De tempos em tempos, aparecem alguns conceitos catalisadores nas escolas de arquitetura. Nos últimos anos tem sido difícil encontrar um trabalho acadêmico cujo programa inclua espaços de trabalho e ou moradia no qual, diante da mínima oportunidade (e, ocasionalmente, mesmo na falta dela), não apareçam os termos coworking e cohousing. Como os termos sugerem, tratam-se de conceitos que envolvem as ações coletivas em torno das questões relativas aos espaços do trabalho e da habitação.
Somos informados pela Wikipedia que coworking (ou co-working) é um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que trabalham, não necessariamente para a mesma empresa ou na mesma área de atuação, podendo inclusive reunir entre os seus usuários profissionais liberais, empreendedores e profissionais independentes. Segundo o site, esta é uma maneira utilizada por muitos profissionais autônomos para solucionar o problema de isolamento do modelo de trabalho conhecido como Small Office Home Office – Soho (1).
Já o cohousing, segundo matéria de coluna de revista especializada, é uma espécie de vilarejo privado onde os moradores tem suas casas individuais, porém, privilegiam o espaço comum. Cada comunidade estabelece seus princípios. Muitos prezam por lavanderias, refeitórios e bibliotecas comunitárias. Alguns compartilham serviços e meios de transporte como carros e bicicletas, a fim de economizar recursos naturais e aproximar pessoas (2).
Em uma perspectiva sociológica e superficial, parece que se apresenta uma reação ao individualismo que emergiu no último quarto do século 20 e que caracterizou, ao nível do sujeito individual, a então ascendente ideologia neoliberal e que marcou o que muitos autores designaram como um estado pós-moderno da cultura. Talvez estejamos cansados de ser sós, como sugere Alain Ehrenberg em La fatigue d'être soi: dépression et société (3).
Embora aparentem ter esse traço em comum, são fenômenos bastante diferentes do ponto de vista de como se relacionam com o espaço. Ao passo que o cohousing implica em um certo grau de fixação territorial com fortes implicações afetivas na formação dos grupos que dividem os espaços, o coworking traz já na raiz do conceito um espírito nômade atravessado pela volatilidade e precariedade dos vínculos afetivos que ligam os grupos entre si e com os espaços e suas identidades.
A problematização desses conceitos, e das práticas sócio-espaciais que os caracterizam deve, do ponto de vista dos efeitos que produzem nos espaços arquitetônicos e urbanísticos e nas relações humanas por eles intermediadas, seguir caminhos distintos.
O verbete da Wikipédia informa que o termo coworking foi criado por Bernie De Koven em 1999 e em 2005 foi usado por Brad Neuberg para descrever um espaço físico, primeiramente chamado de 9 to 5 group. Neuberg criou o Hat Factory, um espaço de coworking baseado em um apartamento em São Francisco, onde trabalhavam três profissionais de tecnologia e que abria suas portas durante o dia para “avulsos” que precisavam de um lugar para trabalhar e queriam compartilhar experiência. Grande parte dos espaços de coworking existentes hoje foram fundados por empreendedores "nômades" de tecnologia, que buscavam locais de trabalho alternativos aos cafés e às suas próprias casas.
Segundo o Coworking Forecast 2014, haviam seis mil espaços de coworking, espalhados por seis continentes até aquela data (4). O senso 2017 do portal Coworking Brasil informa que oitocentos e dez desses espaços estão instalados no território brasileiro (5). É um número muito próximo ao dos pontos de venda da cadeia McDonald’s, que tem oitocentos e trinta lojas (6). Aliás, essa cadeia oferece algumas facilidades de coworking em algumas de suas lojas situadas em áreas centrais.
O programa desses espaços é mais ou menos padronizado e universal. Do mesmo modo que em qualquer parte do planeta encontramos o mesmo menu e a mesma decoração nas lojas do McDonald’s, em um espaço de coworking, independentemente de sua localização, encontraremos internet de alta velocidade, salas de reunião, localização de destaque, segurança, café e água, recepcionista bilíngue, ambiente sofisticado com design corporativo (7).
Em "Geografia de lugar nenhum ou hiperglobalização. Breve exame do mundo pós-moderno” (8), Georges Benko refere-se a esses espaços, nos quais não estão simbolizados nem identidade, nem relação, nem história, como os aeroportos, rodoviárias, quartos intercambiáveis de hotéis como espaços que situam-se entre o meio lugar e o não lugar (9).
Não se trata, segundo Benko, de estabelecer valor moral nem de opor um bom lugar humano a um mau não-lugar desumanizado. Segundo ele, viver em uma pequena aldeia onde todo mundo nos conhece e observa nem sempre é agradável. Por vezes, um lugar tem "alma demais" e essa alma "forma o meio". Por outro lado, o não-lugar nem sempre é desagradável. Esperar um avião devaneando em absoluto anonimato e sem ser interrompido ou afetado por ninguém pode infundir um sentimento de paz (10).
Se recordamos que o cohousing é uma espécie de pequeno vilarejo privado onde todos se apoiam e contribuem para a vida comum, podemos começar a entender que a ideia de coletividade expressa pelo prefixo co na designação dos dois conceitos, coworking e cohousing, não expressa necessariamente a mesma "quantidade de alma" e que o que é coletivo, ao nível destes lugares pode tanto se traduzir em alma de mais como de menos.
Em Comunidade: a busca por segurança no mundo atual (11), Zygmunt Bauman aborda justamente esta questão: o contraste entre comunidade e sociedade, no qual associa à primeira o máximo acolhimento e a máxima segurança e à segunda a máxima liberdade de ser e exercer a individualidade. Segundo ele, as palavras normalmente tem significados, mas algumas delas guardam sensações. "Comunidade é uma dessas. Ela sugere uma coisa boa. O que quer que comunidade signifique, é bom ter uma comunidade, estar em uma comunidade” (12).
Comunidade é algo que associamos às ideias de proteção e segurança. Segundo Bauman, "lá fora, na rua, toda a sorte de perigos nos espreita". Já na comunidade, podemos relaxar – "estamos seguros, não há perigos ocultos em cantos escuros". Até porque, segundo ele, com certeza, dificilmente um canto é escuro na comunidade (13). O problema para Bauman é que existe uma significativa diferença entre "a comunidade que imaginamos" e a "comunidade realmente existente" (14).
A comunidade realmente existente exige sempre lealdade incondicional e trata tudo o que ficar aquém de tal lealdade como um ato de imperdoável traição. Tal comunidade realmente existente, "se nos achássemos ao seu alcance", exigiria rigorosa obediência em troca do acolhimento que oferece. "Você quer segurança? Abra mão de sua liberdade ou pelo menos de parte dela. Você quer poder confiar? Não confie em ninguém fora da comunidade. Você quer proteção? Não acolha estranhos e abstenha-se de agir de modo esquisito ou de ter pensamentos bizarros" (15).
Há, de fato, um preço a pagar pelo privilégio de viver sob o acolhimento de uma comunidade e, segundo Bauman, ele é pequeno e até invisível só enquanto a comunidade for um sonho. O preço, segundo ele, é pago em forma de liberdade, também chamada "autonomia", direito à "auto-afirmação" e à "identidade" (16).
Os problemas da identidade e da autonomia estão, portanto, inexoravelmente associados aos conceitos de coworking e de cohousing. E tais problemas se referem, do ponto de vista da geografia e da arquitetura, ao excesso e à falta de alma dos lugares ou dos não lugares. Segundo Benko, do lado do lugar há o sentido, mas também a falta de liberdade e a coação. Do lado do não lugar, uma liberdade individual que pode chegar ao absurdo e à total perda da identidade (17).
Poderíamos, em princípio, associar esta polaridade a territorialidade ou a enraizamento ou desenraizamento territorial: o enraizamento territorial produz identidade cultural e vínculo afetivo. Embora não se possa negar uma identidade ao nômade ou às comunidades nômades, o fato é que essa identidade começa justamente ali onde os vínculos territoriais terminam. Toda a questão do nomadismo, associado às práticas de coworking, junto com a universalidade da identidade formal desses espaços, testemunham a total ausência de identidade territorial, da qual a prática não se pode desvincular. Um espaço de coworking, assim como uma loja do McDonald’s, são iguais e oferecem o mesmo em qualquer parte do planeta. Já o habitar em comunidade sugere vínculos territoriais, visto que a comunidade que co-habita só se mantém e não se dispersa enquanto seus membros se fazem presentes em um território comum.
No entanto, e em particular do ponto de vista da problematização deste conceito no ensino da arquitetura e da geografia, a questão da territorialidade dificilmente pode ser dissociada da polaridade entre regionalidade e globalidade. Em "Construir, Habitar, Pensar" (18), o filósofo Martin Heidegger demonstra o profundo vínculo entre o pensar o que é o construir e o habitar e a linguagem. Poderíamos dizer, com certa liberdade de interpretação, que habitamos antes a linguagem e que só por meio dela podemos pensar o habitar e o construir (19).
Nessa perspectiva, podemos interrogar porque adotamos os termos coworking e cohousing para expressar conceitos, programas e finalidades de usos arquitetônicos que se esclareceriam de modo pacífico na língua corrente? O que temos designado como espaços de coworking poderia sem problema algum ser expresso por "espaços colaborativos". De modo redundante, poderíamos dizer espaços de trabalho colaborativo. Redundante, porque o laborar de co-laborar é sinônimo de trabalhar. O mesmo com cohousing. A expressão "moradia comunitária", ou a simples palavra condomínio seriam suficientes, visto que aquilo que diferenciaria o uso vulgar dessa última daquilo que expressa o conceito em inglês é mais questão de intensidade do que de qualidade ou, pelo menos, é mais uma questão conceitual do que prática.
O que salta à vista é que o inglês, por razões históricas e geopolíticas que não cabe discutir aqui, é a língua global, através da qual as comunicações vieram a se mundializar. Os conceitos de coworking e cohousing adquirem a sua identidade singular justamente através da universalidade da língua na qual podem ser adequadamente expressos e pensados. Nesse sentido, são idênticos: sua identidade é supraterritorial, nos termos em que o conceito de supraterritorialidade é definido por Eduardo Karol em "As noções de territorialidade e supraterritorialidade: fragmentos de um debate" (20).
Ainda é preciso reconhecer que o vínculo conceitual entre "comunidade que co-habita" e território é frágil e sempre discutível, particularmente a partir da universalização das tecnologias contemporâneas de comunicações e dos espaços e lugares virtuais que delas emergiram. É indiscutível que as redes sociais, através de suas interfaces virtuais universais e de metalinguagens icônicas, como os Emojis (21), abrigam inúmeras comunidades. Comunidades estas que se estruturam através do "território" da internet e que só podem ser mantidas graças a habilidade desse tecido técnico de estabelecer lugares virtuais onde trocas igualmente virtuais podem se dar em tempo real.
Seria possível expandir o conceito de território, a partir de sua origem em "terra", até o ponto de considerar como um território algo tão desprovido de qualquer materialidade, como uma interface hipermediática com a internet? Seria a página de um grupo do Facebook um legítimo lugar de uma dada comunidade? Por um viés oposto, poderíamos perguntar: um grupo de pessoas presentes simultaneamente em um espaço de coworking, todas elas concentradas nas telas de seus dispositivos, interagindo com outros grupos nos lugares virtuais que situam-se no "território" global da internet estariam, nessas condições, coabitando? Ou apenas estariam ali, como no carro de um elevador ou em uma loja do McDonald’s?
Segundo Benko, instalamo-nos em uma situação de "comunicação solitária", como parece indicá-lo a multiplicação dos não lugares. A mera coexistência de indivíduos já não é possível. O "lugar social" recompõe-se necessariamente. Resta saber em que condições. Existe o risco da busca de princípios de identidade simplistas, como a reivindicação de identidade étnica, a fabricação do estrangeiro, o fascismo. Mas pode-se também adicionar a progressão dos direitos do indivíduo, a crescente responsabilização de cada um (22).
Diante de tal quadro global, importa não falar em termos simples de identidade nacional, mas da relação com o outro. O mundo, segundo Benko, mudou. O outro interessa menos ou então desconfia-se dele. Porque a imigração começou a ser vista de um modo problemático? (23).
No Brasil, ao longo das últimas décadas, temos assistido, par e passo com a emergência da comunicação solitária e dos não lugares, o afloramento e a perda do pudor em relação ao racismo e a construção de um regionalismo fascista. Tal quadro se esgarça nos territórios da cidade com a marginalização crescente da cidade informal, das comunidades faveladas ao camelódromo. Ao nível nacional, com a estigmatização dos estados pobres nordestinos e mesmo ao nível internacional, com a perseguição aos médicos cubanos (24) ou aos emigrantes do oriente médio, recém hostilizados em pleno espaço público de Copacabana (25).
