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português
Em crônicas escritas durante andanças pela cidade, Abilio Guerra comenta aspectos diversos da vida urbana – trânsito, metrô, calçamento, corredor de ônibus, banca de jornal, paisagens e transformações urbanas etc. –, sempre buscando algum ensinamento.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: caipirice, regionalismo, erudição, cidadania, obra pública e mobiliário urbano. Crônicas de andarilho 4. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 183.01, Vitruvius, out. 2015 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.183/5735>.
Da caipirice
Nas últimas semanas discuti com meus alunos da pós-graduação alguns clássicos escritos pelos “pensadores que inventaram o Brasil”, casos de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Júnior, Raymundo Faoro e Roberto Schwarz. O denominador comum que os aproxima é a tentativa em compreender a sobrevida de elementos arcaicos em nossa constituição moderna. Especulo aqui um desdobramento material dessa questão, que em geral é discutida no âmbito estrito dos valores: é possível ver hábitos e costumes típicos das localidades rurais e interioranas no cotidiano metropolitano, em especial no meu cotidiano paulistano. Assim, a multidão apinhada nos calçadões da Avenida Paulista a cada domingo repete o footing na frente das igrejinhas caiadas de branco Brasil afora; as crianças sorridentes pedindo “boas-festas” na primeira manhã do ano nos bairros remediados de Matão ou Barretos servem de modelo para lixeiros, cobradores, entregadores, carteiros e um contingente sem fim de trabalhadores de rua, que tocam nossas campainhas ao longo da semana derradeira do ano que finda; a seresta apaixonada nos quintais das moçoilas virgens de antanho entram pela minha janela em madrugadas quaisquer, metamorfoseada no som estridente do bate-estaca tecno que despenca da cobertura do prédio vizinho; o apito do trem da minha infância em Araraquara foi substituído há muito pelo alarme da casa ao lado, que dispara na razão inversa dos assaltos que sofreu, nenhum... Mas minha teoria sobre a alma interiorana que habita o âmago de todos nós, homens e mulheres da cidade grande, ganhou sua comprovação definitiva dias atrás. Com sorriso maroto, uma amiga me contou que estava indo reatar seu caso amoroso com um moço bonitinh
[01 outubro 2015]
Do relógio
Ouvi falar que o design dos (não tão) novos relógios públicos da cidade é assinado por Ruy Ohtake. Suas formas sinuosas denunciariam a autoria, mas confesso minha ignorância. Mas não é sobre isso que quero falar (e confesso envergonhado que comecei assim para chamar a atenção). Na verdade, quero perguntar: para que serve este trambolho fincado nas calçadas da cidade, quando temos em nossos celulares a hora precisa a qualquer momento? Não vale dizer que é para sabermos a temperatura, pois esta sentimos no próprio corpo. Vou especular por outro caminho. Há alguns poucos anos, com o apoio irrestrito da maioria dos arquitetos, o alcaide hoje ministro criou a "cidade limpa", regulamentação urbana que bania a publicidade de rua. Confesso que silenciosamente reclamei da ausência de alguns outdoors que encapavam com formas – algumas, maravilhosas! – e cores empenas monstruosas do centro da cidade. No apagar das luzes de seu mandato, Gilberto Kassab inaugurou novo mobiliário urbano, com destaque para relógio e ponto de ônibus. Em ambos, o retorno do espaço publicitário banido, agora sob controle direto e exclusivo da prefeitura. Dentro da lógica de reestruturação do papel do poder público no mundo contemporâneo, onde o Estado promotor assume cada vez mais a função de gestor, não é de se estranhar que os administradores busquem novas fontes de recursos e formas de parceria com a iniciativa privada, a quem caberia explorar os espaços publicitários via concessão pública. Em contrapartida, as empresas seriam responsáveis pela implantação e manutenção dos equipamentos. Com esta estratégia seria possível o conforto de pontos de ônibus inteligentes, com informações precisas e preciosas sobre a trânsito, a oscilação da bolsa ou do dólar, a guerra na Síria e as bandas do Rock in Rio! Sem falar da oferta gratuita de conexão rápida wi-fi, sem dinheiro público! Visto assim, parece uma forma interessante de parceria, ainda mais se considerarmos as traquitanas incríveis que podem ser aportadas em um ponto de ônibus tecnológico. Mas e o relógio público?! Meu Deus do céu, que benefício este atravanco traz para a cidade?
[30 setembro 2015]
Do sol
Araxá, de origem tupi, significa "lugar alto onde primeiro se avista o sol". Araraquara, da mesma origem, poderia ser traduzida como "onde mora o sol". Assim, a partir de sua toponímia, podemos dizer que a cosmologia tupi começa no Araxá e termina em Araraquara. Meu sogro, Helvécio Santos, nasceu no Araxá. Meus pais, Julia e Zizo, se casaram em Araraquara. Meus filhos, Caio e Helena, nascidos em São Paulo, têm assim seus destinos acompanhados pelos raios do sol, desde o nascimento até o seu poente, tanto na tradição tupi como nos sonhos do pai que aqui fala. Ao andar pelo território em noite de eclipse lunar podemos nos deparar com estranhos pensamentos
[27 setembro 2015]
Do latim
Hoje, ao descer do ônibus, resolvi comprar o jornal, hábito que abandonei diante do péssimo jornalismo atual, e nos dois âmbitos que considero mais importantes: o cultural e o ético, não necessariamente nessa ordem. Comprei a Folha de S.Paulo e comecei a ler a página 2 enquanto caminhava para casa. Os passos miúdos me permitiram ler duas matérias. A primeira, de Hélio Schwartsman, trazia uma frase em latim: "abusus non tollit usum", ou “o abuso não impede o uso”. Gostei. Na segunda matéria, de Carlos Heitor Cony, encontrei duas menções na língua extinta e mãe de tantas outras: “ex Oriente venit lux” e “carpe diem quam minimum credula postero”. Lembrei na hora que o Latim foi abolido da grade curricular quando eu estava no primeiro ano do grupo escolar e constatei pesaroso que aquele ano de nada me adiantou. Ao contrário de Schwartsman, Cony não apresenta a tradução e só quando cheguei em casa e consultei a Google compreendi o que ele estava dizendo: “a luz vem do Oriente” e “aproveite o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”. Adorei! Eu também tenho minhas frases em latim, das quais abuso em aulas e textos: “tempux edax rerum” (“o tempo é o devorador das coisas”) e “temporis filia veritas” (“a verdade é filha do tempo”), adágios presentes em Ovídio (Metamorfoses, XV, 234). Juntando todas essas frases, qualquer um pode pautar sua vida, basta interpretá-las de forma conveniente. Agora que virou moda pedir o fim dos cursos de Humanas, com os japoneses abrindo a fila, é bom aproveitar enquanto tem gente que sabe ler e escrever as línguas mortas, pois elas se transformarão em hieróglifos. Quando isso acontecer, não teremos mais máximas maravilhosas para significar nossos dias. Deos omnes somnum!
[22 setembro 2015]
Do cidadão
Na série de cento e dois personagens paulistanos que publiquei no facebook de maio a agosto de 2013 aparecem três homens que, aparentemente, moram nas ruas. O primeiro atravessa a Rua Augusta, na faixa de pedestres, com o sinal verde; o segundo anda pela larga calçada da Avenida Paulista carregando nas costas a arquitetura efêmera de sua casa-barraca desmontada; o terceiro, sentado na calçada, lê tranquilamente um jornal de distribuição gratuita. Tenho aversão a fotografar pessoas deitadas no chão, embriagadas, largadas, pois entendo que a posição superior da câmera é uma metáfora dos olhos distanciados do Deus ausente, que pouco interesse tem pelos dramas e sofrimentos dos mortais (Akira Kurozawa explorou muito bem este ponto de vista em “Ran”). Prefiro registrá-las como pessoas normais, no uso corriqueiro da cidade, como cidadãos comuns. O cidadão já foi definido das mais variadas maneiras; do ponto de vista neoliberal, ele é aquele que paga tributos; do ponto de vista democrata genérico, ele é aquele que vota e tem o direito de gozar dos direitos civis e políticos públicas garantidas pelo Estado. Um mendigo, em geral, não paga tributos, não vota, não se beneficia das políticas estatais. Contudo, este ser que quase não existe, pode usar como todos nós os espaços públicos da cidade. Talvez seja esta a definição mais abrangente e democrática de cidadão.
[13 setembro 2015]
Da obra pública
Aguardo o verde do sinal de pedestres no meio de um número cada vez maior de pessoas, que vão se apinhando na calçada relativamente estreita. Tempo excessivo de espera; a calibragem é feita segundo as necessidades dos automóveis, não dos pedestres. Por cima das cabeças observo o painel de concreto do outro lado da rua, afixado no muro de tijolos a vista. Passo sempre por ali e nunca observei a obra com tanto cuidado. Não a considero bonita, apenas interessante. Ali, confinadas no retângulo estreito e comprido, com cabeças diminutas e corpos imensos, várias pessoas se amontoam. A técnica em baixo relevo explora os planos lisos nas partes salientes, em contraponto com o fundo levemente rebaixado em textura mais rústica. A luz faz sua parte, contrastando os planos. Não consigo identificar o que fazem aquelas pessoas sem rosto, anônimas, aprisionadas há muito naquele espaço escasso. Talvez estejam como nós que nos aglomeramos do outro lado da rua, aguardando algum sinal para prosseguir. Uma metáfora da vida ou espelho hiper-realista do cotidiano...
