Será que com as Olimpíadas o Rio de Janeiro, a mais bela de todas as cidades, se embelezará ainda mais? O paradigmático exemplo de Barcelona nos diz que sim! A competição carioca deveria começar agora e todos poderiam ganhar: a arquitetura, o urbanismo, a ecologia, o turismo, os cidadãos e o próprio Brasil. Outras cidades brasileiras, também pólos turísticos – São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Recife, Ouro Preto etc – poderiam também se tornar ainda mais atraentes e atrações complementares para os turistas que vão abarrotar o Rio. Mas a tradição política brasileira nos diz que não! A fumaça da comemoração nem se dissipou e já foram apresentados pretensos projetos de arquitetura e urbanismo para as instalações olímpicas. Sem discussão, sem consulta, sem concursos, sem democracia participativa. Será que vamos deixar escorregar por entre os dedos esta oportunidade única de usar o mote das Olimpíadas para fazer um planejamento de médio e longo prazos em uma cidade que tem a vocação de ser o emblema de nosso país? Mas não se vê por aí nenhum Pasqual Maragall, nenhum Oriol Bohigas, infelizmente...