Este artigo tem o objetivo de analisar e documentar a obra residencial Paulo Bauer Filho do escritório Pedro Paulo de Melo Saraiva Arquiteto, localizada em Florianópolis, Santa Catarina.
Até onde foi possível pesquisar, esta é a única obra residencial projetada por Saraiva para a cidade de Florianópolis que se consta construída. A residência Paulo Bauer Filho traz uma particularidade na sua expressividade arquitetônica e na resolução interna formal, situada num período de mudanças de critérios de projeto na carreira de Saraiva. Este período é marcado por grandes transformações na cidade, com um elevado volume de construções de edifícios modernos institucionais. Seu caráter único e sua exclusividade na cidade de Florianópolis (1) revela sua importância, também incorpora em si decisões de projeto e detalhes construtivos do período, com o uso do concreto armado como ferramenta de modernização da cidade. O projeto analisado pertence ao acervo de projetos da Prefeitura, que dizem respeito à residência propriamente construída com aprovação em 1969. Outro projeto para a mesma casa, porém com data anterior, pode ser encontrado no acervo do Coletivo Pedro Paulo de Melo Saraiva — PPMS, se trata de um material gráfico de um projeto bastante semelhante, porém que difere do projeto executivo e propriamente construído que aqui será apresentado.
A obra possui 474m² e está localizada na rua doutor Armando Valério de Assis n. 45 — Agronômica, originalmente construída nos lotes 35, 36 e 37 deste endereço. O projeto possui uma edificação de um pavimento e um subsolo. O desnível do terreno foi modificado de maneira a colocar os quartos no subsolo com vista para o jardim e piscina, enquanto o primeiro pavimento recebe as áreas comuns, uma generosa sala, cozinha e um quarto de serviço. Possui corpo inteiro do primeiro pavimento coberto por uma estrutura de concreto armado de arcos plenos que se transformam ao longo do eixo longitudinal em arcos abatidos, parametrizada por Saraiva nas pranchas do projeto.
A região por onde ocorre o acesso da casa possui um pequeno anexo curvo que recebe o reservatório de água e um depósito de malas. No acesso também é onde ficam os automóveis, incorporados no projeto pela cobertura. Possui áreas externas descobertas com piscina e jardim na frente dos quartos, e outra área descoberta na entrada de pedestres e de automóveis.
A concepção de projeto da residência Paulo Bauer Filho tem uma conexão de soluções com a obra institucional Palácio da Justiça (2), relações que foram percebidas na análise de cada uma das obras. Seguindo este pensamento, algumas soluções de projeto podem ser correlacionadas com projetos residenciais anteriores a esta obra, como a residência Hercílio Luz Filho projetada por Saraiva no período de sua graduação. Além de soluções de expressividade, os critérios de projeto entre as obras de Saraiva serão investigados a fim de ressaltar o entendimento projetual de sua arquitetura e como esse entendimento foi aprofundado tendo como resultado o projeto da residência Paulo Bauer Filho.
Os conceitos de “tectônica” e “tectonicidade” foram um norte para a interpretação das soluções projetuais de Saraiva. Conceitos estes que são apresentados e discutidos por diversos autores que foram além da derivação do grego tekton (carpinteiro) e elaboraram teorias a respeito de seu significado principalmente a partir do século 19 (3). Para esta análise é possível inserir no debate o autor Eduard Sekler com sua contribuição a respeito do termo “expressão tectônica” que aproxima de forma a tornar inseparável a construção e a expressão artística na arquitetura (4). Outro autor central na discussão do termo é Kenneth Frampton que torna popular o termo e amplifica o debate a respeito da tectônica complexificando seu significado. Para a análise desta obra e de suas relações com obras anteriores, se tem como tectônica, no centro do debate dos autores comentados anteriormente, a expressividade artística em conjunto com a solução construtiva e utilização dos materiais. Dando enfoque na expressão formal, relacionando com o modo a qual a residência se apresenta com os elementos de sua construção.
O arquiteto
Pedro Paulo de Melo Saraiva foi um arquiteto Catarinense nascido em Florianópolis em 1933 e falecido em 2016. Saraiva cursou arquitetura e urbanismo na Universidade Mackenzie em São Paulo, onde iniciou os estudos em 1951. Concluiu o curso em 1955 num período de difusão e consolidação da arquitetura moderna brasileira, nos anos que antecedem a construção de Brasília.
O arquiteto austro-americano Richard Neutra era referência no período para as consultas de Saraiva, isso se dava através das revistas de arquitetura da Faculdade Mackenzie (5). As referências contribuem em avanços das concepções de Saraiva que são desenvolvidas em seus projetos com o passar dos anos.
Saraiva fez parte da terceira geração de arquitetos modernistas no Brasil (6), suas soluções de arquitetura apresentam uma atenção ao estudo programático e de racionalização do espaço que é perceptível na modulação estrutural. Sua ida para São Paulo trouxe diversas conexões profissionais que foram importantes no desenvolvimento de sua arquitetura.
O arquiteto colaborou para o desenvolvimento de uma Escola Brutalista Paulista (7). Deste meio sua arquitetura com o uso do concreto armado aparente ganha força. Essa materialidade revela a união da sustentação do edifício com sua expressividade, sendo no corpo ou nos apoios, essa relação condiciona a construção do edifício (8). O foco na estrutura como elemento de organização espacial e de expressividade é presente em Saraiva e em diversos outros arquitetos a partir dos anos de 1960, isso demonstra o desenvolvimento de uma arquitetura moderna Brasileira a qual Saraiva faz parte (9).
A vida profissional de Pedro Paulo de Melo Saraiva é caracterizada pela participação em concursos públicos, de projetos edifícios verticais e de obras institucionais. Seus primeiros contatos com o urbanismo foram ainda no concurso para o plano piloto de Brasília, vencido por Lúcio Costa. Posteriormente em 1968 foi convidado pelo Centro de Planejamento da Universidade de Brasília para ser professor titular (10). Em Brasília projetou o edifício da Escola de Administração Fazendária em 1973, que demonstra muito de sua arquitetura em concreto armado e a utilização de arcos de grandes vãos formando coberturas unitárias, soluções estruturais e de projeto que estudava desde 1956 (11).
Saraiva é vencedor do concurso para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina localizada em Florianópolis, juntamente a Paulo Mendes da Rocha e Alfredo Paesani. Esse concurso abre portas para a arquitetura moderna de Saraiva em sua cidade natal. Este fato contribui no entendimento a respeito da sua participação no desenvolvimento da modernização da cidade de Florianópolis, os projetos da Assembleia Legislativa, do Palácio de Justiça e de sua ida a cidade para a participação no plano diretor da região metropolitana (12) mostram que o lugar percebe a presença de sua arquitetura e seu nome ganha importância no meio político institucional.
Referências documentais
Pedro Paulo de Melo Saraiva foi responsável pela construção da ponte Colombo Salles e participou do plano urbano do aterro da cidade de Florianópolis logo antes do período em que a residência estava em desenvolvimento. O contato com o engenheiro Diretor da Diretoria de Obras Públicas e com o Diretor do Sistema Financeiro do Banco do Estado de Santa Catarina demonstra um envolvimento de Saraiva com os agentes públicos do Estado, sendo ele o responsável por atribuir a estes agentes um caráter moderno na arquitetura de suas aquisições, seja ela institucional como o Palácio da Justiça ou residencial como a residência Paulo Bauer Filho.
A Residência Paulo Bauer Filho tem seu projeto aprovado na Prefeitura de Florianópolis em 1969, o acervo de projetos da prefeitura oferece consulta e cópia dos documentos para fins de produção científica. Neste sentido, constava na prefeitura o projeto executivo do escritório de Saraiva (13). Esta fonte primária do projeto na prefeitura apresenta importantes mudanças em relação a sua versão anterior, que está disponível no acervo PPMS. O material consultado foi redesenhado e reapresentado, mantendo o caráter de desenho do escritório de Saraiva e seguindo princípios de redesenho das Pautas de Investigação (14). O contato direto com a obra, o redesenho e o registro fotográfico foram as ferramentas para a interpretação e o entendimento da obra, revisões bibliográficas ajudaram a situar a residência Paulo Bauer Filho num contexto geral da produção de projetos de Saraiva e da modernização da cidade de Florianópolis.
Com a análise da fonte primária sendo esta as pranchas do projeto, se observa a participação de alguns profissionais na produção da residência e de sua representação. O nome do desenhista J.R Carvalho foi encontrado nas pranchas da residência e o papel danificado prejudicou a leitura do nome de outro desenhista, o que demonstra o envolvimento de profissionais em conjunto com Pedro Paulo de Melo Saraiva (1933-2016) na representação do projeto executivo, no entanto este artigo tem como foco a produção arquitetônica de Pedro Paulo de Melo Saraiva, que foi o arquiteto responsável pela concepção da residência em análise.
A construção da residência foi de responsabilidade do engenheiro Adroaldo Pinto Pereira (1932-?) no período da construção da residência, o engenheiro era Diretor da Diretoria de Obras Públicas (1966 a 1969) durante o mandato do governo de Ivo Silveira (15). A casa foi uma aquisição do casal Paulo Bauer Filho e Miriam Nóbrega Bauer. Bauer Filho foi Diretor do Banco de Desenvolvimento do Estado (1966-1973) e diretor do Sistema Financeiro do Banco do Estado de Santa Catarina (1973) (16), posteriormente, em 1979 assumiu cargo no Tribunal de Contas de Santa Catarina, onde se aposentou (17). Nenhuma informação a respeito de Miriam Nóbrega Bauer ou de possíveis filhos foi encontrada.
Proximidades projetuais
Um ano após a participação de Saraiva no plano diretor da capital de Santa Catarina (1968) o projeto da residência Paulo Bauer Filho é aprovado. A expressão da residência indica uma arquitetura residencial de caráter modular expressivo em concreto armado aparente, que difere de suas produções anteriores, que eram retangulares, seguindo formas geométricas puras e pintadas de branco, características da arquitetura modernista. Da mesma forma a residência Paulo Bauer Filho contribui para a produção de casas modernas, desta vez é seguido princípios de uma arquitetura moderna brutalista brasileira.
A incorporação da garagem no bloco único da edificação marca uma diferença entre a casa Paulo Bauer Filho e o projeto da residência Hercílio Luz Filho. Em sua obra de 1954 a garagem se apresenta como um bloco separado da edificação, com exclusividade. Ainda que com mudanças, se comparada ao seu primeiro projeto residencial, é possível traçar algumas relações comuns de expressividade que estão presentes na obra Paulo Bauer Filho.
Respeito às semelhanças, a forma com que a residência encontra seus apoios no terreno indica um cuidado de Saraiva ao apresentar tectonicidade. A ausência de pilotis (solução modernista usada para vencer o desnível) demonstra a diferença a qual Saraiva estrutura seus apoios nas edificações. Com os apoios em pedra bruta, Saraiva entrega a edificação ao terreno, e não a desprende de forma a elevar o volume.
De forma sutil o arquiteto elabora seu projeto ao manter um eixo estrutural que delimita aquilo que é o maciço da residência e o que é terreno, o que permite entender que Saraiva estrutura o espaço através de linhas, que atuam como critério de projeto traçando uma conexão de materialidade. Abaixo da linha proposta os apoios são de pedras bruta, de uma forma que a residência encontra os pilares com cuidado e mantém uma originalidade de pertencimento dos suportes ao solo com o uso da pedra. Essa solução é visível em ambos os projetos da Casa Hercílio Luz Filho (1954) e Paulo Bauer Filho (1968). Nesta última, a forma com que os apoios são desenhados e a maneira como o concreto encontra a pedra demonstra uma delicadeza de desenho, não apenas em como entrega os esforços dos pilares no solo, mas diminuindo sua largura conforme se aproxima dos apoios, e assim que os encosta muda sua materialidade, voltando a aumentar sua dimensão a fim de entregar-se por completo ao terreno.
A semelhança na solução para os apoios revela na arquitetura de Pedro Paulo de Melo Saraiva critérios de projeto para o desenho e consequentemente, para a materialidade. Além desses critérios, a forma como Saraiva organiza o espaço com os apoios e a cobertura da residência Paulo Bauer Filho indica uma expressão exclusiva de projeto em concreto armado.
A modulação da residência é um dos principais critérios identificados, inédito nas residências de Saraiva. Eixos longitudinais com espaçamento de 3,5m definem alguns limites internos para os cômodos e a partir disso uma liberdade de desenho resultante da modulação é desenvolvida. Esta organização espacial de Saraiva mostra seu denso entendimento de sistemas de estruturas, os eixos longitudinais paralelos à rua de acesso direcionam as vistas dos quartos e da grande sala de estar para a Avenida Beira-mar, e se protege do sol com brises verticais. Nesse sentido, as soluções de estrutura, de arquitetura e de conforto se alinham e desse meio é encontrado o propósito formal da estrutura, de forma expressiva. Ainda para barrar o sol do período da tarde, toldos foram adicionados na fachada oeste da casa, estratégia que não estava nos desenhos do escritório de Saraiva, mas que já se constava no registro fotográfico mais antigo da residência.
Os desenhos em planta das áreas molhadas de banho no projeto da Casa Paulo Bauer Filho mostram uma similaridade com outros projetos do autor. A forma circular revela uma disposição espacial menos rígida, mas ainda sim incluída na organização espacial dos eixos longitudinais, onde a metade do eixo encosta ao final do diâmetro da área de banho. O uso circular para as áreas de banho já era visto no projeto do Edifício Pedra Grande, anterior à Residência Paulo Bauer Filho. Essa solução ainda repercutiu novamente em outros projetos de Saraiva, como na Residência Engenheiro Arnaldo Christiano e Residência Camargo (18).
Critério modular e expressividade
Em sua estadia em Florianópolis para participar do projeto da ponte Colombo Salles, Pedro Paulo de Melo Saraiva deu continuidade a seus projetos na cidade. Foi então por essa datas que a residência Paulo Bauer Filho foi projetada, aprovada e em seguida construída. Logo antes, em 1966, o projeto de Saraiva para o Palácio da Justiça do Estado de Santa Catarina e Fórum de Florianópolis é selecionado em um concurso público nacional (19).
O Palácio da Justiça é construído em terreno vizinho à Assembleia legislativa, porém apresenta em sua arquitetura um caráter institucional diferente e modular. Os eixos estruturais com espaçamento de 2,5m entre si organizam os espaços interiores do edifício. Muitos critérios de projeto do Palácio da Justiça são percebidos na residência Paulo Bauer Filho (20). A maneira que Saraiva revela na fachada os brises verticais de espaçamento modular em conjunto com a organização espacial interna do edificio mostra sua tectonicidade. A modulação resolve a estrutura em pórticos e com isso a disposição interna do edifício também é resolvida, assim todo seu critério de resolução arquitetônica é revelado em cada elevação nos grandes brises que seguem a pauta do módulo proposto.
Conclusão
A residência Paulo Bauer Filho indica, em sua análise realizada, haver proximidades de projeto e de critério que fazem parte de um repertório de carreira de Pedro Paulo de Melo Saraiva. Essas semelhanças indicam qualidades que foram desenvolvidas ao longo dos anos e amadurecidas em aspectos formais. A tectônica revelada com esse processo de formação do arquiteto apresenta um desenvolvimento linear, onde, com o tempo, as obras se destacam e levam uma da outra, soluções resultantes de critérios de projeto recorrentes. O caráter e a modulação exclusiva da casa Paulo Bauer Filho colocam a obra em um ponto importante de confluência da arquitetura de Saraiva para seus projetos residenciais.
A diferença de concepção da residência Paulo Bauer Filho apresenta na história de projetos de Saraiva uma importante mudança: O uso do concreto armado como peso e expressão plástica nas residências. Além disso, a conexão entre este material com a pedra mostra uma delicadeza de projeto em continuar criando relações de materialidade. Essa questão fica representada logo após o projeto do Palácio da Justiça, de critério muito similar a casa em análise. Quando Saraiva se apresenta como colaborador na modernização da cidade de Florianópolis com sua arquitetura institucional, muitos desses critérios de projeto reverberam em seus projetos de residências, num salto de expressão do concreto aparente como aspecto formal e materialidade, recebendo também a aparência de outros projetos anteriores, repercutidos numa escala de projetos residenciais. Essa diferença é percebida no partido e na expressividade que seus projetos de residências apresentaram ao longo do tempo (1954-1968). A mudança recebe influência da formação de uma arquitetura moderna Brasileira, que ganha força após 1960 na construção de Brasília, onde se destacam os edifícios em concreto armado aparente.
O uso dos brises verticais, a modulação em eixos, os arcos parametrizados, o entendimento sobre a materialidade, o uso das pedras como muro de carga, a linha estrutural que separa o concreto da pedra e o desenho dos apoios são alguns dos resultados desse conjunto de projeto de Saraiva. Desse processo o novo é criado, em cada terreno e em cada projeto uma solução que recebe toda a carga de concepção que indica experiência e criatividade no desenvolvimento de uma arquitetura que revela expressividade, estabelece a tectonicidade e dá forma à paisagem de maneira a compor uma arquitetura única e moderna.
notas
1
CASTRO, Eloah Rocha Monteiro. Jogo de formas híbridas: arquitetura e modernidade em Florianópolis na década de 50. Dissertação de mestrado. Florianópolis, UFSC, 2002, p. 48.
2
MENDONÇA, Fernando de Magalhães. Pedro Paulo de Melo Saraiva-50 anos de Arquitetura. Dissertação de mestrado. São Paulo, PPGAU FAU Mackenzie, 2006, p. 71.
3
AMARAL, I. Quase tudo que você queria saber sobre tectônica, mas tinha vergonha de perguntar. PosFAUUSP, n. 26, [S. l.], p. 148-167, 2009 <https://bit.ly/4a9ojTR>.
4
Idem, ibidem, p. 158.
5
ABASCAL, Eunice. Depoimento a Alexandre dos Santos a respeito de Pedro Paulo de Melo Saraiva. São Paulo, 2012.
6
Idem, ibidem, p. 8.
7
ZEIN, Ruth Verde. A arquitetura da escola paulista brutalista 1953-1973. Tese de doutorado. Porto Alegre, Propar UFRGS, 2005, p. 43.
8
ROWE, Colin. The mathematics of the ideal villa and other essays. 2ª Edição. Cambridge, MIT Press, 1982, p. 90.
9
CAVALCANTI, Lauro; LAGO, André Corrêa do. Ainda moderno? Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2005, p. 251
10
Idem, ibidem, p. 33.
11
Esaf Escola. Entrevista com arquiteto Pedro Paulo Saraiva. YouTube, San Bruno, 2016 <https://bit.ly/3SYn9mS>.
12
Idem, ibidem, p. 35.
13
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO (Florianópolis, SC) Projeto n. 15693: Planta baixa, implantação, cortes e elevações. Fevereiro de 1969. Projeto Aprovado. Desenhista: Pedro Paulo de Melo Saraiva.
14
ROVIRA Teresa; GASTÓN, Cristina. El proyecto modern: pautas de investigación.1ª edição. Barcelona, Edicions UPC, 2007.
15
SANTA CATARINA. ACERVO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA (org.). Item APESC_F3487 - Adroaldo Pinto Pereira (1932-?). 2023 <https://bit.ly/3SX1agd>.
16
Serviço Nacional de Informações. BR DFANBSB V8.MIC, GNC.NNN.82002297. Florianópolis: Arquivo Nacional, 1976. 64 p. Arquivo encontrado que apura investigações a respeito de irregularidades no banco onde Paulo Bauer Filho foi diretor, neste documento é presente o histórico do bancário <https://bit.ly/49NVXy4>.
17
TRIBUNAL DE CONTAS DE SANTA CATARINA (Santa Catarina). Paulo Bauer Filho <https://bit.ly/42YyyaQ>.
18
Projetos encontrados no acervo PPMS
19
PPMS 2016. Apud GIMENEZ, Luis Espallargas. Pedro Paulo de Melo Saraiva Arquiteto. São Paulo, Romano Guerra, 2016, p. 146
20
Idem, ibidem, p. 71.
sobre os autores
João Marcos Pires é graduando de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Santa Catarina, faz parte do núcleo de teoria e história como bolsista. O tema de suas pesquisas envolve a arquitetura moderna e modernidade na cidade de Florianópolis. A pesquisa tem como foco os arquitetos Tom Wildi e Pedro Paulo de Melo Saraiva nomes que contribuíram para a modernidade na cidade.
Alexandre dos Santos é arquiteto e urbanista e doutor em Projetos Arquitetônicos pela Etsab UPC (2015) com a tese Pedro Paulo de Melo Saraiva: la constancia de la modernidad. Atua como professor adjunto no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e fez parte do Comitê Editorial do livro Grandes Nomes da Arquitetura Catarinense em 2022 como representante do Docomomo Brasil.