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português
Em crônicas escritas durante andanças pela cidade, Abilio Guerra comenta aspectos diversos da vida urbana – trânsito, metrô, calçamento, corredor de ônibus, banca de jornal, paisagens e transformações urbanas etc. –, sempre buscando algum ensinamento.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: a velocidade nas marginais e outros assuntos. Crônicas de andarilho 3. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 181.02, Vitruvius, ago. 2015 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.181/5637>.
Da velocidade nas marginais
Eu sei há mais de três décadas, graças aos técnicos do metrô, que ao se adensar o carregamento a melhor medida é diminuir a velocidade dos comboios para que eles possam avançar uns mais próximos dos outros. Com isso, a freqüência aumenta, pois mais trens vão parar nas plataformas no mesmo período de tempo. Ou seja, individualmente cada um vai demorar mais para chegar ao destino, mas coletivamente o sistema vai transportar mais gente. No metrô, o sistema é fechado e se pode calibrar os fatores ao longo do dia, conforme necessidades específicas. Nas vias para autos sobre pneus ficam mais complicadas medidas equivalentes frente a tecnologia hoje disponível (mas é possível imaginar que no futuro placas de sinalização digital e sensores ultra-inteligentes tornem isso viável). Contudo, em situações emergenciais, em especial com chuva torrencial ou nevoeiro fechado, a polícia rodoviária forma comboios com baixa velocidade e pouca distância entre os autos, permitindo um eficaz escoamento. Nesse sentido, ao diminuir a velocidade dos automóveis nas vias expressas marginais aos rios urbanos, a Prefeitura de São Paulo diminui bastante o risco de acidentes e amplia o número de veículos que passam pela área ao longo do dia. Mesmo assim, leio a toda hora mensagens indignadas, que confesso não entender. Inconformismo equivalente ocorreu quando tornou-se obrigatório o cinto de segurança, também tido como "indústria de multas" por todo aquele que acha inalienável seu direito individual de trafegar livremente pelas ruas da cidade, até mesmo quando seu automóvel luxuoso excede em muito em tamanho o necessário à locomoção e obstrui de forma desnecessária o espaço público. Ocorre que, no caso de acidentes, o socorro aos feridos é inevitável, assim como é coletivo o distúrbio no sistema de circulação com a presença de carros de polícia, ambulâncias e caminhões de bombeiro. Em termos de custos sociais, além dos dispêndios diretos e indiretos relacionados aos acidentes – imagine, eventual leitor, quanto vale a somatória do tempo perdido por todos os que ficam retidos... –, temos os gastos posteriores com hospitais, reabilitações de danos locomotores em condutores e passageiros, indenizações por invalidez ou morte de inocentes etc. (um exemplo das possíveis derivações desse raciocínio: um jovem recém-formado pela USP, melhor universidade do país, morre na Marginal Pinheiros em acidente que provocou voluntariamente ao exceder a velocidade e não usar o cinto de segurança, fatalidade que ocorre justamente quando começaria a devolver para a sociedade parte daquilo que ela lhe propiciou via investimento estatal). É injustificável e inadmissível que o direito individual de andar de automóvel em alta velocidade e sem cinto de segurança tenha seus custos bancados por todos nós, inclusive aqueles que sequer têm automóveis, que é a maioria da população. PS – quem toma multa hoje em dia por dirigir sem cinto de segurança?
[25 julho 2015]
Da fresta urbana
Opressiva, São Paulo é uma cidade sem profundidade ao rés-do-chão. Nas áreas centrais e centros de bairros caminha-se emparedado por fileiras de prédios dos dois lados das ruas e avenidas. O que se vê são os painéis imensos formados pelas fachadas contínuas. A profundidade se oferece apenas ao olhar que se volta para o ponto de fuga do arruamento ou para as clareiras das praçasnem sempre arborizadas. Mas há uma curiosa situação de abertura visual: o ambiente que se oferece pelas "janelas" que sucedem no percurso dos transeuntes. Grande ou pequena, iluminada ou na penumbra, a realidade que se descortina de improviso dentro das edificações convoca memórias e sentimentos. Sensação de “déjà vu”, seguida do conforto incômodo que ela nos suscita. A mais poderosa destas janelas é a que se forma no espaço urbano, quando estão ausentes as peças que normalmente obliteram a visão. Aqui surge a perspectiva frontal à qual estamos desabituados, evocando uma memória coletiva imemorial. Diante de uma fresta urbana podemos mirar o artifício humano como se fosse a paisagem natural.