Isso, segundo Benko, é admitir a ideia de outros mais outros do que os outros. Fabricar o estrangeiro porque já não se sabe pensar o outro decorre, segundo Benko, de uma patologia social. Não é verdade, segundo ele, que, excetuada a extrema direita, todo mundo esteja de acordo. Hoje, pensamos na estranheza do outro. Não pensamos em sua alteridade. Pensar a alteridade é pensar também a identidade, a relação, o vínculo. Criamos categorias de exclusão, quando somos feitos para viver uns com os outros (26).
Um verdadeiro transtorno se produz ao nível da vida cotidiana, segundo Benko. Os centros tornaram-se auto-suficientes no tocante à informação, à imagem e ao som. Esta situação produz uma tendência crescente de dupla-face: uma abertura planetária sem precedentes graças à recepção de informações sobre o mundo inteiro com a velocidade da luz e, ao mesmo tempo, um isolamento pessoal e a individuação das experiências de comunicações. Fenômeno este que Benko designa como comunicação solitária (27).
Por meio desses fenômenos, o habitat se desintegra da vida e do espaço urbano sem, no entanto, se isolar. As pessoas vivem no mesmo momento o mesmo acontecimento, transmitido pelas cadeias globais de comunicações, a dezenas de milhares de quilômetros de distância, sentadas no mesmo modelo de poltrona fabricado pela IKEA, no mesmo tipo de sala concebida por Holliday Inn, comendo hambúrguer fornecido pelo McDonald’s (28). Como no espaço de coworking ou como na vila de cohousing o lugar e o meio não tem a menor significação. Conceitos globais expressos na língua global tem identidade global, pois a língua é o último reduto da identidade.
A frequentação dos não lugares, hoje em dia, enseja uma experiência sem verdadeiro precedente histórico de individualidade solitária e de mediação não humana entre o indivíduo e a sociedade. No mundo pós-moderno sempre estamos e jamais estamos em casa, pois as zonas de fronteira já não introduzem a mundos estranhos (29). A pós-modernidade encontra naturalmente a sua expressão completa nos não-lugares e tanto os espaços de coworking como as vilas de cohousing são expressões conceituais do desenraizamento do pensar o construir e o habitar que atravessa hoje a discussão acadêmica nos âmbitos da arquitetura, do urbanismo e da geografia.
Tal fato não deve ser tomado como absoluta novidade. A academia é sempre permeável e fértil para o que vem de fora. Toda a discussão sobre o que posteriormente ficou sendo referido como modernismo (movimento moderno), que marcou a vida acadêmica faz um século e que nos legou, entre outras pérolas, o international style, é apenas mais um exemplo de tal tendência globalizante, que de tempos em tempos anima a academia.
Por outro lado, o geógrafo, segundo Benko, e seguramente também o arquiteto urbanista, não hesito em afirmar, trata sempre de pelo menos dois espaços: o do lugar que ele estuda – ou no qual projeta – (um terreno, um bairro, uma cidade, uma região) e aquele mais vasto, onde este lugar se inscreve e de onde se exercem influências e coações que não deixam de ter efeito sobre o jogo interno das relações locais (30). O geógrafo e o arquiteto urbanista parecem assim, segundo ele, condenados ao estrabismo metodológico. Não podem nunca perder de vista nem o lugar imediato de suas observações, análises e ações, nem as fronteiras pertinentes de seus desenvolvimentos exteriores.
Nesse mundo pós-moderno de não lugares e de fragmentação de fronteiras e identidades, já não há, segundo Benko, lugar para análise social da economia dos indivíduos nem para a análise deles enquanto sujeitos que possa ignorar os espaços por onde eles transitam. Há lugar agora portanto, talvez, segundo ele, malgrado a aparente contradição dos termos, para uma geografia de lugar nenhum, ou uma geografia de não lugares, fora-de-lugares, ou pelo menos, de meio-lugares. Não hesitaria em propor que, nestes termos, há igualmente lugar para uma arquitetura de lugar nenhum. E de fato há, como o demonstram os sensos das publicações especializadas em coworking e cohousing.
notas
1
Tal modelo responde às possibilidades de descentralização do trabalho oferecidas pelas tecnologias de comunicações capazes de promover interações em rede em tempo real, independentemente da localização dos postos de trabalho. Tal modelo permitiria a um grande número de profissionais trabalhar a partir de suas próprias residências. Coworking. Wikipedia, San Francisco, 16 set. 2008 <https://pt.wikipedia.org/wiki/Coworking>.
2
Cohousing: conheça o modelo de moradia sustentável baseado no compartilhamento. Hypeness < http://www.hypeness.com.br/2015/06/cohousing-conheca-o-modelo-de-moradia-sustentavel-que-chegou-no-brasil-e-tem-feito-sucesso-por-aqui-2/>.
3
EHRENBERG, Alain. La fatigue d'être soi: dépression et société. Paris, Odile Jacob, 1998. “A fatiga de ser só: depressão e sociedade” (tradução do autor).
4
The Coworking Forecast 2014. Deskmag, Berlim, 27 jan. 2014 < http://www.deskmag.com/en/the-coworking-market-report-forecast-2014>.
5
Censo Coworking Brasil 2017. Coworking Brasil <https://coworkingbrasil.org/censo/2017/>.
6
McDonald's. Wikipedia, San Francisco, 21 dez. 2005 <https://pt.wikipedia.org/wiki/McDonald%27s>.
7
Coworking. Wikipedia (op. cit.).
8
BENKO, Georges. Geografia de lugar nenhum. Breve exame do mundo pós-moderno. In SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A. de; SILVEIRA, Maria Laura (Orgs). Território, globalização e fragmentação. São Paulo, Hucitec, 1998, p. 247-250.
9
Idem, ibidem, p. 247.
10
Idem, ibidem.
11
BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro, Zahar, 2003.
12
Idem, ibidem, p. 7.
13
Idem, ibidem, p. 7-8.
14
Idem, ibidem, p. 9.
15
Idem, ibidem, p. 9-10.
16
Idem, ibidem, p. 10.
17
Idem, ibidem, p. 248.
18
HEIDEGGER, Martin. Construir, Habitar, Pensar. In HEIDEGGER, Martin. Ensaios e conferências. Petrópolis, Vozes, 2001. p. 125-143.
19
Idem, ibidem, p. 129.
20
KAROL, Eduardo. As Noções de Territorialidade e Supraterritorialidade fragmentos de um debate. Revista Vozes em Diálogo (CEH UERJ), n. 4, jul-dez. 2009 < https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/vozesemdialogo/article/view/943/874>.
21
Emoji (絵文字, lit. pictograma?) é uma palavra derivada da junção dos seguintes termos em japonês: e (絵, "imagem") + moji (文字, "letra"). Com origem no Japão, os emojis são ideogramas usados em mensagens eletrônicas e páginas web.
22
BENKO, Georges. Geografia de lugar nenhum. Breve exame do mundo pós-moderno (op. cit.).
23
Idem, ibidem.
24
Sobre as demonstrações de hostilidade contra os médicos cubanos. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, Rio de Janeiro, 06 set. 2013 < http://cebes.org.br/2013/09/sobre-as-demonstracoes-de-hostilidade-contra-os-medicos-cubanos/>.
25
VIANA, Gabriela. Refugiado sírio é atacado em Copacabana: 'Saia do meu país!'. O Globo, Rio de Janeiro, 03 ago. 2017 <https://oglobo.globo.com/rio/refugiado-sirio-atacado-em-copacabana-saia-do-meu-pais-21665327>.
26
BENKO, Georges. Geografia de lugar nenhum. Breve exame do mundo pós-moderno (op. cit.), p. 247-250; 249.
27
Idem, ibidem.
28
Idem, ibidem.
29
Idem, ibidem.
30
Idem, ibidem.
sobre o autor
Luiz Felipe da Cunha e Silva é arquiteto e urbanista (Universidade Santa Úrsula), mestre em Saúde Pública (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca / Fundação Oswaldo Cruz), doutor em Psicologia (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), doutor em Urbanismo (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro) e professor adjunto no Departamento de Projeto de Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro.