Este artigo apresenta a cenografia como ofício para o arquiteto e urbanista, considerando as experimentações desde a antiguidade e evidenciando as habilidades técnicas aplicadas em cenários teatrais e cinematográficos atualmente.
Historicamente, arquitetura e cenografia evoluíram e caminharam juntas, a ponto de, hoje, existirem diversos exemplos de arquitetos que fizeram seu nome na indústria teatral, televisiva e cinematográfica, tal como Daniela Medeiros, Alexandre Suárez e Deborah Riley. Como explanou a arquiteta inglesa Angeliki Vasileiou para o site da BBC (1), “Há muitas possibilidades de trabalho para arquitetos em filmes. É interessante, nós temos as habilidades. Muitos estudantes estão considerando em ir para a área do cinema”. A professora Penelope Haralambidou da Bartlett School of Architecture da Inglaterra também explora a relação entre arquitetura e cinema (2):
“Desde que os arquitetos começaram a desenhar digitalmente, um crossover com filmes tem sido uma progressão natural. Por um lado, isso é prático. As empresas de arquitetura precisam fazer filmes de animação para deslumbrar os potenciais clientes. E, claro, usam softwares 3D para originar projetos e fazer planos para engenheiros e construtores para seguir para a construção. Os filmes incentivam o pensamento imaginativo e as habilidades de gerenciamento de projetos” (3).
No livro Arquiteturas fílmicas (4) publicado em 2005, Fábio Allon dos Santos argumenta que, seja em filmes históricos, futuristas e até mesmo em documentários, a arquitetura cada vez mais salta aos olhos do espectador como um elemento ativo. De fato, a literatura, o teatro, o cinema ou o videogame são artes cheias de arquitetura e urbanismo. Temos como exemplo o livro A song of Fire and Ice (1996), de George R.R. Martin (5), que desenvolve contextos urbanos que participam ativamente da narrativa. As cidades representam uma organização política e familiar que determinam o rumo da história. Cada personagem de cada local possui um jeito de encarar o mundo e isso reflete em suas crenças e culturas. As cidades foram adaptadas para o seriado Game of Thrones com as características descritas nos livros e adicionalmente imaginadas em cenários criados com maior realismo visual para se aproximar do espectador. Cada um de seus elementos cenográficos têm um significado, por isso, deixam de ser pano de fundo e necessitam de um profissional especializado na área para entender e representar corretamente o ambiente. A cenógrafa responsável pelo desenvolvimento da arquitetura majestosa do seriado é a arquiteta australiana Deborah Riley que em entrevista ao site Curbed (6) afirma que para criar os cenários mais reais possíveis ela sempre possui como referência as arquiteturas do mundo real como meio de definir uma localização e estilos. Para ela, o projeto de cenografia exige um equilíbrio entre a realidade e efeitos visuais.
Além disso, outro exemplo de como a cenografia traz o espectador para dentro do enredo do filme é o trabalho da Pixar. O estúdio é bem avaliado pelas arquitetas estadunidenses Anastasia Sekalias e Kathryn H. Anthony (7) por explorar profundamente a arquitetura em seus filmes. Uma das suas melhores habilidades é criar mundos com uma arquitetura tão convincente que se assimila ao mundo humano e nos leva a ter um maior pensamento crítico em relação ao nosso espaço. Tal habilidade se dá em virtude da semelhança de situações do cotidiano da sociedade. Ainda segundo a entrevista realizada pela BBC citada anteriormente, Amy Smith, chefe de recrutamento dos estúdios Framestore, ganhador do Oscar de melhor efeito visual em The Golden Compass diz que do ponto de vista do empregador, os arquitetos “entendem a estrutura dos ambientes construídos do mundo real”.
Para Leo Name (8), as últimas décadas estão ganhando estudos que agregam cinema e cidade, demonstrando o papel que as cidades exercem nos filmes. Segundo ele, ao contrário da ideia inicial de restituir a cidade real através do filme, atualmente sabemos que o espaço cinematográfico se afasta do que ele chama de realidade concreta. “Filmes se parecem com algo, mas não são o algo (9). Ainda acrescenta que a arquitetura e o cinema são aproximados e manipulados através do espaço e do tempo, servindo de experimentação e crítica de utopias arquitetônicas e urbanísticas (10).
Aliás, conforme o site Rethinking The Future (11), a maior diferença entre arquitetura e cenografia é a primeira ser permanente, enquanto o cenário é concebido e construído como efêmera. Por outro lado, o processo de planejamento e projeto cenográfico se sobrepõe ao processo arquitetônico. Isso ocorre porque os cenógrafos usam desenhos técnicos, como plantas baixas, cortes, fachadas e detalhes para comunicar ideias. Além disso, o design do cenário pode transmitir sensações através do espaço, luz, cor, detalhe e proporção, assim como a arquitetura permite. Desta forma, assim como os arquitetos, os cenógrafos são artistas que criam espaços que se relacionam com a percepção das pessoas (fictícias ou reais) e suas emoções.
Trajetórias e perspectivas da arquitetura cenográfica
Neste capítulo apresentamos a arquitetura em sua derivação no campo da cenografia, observando que ambas se desenvolveram juntas historicamente desde os teatros do mundo antigo até o cinema 3D contemporâneo.
De acordo com Joslin McKinney and Philip Butterworth (12), cenografia é a arte de transformar conceitos em projetos que representem a ideologia do cenário, respeitando o contexto de roteiro, sendo, portanto, elemento primordial para a linguagem visual da dramaturgia. Derivada do grego, skenographia e encontrada em textos em latim de Vitrúvio, scenographia, abrange atualmente diversas formas de representação. A cenografia não se preocupa apenas em criar e apresentar imagens para uma audiência; preocupa-se com a recepção e engajamento do público. É uma experiência sensorial e intelectual; emocional quanto racional.
Os primeiros cenários da história são circulares, oriundos de tempos pré-históricos, onde o público ficava em volta de algum espetáculo ritualístico. Assim que o ser-humano deixou de ser nômade e especialmente a partir da escrita (3000 a.C.), a representação teatral passou de um ato xamânico para um ato artístico. O teatro ocidental teve, em si, seus primórdios na civilização grega antiga. Conforme Nelson José Urssi (13), o teatro grego era inicialmente formado por skéne, orchestra e theatron. O skéne era uma tenda com funcionalidade para troca de figurinos e para guardar os elementos cenográficos. A orchestra, era onde o coro ficava e foi derivado dos espaços circulares primitivos. E o theatron, era constituído por degraus posicionados no semicírculo, no aclive de uma colina e com excelente acústica natural, podendo abrigar uma plateia de cerca de 14 mil telespectadores. Ao decorrer do tempo, Urssi (14) explica que a skéne evolui de tenda para arquitetura construída em pedra e os bancos de madeira da plateia foram trocados por mármore. Portanto, podemos notar que os elementos arquitetônicos eram fatores determinantes para criar e delimitar o cenário teatral da época.
De acordo com Simões, no renascimento, novos métodos geométricos e científicos desenvolvem espaços virtuais tanto na pintura como na arquitetura: as cópias quase que perfeitas da realidade e elementos que se tornariam imortais na arquitetura, a pintura em perspectiva. Em 1605, o conceito da cenografia italiana foi levado à Inglaterra através do arquiteto Inigo Jones que desenhava os cenários e figurinos para a corte e, a partir do romantismo, os cenários tornaram-se tão populares quanto as soluções arquitetônicas (15).
Na modernidade italiana a Orchestra é desvinculada do semicírculo e alocada à frente similarmente aos dias atuais, permitindo melhor disposição diante da peça. Durante o século 20, com as vanguardas, houve a necessidade de mudança do espaço cênico devido ao progresso e às novas tecnologias, como a fotografia. A partir de então, também começaram a surgir muitas oficinas de cenografia e, com elas, avanços na área. Segundo Urssi (16), muitos arquitetos participaram desta evolução, idealizando palcos giratórios, esteiras e jogos de cores e luzes. Grande exemplo vem de um dos fundadores da Bauhaus, o arquiteto alemão Walter Gropius, que projetou o anfiteatro Totaltheater com diversos dispositivos cênicos como o palco giratório.
Do teatro para o cinema
Para Urssi (17) com o surgimento do cinema criou-se a necessidade da cenografia cinematográfica, com efeitos visuais especiais, completamente diferente do teatro. Observa-se agora o cenário com mais ângulos e mais detalhes e a câmera assume o lugar dos olhos da plateia. Inicialmente, mesmo que sendo diferentes artes, usaram-se técnicas cenográficas do teatro para adaptar o cenário ao cinema, adicionando-se inclusive maquetes ultrarrealistas para algumas cenas externas. Para Sueli Garcia (18), com a criação do cinema, os ambientes cenográficos passaram a ser retratados mais detalhadamente.
Duas vertentes muito importantes para a cenografia cinematográfica partiram dos cenários teatrais já descritos acima e do expressionismo, principalmente de origem alemã. Antonio Costa, em Compreender o cinema (19), explica que o expressionismo alemão teve sua eclosão com o filme O gabinete do doutor Caligari (20), apresentando cenários pictóricos e teatrais. Tem origem então o termo galigarismo, que se fundamenta em um estilo baseado em métodos de representação derivados do teatro, ou seja, ambientes limitados e fechados visando expressar a condição psicológica das personagens.
Conforme Urssi (21), o cinema expressionista deu a possibilidade para cenógrafos e arquitetos estudarem os efeitos psicológicos ligados aos elementos cinematográficos como o primeiro e segundo plano, distâncias e diagonais, ascendências e descendências, iluminação difusa e concentrada. Além disso, o cinema expressionista possibilitou que os profissionais realizassem estudos e experimentos capazes de desenvolver discussões, seja no cinema ou na arquitetura. No campo do arquiteto, de tais estudos derivaram ideias sobre como ambientes claustrofóbicos podem influenciar no comportamento humano.
Urssi (22) cita Dondis (1997) que explica que a cenografia cinematográfica tal qual conhecemos hoje surgiu com The Great Train Robbery (1903), de Edwin S. Porter, que adaptou a cenografia a novos meios, intercalando cenários reais e pintados e câmeras móveis.
Logo, a cenografia contemporânea se baseia em referenciais históricas unidos às novas tecnologias. O cenógrafo analisa os valores culturais e sociais de cada época e lugar e mescla com seus conhecimentos teóricos e tecnológicos para então representar o espaço cênico.
Os arquitetos-cenógrafos e diretores de arte: destaques entre o teatro e o cinema
“O cinema é aquilo que se decide que ele seja numa sociedade, num determinado período histórico, num certo estágio de desenvolvimento, numa determinada conjuntura ou num determinado grupo social” (23).
Para a produção de um cenário, há a necessidade do planejamento dos espaços, estudos de iluminação, materiais e técnicas construtivas, além do projeto de interiores e decoração. Para tanto, deve-se ter um profissional qualificado que compreenda tais requisitos e atue coerentemente e, desde os primórdios da cenografia, esse profissional tem sido, diversas vezes, o arquiteto.
O cenário não atua apenas como pano de fundo, ele de fato influência toda a trama, uma vez que nos sensibilizamos com o construído. Neste sentido, o arquiteto tem também o papel de construir uma realidade para os acontecimentos do roteiro, quase como um personagem.
Em filmes como O iluminado (1980), Dogville (2004) ou A casa de vidro (2001), podemos perceber a importância do cenário. Cada objeto foi minuciosamente planejado para produzir o efeito adequado à trama. No documentário O Labirinto de Kubrick (Room 237) (24) sobre o filme O iluminado é possível observar que inclusive as latas de sopa têm um significado subliminar na trama.
Adicionalmente, o arquiteto indiano Anshuman Prasad é um grande exemplo de como a arquitetura vem sendo usada no campo cenográfico do cinema. Ele foi responsável por filmes como Malévola: dona do mal (2019), Liga da Justiça (2017), Se beber não case (2009) e 300 (2007). Ele afirma que sua formação como arquiteto foi essencial para determinar as questões de proporções, um aspecto fundamental para a cenografia (25).
O arquiteto francês Jean Nouvel, diz em entrevista à revista Arquitetura e Urbanismo que o arquiteto é como um diretor de cinema que deve, por meio de seus projetos, construir uma cenografia de ritmos, gestos, imagens, planos e fantasias, ou seja, sintetizar o real e o imaginário.
“A arquitetura existe, como o cinema, na dimensão do tempo e do movimento. Um prédio é concebido e lido em termos de sequências. Erguer uma construção é predizer e procurar efeitos de contraste e ligação pelos quais se passe [...]. No cotidiano plano/sequência que uma construção é, o arquiteto trabalha com cortes e edições, enquadramentos e abertura” (26).
Outro arquiteto importante na área é o alemão Tino Schaedler, que trabalha com cenografia virtual e foi responsável por filmes como A fantástica fábrica de chocolate (2005), Harry Potter e o Enigma do príncipe (2009) e V de vingança (2006). Schaedler percebeu o potencial da arquitetura cenográfica e aproveitou para ampliar suas habilidades em projeto com ferramentas digitais. Suas habilidades em arquitetura deram-lhe uma enorme compreensão para o melhor desenvolvimento em outras áreas, especializando-se então em animação 3D (27).
No contexto brasileiro, temos nomes importantes da arquitetura atuando no teatro e no cinema. Um dos maiores nomes é José Carlos Serroni, formado em arquitetura e urbanismo pela USP em 1977. Ele fundou o Espaço Cenográfico, local dedicado à pesquisa e experimentações na área da cenografia. Em entrevista à revista Arte da cena (28), ele afirma que há uma grande carência de profissionais nesse ramo e o arquiteto e urbanista já tem uma boa parte do caminho percorrido para a cenografia graças ao nosso estudo sobre estética e história da arte, projetos etc.
Evelyn Furquim Werneck Lima ressalta ainda o trabalho de Lina Bo Bardi, que traz referência de seus projetos reais para suas cenografias, representando o “espírito do lugar” (29), a experiência espacial da arquitetura e cidade.
Outro destaque é Alexandre Suárez, professor doutor arquiteto brasileiro que entrou para o campo da cenografia a partir da televisão. Ele atuou no programa O mundo da Lua e no seriado Castelo Rá-Tim-Bum; hoje é professor da Unesp e pesquisa sobre cenografia de baixo custo para o carnaval de rua de Bauru (30). Ele fala sobre o poder da cenografia e explica sobre seu processo de criação:
“A gente ia buscar referências em programas infantis, traquitanas, invenções. Depois, na hora em que estava pronto, tinha um profissional que vinha envelhecer tudo; passava betume, sujava as coisas e tirava o frescor daquilo que estava lá, afinal, era um castelo de 3.000 anos, com coisas de várias épocas: atuais e antigas. Nós tínhamos uma liberdade legal. O grupo de cenógrafos definiu, com o Cao Hamburger [diretor da atração] e os outros núcleos, que a linha geral seria inspirada no Antoni Gaudí [arquiteto catalão]. Na época, não tinha o Google, então a TV Cultura disponibilizou uns quatro livros sobre o Gaudí e era o que tínhamos para pesquisar. Mas acho que funcionou, porque outro dia li que alguém entrou na Casa Batló [um dos prédios projetados por Gaudí] e disse que não parecia que estava entrando na casa do Gaudí; parecia que estava entrando no Castelo Rá-Tim-Bum!” (31).
Sobre seu processo de trabalho no Castelo Rá-Tim-Bum, Suárez comenta ainda que o departamento cenográfico definia o projeto em dois meses, faziam cerca de duas ou três maquetes de estudo, discutiam com o diretor e corrigiam o que fosse necessário. A partir de então, faziam o projeto detalhado.
Daniela Medeiros, arquiteta brasileira, mestre em Production Design (32), afirma para o site Habitus Brasil (33) que muitos conhecimentos da arquitetura são utilizados na direção de arte dos filmes. Em filmes de época, por exemplo, o arquiteto e urbanista se utilizará dos conhecimentos da história da arte, história da arquitetura, urbanismo e restauro para a criação de cidades cinematográficas. Outro exemplo citado é a criação de florestas como para o filme Harry Potter o qual requer conhecimentos de paisagismo, composição e questões estruturais.
Em entrevista cedida a autora, Medeiros (34) conta que entrou no caminho do cinema por gostar de fazer a parte arquitetônica do filme, como, por exemplo, imaginar qual será a iluminação e quais efeitos e sensações ela pode causar ou então imaginar um apartamento alemão da década de 1940. Ela ainda conta que acha seu trabalho muito divertido e explica que um production designer sempre busca informações e referências diferentes para cada projeto. Diz que por ser arquiteta a questão criativa é muito mais forte. Ela ainda acrescenta que muitos estúdios optam por arquitetos devido à complexidade do curso e da parte artística que eles possuem. Os arquitetos entendem desde composição, cores, texturas e ainda unem isso a parte técnica, por isso, ganham tempo no processo criativo em relação a outros profissionais, o que pode ser considerado uma grande vantagem em uma indústria que trabalha com prazos apertados.
Síntese crítica
O trabalho apresentado teve como intuito estudar a cenografia como campo de trabalho para o arquiteto e urbanista. Para tanto, vimos a trajetória da história da cenografia e do papel do arquiteto em seu desenvolvimento até os dias atuais.
Deste modo, a cenografia a qual conhecemos hoje, é baseada em referenciais e análises de cada trama individualmente. Ou seja, o papel do arquiteto cenógrafo é refletir sobre os valores culturais de cada personagem de uma história e planejar, através de seus conhecimentos técnicos e teóricos, um espaço cenográfico coerente e real a cada narrativa para que assim a audiência se sinta o mundo proposto.
Para determinar a metodologia de projeto vimos exemplos de arquitetos que trabalham na área e entendemos os conceitos trabalhados em um departamento de arte na produção tanto de filmes de live-action como de animação 3D.
Todos os arquitetos citados possuem em comum a aplicação dos conhecimentos criativos aprendidos na arquitetura em seus trabalhos cenográficos, obtendo resultados altamente satisfatórios para a crítica e para o público. Tais exemplos nos indicam que a nossa formação como arquitetos possibilita a flexibilidade para atuação em diversas indústrias.
Em contrapartida, conforme o site da escola de cenografia do arquiteto J.C. Serroni (35), o Brasil, apesar de ter conquistado o prêmio máximo na Quadrienal de Cenografia, Indumentária e Arquitetura Teatral de Praga em 1995, carece de instituições universitárias nesta área, além de escolas técnicas para formar profissionais especializados.
Portanto, a pesquisa mostrou a potencialidade da cenografia como campo de atuação para arquitetos, uma vez que requer competências técnicas que muitos alunos de arquitetura já aprendem durante a graduação.
notas
1
SHAW, Dougal. The architects using animation skills to build film careers. BBB, Londres, Business, ago. 2015 <http://bit.ly/42VFbte>.
2
Idem, ibidem.
3
Idem, ibidem.
4
SANTOS, Fábio Allon dos. Arquiteturas Fílmicas. Dissertação de mestrado. Porto Alegre, Propar UFRGS, 2005, p. 22.
5
MARTIN, George R.R. A song of Fire and Ice. Nova York, Bantam, 1996.
6
SISSON, Patrick. ‘Game of Thrones’ set designer reveals the show's architectural inspirations. Curbed, [s.l.], Film and Television, abr. 2019 <https://bit.ly/46dTHiw>.
7
SEKALIAS, Anastasia; ANTHONY, Kathryn H. 4 Lessons Pixar Films Can Teach Us About Architecture. Archdaily. [s.l.], Articles, ago. 2015 <https://bit.ly/3NzBAMU>.
8
NAME, Leo. Apontamentos sobre a relação entre cinema e cidade (1). Arquitextos, São Paulo, n. 037.02, Vitruvius, jun. 2003 <https://bit.ly/3XgG0LL>.
9
Idem, ibidem. Grifo da autora.
10
Idem, ibidem.
11
SAHA, Shiwangi. Can architects work in the Set Designing field?. Architectural Community. [s.l] <https://bit.ly/3p9WUz1>.
12
MCKINNEY, J.; BUTTERWORTH, P. The Cambridge Introduction to Scenography. Cambridge, Cambridge University Press, 2009.
13
URSSI, Nelson José. A linguagem cenográfica. Dissertação de mestrado. São Paulo, ECA USP, 2006. p. 21.
14
Idem, ibidem, p. 21.
15
Idem, ibidem, p. 21; SIMÕES, Cibele Forjaz. A luz da linguagem: A iluminação cênica do Instrumento da visibilidade à “Scriptura do visível”. Dissertação de mestrado. São Paulo, ECA USP, 2008. p. 49.
16
URSSI, Nelson José. Op. cit., p. 57.
17
Idem, ibidem, p. 58.
18
GARCIA, Sueli. Arquitetura do espaço cenográfico: cinema e ficção científica. Dissertação de mestrado. São Paulo, PPG COM Unip, 2011, p. 16.
19
COSTA, Antonio. Compreender o cinema. Rio de Janeiro, Globo, 1987.
20
O gabinete do doutor Caligari. Direção Robert Wiene, 1919.
21
URSSI, Nelson José. A linguagem cenográfica. 2006. 122f. Orientador Prof. Dr. Cyro Del Nero de Oliveira Pinto. Dissertação de mestrado. Artes Cênica, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2006. p.52.
22
Idem, ibídem, p. 58.
23
COSTA, Antonio. Op. cit., p. 29.
24
O labirinto de Kubrick (Room 237). Direção Rodney Ascher. Produção Tim Kirk. Nova York, IFC Films, 2013.
25
BUTKA, Erik; CALNON, Meagan; ANTHONY, Kathryn. "Star" Architects: a história de 4 arquitetos que chegaram a Hollywood. Archdaily, jul. 2013 <https://bit.ly/42N9Jgz>.
26
NOUVEL, Jean [1997]. Apud SANTOS [2009]. In Arquitetura e Urbanismo, p. 44.
27
BUTKA, Erik; CALNON, Meagan; ANTHONY, Kathryn. Op. cit.
28
BORGES, G. P.; NUNES, A. S. Entrevista com José Carlos Serroni. Arte da Cena (Art on Stage), v. 1, n. 1, Goiania, 2014, p. 7–17 <https://bit.ly/3Xcp1u8>.
29
LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Estudo de relações simbólicas entre espaços teatrais e contextos urbanos e sociais com base em gráficos de Lina Bo Bardi. Arquitextos, São Paulo, n.107.03, Vitruvius, abr. 2009 <https://bit.ly/3NzqS98>.
30
entrevista realizada por Luiza Testa com cenógrafo do Castelo Rá-Tim-Bum. ArteRef. Gente de Arte, [s.l.]. set. 2019 <https://bit.ly/46aWKbm>.
31
Idem, ibidem.
32
Production design, segundo Daniela Medeiros, é equivalente à direção de arte no Brasil. Informação verbal. Entrevista cedida à autora em 12 de abril de 2017.
33
Artigo: arquitetos ‘saindo’ da arquitetura. Habitus Brasil.[s.l], Arquitetura, nov. 2016 <bit.ly/3NC9FMb>.
34
Informação verbal.
35
Espaço cenográfico de São Paulo, Laboratório e centro de pesquisa. Vellum, [s.d.] <https://bit.ly/43OsKQW>.
sobre a autora
Taiane Lacerda é mestranda em Cenografia e instrutora pela University of Kansas. Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Udesc. Foi bolsista do Programa Federal Ciências Sem Fronteiras em Bowling Green State University.