobiliza a ideia de centralidades periféricas e de periferias devir-centro, ao analisar as ações insurrecionais em bairros da grande Região Metropolitana de Belo Horizonte, nos movimentos de junho e julho de 2013, com especial interesse nas barricadas de gravetos nas rodovias, parando o trânsito de importantes vias de conexão estadual e nacional. “A periferia que compreende ser seu território uma centralidade periférica passa a inverter os esquemas de controle na metrópole e a operar com outras lógicas [...] a periferia que protesta é um devir-centro.” Há um esforço evidente da autora em evidenciar a complexidade da relação centro-periferia, mas, também, de tentar enfrentar os limites críticos dessa chave conceitual, apontando na direção de outro léxico, ainda que sem abrir mão desses conceitos. “Tratava-se de uma reivindicação política, a de fazer cessar a invisibilidade desses pobres nas franjas da metrópole”.

Desse embate conceitual e das inversões provenientes com as análises da autora, fica evidente o lugar do cotidiano como inteligência para a prática política, testemunhando articulação e repertório de ferramentas por parte dos sujeitos responsáveis pelos protestos – ainda que não tenhamos acesso, pelos textos, a como se deu esse levantamento de dados sobre essas ações e seus sujeitos, para além de algumas indicações de conversas e fontes jornalísticas. É, de fato, característica marcante do livro sua dimensão teórica e crítica, o que fica evidente, por exemplo, na argumentação em torno do de-descolonizar, a partir de textos de Aníbal Quijano e Raúl Zibechi: constelando textos da década de 1971 e 1973 e de 2011 e 2014 desses autores, Rita fundamenta uma provocadora inversão das periferias como centralidades analíticas, entendendo que “estão nas periferias urbanas os novos horizontes para o saber urbano” (p. 117). Retomando de Quijano a discussão de marginalidade e urbanização dependente, quando as luzes se voltam para as mulheres e para a comunicação, e saltando com Zibechi para os contrapoderes dos de baixo, Rita busca fundamentar (e corroborar) a abordagem de que há “nas periferias uma potência para elaborar respostas críticas por meio de formas de resistência” (p. 115). Para tanto, sinaliza para o esforço de historicizar os processos de produção de desigualdade, como procedimento para se “compreender nossa condição urbana a partir da periferia, efetuando uma inversão de código de interpretação do processo histórico” (p. 130), fazendo assim a crítica da colonialidade. Aponta-se na direção do participar, do fazer junto, do fazer de dentro. A autora menciona alguns exemplos, onde ela vê atualizar-se a cultura do protesto (pixo e grafite, saraus e duelos de MCs), mas reside no texto prioritariamente a força teórica de delinear um campo de pensamento, ficando para desdobramentos posteriores da pesquisa aprofundamentos em torno da singularidade dessas e outras práticas.

Em “Urbano Constelação Benjamin”, terceira parte da obra, fulguram alguns conceitos no desenho teórico-crítico que Rita apresenta a partir de seu ponto de vista para a cidade e a arquitetura, enquanto assídua e dedicada leitora de Walter Benjamin: arquitetura urbana, estratégias do des-ver e cidade-imagem/imagem-cidade são alguns dos pontos de intensa luminosidade nesse esboço constelar. Apoiando-se amplamente no autor alemão para suas proposições, Rita defende uma abordagem da arquitetura como experiência estética, lembrando a necessidade de reivindicar a estética para além do campo da arte, na direção de uma dimensão sensível do corpo, e re-localizar a arquitetura no regime tático, sem escapar do regime ótico, como tanto insistiu também Otília Arantes, há cerca de 30 anos. Daí tornar-se tão caros à autora o cotidiano, instância da experiência onde se dá a recepção, à qual ela aborda pela fenomenologia, e a cidade como meio de reflexão, que ela aborda desde um ponto de vista materialista. Nos textos desta parte, a autora busca fundamentar uma teoria crítica do urbano, entendendo a crítica como “teoria do conhecimento daquele objeto que se critica, teoria essa que é o conceito de reflexão desdobrado para o objeto” (p. 177). Trata-se, portanto, de uma teoria que implica a imersão e a experiência da obra, no caso, da própria cidade e do urbano.

Da defesa da arquitetura e da cidade como locus de experiência estética, condição para uma teoria crítica, Rita desliza o foco da discussão para as estratégias de resistência ao achatamento da experiência da vida cotidiana, “em que os regimes do visível e os trabalhos do olhar são estruturais” (p. 192). Operando na lógica de recusa e segundo um movimento pelo avesso, a autora concentra seus esforços em delinear o campo da experiência alienada, no qual a imagem enganosa escamoteia as relações de produção e dominação, evidenciando a relação entre urbanismo e fantasmagorias. Retomando a aposta benjaminiana na dialética do tátil e na noção de imagem-pensamento, a autora sugere a fruição ativa e o pensamento por fragmentos como parte da teoria crítica do urbano que, ao operar por extremos (constelações), des-vê, isto é, evidencia o avesso de uma cidade-imagem: “as revoltas descontínuas, recalcadas ou esquecidas, mas necessárias ao futuro da vida livre nas cidades” (p. 215). Entre essas revoltas descontínuas, Rita transita pelas barricadas de 1848, pela Comuna de Paris (1871), pelas deambulações surrealistas da década de 1930 e pelas situações construídas pela Internacional Situacionista, na década de 1960. Nesse circuito, afirma que “não é mais possível esperar por qualquer redenção que nos fosse presenteada com planejamento urbano. É preciso atuar desde a práxis espacial na cidade” (p. 247). É essa práxis que oferece ao habitante os lampejos, vislumbres que, por um exercício reflexivo de imaginação arquitetônica, dão sentido à ação. Não à toa, essa parte do livro se encerra em torno da revelação do maravilhoso, possível resultante de procedimentos surrealistas de “romper com uma representação compositiva” visando dilacerar e ultrapassar “os limites entre a cidade, o objeto arquitetônico e o fruidor” (p. 260). Fundamentando uma crítica à atuação dos arquitetos-estrelas e ao uso massivo das imagens, Rita vislumbra no surrealismo a sobrevida de estratégias que operem contra a alienação da arquitetura frente ao estatuto político. As referências a Bernard Tschumi e a preocupação com o estrelato da arquitetura configuram uma paisagem na qual está marcada a temporalidade da produção do texto; coletamos aí pistas dos deslocamentos teóricos e bibliográficos, além de práticos, realizados pela autora ao longo da trajetória circunscrita pelo livro.

Por fim, a quarta e última parte do livro, “Urbano Constelação Lefebvre”, reitera a destreza argumentativa da autora em lidar com seus principais referenciais – Benjamin, Lefebvre, Debord – amplificando a tarefa exegética desses autores que Rita toma para si, enquanto compromisso ético intelectual. Entendemos que há uma aposta no exercício interpretativo como meio de enfrentamento dos desafios que a autora identifica para o campo da arquitetura e do urbanismo. Nesta última parte, experiência e apropriação, cotidiano e revolução, uso e imaginação compõem um léxico que costura reflexões com ênfases e objetos variados, passando pela reconfiguração de sujeitos urbanos a partir de uma práxis política autogerida de ruptura da linearidade, segundo a teoria dos momentos e a construção de situações; pelos processos de redefinição do campo da arquitetura, enquanto projeto e obra, na sua interlocução com outras áreas; pela crítica da utilidade e do funcionalismo da Arquitetura Nova; pelos transbordamentos das reflexões da arquitetura para a cidade, para o urbano, para as institucionalidades.