[11 setembro 2015]
Do regional
Após alguns dias de repouso quase absoluto, hoje arrisquei uns passos na Avenida Paulista. Não demorou muito, mas foi o suficiente para ficar feliz e com vontade voltar à minha série “Crônicas de um andarilho” (para o eventual leitor não ficar preocupado, meu problema crônico de coluna andou me incomodando no último mês, mas as coisas estão voltando ao normal). Quando se anda muito pela cidade, precisamos descartar um mundaréu de temas que o cenário urbano caleidoscópico nos sugere, para sobrar um, o que vamos enfrentar. Mas não fiquei com vontade de escrever sobre a ciclovia ou sobre os ciclistas. Eu os fotografei, mas não os amo tanto hoje, detentores que são de uma mobilidade que me falta. Lembrei então de uma estranha coincidência, ocorrida há pouco. Estava lendo um doutorado sobre Severiano Porto, pesquisa ainda em andamento, sobre a qual tenho que dar alguns palpites. A arquitetura do mestre da construção em madeira inevitavelmente nos coloca diante do regionalismo, questão pantanosa, onde se escondem coisas belas e interesses escusos. Eis que resolvo me dar um recreio e com a xícara de café em punho, saco da montanha de jornais um exemplar de Serafina, revista encartada na Folha de São Paulo. Na capa, Milton Hatoum, certamente o motivo de não ter jogado fora o exemplar já antiguinho, de abril deste ano. A matéria, assinada por Rafael Andery, é boa, mas excelente mesmo é um pequeno artigo de Manuel da Costa Pinto, publicado na forma de comentário paralelo, dentro de um box. Faltou dizer que adoro a obra literária de Hatoum, arquiteto formado na FAU USP. Costa Pinto faz em poucos parágrafos uma análise lúcida da literatura do escritor de família libanesa enraizada na cidade de Manaus, presenças constantes em seus contos e romances. Após comentar o quanto essa obra maior contém uma interpretação abrangente de nosso país, mas resguardando uma visão de mundo pessoal riquíssima, o crítico finaliza certeiro o argumento: “Mas essa cor local, associada ao tema do drama familiar, corre o risco de reduzir ao exotismo regionalista, ou à saga do imigrante de identidade flutuante, um autor que metamorfoseia sua vivência simplesmente porque nenhum escritor pode fugir da própria sombra”. Perfeito! Eu diria que um arquiteto que faz de sua obra uma relação adequada com os meios cultural e físico, caso de Severiano Porto, poderia receber o mesmo diagnóstico. Afinal, as folhas onde são escritas a história da vida de cada um tem como matéria-prima a herança cultural, mas a tinta que eu ou você usamos para escrevê-la dia a dia nos chegou às mãos por acaso ou por escolha. O livre arbítrio que se abre para o novo é o grande inimigo da visão regionalista. E Hatoum, tão consciente da natureza profunda de sua invenção – ou, nos meus termos, que a tinta um dia acaba e de nada adianta as resmas de papel em branco –, diz ao jornalista: “Estou me preparando para não escrever mais. Não é fácil parar, mas eu certamente vou conseguir. Depois desses dois livros, talvez não tenha mais nada a dizer”.
[30 agosto 2015]
nota
NA – Quarto artigo da série “Crônicas de andarilho”, com coletânea de pequenos textos originalmente publicados no Facebook de forma isolada. Artigos da série:
GUERRA, Abilio. Cinco cenas paulistanas. Crônicas de andarilho 1. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 179.01, Vitruvius, jun. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/15.179/5561>.
GUERRA, Abilio. Dez cenas paulistanas. Crônicas de andarilho 2. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 180.02, Vitruvius, jul. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/15.180/5595>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: a velocidade nas marginais e outros assuntos. Crônicas de andarilho 3. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 181.03, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.181/5637>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: caipirice, regionalismo, erudição, cidadania, obra pública e mobiliário urbano. Crônicas de andarilho 4. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 183.01, Vitruvius, out. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.183/5735>.
GUERRA, Abilio. Dez cenas paulistanas: bicicletas, escadarias, caminhadas, rios ocultos, escolas, resiliência, diálogo. Crônicas de andarilho 5. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 185.02, Vitruvius, dez. 2015 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.185/5830>.
GUERRA, Abilio. Sete cenas paulistanas: lixo, lixeiros, orelhão, quadro com vidro trincado, estátuas urbanas, praia de asfalto e Mario de Andrade. Crônicas de andarilho 6. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 187.03, Vitruvius, fev. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.187/5932>.
GUERRA, Abilio. Memórias do futuro: sobre a recusa de se ver o óbvio. Crônicas de andarilho 7. Drops, São Paulo, ano 17, n. 103.02, Vitruvius, abr. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.103/5982>.
GUERRA, Abilio. Oito cenas paulistanas: política, política cultural e urbanidade. Crônicas de andarilho 8. Minha Cidade, São Paulo, ano 16, n. 191.03, Vitruvius, jun. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/16.191/6050>.
GUERRA, Abilio. Do nome das coisas: qual o motivo para mudar o nome do Elevado Costa e Silva? Crônicas de andarilho 9. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 193.06, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.193/6167>.
GUERRA, Abilio. Do vizinho: como Jacques Tati e Michel Foucault podem explicar a boçalidade do novo-riquismo. Crônicas de andarilho 10. Drops, São Paulo, ano 17, n. 112.06, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.112/6383>.
GUERRA, Abilio. Do higienismo: sobre as práticas urbanísticas do século 19 em pleno século 21. Crônicas de andarilho 11. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 198.04, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.198/6385>.
GUERRA, Abilio. Do gênero na fala popular. Crônicas de andarilho 12. Arquiteturismo, São Paulo, ano 11, n. 122.05, Vitruvius, maio 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.122/6540>.
GUERRA, Abilio. Do táxi. Crônicas de andarilho 13. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 202.05, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.202/6541>.
GUERRA, Abilio. Três crônicas sobre a arte e a vida. Crônicas de andarilho 14. Minha Cidade, São Paulo, ano 18, n. 206.05, Vitruvius, set. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/18.206/6712>.
GUERRA, Abilio. Do sadomasoquismo. Crônicas de andarilho 15. Drops, São Paulo, ano 18, n. 124.01, Vitruvius, jan. 2018 < www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.124/6820>.
GUERRA, Abilio. Do cordão de isolamento: ano novo, realidade arcaica. Crônicas de andarilho 16. Arquiteturismo, São Paulo, ano 11, n. 129.06, Vitruvius, dez. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/11.129/6822>.
GUERRA, Abilio. Do choro – entre lágrimas e música. Crônicas de andarilho 17. Minha Cidade, São Paulo, ano 18, n. 212.04, Vitruvius, mar. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/18.212/6923>.
GUERRA, Abilio. Da cavalaria de hoje e de antigamente. Crônicas de andarilho 18. Drops, São Paulo, ano 18, n. 126.06, Vitruvius, mar. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.126/6926>.
GUERRA, Abilio. Da inveja infame: a trajetória histórica de Lula e a viagem pela metrópole de um casal qualquer. Crônicas de andarilho 19. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 133.03, Vitruvius, abr. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.133/6953>.
GUERRA, Abilio. Do andaime. Crônicas de andarilho 20. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 134.04, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.134/6984>.
GUERRA, Abilio. Da dobradura. Crônicas de andarilho 21. Drops, São Paulo, ano 18, n. 129.05, Vitruvius, jun. 2018 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.129/7033>.
GUERRA, Abilio. Das estradas da vida. Crônicas de andarilho 22. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 136.05, Vitruvius, jul. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.136/7049>.
GUERRA, Abilio. Da ilha longínqua. Crônicas de andarilho 23. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 137.05, Vitruvius, ago. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.137/7079>.
GUERRA, Abilio. Dos sem teto. Crônicas de andarilho 24. Drops, São Paulo, ano 19, n. 134.02, Vitruvius, nov. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/19.134/7164>.
GUERRA, Abilio. Da casa prototípica. Crônicas de andarilho 25. Arquiteturismo, São Paulo, ano 12, n. 140.05, Vitruvius, nov. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/12.140/7165>.
GUERRA, Abilio. Do Bilhete Único. Crônicas de andarilho 26. Minha Cidade, São Paulo, ano 19, n. 224.01, Vitruvius, mar. 2019 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/19.224/7285>.
sobre o autor
Abilio Guerra é professor de graduação e pós-graduação da FAU Mackenzie e editor, com Silvana Romano Santos, do portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora.