Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

architexts ISSN 1809-6298

abstracts

português
O artigo propôs-se a realizar uma revisão sistemática de pesquisas que avaliaram calçadas, identificando os métodos e parâmetros utilizados, a fim de se ter diretrizes para instrumentos urbanísticos, voltados para a acessibilidade de calçadas.

english
The article proposed to carry out a systematic review of researches that evaluated sidewalks, identifying the methods and parameters used, in order to have guidelines for urbanistic instruments, aimed at the accessibility of sidewalks.

español
El artículo se propuso realizar una revisión sistemática de investigaciones que evaluaroncalzadas, identificando los métodos y parámetros utilizados, a fin de tenerdirectrices para instrumentos urbanísticos, orientados a laaccesibilidad de calzadas.


how to quote

VASCONCELOS, Bianca M.; ALMEIDA, Dayvson Carlos Batista de; OLIVEIRA, Vanessa Santana; ARRUDA, Vanessa Kelly Freitas de; CAVALCANTI, Lucas Rodrigues. Calçadas: espaços públicos acessíveis ou barreiras arquitetônicas? Uma revisão sistemática. Arquitextos, São Paulo, ano 21, n. 248.02, Vitruvius, jan. 2021 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/21.248/7985>.

Calçada para cegos em Belo Horizonte
Foto Andrevruas [Wikimedia Commons]

Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação de uso público ou privado, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (1). Contudo, a acessibilidade pode sofrer interferências de barreiras, que são elementos que dificultam a acessibilidade dos usuários na realização de atividades ou no deslocamento, em ambientes externos ou internos e, consequentemente, prejudicam a inclusão social (2).

Em relação às barreiras arquitetônicas, os principais obstáculos encontrados na maioria das áreas de acesso público são: calçadas com buracos; escadas, portas e corredores estreitos; banheiros não adaptados; telefones públicos mal instalados; falta de sinalização; e má sinalização (3). E, levando em consideração que das práticas mais usadas como transporte ativo para diversos fins é o caminhar, e é o modo básico de conexão entre todos os outros meios de transporte (4), chama-se atenção para a situação das calçadas.

A calçada é o caminho que conduz o usuário pelo espaço público, por isso, a calçada ideal deve oferecer acessibilidade, largura adequada, fluidez, continuidade, segurança, espaço de socialização e desenho da paisagem (5). Entretanto, a ausência de tais parâmetros é observada comumente mundo a fora, configuradas pela falta de fiscalização das leis vigentes. No cenário brasileiro, mais especificamente na cidade do Recife PE, a carência do espaço para pedestres põe em risco a vida da população.

Francisco Cunha e Luiz Helvécio (6) fazem uma abordagem sobre a legislação existente, e ao tratarem sobre a manutenção de calçadas no município, é dito que, apesar da população também ser responsável, há certo descaso por parte do poder público em cumpri-la. De fato, a Lei municipal da cidade do Recife, n. 16.890/2003, determina que os proprietários façam a manutenção da sua própria calçada, sendo passíveis de multa caso cometam alguma infração. Por outro lado, cabe à prefeitura fiscalização e a manutenção de calçadas de canteiros centrais de vias, frentes de água (rios e canais), praças, parques e imóveis públicos municipais.

Em se tratando de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida, destaca-se a dificuldade de acesso ao meio, em função das limitações físicas que pode acarretar impossibilidades na execução de tarefas simples (7). Tais dificuldades limitam o usuário a experimentar adequadamente os espaços urbanos, fazendo com que essas pessoas muitas vezes não saiam de casa e percam o contato com o mundo.

Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi investigar pesquisas que tenham avaliado calçadas, identificando os métodos e parâmetros utilizados, a fim de se ter diretrizes norteadoras para instrumentos urbanísticos, voltados para a acessibilidade de calçadas no meio urbano.