[22 julho 2015]
Do metrô
O que mais me recordo da construção da Linha Azul do metrô paulistano é das cavas longas, largas e profundas da Avenida Tiradentes. Era a faceta exposta da grande obra de infraestrutura e quase sinto o cheiro da terra e a sensação do pó em levitação. O "tatuzão" – como era conhecida naquela época a máquina perfuratriz de marca Shield – era muito caro e usado apenas em áreas urbanas mais consolidadas, caso do centro velho da cidade. Assim, o método construtivo em trincheiras era o mais corriqueiro, povoando as ruas de valas imensas e eternas, com tapumes extensos que transformavam o ato de atravessar a rua em prova de obstáculo. As histórias tenebrosas durante projeto e obra de nosso metroviário são muitas, envolvendo a coletividade – quem não se lembra do horror causado pela "gente diferenciada" nas senhoras de Higienópolis? —, instituições – o que dizer do reitor da USP que recusou uma estação dentro do campus? – e a própria empresa. Uma delas, ocorrida no subsolo, fora do alcance de olhos curiosos ou vigilantes, expressa muito bem como cada época age e pensa diante dos dilemas. Corriam os anos 1970 e as obras iam morosas. Quando o túnel chegou nas imediações da Praça da Sé, foi descoberto por acaso um sítio arqueológico com diversas peças cerâmicas de indígenas. A exploração por especialistas implicaria em inevitáveis atrasos na obra. "Passa por cima!", disse o chefe de plantão. Como era o hábito em uma sociedade adestrada pelas botas dos militares, a ordem foi cumprida de forma discreta e silenciosa. Bem, conto o milagre, mas não menciono o santo.
[21 julho 2015]
Do buraco
O termo buraco é muito útil. Serve para ilustrar parábolas de fé – "é mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que um ímpio pela porta do céu" —, para ilustrar nossa desesperança – "o Brasil está no buraco" –, demonstrar nossa superioridade intelectual – "o buraco é mais em baixo" – ou mesmo nossos preconceitos – "ele mora num buraco na favela de Heliópolis". Mas às vezes um buraco é apenas um buraco. Hoje me deparei com um deles. Pequeno, raso, um buraco medíocre, como pude avaliar quando tropecei nele de leve com o pé esquerdo. O pé direito deu passo incerto para a seguir o esquerdo tocar uma superfície lisa e inclinada lateralmente. O pequeno escorregão que se seguiu foi o suficiente para uma perna atravessar o percurso da outra e fazer todo o conjunto perder o equilíbrio. O joelho esquerdo se chocou com a pedra áspera, abrindo um pequeno rombo na calça e uma laceração na pele. O dobrar do corpo para frente se transformou em movimento de torção para a esquerda e caí sobre o braço que segurava a mochila. Pude pensar tudo isso enquanto despencava va-ga-ro-sa-men-te... Nos contos e romances as dores são sempre lancinantes, a que senti foi, portanto, uma dor "ficcional". Estatelado e dolorido, não me desesperei. A rua estava movimentada e alguém me acudiria. Sentado, observei o passageiro do automóvel ao meu lado, mas seu olhar estava fixo em algo distante, talvez seu futuro. Na porta do comércio há poucos metros todas as pessoas estavam muito entretidas com o céu e nenhuma me viu. Um segundo carro passou mais devagar e o passageiro perguntou se eu estava bem, mas não a tempo de ouvir a resposta... Dolorido e envergonhado, me levantei e fui embora. Tem dia que nossas crenças mergulham num buraco sem fundo.
[16 julho 2015]
Sobre uma coisa que não sei o nome
Quando morei no Rio de Janeiro na segunda metade dos anos 1970 me chamava muito a atenção uns blocos de concreto sobre as calçadas. Os ditos cujos se espalhavam pelas calçadas dos bairros próximos à praia da Zona Sul, Copacabana e Ipanema em especial, com incidência maior em "Copanema", nome carinhoso dado por moradores daquela região onde os dois bairros mais se misturam do que se dividem. Demorou um tanto para descobrir que sua finalidade era impedir que os automóveis fossem estacionados sobre as calçadas. Como todas elas estavam repletas de carros de todas as cores e marcas, precisei de algum nativo para me explicar. Muito tempo depois essa praga maligna foi se espalhando por São Paulo, mas com um fim agregado: as ruas perpetuamente inclinadas da cidade pediam alguma proteção para pedestres e imóveis. Para cumprir a função, seu formato e sua substância foram adaptados, se metamorfoseando em um canudo alto de ferro fundido. Algum nativo daqui me explicou, eu entendi, mas não aceitei na ocasião. Morador de uma rua muito inclinada, verdadeira pirambeira, um "belo dia" (detesto, mas são úteis tais convenções) ouço um barulho e vejo pela janela um fusquinha amarelo – a cor é inventada pois a genuína se esfumaçou durante os muitos anos desta história – com o pára-choque rachado ao meio pelo protetor de metal. Minha mulher, ao meu lado na janela, comentou: "ainda bem que meu avô colocou este troço". Santo avô da Silvana!
[13 julho 2015]
Da banca de jornal
Passo diante de uma banca de jornal e uma recordação de infância foge célere das cavernas da memória. Criança grande na beira da adolescência, fui comprar um jornal para meu pai. Como sempre fazia – e faço até hoje, com a agravante que agora escrevo também —, voltei a pé lendo as novidades do diário, a extinta Gazeta Esportiva. Meu pai era corintiano de carteirinha, eu torcedor da Ferroviária de Araraquara, cidade onde morava. Para não amassar o jornal e não irritar meu pai, trazia as folhas bem abertas, cobrindo praticamente meu corpo. A colisão com um poste de concreto me carimbou enorme galo na cabeça, mas chorei ao ver o jornal rasgado ao meio, de cima a baixo. A pequena banca que olho (e fotografo) agora é semelhante à que trago na cabeça e talvez do mesmo tamanho da real que não existe mais e que se escondia no canto mais remoto da Praça da Igreja de Santo Antônio no bairro da Vila Xavier. Hoje as bancas mais bem localizadas se transformaram em lojas de conveniência e oferecem refeições ligeiras, como chocolates, refrigerantes, sorvetes, barras de cereal, chicletes e toda sorte de saquinho cheio de tranqueiras. Vendem também outros produtos – brinquedos, guarda-chuva, jogos, canivete suíço, bonés, álbum de figurinhas etc. –, muito úteis para os incautos. Quem foi pego de surpresa por uma chuva ou se esqueceu de uma lembrança para uma criança sabe muito bem o que digo. Enquanto isso, as pequenas bancas de bairro vão desaparecendo, no ritmo da extinção do leitor de jornal impresso, praticamente um dinossauro inadequado aos novos tempos das redes e do jornalismo fragmentado. O tempo e a cidade não param.
[30 junho 2015]
Do corredor de ônibus
Quando o corredor de ônibus da Avenida 9 de Julho foi inaugurado em 1985 pelo prefeito Mario Covas o veredito dado por nós arquitetos foi muito negativo. As enormes peças de concreto usadas para segregar as vias tinham um desenho ginasiano, a pavimentação incapaz de suportar a carga logo ficou esburacada, tudo tinha cara de improviso, inclusive os pontos de ônibus. Os "transporteiros" foram os únicos a aplaudir, baseados nas estatísticas (e no bom senso, como sabemos hoje). Logo a seguir, com o sistema funcionando, quem adorou foram as pessoas beneficiadas com o encurtamento de tempo das viagens. O corredor foi reformado algumas vezes ao longo dos anos, ganhou novos pontos de parada (desenhados por Marcelo Consiglio Barbosa e Jupira Corbucci, projeto hoje acervado no museu do Beaubourg de Paris), nova frota de veículos articulados, revisão geométrica das conexões viárias, baias e pontos de ultrapassagem, piso de concreto, arborização. Aos poucos, o que era ruim ficou ótimo, os números frios das estatísticas se transformaram em qualidade, o "carregamento" se metamorfoseou em cidadãos... Outro dia desci do ônibus na ilha central da Avenida Cidade Jardim, trecho que deriva do Corredor 9 de Julho. O que vi me deixou orgulhoso dos colegas anônimos: pisos corretos, vegetação com espécimes de vários portes em área permeável, mobiliário público, detalhes diversos, tudo muito bem desenhado e executado – mesmo considerando que os mais recentes pontos de ônibus me pareçam excessivamente polidos para uma cidade tão rugosa como São Paulo. O tempo lapidou uma boa ideia originalmente mal executada. Creio que nós arquitetos temos que assimilar um pouco a sensibilidade e a visão antecipatória dos transporteiros.
[27 junho 2015]
nota
NA – Terceiro artigo da série “Crônicas de andarilho”, com coletânea de pequenos textos originalmente publicados no Facebook de forma isolada. Artigos da série:
GUERRA, Abilio. Cinco cenas paulistanas. Crônicas de andarilho 1. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 179.01, Vitruvius, jun. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/15.179/5561>.
GUERRA, Abilio. Dez cenas paulistanas. Crônicas de andarilho 2. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 180.02, Vitruvius, jul. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/15.180/5595>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: a velocidade nas marginais e outros assuntos. Crônicas de andarilho 3. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 181.03, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.181/5637>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: caipirice, regionalismo, erudição, cidadania, obra pública e mobiliário urbano. Crônicas de andarilho 4. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 183.01, Vitruvius, out. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.183/5735>.
GUERRA, Abilio. Dez cenas paulistanas: bicicletas, escadarias, caminhadas, rios ocultos, escolas, resiliência, diálogo. Crônicas de andarilho 5. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 185.02, Vitruvius, dez. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.185/5830>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: lixo, lixeiros, orelhão, quadro com vidro trincado, estátuas urbanas, praia de asfalto e Mario de Andrade. Crônicas de andarilho 6. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 187.03, Vitruvius, fev. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.187/5932>.
GUERRA, Abilio. Memórias do futuro: sobre a recusa de se ver o óbvio. Crônicas de andarilho 7. Drops, São Paulo, ano 17, n. 103.02, Vitruvius, abr. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.103/5982>.
GUERRA, Abilio. Oito cenas paulistanas: política, política cultural e urbanidade. Crônicas de andarilho 8. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 191.03, Vitruvius, jun. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.191/6050>.
GUERRA, Abilio. Do nome das coisas: qual o motivo para mudar o nome do Elevado Costa e Silva? Crônicas de andarilho 9. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 193.06, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.193/6167>.
GUERRA, Abilio. Do vizinho: como Jacques Tati e Michel Foucault podem explicar a boçalidade do novo-riquismo. Crônicas de andarilho 10. Drops, São Paulo, ano 17, n. 112.06, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.112/6383>.
GUERRA, Abilio. Do higienismo: sobre as práticas urbanísticas do século 19 em pleno século 21. Crônicas de andarilho 11. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 198.04, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.198/6385>.
GUERRA, Abilio. Do gênero na fala popular. Crônicas de andarilho 12. Arquiteturismo, São Paulo, ano 11, n. 122.05, Vitruvius, maio 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.122/6540>.
GUERRA, Abilio. Do táxi. Crônicas de andarilho 13. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 202.05, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.202/6541>.
GUERRA, Abilio. Três crônicas sobre a arte e a vida. Crônicas de andarilho 14. Minha Cidade, São Paulo, ano 18, n. 206.05, Vitruvius, set. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/18.206/6712>.
GUERRA, Abilio. Do sadomasoquismo. Crônicas de andarilho 15. Drops, São Paulo, ano 18, n. 124.01, Vitruvius, jan. 2018 < www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.124/6820>.
GUERRA, Abilio. Do cordão de isolamento: ano novo, realidade arcaica. Crônicas de andarilho 16. Arquiteturismo, São Paulo, ano 11, n. 129.06, Vitruvius, dez. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.129/6822>.
GUERRA, Abilio. Do choro – entre lágrimas e música. Crônicas de andarilho 17. Minha Cidade, São Paulo, ano 18, n. 212.04, Vitruvius, mar. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/18.212/6923>.
GUERRA, Abilio. Da cavalaria de hoje e de antigamente. Crônicas de andarilho 18. Drops, São Paulo, ano 18, n. 126.06, Vitruvius, mar. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.126/6926>.
GUERRA, Abilio. Da inveja infame: a trajetória histórica de Lula e a viagem pela metrópole de um casal qualquer. Crônicas de andarilho 19. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 133.03, Vitruvius, abr. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.133/6953>.
GUERRA, Abilio. Do andaime. Crônicas de andarilho 20. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 134.04, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.134/6984>.
GUERRA, Abilio. Da dobradura. Crônicas de andarilho 21. Drops, São Paulo, ano 18, n. 129.05, Vitruvius, jun. 2018 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.129/7033>.
GUERRA, Abilio. Das estradas da vida. Crônicas de andarilho 22. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 136.05, Vitruvius, jul. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.136/7049>.
GUERRA, Abilio. Da ilha longínqua. Crônicas de andarilho 23. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 137.05, Vitruvius, ago. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.137/7079>.
GUERRA, Abilio. Dos sem teto. Crônicas de andarilho 24. Drops, São Paulo, ano 19, n. 134.02, Vitruvius, nov. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/19.134/7164>.
GUERRA, Abilio. Da casa prototípica. Crônicas de andarilho 25. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 140.05, Vitruvius, nov. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.140/7165>.
GUERRA, Abilio. Do Bilhete Único. Crônicas de andarilho 26. Minha Cidade, São Paulo, ano 19, n. 224.01, Vitruvius, mar. 2019 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/19.224/7285>.
sobre o autor
Abilio Guerra é professor de graduação e pós-graduação da FAU Mackenzie e editor, com Silvana Romano Santos, do portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora.