Quando percorremos os "centros das cidades" na hora do almoço, encontramos muita gente nas ruas, mas as edificações mais significativas estão fechadas às visitações. Além de abertas, elas deveriam estar aptas a receber turistas e, de preferência, com visitas guiadas. A rotina do almoço poderia ser quebrada por um passeio agradável, com decorrente valorização do patrimônio histórico. As áreas centrais das principais cidades possuem locais de trabalho com enorme potencial turístico, muitos pertencentes a órgãos públicos. Seria quase natural que estas edificações estivessem abertas à visitação pública, especialmente para os cidadãos locais. Para citar um exemplo, se um cidadão/turista peguntar na porta do emblemático edifício Martinelli em São Paulo, ocupado pela Prefeitura da Cidade, se pode visitá-lo, receberá uma resposta negativa do segurança, que poderia muito bem dizer que nos horários de almoço, alguém (um estudante de turismo ou de arquitetura) o conduziria a uma visita pelo edifício, com direito também a uma bela vista da cidade no topo do arranha-céu.