Metodologia

A metodologia da revisão sistemática tem fundamental importância na seleção e detalhamento da literatura sobre o tema pesquisado. Além disso, seu objetivo é resumir as evidências com precisão, visando chegar a conclusões mais confiáveis, ilustrando aos leitores, objetividade e transparência. Desta forma, foi elaborado um protocolo de pesquisa, com a finalidade de cumprir o propósito da revisão, observado no quadro 1.

Protocolo da pesquisa
Elaboração dos autores, 2019

Com o objetivo de elaborar uma revisão acerca do tema proposto, foram seguidas as diretrizes do método Prisma, Itens de Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises (8). A pesquisa fez uso das bases de dados Scopus, Scielo e no periódico Capes. Além disso, realizou-se análise das referências dos artigos encontrados para a inclusão de outras publicações relevantes ao estudo. Diversas combinações das seguintes palavras-chave selecionadas foram empregadas na busca: “route”, “path”, “people with physical disability”, “mobility”, “sidewalk”, “Wheel chairuser”, “assessment”, “evaluation” e “barrier”. A variedade de arranjos visou ampliar a possibilidade de obter resultados pertinentes às questões da pesquisa.

Como critérios de inclusão, a seleção incluiu artigos em inglês e português, publicados a partir de 2008, que abordassem métodos qualitativos ou quantitativos para avaliar a acessibilidade do deslocamento da pessoa com deficiência física em ambientes externos ou internos e a qualidade de calçadas para a locomoção.

Como critérios de exclusão, foram excluídas as publicações que abordavam outros modais de transportes utilizados pelos usuários, como o transporte público, mas que não avaliavam o deslocamento do pedestre nas calçadas. Ainda, foram descaracterizados artigos sobre ambientes internos que não analisam o deslocamento do usuário.

Os artigos foram analisados quantitativamente em relação ao ano e seu país de publicação e a nacionalidade de cada autor envolvido. Tal caracterização foi realizada para informar aos leitores sobre qual o local que mais aborda sobre a temática, sendo possível relacionar à nacionalidade dos autores, buscando deixar de forma clara onde as pesquisas devem ser procuradas quando houver interesse. Posteriormente, uma análise qualitativa foi realizada, onde foram examinados os tipos de usuários avaliados nas pesquisas, os procedimentos metodológicos utilizados nos estudos, os aspectos trabalhados e a usabilidade do método

Resultados

A tabela 1 apresenta o número de artigos identificados na base de dados Scopus, Capes e Scielo, a partir das combinações das palavras-chave. Encontraram-se 4597 artigos nas bases de dados Scopus, Scielo e periódico Capes, além das buscas nas referências citadas nos periódicos.

Número de publicações encontradas na base de dados Scielo, Capes e Scopus
Elaboração dos autores, 2019

A triagem inicial, pelo ano de publicação, resultou em 2152 artigos excluídos, ficando 2445 publicações a serem examinadas pela língua. Desta forma, 354 artigos foram descartados e 2091 foram examinados pelo título. Após a leitura de todos os títulos, 2038 não se mostraram relevantes ao tema, o que significou 53 artigos a terem seus resumos lidos. Nessa etapa da seleção, 23 artigos foram desconsiderados por atenderem o critério de exclusão e quatro, por serem repetidos. Assim, configurou-se um total de 26 artigos a serem lidos por completo, dos quais 11 foram enquadrados nos critérios de exclusão, pois abordavam outros modais de transportes utilizados pelos usuários, como o transporte público, mas que não avaliavam o deslocamento do pedestre nas calçadas, e aqueles que abordaram o ambiente interno, mas não analisaram o deslocamento do usuário. Ao final do procedimento, 15 artigos foram incluídos na revisão sistemática.

Elaboração dos autores, 2019
Seleção dos artigos

Análise quantitativa

Para realização dessa análise foram investigados quatro parâmetros que caracterizam o estudo desenvolvido: a classificação dos artigos por ano de publicação; a classificação dos artigos por país de publicação; a classificação dos artigos em relação a nacionalidade dos autores; e a recorrência das palavras-chave encontradas nos trabalhos incluídos para meta-análise. O gráfico ilustra o quantitativo de publicações de acordo com os critérios de inclusão.

Gráfico do número de publicações x Ano
Elaboração dos autores, 2019

Nota-se que, nos anos de 2008, 2009 e 2012 a 2015, as publicações de artigos relacionados ao tema se mantiveram constantes, com apenas uma publicação por ano. Em 2010 e 2011, não houveram artigos da temática publicados. No período subsequente, destaca-se o ano de 2016, que teve cinco artigos publicados sobre o tema, chegando a quintuplicar em relação aos anos anteriores, representando 33% do total de artigos. Nos anos posteriores (2017 e 2018), o número de publicações reduziu-se à duas, evidenciando atual escassez de publicações sobre o tema. Foi elaborado também o gráfico que revela a nacionalidade dos periódicos cujos trabalhos foram publicados, bem como a quantidade de obras da temática naquele periódico.

Gráfico do número de publicações x País
Elaboração dos autores, 2019

Verificou-se que o Reino Unido foi o país com o maior número de publicações, representando 33%, e em segundo lugar, encontram-se os Estados Unidos, representando 27%. Os demais países que publicaram sobre a temática (Brasil, China, Lituânia, Malásia, Holanda e Suíça), equivaleram a 7% cada. Em seguida, elaborou-se o gráfico que representa a nacionalidade dos autores estudados, com o quantitativo por país.

País de origem das instituições que os autores estão vinculados
Elaboração dos autores, 2019

É possível identificar que, aproximadamente 39% dos autores estão vinculados a instituições asiáticas, o que pode indicar um maior interesse ou necessidade desses países em abordar a acessibilidade de calçadas. Ademais, a América Latina representa 31% das publicações, Europa 18%, e por fim, América do Norte e Oceania, com 6% cada.

Também foi elaborada uma nuvem de palavras com os parâmetros encontrados. Criada pelo Word Cloud Generator, a imagem ilustra as palavras-chave escolhidas pelos autores dos artigos utilizados para a revisão, em que o tamanho das palavras reflete em uma maior frequência de utilização nos trabalhos. As palavras “Obstáculo”, “Inclinação” e “Largura” se destacam em comparação às outras, sendo coerentes com a presente pesquisa, visto que buscou-se identificar os parâmetros para a avaliação da acessibilidade em calçadas.

Núvem de palavras com os parâmetros encontrados
Adaptado pelos autores a partir de Word Cloud Generator, 2019

Análise qualitativa

Para a análise qualitativa, o quadro foi elaborado, com o intuito de classificar os 15 artigos da revisão sistemática e mostrar informações relevantes acerca dos trabalhados selecionados para a revisão. São apresentadas as características dos estudos incluídos para análise, no que diz respeito ao tipo de usuário considerado em cada trabalho, o tipo de avaliação, classificada em quantitativa ou qualitativa, os procedimentos metodológicos, os aspectos trabalhados em cada pesquisa e a usabilidade de cada procedimento metodológico.

Quadro resumo que destaca o tipo de usuário, tipo de avaliação, procedimentos metodológicos, aspectos trabalhados e usabilidade
Elaboração dos autores, 2019

Dos artigos analisados, verifica-se que 27% incluíram, especificamente, pessoas com deficiência física, 13% incluíram pessoas com quaisquer tipos de deficiência, 7% se estenderam a pessoas com mobilidade reduzida e outros 7% se estenderam a pessoas idosas. Os demais estudos, representando 47% dos artigos, incluíram todos os tipos de usuários.

Tipos de usuários incluídos nas pesquisas
Elaboração dos autores, 2019

Observa-se também que 47% dos estudos realizaram análise quantitativa, 20% qualitativa e 33% realizaram ambas os tipos de análises. Ressalta-se também, que 60% dos estudos criaram indicadores distribuídos em uma escala que avaliavam as condições de acessibilidade das calçadas.

Tipos de análise das pesquisas
Elaboração dos autores, 2019

Dentre os procedimentos metodológicos adotados, destacam-se as avaliações de calçadas e deslocamento do usuário, que além de concederem a comunicação com os modais de transporte, permitem definir melhores rotas a serem percorridas. Sabe-se que a participação do usuário no ambiente construído torna-o agente ativo no espaço urbano.

Para identificar a usabilidade dos métodos trabalhados, os estudos tomaram como base as entrevistas com os usuários, centradas na compreensão dos aspectos que mais dificultavam o deslocamento e orientação espacial pelas calçadas. Destaca-se também a busca de parâmetros conceituados em estudos anteriores, que visou o aperfeiçoamento de métodos para identificar tal usabilidade, bem como a adequação de legislações e normas de acessibilidade no ambiente urbano. Dentre os aspectos identificados, ressalta-se a importância do grau de inclinação das calçadas, seu estado de manutenção e conservação da superfície, a presença de obstáculos, o fluxo de pedestres nas calçadas, o fluxo de veículos nas vias adjacentes, a largura das calçadas e condições de sinalização.

Discussão

A avaliação de calçadas, quando bem empregadas, tem sua importância, visto que a correta utilização de parâmetros, bem como a manutenção e adequação das mesmas, proporciona uma maior segurança e autonomia para seus usuários. Cabe lembrar que tais questões, devem ser empregadas não só para as pessoas com deficiência física, mas para todos os usuários do espaço urbano, conforme visto em 47% das pesquisas desta revisão (9).

Ressalta-se a significância da inclusão de idosos nos estudos (10), , pois mesmo que não possuam deficiência física, ainda sim, apresentam na maioria das vezes, limitações no que se diz respeito ao caminhar, evidenciando a importância da avaliação de parâmetros para o alcance de diretrizes de instrumentos urbanísticos acessíveis a todos.

Ainda como visto nos gráficos, percebeu-se uma maior escassez de publicações sobre essa temática entre os anos de 2008 a 2015. Os anos subsequentes tiveram um acréscimo em obras desse assunto, em que tal situação pode ser justificada pelo aumento das discussões sobre a acessibilidade no mundo, em que as políticas públicas começam a ser efetivamente inclusivas. Entretanto mesmo com o aumento de artigos, a avaliação de calçadas ainda é um assunto pouco abordado no cenário atual.

Destacam-se os periódicos vinculados ao Reino Unido e aos Estados Unidos que representam o maior número de obras, quando em comparação a outros países. Isso pode indicar que os países em questão, investem em políticas públicas e normas que atuam em prol da acessibilidade.

O Brasil, por outro lado, apresenta apenas uma obra publicada, associada ao país. Entretanto, observou-se que a maioria dos autores identificados na revisão, são vinculados a instituições brasileiras. Tal circunstância sinaliza a preocupação de pesquisadores em abordar a acessibilidade de calçadas para a situação atual do país, visto que há uma série de condicionantes para o agravamento da falta de acessibilidade como a falta de investimento, manutenção e políticas públicas.

Os procedimentos metodológicos elencados nas pesquisas desenvolveram métodos que avaliam o desempenho de calçadas e o planejamento de rotas acessíveis. É importante destacar a participação dos usuários na utilização dos métodos, visto que as pesquisas se desenvolveram a partir de entrevistas, para compreender o que mais afetavam as pessoas durante seu deslocamento e orientação espacial nas calçadas.

Desta forma, para os procedimentos quantitativos, foram desenvolvidos indicadores distribuídos em escalas, demonstrando a viabilidade do emprego de modelos matemáticos como importantes ferramentas de avaliação das condições de acessibilidade das calçadas. Ainda sobre os procedimentos metodológicos, algumas dificuldades foram encontradas. Isso se deu ao limitado campo amostral, uma vez que os estudos foram aplicados em uma área restrita e limitada, além de contar com a subjetividade dos usuários entrevistados (11).

Também, com a utilização das entrevistas realizadas, foi possível avaliar a acessibilidade das calçadas sob a ótica do usuário como agente transformador do ambiente, não se limitando apenas à uma avaliação de caráter normativo. Nesse sentido, foram apontados alguns parâmetros que dificultavam o deslocamento e a orientação espacial dos usuários pelas calçadas, sendo os mais recorrentes a largura da calçada, inclinação, obstáculo, rampa, satisfação e manutenção.

Porém, o levantamento desses parâmetros como principais entraves para a acessibilidade na perspectiva do usuário reflete, em muitas das vezes, as dificuldades de implementação das legislações vigentes acerca desta temática. Além da fiscalização ineficiente presente em alguns países, como no Brasil, a dificuldade de avaliar a acessibilidade se intensifica em lugares onde a lei é inexistente, como no caso de alguns países onde os métodos das pesquisas desta revisão foram aplicados (12). Desta forma, pesquisas aplicadas a esses locais sugerem que há interesse ou necessidade naqueles lugares, em abordar a problemática da acessibilidade em calçadas, visando a criação de diretrizes acessíveis a partir dos parâmetros estabelecidos.

Por fim, as principais vantagens encontradas foram as conectividades tecnológicas aliadas à mobilidade. Entretanto, a maioria dos métodos se restringiam a análise de um local específico, o que não impossibilita a utilização dessas metodologias de forma adaptadas ao local em estudo, tomando como base as necessidades dos usuários e as legislações locais acerca da acessibilidade.

Conclusão

A utilização de procedimentos metodológicos que visam avaliar e identificar aspectos verificados, no que se diz respeito a calçadas, são indispensáveis para a garantia de um ambiente não somente seguro, mas também acessível e incluso a todos os usuários do ambiente urbano.

A revisão elaborada evidencia a importância da execução de calçadas acessíveis para todos os usuários do espaço urbano, sobretudo a pessoa com deficiência física e mobilidade reduzida. Os estudos mostraram que existe certa dificuldade em medir o grau de acessibilidade das calçadas, desenvolvendo a partir de parâmetros selecionados métodos quantitativos e qualitativos de análise. Tal dificuldade parece estar relacionada ao fato de que a maioria dos métodos se basearam em entrevistas com os usuários, ou seja, fundamentada basicamente em pesquisa de opinião, limitando as questões técnicas e perceptivas na avaliação de calçadas. Desta forma faz-se necessário, junto à aplicação de entrevistas, a realização de experimentos e a aplicação de protocolos, como checklists fundamentados em normas e leis, para uma avaliação mais abrangente.

Destaca-se a necessidade do implemento de medidas de fiscalização no que se diz respeito a obras e manutenção de calçadas, visto que mesmo que existam leis e diretrizes sobre a temática, a situação observada em calçadas é precária, colocando em risco a segurança dos usuários, principalmente as pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida.

Ainda, ressalta-se a importância de incentivar o meio acadêmico à elaboração de pesquisas na presente área, tendo em vista as poucas pesquisas existentes. Também, para que haja igualdade entre a sociedade, faz-se necessário o conhecimento e a aplicação dos conceitos de acessibilidade, para que seja alcançado um espaço urbano justo para todas as pessoas.

notas

1
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015.

2
BINS ELY, Vera Helena Moro; SILVA, Cristiane Silveira da. Unidades habitacionais hoteleiras na Ilha de Santa Catarina: um estudo sobre acessibilidade espacial. Produção, v. 19, n. 3, set./dez. 2009, p. 489-501.

3
EMMEL, Maria Luísa Guillaumon; GOMES, Gabriela; BAUAB, Juliana Pedroso. Universidade com Acessibilidade: Eliminando Barreiras e Promovendo a Inclusão em uma Universidade Pública Brasileira. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v. 14, n. 1, 2010, p. 7-20.

4
DISCHINGER, Marta; BINS ELY. Vera Helena Moro; PIARDI, Sonia. Promovendo a acessibilidade nos edifícios públicos: Programa de Fiscalização do Ministério Público de Santa Catarina. Trabalho em andamento. Florianópolis, 2009.

5
POLL, Mônica. Acessibilidade e inclusão social: levantamento e análise dos passeios públicos na área urbana central de Três Passos – RS. Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí, Unijui, 2018.

6
CUNHA, Francisco; HELVÉCIO, Luiz. Calçada: o primeiro degrau da cidadania urbana. Recife, Editora INTG, 2013.

7
SILVA, Daniele Cristina Nascimento; SILVA, Thaynara Macedo; NOGUEIRA, Mariane Santos; MENDONÇA, Rafael M. Custódio; VALENTE, Pedro Henrique Faria; ARAÚJO, Rafael Ferraz; ALVES, Aleandro Geraldo; ALVES, Fernanda A. Vargas de Brito e. Acessibilidade de portadores de deficiência física ou mobilidade reduzida na unidade básica de saúde Jonas Manoel dias em São Luís de Montes Belos – Go. Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 8, n. 3, 2015, p. 36-179.

8
LIBERATI, Alessandro; ALTMAN, Douglas G;; TETZLAFF Jennifer; MULROW, Cynthia; GØTZSCHE, Peter C.; IOANNIDIS, John P. A.; CLARKE Mike; DEVEREAUX, P.J.; KLEIJNEN, Jos; MOHER, David. The Prisma statement for reporting systematic reviews and metaanalyses of studies that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. BMJ, 2009.

9
SOUSA, Nuno; COUTINHO-RODRIGUES, João; NATIVIDADE-JESUS, Eduardo.Sidewalk Infrastructure Assessment Using a Multicriteria Methodology for Maintenance Planning. J. Infrastruct. Syst., v. 12, n. 3, 2017; MURWADI, Haris; DEWANCKER, Bart Julien. Study of Quassessment Model for Campus PedestrianWays, Case Study: Sidewalk of the Universityof Lampung. Sustainability, 2017; AMOROSO, S.; CARUSO, L. Pedestrian safety indicators study. The Sustainable City V, 2008; CORAZZA, Maria Vittoria; MASCIO, Paola di.; MORETTI, Laura. Managing sidewalk pavement maintenance: A case study to increase pedestrian safety. Journal of traffic and transportation engineering, v. 3, n. 3, p. 203-214; AGHAABBASI, Mahdi; MOEINADDINI, Mehdi; SHAH, Muhammad Zaly; ASADI-SHEKARI, Zohreh.A new assessment model to evaluate the microscale sidewalk design factors at the neighbourhood level. Journal of Transport &Health, v. 5, 2017, p. 97-112; ZHAO, Lin; BIAN, Yang; RONG, Jian; LIU, Xiaoming; SHU, Shinan. Evaluation method for pedestrian level ofservice on sidewalks based on fuzzy neuralnetwork model. Journal of Intelligent & Fuzzy Systems, n. 30, 2016, p. 2905–2913; WOLDEAMANUEL, Mintesnot; KENT, Andrew. Measuring walk access to transit in terms of sidewalk availability, quality, and connectivity. J. Urban Plann. Dev, 2015.

10
JUNIOR, Renato Campos Freire; ARÊAS, Guilherme Peixoto Tinoco; ARÊAS, Fernando Zanelada Silva; BARBOSA, Luis Guilherme. Estudo da acessibilidade de idosos ao centro da cidade de Caratinga, MG. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, n. 16 (3), Rio de Janeiro, 2013, p. 541-558.

11
BARCZYSZYN, Guilherme L.; CAMENAR, Letícia M. de O.; NASCIMENTO, Diego de F. do; KOZIEVITCH, Nádia P.; SILVA, Ricardo D. da; ALMEIDA, Leonelo D. A.; SANTI, Juliana de; MINETTO, Rodrigo. A Collaborative System for SuitableWheelchairRoute Planning. ACM Transactions on Accessible Computing, v. 11, n. 3, 2018; CAMENAR, Leticia Maria de Oliveira; NASCIMENTO, Diego de Faria do; ALMEIDA, Leonelo Dell Anhol.Method for Analyzing Mobility Issuesfor People with Physical Disabilitiesin the Context of Developing Countries. M. Antonaand C. Stephanidis (Org.). UAHCI 2018, LNCS 10907, 2018, p. 3–17; JA’AFAR, Nor Haslina.; RAHIM, Asiah Abdul.; SAMAD, NurAmirah Abd.; RAHIM, Che Raiskandar Che.Sidewalk accessibility at melaka’s traditionalstreets for people with disabilities. Planning malaysia: Journal of the Malaysian Institute of Planners, v. 15, n. 1, 2017, p. 389-396; LAU, Wai Kin; HO, Daniel. Chi Wing; YAU, Yung. Assessing the disability inclusiveness of University Buildings in Hong Kong. International Journal of Strategic Property Management, v. 20, n. 2, 2016, p. 184-197; KASEMSUPPAKORN, Piyawan; KARIMI, Hassan. A. Personalised routing for wheelchair navigation. Journal of Location Based Services, v. 3, n. 1, 2009, p. 24–54; NEIS, Pascal. Measuring the Reliability of Wheelchair User Route Planning based on Volunteered Geographic Information. Transactions in GIS, v. 19, n. 2, 2015.

12
BANDA-CHALWE, Martha; NITZ, Jennifer C.; JONGE, Desleigh de. Participation-based environment accessibility assessment tool (P-BEAAT) in the Zambian context. Disability & Rehabilitation, v. 34, n. 14, 2012, p.1232–1243.

sobre os autores

Bianca M. Vasconcelos é arquiteta e urbanista (UFPE, 2006); mestre em Engenharia Civil (UPE, 2009) e doutora em Engenharia Civil (Universidade do Porto, 2013). Atualmente é professora adjunta e pesquisadora da Universidade de Pernambuco.

Dayvson Carlos Batista de Almeida é engenheiro civil (UFPE, 2016) e mestre em Engenharia Civil (UPE, 2019). Atualmente é pesquisador do Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho da Escola Politécnica de Pernambuco.

Vanessa Santana Oliveira é graduanda em Engenharia Civil (UPE). Atualmente é pesquisadora do Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho da Escola Politécnica de Pernambuco.

Vanessa Kelly Freitas de Arruda é graduanda em Engenharia Civil (UPE). Atualmente é pesquisadora do Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho da Escola Politécnica de Pernambuco.

Lucas Rodrigues Cavalcanti é Engenheiro civil (UNINASSAU, 2016) e Engenheiro de Segurança do Trabalho (UPE, 2019). Atualmente é mestrando pela Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco.

comments

248.02 acessibilidade
abstracts
how to quote

languages

original: português

share

248

248.00 segregação socioespacial

Urbanização em Campinas

Como se construiu uma anticidade dispersa, fragmentada, extensiva e segregada

Vanessa Gayego Bello Figueiredo

248.01 História do paisagismo

Attílio Corrêa Lima e David Xavier Azambuja

Pioneiros na institucionalização da arquitetura paisagística no Brasil

Alda Azevedo and Fernando Pedro de Carvalho Ono

248.03 balanço

Brasília 60 anos

Tempos de pandemia e confinamento social

Aldo Paviani

248.04 patrimônio

Salvem Estelita!

Patrimônio cultural do Brasil em risco

Cecília Rodrigues dos Santos and Claudia Lage

newspaper


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided