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drops ISSN 2175-6716

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Depoimento de Frederico de Holanda para a exposição “Lelé: um Projeto de Brasil” sobre o arquiteto João Filgueiras Lima na Escola da Cidade, curadoria de Anália Amorim e Valdemir Rosa.

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HOLANDA, Frederico de. Lelé, um arquiteto. O inventor em permanente mutação. Drops, São Paulo, ano 22, n. 174.02, Vitruvius, mar. 2022 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/22.174/8436>.



João Filgueiras Lima, o Lelé, projeta lugares em todas as escalas – de uma maca-cama hospitalar a um conjunto edificado. E se não há um veículo onde possa entrar a maca especial, ele o projeta. E, pelo meio do caminho, elevadores, ventiladores, luminárias, bancos, abrigos de ônibus, pontes em estradas vicinais, sistemas de esgotamento sanitário, passarelas, escadarias em morros, casas de amigos, escolas, hospitais...

Alguns arquitetos lidam com o mesmo sistema construtivo por anos, décadas. Mas a obra de Lelé é permanente mutação: concreto armado na pioneira pré-fabricação pesada, tijolos cerâmicos, argamassa armada, pré-fabricação metálica...

Comodidade, construção e beleza andam juntas. Desde logo se envolve com o canteiro, dois anos depois de formado, com 25 anos, ao encarregar-se da construção de uma superquadra inteira de Brasília. A intimidade com o saber-fazer nunca o abandonará, busca o peso ideal das peças de argamassa armada porque as carrega, aperfeiçoa sua cura porque vigia o seu comportamento dentro d’água, no sol a pino.

Não é um arquiteto modernopós-moderno, então, jamais!, um arquiteto clássico talvez lhe calhe melhor. As modas passam ao largo, ele nunca descuida o conforto visual e térmico, a ergonomia perfeita, a economia, o rendimento energético, a reprodutibilidade, a satisfação de necessidades coletivas, a beleza. Sua arquitetura não grita, ela cochicha, mas desvela segredos surpreendentes e fascinantes a cada projeto.

Na fábrica de Salvador, dezenas de edifícios são produzidos, distribuídos e montados Brasil afora. Com sua voz mansa, ele gosta de narrar a precisão de relojoeiro necessária para fazê-lo.

Saberia como poucos enfrentar as adversidades atuais – confrontá-las foi o seu forte, sempre.

nota

NE – Depoimento de Frederico de Holanda para a exposição “Lelé: um Projeto de Brasil”, curadoria de Anália Amorim e Valdemir Rosa. Escola da Cidade, São Paulo, de 12 de fevereiro a 20 de maio de 2022.

sobre o autor

Frederico de Holanda é arquiteto, professor emérito e pesquisador colaborador sênior da Universidade de Brasília – UnB.

 

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