O corpo, mobilizado ao longo dos textos desta quarta parte como agente das (re)definições da arquitetura até a condição de “centro da experiência urbana” (p. 450), tal qual na teoria lefebvriana, ganha contornos políticos mais precisos ao se pautar a implicação sensório-sensual como resistência contracultural ou operador de contra-espaços. Em última instância, o corpo se torna indicativo do êxito ou fracasso da própria disciplina arquitetural, pois “quando não houver mais pessoas nos espaços, aí já não haverá mais arquitetura” (p. 362). Os aportes críticos em torno de linguagem e comunicação, aqui consteladas com Guy Debord e Constant, trazem densas camadas à discussão de imagem e de espetáculo, presentes em partes anteriores do livro, mas agora enquadradas pela relação entre crítica da experiência da comunicação expropriada como crítica da experiência urbana: “esse empobrecimento da comunicação corresponde ao empobrecimento da vida vivida sob a dominação do espetáculo; não obstante [...] à comunicação que se realiza na práxis radical do diálogo cabe a possibilidade de resistência ao poder espetacular. [...] A ausência de réplica e diálogo se atrela à destruição dos espaços de encontro” (p. 415). Atualizando o debate, Rita vislumbra nas lutas urbanas contemporâneas, desde a década de 1990, “iniciativas de autogestão dos seus lugares, [que] renovam formas espaciais da vida” (p. 435), o que confirma a abordagem da cidade como mistura de imaginário e matéria e, em diferentes escalas, lugar por excelência da luta política.

Quando conheci Rita, ela defendia, com a habilidade argumentativa que lhe é característica, a invenção e a experiência nos trabalhos do arquiteto de origem tcheca John Hejduk. Isso foi há cerca de 20 anos, e nesse extremo temporal está uma possível origem da constelação deste livro. Eu era estudante de graduação, no segundo semestre do curso de arquitetura na UFMG, e Rita compunha o grupo de pesquisa “Hermenêutica e arquitetura”, coordenado pelo professor Carlos Antônio Leite Brandão e povoado, naquele momento, por pessoas que se tornaram referências em minha trajetória, entre elas Silke Kapp, Rodrigo Bastos, Roberto Eustáquio, Oscar Vaz, Juliana Torres, Fernando Lara. A cena de um embate intelectual protagonizada por nossa autora, interpelada sobre os desafios colocados ao esforço de teorizar a experiência a partir de uma arquitetura não vivenciada in loco, virou uma imagem forte, que carrego na bolsa, junto com o céu de Montes Claros e tantos outros restos catados do vivido. É certo que devemos interpelar as imagens e destrinchá-las, esmiuçando o relâmpago com que elas se nos aparecem em entendimento/distanciamento crítico, a fim de perfurar o fetiche da visualidade. Confesso que até hoje a lembrança daquelas mulheres é uma imagem cujo feitiço me recuso a romper. Talvez porque, como ex-voto fotográfico guardado na carteira, essa imagem, ao provar para mim mesma que estive ali com elas, é a testemunha de um momento de contemplação. E por mais que eu desconfie dela, ou deva dela desconfiar, também me nego, de maneira insurgente, a deslocá-la de um certo valor de culto que lhe dei, e a deixo sobreviver como fim em si mesma. Ainda que todo este texto prove o contrário. Se o que nos define é o tempo de nosso deslocamento na cidade, também o que nos permite atravessar as definições, mas não somente, é o deslocamento de nosso tempo – e de nosso mundo – por um livro.

sobre a autora

Junia Cambraia Mortimer é arquiteta e urbanista (UFMG, 2007), mestre em Artes e Humanidades (programa Erasmus Mundus, 2010), pela Université de Perpignan (França), University of Sheffield (Inglaterra) e Universidade Nova de Lisboa (Portugal); doutora em Arquitetura e Urbanismo (UFMG, 2015), com estágio doutoral na Cooper Union (Nova York, 2013-2014). Em 2019 realizou pós-doutorado na Escola de Arquitetura da UFMG com projeto de pesquisa sobre o arquivo fotográfico do Laboratório Sylvio de Vasconcellos. É autora do livro Arquiteturas do olhar (Belo Horizonte, C/ Arte 2017).

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