Na esteira da discussão sobre o destino do Cine Belas Artes, em São Paulo (1), a salvação de outra sala de cinema chama a atenção. O Cine Jóia, no bairro da Liberdade, que desde 1952 foi uma sala de projeção para a comunidade nipônica, depois convertido em igreja pentecostal, um dos destinos típicos dos cinemas de rua, tem agora nova destinação.
O Cine Jóia é agora um novo ponto musical na cidade, valorizando suas formas internas, inspiradas em diamantes. Na revista Rolling Stone Brasil, a reabertura do espaço foi saudada com uma entrevista com um dos sócios, Facundo Guerra, “conhecido por ser uma das pessoas mais influentes na popularização da região do baixo Augusta” (2), segundo a publicação.
Além da originalidade, merece destaque o desafio às soluções convencionais que tem caracterizado nosso cenário urbano.
Vida longa ao sexagenário Cine Jóia!
nota
1
GORSKI, Michel. Cine Belas Artes. Oportunidade perdida para se discutir a cidade? Arquiteturismo, São Paulo, n. 04.047-048.06, Vitruvius, fev. 2011 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/04.047-048/3772>.
2
RAPHAEL, Bruno. Cine Joia volta à vida. Rolling Stone Brasil, São Paulo, 8 nov. 2011 <www.rollingstone.com.br/noticia/cine-joia-volta-vida>.
sobre o autor
Michel Gorski, arquiteto e urbanista, editor de Arquiteturismo.