“Arquitetura não é Far-West.” Essa foi a resposta de Lúcio Costa a Geraldo Ferraz (1) em 1948, quando o segundo o convidou a reestabelecer a verdadeira história das origens da arquitetura moderna no Brasil e a identidade de seus verdadeiros pioneiros: Gregori Warchavchik e Flávio de Carvalho (2). Embora, em sua resposta, Costa tenha reconhecido que as obras produzidas no final dos anos 1920 tenham sido as primeiras no Brasil a abrir uma discussão a respeito da arquitetura moderna, ele afirmou que uma arquitetura com suas próprias singularidades e que poderia de fato ser chamada de brasileira não se manifestou até uma década depois. Oscar Niemeyer, que desenvolveu seu conhecimento dos preceitos modernistas diretamente de Le Corbusier, era para Costa um dos maiores representantes do movimento, expressando o espírito nacional em seus trabalhos. Seria então inútil a procura dos “pioneiros” do modernismo no período inicial. Costa, no lugar disso, enfatiza a “brasilidade” da arquitetura produzida pela geração de Niemeyer.
A verdade é que no momento em que essa polêmica ocorre, a arquitetura moderna brasileira estava na ponta de lança do cenário internacional. O catálogo da exibição Brazil Builds: Architecture New and Old, 1642-1942, organizado no Museu de Arte Moderna (MoMA) em Nova York por Philip Goodwin em 1943, contribuiu imensamente para sua influência. O prédio do Ministério da Educação e Saúde, iniciado em 1937 no Rio de Janeiro, e o pavilhão brasileiro de 1939 na Feira Mundial de Nova York são geralmente considerados os marcos iniciais dessa nova arquitetura. A partir de então, a arquitetura brasileira foi ilustrada por diversas revistas (3) e exposições foram organizadas em diversos países. Um livro de 1956 escrito pelo arquiteto brasileiro Henrique Mindlin (4), com um prefácio por Sigfried Giedion, retomou e expandiu o catálogo do MoMA ao expor um panorama de obras construídas entre 1937 e 1956. O terceiro trabalho de referencia sobre arquitetura brasileira foi escrito pelo francês Yves Bruand (5). Embora seja certamente o mais completo, ele todavia compartilhava da perspectiva então hegemônica de que, sob a influência de Costa, guiou as publicações anteriores (6).
De acordo com Costa, a arquitetura brasileira era, por um lado, resultado da fusão de princípios europeus e da cultura nacional brasileira e, por outro, o produto de um “gênio nativo”.
Nessa versão da história, Le Corbusier é mostrado como o principal vetor para a difusão de ideias modernas da Europa, tanto em suas aulas de 1929, repetidas no Brasil em 1936, quanto em seu trabalho conjunto com um jovem grupo de brasileiros durante os estudos preliminares no projeto do Ministério da Educação e Saúde (1936).
Em realidade, as ideias de Le Corbusier foram disseminadas pelo Brasil no início dos anos 1920 pela revista L’Esprit Nouveau, que possuía leitores assinantes no Brasil. E, em 1925, em São Paulo, dois manifestos arquitetônicos, um assinado por Rino Levi, o outro por Gregori Warchavchik (7), retomou o tema. Em 1926, Fernand Léger e Blaise Cendrars informaram Le Corbusier que a construção da nova capital Brasileira, Planaltina (a futura Brasília), especificada na primeira constituição republicana de 1891, estava então agendada, e o colocaram em contato com Paulo Prado. Foi graças a esse importante patrocínio que Cendrars visitou o Brasil e Le Corbusier adicionou esse novo estágio para sua primeira viagem à América do Sul. Durante a visita de 1929 ele teve a oportunidade de conhecer as casas construídas por Warchavchik. Essa visita foi seguida por uma festa na casa do arquiteto onde, notavelmente, compareceram Flávio de Carvalho e o jornalista Geraldo Ferraz (8), que, ao descobrir da chegada do arquiteto suíço, preparou uma bateria de perguntas para ele. Le Corbusier chegou a ponto de escrever uma carta a Giedion recomendando Warchavchikcomo um delegado sul-americano para o CIAM. Le Corbusier nunca teria a oportunidade de trabalhar em Brasília, uma vez que a competição de 1957 para definir seuplano piloto era estritamente nacional. Lúcio Costa foi o vencedor.
A especificidade da cultura nacional brasileira, Costa explicou, era que ela era enraizada na tradição: “No Brasil, tanto em 22 como em 36, os empenhados na renovação foram os mesmos empenhados na ‘preservação’, quando alhures, na época, eram pessoas de formação antagônicas e se contrapunham. Em 22, Mário [de Andrade], Tarsila [do Amaral], Osvald [de Andrade] e Cia., enquanto atualizavam internacionalmente a nossa defasada cultura, também percorriam as cidades antigas de Minas e do norte, na busca ‘antropofágica’ das nossas raízes; em 1936, os arquitetos que lutaram pela adequação arquitetônica às novas tecnologias construtivas, foram os mesmos que se empenharam com Rodrigo M. F. De Andrade no estudo e salvaguarda do permanente testemunho do nosso passado autêntico” (9).
Essa tradição, que estruturou o pensamento mesmo de quem era contra ela, leva em consideração a dimensão local. A narrativa foi também sustentada pela oposição global/local representada pela dicotomia da tradição contra ideias modernas. Em um texto fundamental dos anos 1950, o escritor e crítico Antonio Candido estuda as interações locais/internacionais na cultura brasileira. Ele afirma que “se fosse possível estabelecer uma lei da evolução da nossa vida espiritual, poderíamos talvez dizer que toda ela se rege pela dialética do localismo e do cosmopolitismo” (10). Candido localizou a fonte da tensão entre os dois conceitos: “na esfera étnica, na condição de povo latino, de herança cultural europeia, mas etnicamente mestiço, tropical, influenciado por culturas primitivas” (11). Indo além, ele postulou que o primitivismo, tão desenvolvido na Europa, era em realidade mais bem adaptado para o contexto brasileiro. Oswald de Andrade, em 1949, também afirmou que na França o primitivismo aparece como uma curiosidade exótica, enquanto para os modernistas brasileiros havia um “primitivismo” genuíno (12). Esse confronto era essencial na visão de Andrade em Pau-Brasil: “a visão pau-brasil é uma busca de síntese entre a cultura multirracial brasileira e a base civilizatória européia” (13).
Finalmente, a tradição foi novamente evocada por José Lins do Rego em um artigo em L’Architecture d’Aujourd’Hui, intitulado “L’homme et le paysage” [O homem e a paisagem]: “Os novos arquitetos foram buscar o que havia de vivo nas casas antigas, o que havia de funcional em algumas das soluções dos mestres portugueses, e conseguiram corrigir desvios monstruosos, para integrar a pedra, a cal, o cimento, o ferro, a madeira, todos os materiais de construção, na intimidade da paisagem” (14). Essa era uma tradição não limitada pelo tipo, forma ou material, baseada acima de tudo na relação entre humano e paisagem.
Um texto de Costa, publicado no mesmo volume da revista, ilustrou sua ideia do gênio nativo do Brasil e sua criatividade. “Fundamentalmente, é a personalidade nacional expressa por meio das figuras do gênio artístico ‘nativo’ usando os materiais, técnicas e vocabulário artístico de nossa era. [...] Não é apenas uma mera busca por ‘originalidade’ ou uma obsessão tola por soluções ‘ousadas’ ou ‘bizarras’ – o que seria o exato oposto de arte – mas o caminho legítimo da inovação, mergulhando a fundo nos potencialidades de novas técnicas, com a sagrada obsessão dos artistas verdadeiramente criativos, para revelar o até então não revelado mundo da forma” (15).
Essa visão, propagada no Brasil e no exterior por décadas, foi aqui elevada ao status de mito fundador. O desenvolvimento e a operação dessa narrativa seriam trazidas em questão apenas pela nova historiografia (16), originando-se pela geração de historiadores produzidos pelo currículo universitário introduzido nos anos 1970 e início dos anos 1980. A virada dessas duas décadas foi testemunha do nascimento de novas revistas especializadas (Projeto, 1979, e AU, 1985) e revistas universitárias (Gávea, 1984; e Óculum, 1992).
Não podemos descrever aqui o volume e riqueza da produção historiográfica e científica dos últimos trinta anos (17). Não obstante, em luz da interrogação da narrativa acerca das origens e características da arquitetura moderna brasileira, é interessante observar que a relação para com a natureza e a paisagem ainda hoje está em vigor. O historiador Abilio Guerra demonstrou isso na exibição Arquitetura Brasileira: viver na floresta (18), assim como em seus escritos (19). Com o primeiro volume da revista Klaxon (1922), os modernistas se apossaram do pensamento de Graça Aranha (20), para quem eles dedicaram a revista, onde a natureza tropical formaria a base do personagem natural. As viagens feitas por eles nos anos 1920, particularmente com Cendrars em 1924, fizeram com que ficassem face a face com paisagens selvagens, pessoas simples e um passado no qual eles procuraram elementos que poderiam ser significativos no mundo contemporâneo. “O inventário da vida brasileira realizado por Mário de Andrade vai servir de sustentáculo para um sólido projeto cultural, que propunha uma arte de cunho erudito erigida sob a base cultural popular: as pinturas de Tarsila, a poesia de Oswald, a música de Villa Lobos, a arquitetura de Lúcio Costa” (21), relembra Guerra. Na exposição, o historiador traçou as conexões entre o projeto de Monlevade de Costa (1934) até a casa de praia de Tenório Angelo Bucci (2009) passando pela Pampulha (1943) e o Parque Ibirapuera de Oscar Niemeyer, a Vila Serra do Navio de Oswaldo Arthur Bratke (1959), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi (1961), a Casa Baeta (1994), o Parque Ecológico do Tietê de Ruy Ohtake (1970-2012) e a Capela da Fazenda Veneza de Decio Tozzi (2002). A paisagem, em todas as suas formas, está no coração de cada um desses projetos. As casas de Bucci e Acayaba tem suas pegadas reduzidas a um mínimo, de modo a preservar a floresta tropical, e estão abertas para o panorama que as rodeiam. Os pilotis das casas Monlevade de Costa permitem aos seus residentes viver no ar puro, mas ainda protegidos do sol. A sombra das marquises de Niemeyer se estendem de um prédio a outro: a natureza é acolhedora, não ameaçadora, convidando pedestres a caminhar com tranquilidade. Elementos naturais se tornam parte da composição arquitetônica, como a água na capela a céu aberto de Tozzi.
Em seu texto “O espírito da América do Sul”, Le Corbusier relembra o que seu amigo Blaise Cendrars disse sobre os brasileiros: “O que quer que eles façam com seu pequeno urbanismo, serão sempre esmagados pela paisagem” (22). Essa lastimável profecia, é claro, nunca se cumpriu.
[tradução do inglês por Caio Romano Guerra]
notas
NE – O presente texto foi originalmente publicado no catálogo da exposição Modernités Plurielles 1905-1970 / Multiple Modernities 1905-1970, curadoria de Catherine Grenier, ocorrida no Centre National d’Art et de Culture Georges Pompidou, Beaubourg, Paris, inaugurada em 23 de outubro de 2013 e em exibição até fevereiro de 2015. O texto de Valentina Moimas está publicado nas páginas 166-169 do catálogo. Sobre a exposição, ver: ZAKIA, Silvia Palazzi. Uma exposição e dois livros. Modernidades plurais e a revisão da história da arquitetura moderna brasileira. Arquiteturismo, São Paulo, ano 08, n. 085.08, Vitruvius, mar. 2014 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/08.085/5112>.
1
Os estudantes responsáveis pela publicação do portfólio “Arquitetura contemporânea no Brasil” na revista Anteprojeto (1947) dedicaram o trabalho a Costa, a quem consideravam o mestre da arquitetura tradicional e o pioneiro da arquitetura contemporânea no Brasil. Essa dedicação provocou a reação de Ferraz: vide FERRAZ, Geraldo. Falta o depoimento de Lúcio Costa, Diário de São Paulo, 1 fev. 1948, e a resposta de Costa, de onde a citação foi tirada, data de 21 de fevereiro de 1948, publicada in O Jornal, 14 mar. 1948. Esses dois artigos foram reeditados in COSTA, Lúcio. Lúcio Costa. Sôbre arquitetura. Cartas, entrevistas, manifestações e pronunciamentos. Organização de Alberto Xavier, Porto Alegre, Editora UniRitter/Centro Universitário Ritter dos Reis, 1962, p. 119-128.
2
Para explorar os trabalhos dos dois arquitetos durante esse período, que se entende até os anos 1930, veja SANTOS, Cecília Rodríguez dos. L’autre phare de Colomb. Origines de l’architecture moderne au Brésil. In Art d’Amérique Latine, 1911–1968, exh. cat., Paris, Éditions du Centre Pompidou, 1992, p. 116-119 ; e COSTA, Lúcio. SPHAN. Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1970). In COSTA, Lúcio. Lúcio Costa. Registro de uma vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995, p. 437. O Sphan, fundado janeiro de 1937, é o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil, atual Iphan.
3
Na França, veja as edições monográficas de L’Architecture d’Aujourd’Hui, n. 13/14, set. 1947; n. 42/43, ago. 1952; n. 90, junho de 1960; n. 171, jan./fev. 1974.
4
Henrique Mindlin foi um dos arquitetos brasileiros mostrados no catálogo Brazil Builds. Vide MINDLIN, Henrique E. Modern Architecture in Brazil. Nova York, Reinhold Publishing Corp., 1956.
5
BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 1981. Essa é uma tradução para o português da tese de doutorado de Bruand, orientada por André Chastel e defendida em 1973.
6
Existem numerosas reflexões acerca da relação entre Costa e as teses desses três trabalhos, em em seu papel na construção da história da arquitetura moderna brasileira, incluindo: MARTINS, Carlos Alberto Ferreira. Hay algo de irracional… Apuntes sobre la historiografía de la arquitectura brasileña. Block, n. 4, Buenos Aires, dez. 1999, p. 8-22 (republicação: GUERRA, Abilio (org.). Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira. Volume II. São Paulo, Romano Guerra, 2010, p. 131-168); GUERRA, Abilio. A construção de um campo historiográfico. In GUERRA, Abilio (org.). Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira. Volume I. São Paulo, Romano Guerra, 2010, p. 11-22; GUERRA, Abilio. Lúcio Costa, modernidade e tradição. Montagem discursiva da arquitetura moderna brasileira. Tese de doutorado. Orientação de Stella Bresciani. Campinas, Unicamp, 2002.
7
Para mais informação acerca dos dois manifestos, ver SANTOS, Cecília Rodrigues dos. L’autre phare de Colomb. Origines de l’architecture moderne au Brésil (op. cit.), p. 127.
8
FERRAZ, Geraldo. Warchavchik e a introdução da nova arquitetura no Brasil, 1925 a 1940, São Paulo, Museu de Arte São Paulo, 1965, p. 29; LIRA, José. Warchavchik. Fraturas da vanguarda. São Paulo, Cosac Naify, 2011, p. 185; DAHER, Luiz Carlos. Flávio de Carvalho. Arquitetura e expressionismo, São Paulo, Projeto, 1982, p. 30.
9
COSTA, Lúcio. SPHAN. Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1970). In COSTA, Lúcio. Lúcio Costa. Registro de uma vivência, São Paulo, Empresa das Artes, 1995, p. 437.
10
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1985, p. 109; Apud MARTINS, Carlos Alberto Ferreira. Identidade nacional e Estado no projeto modernista. Modernidade, Estado e tradição. Óculum, n. 2, Campinas, set. 1992, p. 71-76.
11
MARTINS, Carlos Alberto Ferreira. Identidade nacional e Estado no projeto modernista. Modernidade, Estado e tradição (op. cit.), p. 283. Em sua tese de doutorado Lúcio Costa, modernidade e tradição (op. cit.), Abilio Guerra também menciona as contribuições de Martins e Candido (p. 120).
12
Como relatado por Péricles Eugênio da Silva Ramos, Correio Paulistano, 26 jun. 1949, citado por Abilio Guerra. Op. cit., p. 131. Essa descoberta do Brasil primitivo, nova tanto para Blaise Cendrars quanto para os modernistas brasileiros que o acompanhavam, foi bem descrita por BROCA, Brito. Blaise Cendrars no Brasil, em 1924. A Manhã, 4 maio 1952. Apud GUERRA, Abilio. Lúcio Costa, modernidade e tradição (op. cit.), p. 122.
13
GUERRA, Abilio. Lúcio Costa, modernidade e tradição (op. cit.), p. 123. “Pau-Brasil” se refere ao ANDRADE, Oswald de. Manifesto Pau-Brasil. Correio da Manhã, São Paulo, 18 mar. 1924.
14
REGO, José Lins do. L’homme et le paysage. L’Architecture d’aujourd’hui, n. 42-43, August 1952, p. 8-14. A tradução para o português é de Ana Teresa Jardim Reynaud e está presente em XAVIER, Alberto (org). Arquitetura moderna brasileira – depoimento de uma geração. São Paulo, Abea / Fundação Vilanova Artigas / Pini, 1987, p. 303.
15
COSTA, Lúcio. Imprévu et importance de la contribution des architectes brésiliens au développement actuel de l’architecture contemporaine. L’Architecture d’aujourd’hui, n. 42-43, August 1952, p. 4-7.
16
GUERRA, Abilio. A construção de um campo historiográfico (op. cit.), p. 11-22.
17
A princípio, esse ensaio é baseado exclusivamente em textos não europeus que são frequentemente indisponíveis em francês ou inglês.
18
A exposição teve lugar no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 14 junho–1 agosto 2010, e depois no Palácio das Artes, Belo Horizonte, 8 abril–8 maio 2011. Ver GUERRA, Abilio. Arquitetura brasileira. Viver na floresta. Catálogo de exposição.São Paulo, Instituto Tomie Ohtake, 2010.
19
Para mais informações sobre o assunto, ver GUERRA, Abilio. Lúcio Costa, Gregori Warchavchik e Roberto Burle Marx. Síntese entre arquitetura e natureza tropical. Revista USP, n. 53, São Paulo, mar./maio 2002, p. 18-31; Republicação: GUERRA, Abilio (org.). Textos fundamentais sobre história da arquitetura moderna brasileira. Volume II (op. cit.), p. 299-325.
20
Klaxon, uma revista fundada três meses após a Semana de Arte Moderna de 1922, um evento seminal para os modernistas brasileiros. A primeira edição foi reservada para o distinto escritor para alavancar seu renome.
21
GUERRA, Abilio. Arquitetura brasileira. Viver na floresta (op. cit.), p. 23.
22
Como relatado em CORBUSIER, Le. L’esprit de la Sud-Amérique. Este texto, não publicado pelo autor, foi apresentado pela primeira vez em português em PEREIRA, Margareth Campos da Silva; PEREIRA, Romão Veriano da Silva; SANTOS, Cecília Rodrigues dos; SILVA, Vasco Caldeira da. Le Corbusier e o Brasil. São Paulo, Tessela/Projeto, 1987, p. 71. Esse texto foi mais tarde publicado em francês no livro TSIOMIS, Yannis (org.). Le Corbusier. Conférences de Rio. Le Corbusier au Brésil. Paris, Flammarion, 2006, p. 187.