Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

bookshelf

Sala São Paulo de concertos

Sala São Paulo de concertos

Revitalização da estação Júlio Prestes: o projeto arquitetônico

Ruth Verde Zein and Anita Di Marco

Alter Market, São Paulo; 1ª edição, 2001

edition: português
paperback
246 p
30 x 30 x 3 cm
1800 g
illustrated
fullcolor
photos
ISBN 978-85-881-5701-9

(projeto de arquitetura, restauro)

Sala São Paulo de concertos

about the book

As autoras narram a evolução do bairro na região central da cidade de São Paulo e a construção do edifício como processos intimamente ligados: “O bairro não existe sem a estrada de ferro e vice-versa. O retrato do desenvolvimento da região nos últimos cem anos mostra que o seu auge e a sua decadência foram processos idênticos aos da estrada de ferro”.

O livro mostra a abrangência do projeto de revitalização da estação e criação da sala e explica o processo como um acontecimento de extrema importância para a transformação da cidade de São Paulo, e em particular da renovação de sua área central.

Do ponto de vista da arquitetura, a edição ressalta a qualidade técnica do projeto, que é detalhado em toda sua complexidade, não apenas arquitetônica, mas também acústica e tecnológica.

“O material fotográfico é excepcional”, confirmam as autoras. “É norma internacional que os projetos de restauro e reciclagem devem ser totalmente documentados”, concluem.<p>

A obra pretende contribuir para o debate internacional em torno das questões urbanas ligadas à reciclagem, considerando que arquitetura é ciência, arte e cultura.

A Sala São Paulo:

O projeto arquitetônico, desde a sua elaboração até a conclusão da obra, consumiu R$ 44 milhões, envolvendo uma equipe de 18 arquitetos, que trabalharam durante 27 meses. Até então, o Brasil não tinha uma única sala de concertos em todo seu território. A Sala São Paulo, além de ser a primeira, apresenta características inéditas. “O forro é completamente móvel, oferecendo alternativas acústicas como em nenhuma outra sala no mundo”, confirma o arquiteto Nelson Dupré. A variação do forro, quando suspenso em seu ponto máximo, permite também enxergar a sala com toda a arquitetura original recomposta.

Outro fato inédito é o funcionamento de uma sala de concertos dentro de uma estação ferroviária em operação. “O projeto propôs soluções que hoje são alvo da investigação e debate entre diversos especialistas de arquitetura e urbanismo em todo o mundo”, afirma Ruth Verde Zein.

“A construção da sala colocou definitivamente a cidade no roteiro das grandes apresentações das orquestras internacionais e transformou o centro da cidade em uma referência mundial para arquitetos e urbanistas”, relata Anita Di Marco.

O projeto já obteve, no ano 2000, reconhecimento no Brasil e no exterior. O United States Institute for Theatre Technology concedeu o Honor Award 2000 ao projeto de Revitalização da Estação Júlio Prestes e construção da Sala São Paulo em três categorias: arquitetura nova, restauração e tecnologia de teatro. Também recebeu a Menção Hors Concours do Instituto de Arquitetos do Brasil.

Tecnologia de ponta:

Algumas das melhores salas de concertos do mundo têm apenas alguns trechos do forro móveis; em geral sobre o palco. “Na Sala São Paulo o forro inteiro é móvel, permitindo uma variação volumétrica com reverberação interna de 1.8 segundos, ideal para orquestras de câmara, até 4 segundos, como exigem peças de Bach, por exemplo, dando a impressão ao público de estar dentro de uma catedral”, confirma o arquiteto Nelson Dupré. Uma das categorias que qualificaram o projeto de revitalização da Estação Júlio Prestes e criação da Sala São Paulo na premiação 2000 do United States Institute for Theatre foi tecnologia de teatro.

A Estação:

A estação ferroviária Júlio Prestes foi projetada em 1925. Em função de sucessivos contratempos de ordem econômica e política, como a crise do café, em 29, as revoluções de 30 e 32, a estação só ficou pronta em 1938, sendo que o projeto original nunca foi totalmente concluído. Seu autor foi um importante arquiteto da época, fundador do curso de arquitetura e diretor da Universidade Mackenzie, Christiano Stockler das Neves. Atualmente, os trens que saem da estação ferroviária Júlio Prestes, percorrendo algumas linhas da antiga estrada de ferro Sorocabana, fazem viagens de curta distância, transportando passageiros em percursos que vão do centro aos bairros da periferia paulistana.

about the authors

Ruth Verde Zein
Arquiteta (FAU USP, 1977) mestre e doutora (Propar UFRGS, 1999 e 2005), Prêmio Capes de Teses 2006, docente da FAU Mackenzie. Membro da Cica, Docomomo, SAH, EAHN. Autora de livros e artigos sobre a arquitetura brasileira e latino-americana.

Anita Di Marco
Formada na FAUUSP, com pós-graduação em Preservação dos Bens Culturais junto ao ICCROM. É bacharel e atua no ensino da língua inglesa, atua também na área editorial de arquitetura. Atualmente colabora com a Pro-editores e revista finestra.

how to quote

ZEIN, Ruth Verde; MARCO, Anita Di. Sala São Paulo de concertos. Revitalização da estação Júlio Prestes: o projeto arquitetônico. São Paulo, Alter Market, 2001.

comments

magazines

newspaper


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided