Prenúncios da modernidade
No Brasil os meados do século XX conformaram, no que se refere à arquitetura, um período de intensos debates, variada produção e importantes experiências em diversas opções estilísticas e de linguagem. Com a afirmação de uma corrente hegemônica no segundo pós-guerra – centrada no modernismo carioca e paulista, e para a qual foi reivindicado o título de Arquitetura Moderna Brasileira, reiterado por grande parte da historiografia (1) – as demais vertentes dessa produção permaneceram em relativa obscuridade. No entanto, estudos recentes têm apontado para a importância de se ampliar a perspectiva de análise, no sentido de abranger o espectro arquitetônico da época como um todo.
Para isso é preciso evitar o enquadramento usual das manifestações alternativas ao modernismo como “precedentes” deste ou como tendências ultrapassadas. Em torno de 1920 teve início uma acirrada discussão nos meios profissionais e culturais a respeito da orientação a ser conferida à edificação brasileira – a qual não pode ser desassociada de debates simultâneos sobre a construção do país, a formação da nacionalidade e o delineamento de uma identidade local. A renovação do ecletismo acadêmico, o neocolonial, o racionalismo clássico ou modernizado eram apontados como caminhos possíveis para a arquitetura em um quadro de modernização social, técnica e urbanística; e como soluções para o dilema recorrente entre, de um lado, a necessidade de perpetuar tradições que balizavam o exercício da arquitetura; e, de outro, o impacto das tendências modernas exacerbadas pelas vanguardas européias. Nesse panorama o Art Déco e o racionalismo clássico se firmaram como uma opção a mais.
Nesse caso o surto de modernidade, expresso por projetos Déco e racional clássico, verificado entre as décadas de 1930 e 1960 pode ser entendido como uma plêiade de manifestações culturais e artísticas que visavam exprimir elementos modernos, clássicos, regionais ou nacionais em distintas proporções. Naquele momento a manifestação de diversas tendências estilísticas permitiu a reinterpretação, por vezes programada, outras diluída, das correntes artísticas racionalistas e modernas do início do século XX, que ambicionavam reafirmar e atender ao esforço progressista da civilização industrial.
Estas arquiteturas identificadas com a modernidade podem ser identificadas inclusive em regiões onde arquitetos e engenheiros (nacionais e estrangeiros) incorporaram à sua maneira os debates teóricos e os avanços tecnológicos da época, com certa dose de autodidatismo, adotando uma atitude pragmática. Pragmatismo que reforçaria a tese de que a produção arquitetônica moderna no Brasil de meados do século XX não se resumiu àquela que seria denominada Arquitetura Moderna Brasileira e suas escolas regionais, mas também incluiu manifestações arquitetônicas que, imbuídas de um espírito modernizador, se inseriram na transformação de nossas cidades. Essa pluralidade caracterizava, mais do que qualquer tendência isolada, a produção arquitetônica no período em questão (2).
Contribuições: Déco e racional clássica
O período entreguerras na Europa foi marcado pelas vanguardas que, no campo arquitetônico, constituíram o Movimento Moderno. Mas desde o final do século XIX discutia-se a necessidade de renovar a linguagem arquitetônica em face das novas técnicas e demandas da sociedade industrial. Art Nouveau, Art Déco e variantes racionalistas propuseram, antes e durante a afirmação do modernismo, outras soluções para orientar a construção moderna e superar as limitações do academicismo historicista.
Para muitos arquitetos atuantes nas décadas de 1920, 1930 e 1940 a forma arquitetônica não deveria ser atrelada aos princípios das vanguardas modernistas. Antes, deveria ser produto de uma atitude pragmática, que conciliasse os princípios consagrados pela tradição com a atualização tecnológica, a adequação aos novos programas, o uso das técnicas construtivas disponíveis e a preocupação com as condições climáticas e outras referências locais.
Estas arquiteturas pretendiam tanto reciclar o classicismo acadêmico, modernizando-o, como tentar uma conciliação entre o ecletismo vigente e o racionalismo europeu. Segundo Segawa, essas manifestações receberam diversas denominações, como maneira de satisfazer convenções explicativas, como proto-racionalismo, protomoderno, racionalismo Perret, clássico racionalizado (3). Em geral, alguns desses “estilos” não apresentavam diferenças conceituais marcantes, às vezes apenas estéticas.
Mesmo assim, torna-se inevitável ressaltar que, ainda que tenham sido manifestações limitadas no tempo e ideologicamente pouco definidas, elas colaboraram na renovação arquitetônica do cenário urbano das principais capitais brasileiras a partir da década de 1920. O contexto histórico favoreceu essas transformações, com a queda das oligarquias agro-exportadoras, a ascensão em 1930 de um governo nacionalista (Getúlio Vargas) e sua retórica modernizadora, o início da industrialização, o surgimento do proletariado e a consolidação das classes médias urbanas.
Em Belém, que não deixara de sofrer os efeitos dessas transformações, as primeiras intervenções arquitetônicas influenciadas pelo racionalismo europeu foram gradativas e tardias, somente a partir da década de 1930 e mesmo assim, por meio da atuação de arquitetos e engenheiros estrangeiros ou licenciados. Suas obras procuravam conciliar a tradição clássico-acadêmica vigente com novas técnicas e condições construtivas (concreto armado, padronização, industrialização, verticalização), com a racionalização dos partidos e estruturas, tendo em vista maior economia e rendimento, e com uma estética mais depurada e moderna.
Essa expressão arquitetônica, definida como racionalismo clássico, possibilitou a perpetuação dos princípios da composição, da proporção e da simetria acadêmica e, ao mesmo tempo, permitiu maior liberdade projetual por meio de uma espacialidade mais dinâmica, com preferência por volumes puros, uma estética mais simplificada e racionalidade construtiva referente ao emprego das novas tecnologias em associação com elementos compositivos e decorativos derivados de uma depuração dos estilos históricos.
Segundo Frampton, o racionalismo clássico seria a busca por um estilo adequado aos tempos modernos por meio de uma reavaliação da tradição clássica, resgatando seus princípios fundamentais (4). A motivação projetual não era a cópia dos estilos antigos, mas a obediência aos princípios em que se baseavam. Para Collins, “los racionalistas clásicos pedían tres cosas (...) una revalorización de las proporciones de todos los elementos estructurales con respecto a la ciencia de la resistencia de los materiales recientemente establecida; (...) un acercamiento lógico al planeamiento con respecto a las exigencias actuales de los ocupantes; y (...) un acercamiento más flexible a las nociones clásicas de simetría y regularidad” (5).
Ainda que nas grandes cidades do Brasil a maioria dessas manifestações modernas tenha ocorrido paralelamente à afirmação do modernismo na arquitetura, em Belém essas tendências estilísticas, sobretudo o Art Déco e o racionalismo clássico, precederam e abriram caminho ao modernismo, possibilitando uma transição tardia, mas irreversível, do ecletismo historicista para a Arquitetura Moderna.
Segre aponta o racionalismo europeu como de fundamental importância para a aceitação e amadurecimento do Movimento Moderno nos países latinos, com a influência das vanguardas artísticas e a emigração de profissionais europeus. O Art Déco foi um elo de ligação entre o passado eclético e o futuro racional-funcionalista. Segre destaca, dentre os condicionantes para a disseminação da estética Déco, a existência de uma burguesia financiadora e atualizada quanto aos progressos científico-tecnológicos americanos e à renovação conceitual das vanguardas européias, e de profissionais conhecedores dos avanços conceituais e materiais (6).
Em Belém, o Art Déco e o racionalismo clássico conviveram com o ecletismo tardio e o neocolonial antes da afirmação do modernismo, tendo maior expressão entre as décadas de 1930 e 1950. Embora ainda se utilizassem de características compositivas acadêmicas, também adiantavam elementos e inovações inerentes à racionalização da construção, dos programas e dos recursos econômicos, induzindo gradualmente a significativas mudanças nas estruturas sociais e espaciais da cidade e de sua arquitetura.
Com a dificuldade de obtenção de materiais importados e da mão-de-obra altamente especializada exigida pela arquitetura eclética, impunha-se a simplificação estética e a racionalização construtiva: “conceitos como funcionalidade, eficiência e economia na arquitetura – termos próprios da equação racionalista” (7). Teriam forte aplicação em obras públicas como realização das repartições oficiais de arquitetura e engenharia. Na capital paraense, nessa época destacaram-se os projetos da agência central dos Correios e Telégrafos (1930), de Archimedes Memória, e do grupo escolar Vilhena Alves (1938), de J. Gama Malcher, ambos identificados com o “projeto nacional de normalização arquitetônica oficial” (8) das entidades e serviços públicos. O projeto da escola pode ser associado à reforma educacional estadual implantada a partir dos anos 30, enquanto o projeto dos Correios referia-se a um esforço de reequipamento e aperfeiçoamento da infra-estrutura dos edifícios dos Correios e Telégrafos nas principais capitais do país.
Esses projetos evidenciaram características da estética Art Déco e do racionalismo clássico em Belém: valorização das esquinas, articulação e escalonamento de planos, divisão do edifício em três partes (base, corpo e coroamento), equilíbrio volumétrico, predomínio dos cheios sobre os vazios, uso de tecnologias e processos construtivos modernos (elevador, concreto armado, sistemas hidráulicos e elétricos) e integração arquitetura/interiores/design.
As preocupações nacionalistas do artista plástico Theodoro Braga (semelhantes àquelas presentes em outros países latino-americanos que estavam resgatando heranças anteriores à colonização européia) o levaram a buscar inspiração na cultura indígena marajoara, como matriz de uma arte comprometida com um caráter autenticamente regional e nacional. A geometrização marajoara esteve presente em projetos neocoloniais e principalmente na cultura Déco, com interiores, design e decoração dos edifícios deste estilo.
Diante da diversidade arquitetônica observada no período, o Art Déco destacou-se não apenas como estilo de fachada, mas também na caracterização de programas inovadores, como cinemas, cassinos e pavilhões de exposição – como o do Estado do Pará, com decoração marajoara, para a Exposição do Centenário da Revolução Farroupilha em Porto Alegre em 1935. A estética Déco serviu ainda como matriz para a confecção de artefatos, móveis e utensílios, que permitiram uma praticidade no exercício das tarefas, sem ignorar a importância de um design moderno e funcional. Quanto ao racionalismo clássico, este foi fundamental na viabilização dos primeiros edifícios comerciais e de escritórios – inclusive com plantas semilivres, como o edifício Costa Leite – construídos na transição da década de 1930 para 1940, colaborando para o prenúncio da verticalização do centro comercial da cidade.
Além da aceitação gradual da moradia verticalizada – expressa inicialmente em tipologias de uso misto – o Art Déco e o racionalismo clássico não devem ser resumidos a uma espécie de prenúncio do modernismo, mas como tendências modernas, por vezes concorrentes do Movimento Moderno, conformando uma reação e/ou alternativa mais conservadora que emergiu após os primeiros manifestos modernistas. Tal como o Art Nouveau e o neocolonial, o Art Déco não conseguiu se afirmar como solução definitiva para o dilema arquitetônico da época, configurando-se como uma moda passageira consumida pela burguesia e demais segmentos sociais em face de sua divulgação nos veículos de massa. Para Segre, essa superação do Art Déco teria ocorrido pela “carência de um conteúdo ideológico preciso e o fato de não enfrentar os problemas reais da configuração do ambiente material da sociedade” (9), contribuindo para a afirmação dos postulados do Movimento Moderno.
Todavia, a importância do Art Déco e do racionalismo clássico também está nessa capacidade conciliadora e de mediação entre as propostas acadêmicas e as modernas, e na possibilidade de exprimir novos modos de vida e a modernização do ambiente construído e da própria sociedade – inclusive com a emergência de novos segmentos sociais, como as classes médias urbanas –, viabilizando a afirmação de soluções de projeto mais racionais e atualizadas.
Em Belém o racionalismo plástico e o funcionalismo do programa, segundo o engenheiro Judah Levy, não surgiu a partir de preocupações estéticas, mas de condições econômicas e da busca por soluções técnicas aos problemas enfrentados, já que a maioria dos profissionais que projetaram e construíram na cidade entre as décadas de 1930 e 1960 eram engenheiros e não arquitetos. Ao contrário de outras alternativas arquitetônicas também em voga entre as décadas de 1930 e 1950 (ecletismo e neocolonial), em que a presença de projetos de autoria de profissionais de fora do estado era significativa, tornou-se notório o envolvimento de um número maior de profissionais (sobretudo engenheiros) paraenses no desenvolvimento da construção civil na cidade naquele momento. Isso possibilitou que (gradualmente) a tipologia do edifício multiuso superasse as restrições iniciais, tornando-se a partir da década de 1950 uma aspiração para a sociedade local morar num edifício localizado nas Avenidas 15 de Agosto ou Nazaré, caracterizando uma mudança na maneira de habitar em Belém.
Tal diversidade de profissionais não permitiu uma homogeneidade na linguagem arquitetônica, sobretudo porque não eram habilitados tecnicamente em arquitetura. Enquanto os engenheiros durante a sua formação acadêmica não dispunham de disciplinas voltadas especificamente à teoria da arquitetura e poucas destinadas ao projeto arquitetônico, os demais profissionais, também denominados “projetistas”, dispunham apenas de habilidade gráfica, como a maioria dos desenhistas, ou simplesmente de uma experiência prática, nem sempre atualizada, como os mestres-de-obra.
De qualquer forma tornou-se indiscutível em Belém a importância das transformações construtivas de cunho racionalista, enquanto signatárias do processo de verticalização (tardio) da cidade, ainda que sem uma orientação artística claramente definida. Obras e profissionais engajados num espírito de modernidade pragmática trouxeram inovações e avanços projetuais para a cidade, mesmo sem a organização de grupos ou publicações, e sem uma completa identificação com as formas e idéias das vanguardas internacionais e brasileiras. Os profissionais belenenses ainda transitavam entre o autodidatismo pessoal e o desejo coletivo por algo novo, que abriria caminho para a consolidação de iniciativas e preceitos associados ao modernismo propriamente dito.
Diluindo generalidades
Nos últimos anos a ótica exclusivista usualmente reiterada pela historiografia tem sido revista, propondo-se em seu lugar uma postura mais abrangente. A despeito da inegável qualidade e repercussão internacional da Arquitetura Moderna praticada pelos modernistas brasileiros em meados do século XX, inicialmente concentrada no Rio de Janeiro e em São Paulo, a produção arquitetônica nacional no último século não pode ser resumida a padrões hegemônicos e generalizadores. Quando se trata de centros mais distantes como Belém, que também se empenharam em adequar-se à modernidade arquitetônica, é preciso assumir uma perspectiva menos vinculada aos esquemas centrados nas “escolas” carioca e paulista.
Para isso é preciso revalorizar toda uma gama de profissionais, personagens e projetos, questionando o verdadeiro papel que a arquitetura deve desempenhar no seio da sociedade: adaptar-se às necessidades humanas, associar-se a tendências teóricas e técnicas de vanguarda, ou incorporar condicionantes locais, culturais, sociais e econômicos, assumindo como referência permanente à realidade de cada lugar.
Nesse sentido o conhecimento acerca da arquitetura brasileira, no âmbito do processo de modernização de nossas cidades ao longo do século XX, deve reconhecer o valor da diversidade arquitetônica presente naquele momento.
O problema da linguagem a ser adotada pela arquitetura sempre assumiu fortes conotações ideológicas: assim, o impasse enfrentado pela arquitetura brasileira a partir das décadas de 1920 e 1930, debatendo-se entre o ecletismo, o neocolonial, o Art Déco, o racionalismo clássico ou clássico modernizado e o modernismo, ecoa dilemas presentes em nosso processo de modernização, igualmente dividido entre propostas conflitantes: agrarismo ou industrialização, nacionalismo ou dependência, autoritarismo ou liberalismo.
Da mesma forma que o ecletismo constituiu a arquitetura do liberalismo e das aspirações européias vigentes no quadro agroexportador, o neocolonial, associado à retomada de nossas tradições, assumiu muitas vezes uma conotação nostálgica, patriarcal e ruralista, enquanto o cosmopolitismo do Art Déco denotava as novas formas de vida urbana, e o racionalismo clássico fornecia uma expressão adequada às tendências racionalizadoras (muitas vezes autoritárias) do entreguerras. Em uma sociedade ainda indecisa quanto ao programa modernizador a ser seguido, a diversidade arquitetônica dava vazão a diferentes variantes ideológicas e projetos de transformação.
Tal herança, presente em cidades brasileiras como Belém, hoje deve ser considerada como um importante conjunto de manifestações que permanece no cenário urbano, formando um patrimônio edificado em grande parte ainda preservado. Nele podemos encontrar subsídios para as produções arquitetônicas posteriores e contemporâneas. Embora algumas soluções projetuais tenham sido importadas, é inegável o espírito pragmático que muitas outras assumiram, caracterizando-se como soluções adequadas às circunstâncias. Não possuindo necessariamente um programa vinculado às vanguardas e seus princípios estético-culturais, contribuíram para a construção de uma modernidade híbrida, cujo espírito de transformação formal e técnico era latente.
Arquitetura híbrida. Eis um termo possível para qualificar uma arquitetura que, no caso de Belém, adquiriu um valor inegável: valor desprovido de um caráter uniforme, mas que talvez por isso mesmo sobrevive, ressaltando as diversas facetas de uma modernidade arquitetônica que, corrente em todo o país ao longo das décadas de 1930 a 1960, também se tornou visível entre os paraenses, transformando uma cidade que participou, com relativo êxito, do sopro de modernidade que atravessou o século XX.
notas
1
O termo adotado por Bruand (arquitetura contemporânea, em Bruand, Yves: Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1979) foi superado em seguida pelo de Arquitetura Moderna Brasileira (Ficher, Sylvia & Acayaba, Marlene Millan: Arquitetura moderna brasileira. São Paulo, Projeto, 1982).
2
SEGAWA, Hugo: Arquiteturas no Brasil: 1900-1990. São Paulo, Edusp, 1998. JENCKS, Charles. Movimentos Modernos em Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1985, p. 15.
3
SEGAWA, Hugo: Op. Cit.
4
FRAMPTON, Kenneth: História crítica da arquitetura moderna. São Paulo, Martins Fontes, p. 04.
5
COLLINS, Peter: Los ideales de la arquitectura moderna; su evolución (1750-1950). Barcelona: Gustavo Gili, 1976, p. 210.
6
SEGRE, Roberto: América Latina: raízes e perspectivas de sua arquitetura. São Paulo: Nobel, 1991.
7
SEGAWA, Hugo: Op. Cit., p. 66.
8
SEGRE, Roberto: Op. Cit., p. 110.
9
Ibid., p. 69.
sobre os autores
Giovanni Blanco Sarquis é arquiteto urbanista e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-Mackenzie
Candido Malta Campos Neto é arquiteto urbanista, mestre e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP