Não há nada mais pacífico e nem mais repelido por instabilidades institucionais que o turismo. Uma ameaça de beligerância ou um atentado são suficientes para paralisar por muito tempo um destino turístico. Se houver recuperação, será lenta. Os homens temem mais a força e a ameaça dos homens, do que as forças e as reações da natureza.
Os fenômenos, absolutamente não desprezíveis da natureza, como os que ocorreram nas regiões devastadas por tsunamis, destruindo e matando tudo por onde passaram, por mais incrível que pareça, são menos assustadores para o turista que as instabilidades políticas e a violência urbana em locais já turisticamente consagrados.
Os visitantes estão voltando à Tailândia com mais facilidade que ao Oriente Médio ou aos países convulsionados da África, assim como nossos “favela tours” perdem visitantes junto com os hotéis 5 estrelas com a insegurança urbana que vivemos. A principal sustentabilidade para o turismo é a paz.