Ao lado da porta de entrada um sino se encontra afastado de seu gancho por um pequeno intervalo de poucos centímetros. A corda que os conecta atravessa bordejando todo o perímetro da exposição. Puxar a corda corresponde a perceber o sutil intervalo entre gesto e som no qual o som atravessa a métrica do espaço. Sino ou Como gerar uma onda com o mínimo (2010), obra de Nicolas Robbio, traz de certo modo uma significativa chave para compreender um modo de estar e constituir espaços apresentada no segundo módulo da exposição Território de Contato. Neste universo formal e conceitual proposto, que enlaça obras do artista plástico argentino a projetos do arquiteto Marcos Acayaba, a precisão rigorosa é delineada com gestos enxutos. Sutis substâncias nas quais o domínio e a habilidade no trabalho com a matéria revelará um mundo saborosamente consistente e encantadoramente tangível na sua materialidade etérea.
Do umbral da porta avista-se também uma inscrição feita diretamente sobre o painel – perspectiva e detalhes técnicos de uma escada; ao lado, um conjunto completo de desenhos técnicos de uma casa. A primeira obra, denominada Biblioteca de Babel (2005), é de Nicolás Robbio; a segunda, executivo do conjunto de residências em Monte Verde (1994/2000, área construída de 1335m2), é de Marcos Acayaba. O desenho técnico é ponto de partida para os dois. Em um olhar ligeiro, ambas as obras parecem fruto de um mesmo procedimento. Entretanto, o olhar atento revela uma diferença fundamental: para Acayaba, como em geral acontece no fazer dos arquitetos, o desenho é tratado como técnica de representação codificada, parte de uma linguagem universal compartilhada, que possibilita o objetivo final, a construção previamente determinada; para Nicolás, a técnica do desenho geométrico é matéria-prima, onde inexiste a representação de algo que vai ser, pois este algo já se materializa no próprio ato da inscrição.
Uma das possíveis chaves dessa leitura: ao desenhar a escada nos termos dos desenhos técnicos, Nicolás usa o código de detalhe para ampliar uma área branca do papel, o que resulta em uma área igualmente branca! Na ausência de qualquer elemento gráfico que permita a comparação, o conteúdo da ampliação não se diferencia do objeto que deveria ser ampliado: ou seja, temos apenas uma extensão branca indiferenciada. O que resulta é apenas o continente – o próprio código gráfico da ampliação – que, ao nada ampliar, vale por ele próprio. Assim, o desenho que poderia ser lido até então como uma instrução para a construção – ou seja, como meio para um fim – se desarma no ardil de se revelar fim em si mesmo. Essa condição permite reconhecer os desenhos de Acayaba livres de seu traço de mediação para construção apenas. E, nessa medida, permite reconhecer a força gráfica e a beleza do traço do desenho do arquiteto. Por outro lado, o detalhe de escada de Robbio gera um curto-circuito na configuração do desenho como instrução.
Se estas considerações esgotassem as possíveis relações entre os desenhos de arquiteto e artista plástico teríamos evidenciada a aparência ilusória que os aproxima e, em decorrência, a arbitrariedade talvez demasiada que os aproxima nesta exposição. Contudo, há algo a especular sobre o significado do desenho para Marcos Acayaba e aqui é possível usar como chave uma referência que lhe é particularmente significativa: a gravura do artista alemão renascentista Albrecht Dürer intitulada Porträt eines Architekten ou The Architect Hieronymus von Augsburg, imagem que teria conhecido no primeiro ano do curso de arquitetura e que tem usado como abertura de palestras há alguns anos. Em suas apresentações, Acayaba explora a abrangência do ofício do arquiteto naquele período, projetista, empreiteiro e mestre de obras na mesma figura, responsável, portanto, pela concepção e construção das edificações. Acayaba interpreta assim a figura do arquiteto nesta gravura:
“Na leitura que se pode fazer (ela permite várias leituras), o arquiteto me parece diante da tarefa que lhe foi passada, me parece que já vê o desenho, já vê a obra, como uma coisa no futuro; esse olhar para cima, para cima do horizonte pode querer dizer isso. Ele já empunha um instrumento, está ali com um esquadro na mão esquerda para começar a sua tarefa, o desenho. Ao mesmo tempo, existe até um certo transtorno no olhar dele, fervor e transtorno” (1).
Esta curiosa simpatia pela gravura parece guardar uma correspondência intelectual mais profunda. Na famosa gravura Melancolia I, de 1514, Dürer relaciona mais uma vez o desenho à construção apresentando o anjo melancólico ladeado por instrumentos associados às ações do projetista-construtor – compasso, régua, martelo, plaina, serrote etc. As novidades aqui são as presenças da tábua de números e do sólido geométrico, desenvolvendo o tema dentro do campo específico do neoplatonismo renascentista. A tábua de números é uma espécie de quadrado mágico: seus 16 quadrados menores contêm os números de 1 a 16 com uma disposição que resulta na soma sempre igual a 34, seja qual for o sentido – horizontal, vertical ou diagonal – escolhido para a operação. O sólido geométrico evoca a relação estabelecida por Platão entre a perfeição dos volumes formados por figuras geométricas e a teoria dos quatro elementos de Empédocles: tetraedro (4 faces triangulares) e fogo; cubo (6 faces quadradas) e a terra; octaedro (8 faces triangulares) e o ar; icosaedro (20 faces triangulares) e a água. Platão propõe um quinto sólido, associado ao éter, o elemento sutil que forma o próprio céu. Segundo o padre franciscano e geômetra Luca Pacioli, em seu tratado A divina proporção escrito em 1509, “nossa santa proporção confere o ser formal – segundo o antigo Platão em seu Timeo – ao próprio céu, atribuindo-lhe a figura de corpo chamado dodecaedro ou, de outra maneira, corpo de doze pentágonos, o qual, como abaixo será demonstrado, não é possível formar sem nossa proporção” (2).
Não há como negar uma certa ambiguidade no neoplatonismo do Renascimento. A associação do arquiteto à figura da Melancolia justifica-se pelo peso desmesurado de sua tarefa quase divina de conceber um mundo humano semelhante ao construído por Deus. Regido pelo signo de Saturno, a inteligência abstrata o coloca diante dos limites intransponíveis da existência temporal e física. Por outro lado, o lado construtor do arquiteto impõe seu confronto com as imperfeições da vida, como parece apontar o sólido em cena na gravura de Dürer, uma espécie de icosaedro se transformando, pela lapidação, em dodecaedro. O sofrimento elevado do anjo melancólico guarda enorme proximidade com o “fervor e transtorno” vislumbrado por Acayaba no arquiteto Hieronymus von Augsburg desenhado pelo mesmo Dürer.
Este universo onde o desenho se aproxima da perfeição transcendente e a construção é sempre um aprimoramento técnico em evolução é familiar a Marcos Acayaba. De um lado, a presença recorrente de formas puras (em especial o triângulo), de ângulos nobres (15, 30 e 45 graus), de medidas cheias, de simetrias, da proporção áurea. De outro, a ênfase no experimento, como sempre faz questão de chamar seus próprios projetos. São mundos que guardam grande autonomia e que contam com regras próprias, mas que são conversíveis entre si, como se fossem aspectos distintos de uma mesma coisa. Abstração e materialidade possuem liames sutis que as atam em um continuum que se irrigam mutuamente.
Esta intercambialidade entre desenho e construção pode ser verificada no trabalho de Nicolás Robbio e nela reside o solo comum que permite a aproximação entre artista plástico e arquiteto. A essencialidade do desenho se vê de quando em quando questionada, em especial quando o traço parece aspirar maior concretude. Nestes casos, o desenho se transforma em objeto ou instalação e automaticamente tem que lidar com as vicissitudes da matéria e das leis físicas que regem o comportamento dos corpos. Com este deslocamento conceitual é convocado o processo de experimentação, onde as hipóteses são testadas com rigor, até se chegar à forma adequada. Alguns trabalhos expostos servem como exemplos deste raciocínio, caso do esquema de um projeto elétrico que é aplicado na forma de sulcos em uma placa de acrílico transparente; o desenho, praticamente invisível em quase todos os pontos de vista, tem sua materialidade revelada pela luz incandescente que atravessa a placa e projeta o desenho na forma de sombra sobre a divisória branca (Sem titulo, 2006, gravação sobre acrílico). É o caso também do amontoado amorfo de cordões e tubos que, ao ser alçado por uma corda que se liga a um lastro de cimento por uma corda e duas roldanas presas às treliças de madeira da cobertura, ganha a forma de caricatural torre Eiffel para uns, módulo de uma torre de transmissão para outros (Sem titulo, 2102, obra inédita prevista para a exposição Território de Contato). Neste caso, temos uma inversão paródica do funcionamento convencional de uma estrutura metálica em forma de torre, pois agora a engenhosidade está em evidenciar a conformação da torre a partir de esforços de tração produzidos por cabos. Mas, de forma ambivalente, suscita equívoco de percepção semelhante ao presente na busca frustrada em se descobrir por onde entra o vento que balança a bandeirinha de outra obra (Sem título, 2010, Vinil adesivo, prumo de aço e fio de metal), até nos darmos conta que o movimento é aparente. Em ambos os casos, a realidade pode ser muito diferente da primeira apreensão do funcionamento dos objetos, que nos é induzida pelo hábito e pela convenção.
Torre que fica em pé apesar de desossada e bandeirinha que se mexe sem se movimentar provocam um sorriso de perplexidade e satisfação que eventualmente o visitante terá diante de uma instalação anteriormente testada em outros espaços, mas que ganha uma versão específica para esta exposição. Eventual, pois nada garante que o observador conseguirá perceber que a luz externa intensa que vaza pelas frestas da porta do fundo da sala é na verdade projetada por um simples retroprojetor esquecido no chão, no interior do espaço expositivo (Sem titulo, 2008, desenho inédito específico para exposição Território de Contato). Os mais curiosos – após vencer o torpor pelo qual foram tomados ao fixar o olhar magnetizado tentando desvendar de onde vem tamanha intensidade luminosa – poderão deduzir a impostura inquirindo o motivo do papel recortado sobre o vidro do aparelho. Outra folha de papel desenhada e recortada, esquecida igualmente em um retroprojetor, é capaz de construir um inesperado campo de luz, simulando uma janela inexistente no topo de um painel (Sem titulo, 2008, idem). Em ambos os casos, os traços – que se desenham em luz sobre suportes opacos sugerindo transparências e vazios inexistentes – são obtidos após demorada experimentação, com reiterados cortes sobre papel e testes com projeção. O efeito final é de síntese entre simulação e realidade. Espaço e obras se impregnam de tal modo que as janelas de Nicolas Robbio passam a ser solidamente pertencentes ao galpão de Lina Bo Bardi.
Esta similitude de procedimento – não identidade, pois a partida e chegada ocorre em lugares distintos – nos permite observar interessantes aproximações entre obras de arquiteto e artista plástico. Algumas, sugeridas ou imaginadas pela curadoria, portanto fortuitas e ocasionais. Outras, propostas pelos dois autores, em especial Nicolas Robbio, facilitado pelo fazer específico de seu metiê e por seu temperamento como artista e como pessoa.
Do primeiro tipo de aproximação temos os desenhos onde o significado está ausente, ou por ter sido sequestrado – caso de um pequeno desenho recortado em fragmentos e embaralhado aleatoriamente por Robbio, onde a desconstrução do sentido sensibiliza para o traço (Sem titulo, 2007, Grafite azul sobre papel, 29 x 33 cm) –, ou por ainda ser um devir a ser conquistado – caso dos desenhos originais de casa ainda em processo de projeto, onde Acayaba busca o ângulo perfeito para uma diagonal que compatibilizará a composição em planta (Residência na cidade Jardim 2, 2012) – posteriormente à exposição, o arquiteto encontrará nos 15 graus a angulação almejada. Avançando no mundo proposto por esses autores, podemos reconhecer que a geometria é um subsídio necessário para legitimar procedimentos: em Sintonia (2010), Robbio parte de uma matriz geométrica fixa construída em cordas, mas a presença de roldanas e prumos permitem o movimento de peças deslizantes, resultando em um campo geométrico em constante transformação e reconfiguração. A mesma transformação a partir de um desenho unitário pode ser observada na série de edificações a partir do módulo triangular – quiosque da Fazenda Arlinda (1979/1980) e residências Iporanga 2 (1991/1994), Tijucopava (1996/1997) e Blumenau (1993/1995). Confirmando o poder do experimento na obtenção da melhor solução, o protótipo que sintetiza matematicamente a série data de 1993, portanto posterior aos dois primeiros experimentos técnicos.
Do segundo tipo temos ao menos três relações provocadas por Robbio. O exemplo 1 é o Protótipo 34 (folha de papel, gravetos e linha), onde o artista busca atingir com uma folha de papel a mesma curvatura presente na conhecida e premiada Residência Cidade Jardim (1972), projetada por Acayaba e apresentada na exposição em sua documentação fotográfica. Os recursos técnicos e estruturais para se obter curvas equivalentes são muito distintos: na casa temos uma construção em concreto armado moldada a partir de formas de madeira e que estabiliza seu grande vão a partir de esforços de compressão; na pequena escultura temos o plano do chão na materialidade de uma folha de papel sendo arqueado a partir de esforços de tração. Contudo, em ambas temos a mesma leveza da linha que se transforma em matéria e, enquanto procedimento, a geometria perfeita que precisa da técnica e do experimento para ficar em pé.
O exemplo 2 é o mais singelo e interativo, que materializou a convivência entre as obras e selou a relação pessoal. O diálogo profícuo entre os autores, baseado no reconhecimento de seus campos comuns de pensamento, foi iniciado na apresentação pessoal feita pela curadoria. Contudo, ele se intensificou durante os dias de montagem da exposição, amparados em um modo de fazer próprio de Robbio, que ao se aproximar de um certo local impregna-o com seus materiais na mesma medida em que se deixa impregnar por eles. Foi assim que a Quadricula – uma malha pintada na parede branca do fundo do galpão, constituída por linhas pretas horizontais e verticais pretas se cruzando e formando quadrados e marcas de bola – se transformou em rede de uma imaginária trave de campo de futebol, onde artista argentino e arquiteto brasileiro deixaram as marcas dos seus chutes na parede. Bolas fora e gols, uma bela metáfora do embate estético e construtivo jogado entre os dois em um dia de montagem.
O exemplo 3 é o Protótipo 3 (papelão recortado), onde Robbio simula com peças obtidas no recorte de caixas de ovos algumas qualidades observadas nas estruturas triangulares de madeira usadas por Acayaba, em especial a capacidade de se estruturar com poucos pontos de apoio – portanto, ampliando a massa construída na parte superior, como uma copa de árvore – e a possibilidade de montagem, graças à modulação, serialização e conexão facilitada das peças. Interpreta e sintetiza, de forma metafórica, o processo de investigação a partir da geometria do triângulo e do uso da madeira como sistema construtivo, que teve como motor a parceria entre o arquiteto Marcos Acayaba e o engenheiro Helio Olga na residência Helio Olga, obra que inicia a profícua parceria. Na exposição, tanto o Protótipo 1, síntese do conjunto de obras, quanto o Protótipo 2, de estudo do pilar, construído pela Ita Engenharia, são os modelos de Acayaba que são comentados pelo Protótipo 3, proposto por Nicolás Robbio.
Como se pode perceber, o fazer na perspectiva destes dois autores é um continuo pensar/repensar no qual o laborioso trato dos materiais reinformam os modos de fazer. A séries então não são estéreis, simples reproduções do já sabido, como ocorre com módulos seriais de uma industrialização que reproduz sempre o mesmo a partir de protótipos fixos e regras normatizadas de combinação. Aqui há uma real abertura para o experimento, onde movimento e transformação são considerados valores positivos. A montagem da exposição – ela também aberta ao imprevisto e ao improviso – nos permitiu reconhecer algo intuído mas em alguma medida inesperado: diante do enfrentamento material este tipo de artista e de arquiteto se reinventa.
Vale ressaltar uma questão recorrente nos dois autores, um certo traço constante, mas que se transforma no desenvolvimento da obra – e que na música se denomina motivo, um traço persistente e com características reconhecíveis, que será revisitado e transformado ao longo da melodia, questão trazida à tona por Jorge de Almeida em um dos debates (3). Reafirma-se assim, com um elemento contrabandeado de outra área de produção estética, o caráter dúbio e complementar de obras fundadas no conceito e na construção.
Não à toa os dois autores prezam e salvaguardam seus cadernos de desenho e de estudos de projeto. São registros da ideia que habita cada obra, mas são fundamentalmente documentos vivos em permanente manuseio. Não são ilustrações ou representações do já sabido. Constituem-se como notas, registros que ocorrem na busca através do desenho de uma construtividade desejada, na qual o domínio se dará também por uma certa acumulação de experiências e enfrentamentos anteriores e onde não cabe um ineditismo novidadeiro. O inédito surge do modo singular com o qual serão a cada caso articulados os elementos tão bem conhecidos, em geral conceitos ou abstrações atemporais, do domínio da tradição. Belo modo de habitar o mundo como um artífice (4), para quem o encanto se dará na destreza elaborada pelo persistente e continuo enfrentamento de uma certa situação.
Autores dessa natureza, atentos aos segredos do mundo e à engenhosidade para enfrentá-lo, não depende de materiais surpreendentes ou sofisticados para realizar criteriosamente suas obras. Tanto Marcos Acayaba quanto Nicolás Robbio habituaram-se aos materiais singelos e banais. É com engenhosidade que obtêm de cada material sua melhor expressão. Aqui reside o que surpreende! Os materiais são corriqueiros – luz, madeira, corda, papelão, vidro –, combinados com precisão e delicadeza. Matéria prima para uma orquestração que é excepcional na medida em que é elaborada com rigoroso critério conceitual. Excepcionalidade que está justamente no modo de trabalhar – onde as ideias se intercambiam com experimentos e os instrumentos são os mais fieis aliados.
notas
NA
Este artigo é o texto curatorial do módulo 3 da exposição Território de Contato, com curadoria Marta Bogéa e Abilio Guerra, Sesc Pompéia, de 24 de maio a 05 de agosto de 2012. Módulo 1 – Brasil Arquitetura e Cao Guimarães (24 de maio a 10 de junho); Módulo 2 – Marcos Acayaba e Nicolás Robbio (21 de junho a 8 de julho); Módulo 3 – MMBB Arquitetos e Gisela Motta / Leandro Lima (19 de julho a 05 de agosto). Os textos curatoriais estão publicados assim:
BOGÉA, Marta; GUERRA, Abilio. Algo muito humano além de belo. Exposição Território de Contato, módulo 1: Cao Guimarães e Brasil Arquitetura. Arquitextos, São Paulo, ano 12, n. 144.00, Vitruvius, maio 2012 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.144/4365>.
BOGÉA, Marta; GUERRA, Abilio. O desenho e a construção. Território de Contato, módulo 02: Nicolas Robbio e Marcos Acayaba. Arquitextos, São Paulo, ano 14, n. 167.00, Vitruvius, abr. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.167/5184>.
BOGÉA, Marta; GUERRA, Abilio. Paisagens justapostas: colagens. Exposição Território de Contato, módulo 3: MMBB Arquitetos e Gisela Motta & Leandro Lima. Arquitextos, São Paulo, ano 15, n. 175.06, Vitruvius, dez. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/15.175/5382>.
1
ACAYABA, Marcos. Dürer. Texto inédito, enviado aos autores deste artigo por email.
2
PACIOLI, Luca. La divina proporción (1509). In GARRIGA, Joaquín (org.). Renacimiento en Europa. Colección Fuentes y documentos para la Historia del Arte, Volume IV. Barcelona, Gustavo Gili, 1983, p. 137-146. Tradução dos autores.
3
A exposição Território de Contato contou em cada um de seus três módulos com duas mesas de discussão. As referentes ao módulo 2 ocorreram no 21 de junho de 2012 (bate-papo com Nicolás Robbio e Marcos Acayaba) e 28 de junho de 2012 (mesa-redonda com Agnaldo Farias, Jorge de Almeida e Luís Antônio Jorge). Foi em sua apresentação neste dia que Jorge de Almeida tratou das relações entre música, arquitetura e artes plásticas.
4
A esse respeito, ver: SENNETT, Richard. O artífice. Rio de Janeiro, Record, 2013.
sobre os autores
Marta Bogéa é arquiteta (UFES, 1989), mestre (PUC-SP, 1993), Doutora (FAU USP, 2006) com doutorado publicado pela editora Senac em 2009 com o título Cidade errante: arquitetura em movimento. Professora do Departamento de Projeto da FAUUSP. Autora de arquiteturas para exposição de arte contemporânea dentre as quais Arte/Cidade III (1997), 27ª e 29ª Bienal de São Paulo (2006 e 2010), 30º e 32º Panorama da Arte Brasileira (2007 e 2011).
Abilio Guerra é arquiteto (PUC-Campinas), mestre e doutor em História pelo (IFCH Unicamp) e professor da FAU Mackenzie. Com Silvana Romano, é editor da Romano Guerra Editora e do Portal Vitruvius. É co-autor de Rino Levi – arquitetura e cidade (com Renato Anelli e Nelson Kon), autor de O primitivismo em Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Raul Bopp e organizador dos Textos fundamentais sobre historia da arquitetura moderna brasileira (Romano Guerra, 2001, 2010 e 2010).