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drops ISSN 2175-6716

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Texto de José Lira encaminhado ao Conselho do AUH e à Congregação da FAU USP como justificativa da indicação pelo Dep. de História e Estética do Projeto do Prof. Dr. Carlos Alberto Cerqueira Lemos para obtenção do Título de Professor Emérito da FAU USP.

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LIRA, José. Carlos Alberto Cerqueira Lemos, professor emérito da FAU USP. Drops, São Paulo, ano 23, n. 182.04, Vitruvius, nov. 2022 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/23.182/8659>.



Em Viagem pela carne, livro autobiográfico publicado em 2005, Carlos Lemos resumiu os traços mais significativos de sua trajetória: “pintor de província, com alguns prêmios locais, escritor que por acaso mereceu um Jabuti na categoria ensaio, arquiteto de comedido desempenho e professor titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), titulação fatal a quem se dedica com amor à escola, mas sem nada de extraordinário para contar”. As figuras do pintor, do escritor, do arquiteto e do professor eram assim evocadas com a conhecida modéstia de sempre: que o leitor soubesse que ao falar de si o autor não se deixara acometer de qualquer “pretensão semostradeira”; que até sua vida íntima ou atuação político-social fossem talvez um tanto sem graça; que apenas pretendia lhe mostrar, especialmente ao jovem leitor, “que algo dentro da gente, se queira ou não, leva-nos à escolha de opções semeadas aqui e ali na vida cotidiana por agentes os mais imprevisíveis, não só por pessoas atuantes, como os pais, os professores, confidentes ou amantes, mas também pelos indiferentes e os malquerentes. Até mesmo ocorrências insólitas podem nos marcar na vida e indicar caminhos a seguir”. Não se tratava de exaltar o homem ilustre nem seus grandes feitos; tampouco de disfarçar sua expertise e prerrogativas na figura do homem comum. Aproximando-se dos 80, Lemos naturalmente sabia ter um nome, uma letra e uma voz reconhecidos como seus. O desafio era, contudo, outro: tratava-se de compreendê-los em curso, em situação, no entrelaçamento entre sua obra e os quadros, acasos e oportunidades da vida, entre suas próprias lembranças e experiências e a história de antepassados e contemporâneos, leitores e legatários.

Carlos Alberto Cerqueira Lemos foi professor da FAU USP por 58 anos ininterruptos e seu nome se distingue em todo o país como um dos grandes mestres da cultura patrimonial e historiográfica entre nós. Autor de dezenas de livros, alguns dos quais hoje clássicos da literatura arquitetônica nacional, sua ampla e multifacetada obra escrita há décadas vem informando e mesmo tornando-se objeto de escrutínio de boa parte da comunidade acadêmica, técnica e científica nos campos da história da arquitetura e da habitação, do estudo e da preservação da cultura material no Brasil.

Nascido em 1925 em São Paulo, formou-se na primeira turma da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie em 1950. Ainda estudante, despertara para os temas da arquitetura paulista, da taipa de pilão e das artes plásticas, travando amizade com Luis Saia, Sérgio Milliet, Lívio Abramo, Clóvis Graciano, Antonio Augusto Marx, Aldemir Martins e outros. Pouco antes de terminar o curso, em 1949, a convite de Otávio Frias de Oliveira, amigo de família, projetou e construiu a sua primeira obra, um belo edificio de apartamentos modernista no sopé da rua Paim. Em 1952, a convite de Oscar Niemeyer, responsável pelo projeto dos edifícios California, Montreal, Copan, Triângulo e Eiffel para o Banco Nacional Imobiliário no centro de São Paulo, assumiu a coordenação de seu escritório local, onde permaneceria pelos cinco anos seguintes colaborando, entre outros, no projeto do conjunto edificado do Parque Ibirapuera.

Ingressou na FAU como docente em 1954, como assistente do professor Eduardo Corona, com quem travara contato no escritório de Niemeyer. Também formado no Rio, Corona chegara em 1949 para assumir a cadeira de Teoria da Arquitetura na recem-criada escola. Em seu interior, Lemos passou a responder pelas chamadas aulas práticas, centradas no ensino gráfico de elementos de composição arquitetônica. A FAU formara sua primeira turma de arquitetos dois anos antes e seu corpo docente então passava por renovações importantes: também em 1954, entre outros professores foram contratados Flávio Motta, Juarez Brandão Lopes, Mário Vagner Vieira da Cunha, Jacob Ruchti, Rino Levi, Roberto Cerqueira Cesar, Oswaldo Correa Gonçalves e Jon Maitrejean. O aprofundamento da presença dos arquitetos modernos entre os professores, a expansão do ensino de história, incluindo de arquitetura brasileira e de arquitetura contemporânea, a aproximação com as ciências sociais e as artes configuravam uma instituição de perfil acadêmico distinto dos modelos provenientes das escolas politécnicas e de belas artes e certamente viriam a marcar as primeiras produções escritas do jovem professor no interior da FAU: o seu Capelas Alpendradas de São Paulo (1959), em diálogo com a antiga polêmica entre Luis Saia e Gilberto Freyre, o Roteiro de arquitetura contemporânea em São Paulo (1963, ao lado de Corona), base do futuro Arquitetura moderna paulistana que inaugurou em 1983 a série da catálogos coordenada por Alberto Xavier; a sua pesquisa piloto sobre casas populares autoconstruídas na periferia de São Paulo, iniciada em 1964-1965 e a partir de 1968 compartilhada com a socióloga e professora Maria Ruth Amaral de Sampaio no âmbito de uma das primeiras disciplinas optativas da FAU, “Habitação Popular no Brasil”; sua primeira monografia sobre A casa da Marquesa de Santos (1968) produzida no âmbito do curso de pós-graduação em restauro e conservação de obras de arte da FAU em 1966; suas Notas sobre arquitetura tradicional paulista (1969) e o opúsculo Notas sobre a imaginária popular, especialmente a paulista (1970). Enquanto o scholar se formava no gosto pelos arquivos e coleções, na revisão de fontes, na investigação in-loco, na coleta de testemunhos orais, no registro gráfico e fotográfico e nos métodos de descrição, comparação, classificação e explicação de obras, já então descortinavam-se algumas de suas linhas principais de atuação: o patrimônio artístico e arquitetônico paulista, do erudito ao popular, da taipa ao tijolo e ao concreto, do colonial ao moderno, e a arquitetura residencial, dos palacetes às moradias populares passando pelos edifícios de apartamentos.

É desse período também a publicação de seu primeiro grande livro: o Dicionário de arquitetura brasileira, produzido com Corona e publicado em 1972 com a reunião dos verbetes que os dois professores haviam publicado na revista Acrópole entre 1957 e 1962. Era o primeiro empreendimento no Brasil de restituição de um vernáculo de arquitetura e ofícios da construção em uso ou em desuso, tradicional ou contemporâneo, garimpado em todo o país e na lusofonia, junto a velhos documentos e arquivos, a registros político-administrativos, técnicos e literários, a antigos dicionários e vocabulários de arquitetura e artes produzidos em Portugal e em outras línguas, ou a termos recolhidos da fala popular. Desde então tornou-se um material precioso não só para análises filológicas das obras por parte de historiadores e críticos de arquitetura, mas também para a formação e a prática do arquiteto como sujeito de discurso no espaço histórico em que as linguagens orais e escritas têm o seu lugar.

Muito desses interesses e materiais está na base de sua tese de doutorado, Cozinhas, etc.: um estudo sobre as zonas de serviço da casa paulista, apresentada em 1973, publicada em livro em 1976, reeditado já em 1978. Nele, o espaço da casa, do cotidiano familiar e dos trabalhos domésticos, especialmente aqueles desempenhados pelas mulheres, tornavam-se pela primeira vez objeto de história da arquitetura. É possível que, ainda que de modo inconsciente, a leitura na adolescência de Casa-grande & senzala e Sobrados e mucambos de Gilberto Freyre, ou, mais tarde, de História e tradições da cidade de São Paulo, de Ernani da Silva Bruno, tenham repercutido em sua dedicação ao tema da casa. De fato, de Habitação popular paulistana (1977) à Alvenaria burguesa: história da arquitetura residencial de tijolos em São Paulo a partir do ciclo econômico liderado pelo café (1985); de livros didáticos como História da casa brasileira (1989) ou A República ensina a morar (melhor) (1999) até monografias de fôlego como Casa paulista: história das moradias anteriores ao ecletismo trazido pelo café (1999), o empenho do arquiteto-historiador se desdobraria em todo um movimento de revisão da história da habitação no Brasil. Não esqueçamos, aliás, que Lemos foi um dos fundadores do Museu da Casa Brasileira em 1970, no interior do qual Ernani da Silva Bruno, seu primeiro diretor, criou e abasteceu ao longo daquela década um gigantesco arquivo de notas, composto de 29 mil fichas sobre os “Equipamentos, usos e costumes da casa brasileira”.

Se trabalhos como esses estabeleceram no Brasil uma base sólida para o florescimento de pesquisas nesse campo, entre suas múltiplas novidades, Cozinhas Etc, antecipa em pelo menos dez anos todo um movimento de revisão global da historiografia da arquitetura: além de valorizar o papel feminino na concepção e uso do espaço da moradia, o trabalho passa também a incorporar na explicação de suas transformações históricas algumas das ênfases que viriam a emergir na literatura arquitetônica apenas a partir dos anos 1980: as relações entre homens e mulheres, entre brancos e pretos, entre patrões e empregados no interior da casa. Sem dúvida a escolha do tema o exigia, mas os achados do historiador neste trabalho o levariam até mesmo à leitura de um dos clássicos da historiografia feminista nos Estados Unidos: o manual de economia doméstica The American Woman’s Home (1869), das irmãs Harriet e Catharine Beecher, escritoras, reformadoras sociais, educadoras e tidas como pioneiras do pensamento feminista naquele país. Em uma entrevista recente, ainda inédita, Lemos explicou de modo prosaico a importância desse trabalho no despertar de sua sensibilidade para as cozinhas: “[Beecher] resolveu fazer pesquisas, escrever sobre como organizar uma casa com o mínimo de trabalho para que sobrasse tempo para viver na rua, e também viver a política. Porque a mulher naquele tempo era consagrada no papel de mãe, a mãe que cozinha, que lava urinol, que limpa bunda de criança, enfim, que não tem tempo para nada, senão costurar, remendar roupa etc. Ela então passou a defender que a indústria produzisse bens que facilitassem a vida doméstica. Dizia que o impulso nessa direção veio de uma viagem de trem cruzando os Estados Unidos. Uma viagem de vários dias, onde almoçavam e jantavam, tudo no espaço de um vagão, e ela foi visitar o vagão onde havia um fogão e várias prateleiras, e alimentos semi-preparados, que facilitavam o trabalho do cozinheiro, que não precisava descascar batatas etc. Ela começou a comparar as cozinhas de trens com as de navios e seu maquinário, e a se perguntar porque as casas não tinham uma organização semelhante. Foi assim que ela se tornou a grande porta-voz dos artefatos, utensílios e equipamentos de habitação, máquinas de lavar louça, máquinas de moer carne, máquinas de lavar roupa. Essa casa sonhada por ela só viria a surgir depois da guerra de 1914, da década de 1920 em diante”.

Tratava-se, sem dúvida, de uma tese arquitetônica, mas a interdisciplinaridade ali assumida como premissa foi o que lhe permitiu ampliar o escopo do estudo para espaços e objetos até então desconsiderados, aguçando o olhar para questões ligadas às relações gênero, raça e classe na produção e apropriação da casa, graças à sua atenção à história da técnica e da cultura material, à antropologia da família e à sociologia rural e urbana. Não por acaso, seu orientador foi o sociólogo Juarez Brandão Lopes. O mesmo princípio informaria também Alvenaria burguesa, sua tese de livre docência defendida em 1984. Não se tratava de abstrair as fronteiras da arquitetura, nem subestimar as múltiplas contribuições da história social, das ciências sociais, da economia ou da estética; mas era possível contornar as limitações peculiares a “um simples professor de história da arquitetura” enfatizando-se “aqueles aspectos diretamente ligados ao nosso mister”, de modo a fornecer “a outros especialistas os dados necessários à complementação de seu repertório disciplinar e à ampliação da compreensão de suas ideias e de proposições mais abrangentes”. Conciliação entre o domínio erudito de escrita e a expansão de horizontes na leitura, entre a pesquisa transdisciplinar e interdisciplinar e seus usos para-disciplinares: premissas de método que testemunhavam ao mesmo tempo novo fôlego historiográfico e a percepção de que a história da arquitetura era assunto sério demais para ser deixado aos especialistas.

Pois se a elaboração de critérios e juízos constitui um polo fundamental de suas contribuições intelectuais, o professor também se notabilizou pelo empenho crítico e propositivo e a militância institucional em defesa do patrimônio cultural. Além de sua atuação junto ao Museu da Casa Brasileira e no planejamento museológico do Museu de Arte Sacra de São Paulo, colaborou desde o início com o Condephaat, onde se tornou seu primeiro Diretor Técnico, de 1968 a 1981, e conselheiro, entre 1983 e 1989. Ligando-se a toda uma galeria de colegas preservacionistas, seu trabalho foi decisivo tanto para a preservação de bens da importância do Instituto de Educação Caetano de Campos, da Estação da Luz e da Igreja de São Cristóvão, como na atualização conceitual, ao introduzir discussões que levariam décadas para amadurecer entre nós, como a de patrimônio ambiental urbano ou a de patrimônio imaterial. Entre 1992 e 2000, integrou também o Conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e tornou-se membro do Comitê Brasileiro do Icomos e do Comitê Brasileiro de História da Arte. Também na trincheira patrimonial foi um dos professores que mais contribuíram para a constituição e a preservação de acervos, intermediando a doação de coleções de diapositivos, fotografias ou de projetos, como os de Ramos de Azevedo para a Biblioteca da FAU, ou empenhando-se na publicação de álbuns fotográficos como O Álbum de Afonso Antônio de Freitas ou o Álbum Comparativo de Militão Augusto de Azevedo, esse último organizado em parceria com Benedito Lima de Toledo e Boris Kossoy.

Nesse trânsito entre a universidade e demais instituições culturais, não foi menos obstinado o seu papel na publicização das questões de arquitetura, urbanismo e patrimônio. Tratava-se claramente de reafirmar os compromissos do acadêmico com o debate público, a formação de opiniões e a modelagem de políticas e ações a seu respeito. A colaboração de Lemos na imprensa começou ainda em seus anos de juventude, e ganhou intensidade a partir de 1957 com uma intervenção mais regular em revistas de arquitetura como Acrópole, AD Arquitetura e Decoração, Módulo, C. J. Arquitetura, Claudia, Arquiteto, Casa Vogue, Projeto, Construção em São Paulo, Arquitetura e Urbanismo, Casa e Jardim. A partir de 1972, o arquiteto e preservacionista atingiu a grande imprensa, escrevendo regularmente e concedendo entrevistas a veículos como a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Visão, Manchete, Jornal da Tarde, Veja, Diário Popular, Isto É, entre outros. Em toda parte, a atenção às temáticas arquitetônicas, históricas e patrimoniais teriam precedência: os caminhos de ocupação do território, os veios de urbanização e os marcos de modernização técnica e estética da arquitetura, os rumos da arquitetura e do urbanismo contemporâneos, as mudanças na arquitetura residencial e nos modos de morar no Brasil, da colônia aos tempos recentes, as práticas populares e eruditas de produção arquitetônica, os lugares simbólicos das coletividades, as ameaças e agressões perpetradas contra os bens culturais, os mecanismos institucionais e jurídicos de salvaguarda, as iniciativas de restauro e tombamento, a constituição de conjuntos documentais e fontes iconográficas a serem estudados e preservados.

Frutos dessa preocupação pedagógica são alguns de seus ensaios de popularização, como o Arquitetura brasileira (1979), seu pequeno e singular manual de história geral da arquitetura, assumidamente utilitário ainda que não destituído de inovações em relação às sínteses disponíveis, ou as edições de bolso da coleção Primeiros Passos da Brasiliense: O que é arquitetura (1980) e O que é patrimônio histórico (1981), ambos reeditados sucessivas vezes e adotados em todo país como vias de aproximação aos meandros do conhecimento especializado por parte do público leigo, estudantes, gestores públicos, proprietários de imóveis e cidadãos comuns. Que não se pense que se tratam de escritos anódinos ou menos importantes, mas os panoramas ali apresentados demarcam posições teóricas e históricas próprias tanto a respeito de recortes temporais e regionais, como de conceitos e instrumentos disciplinares. O recurso neles a uma prosa mais livre, entre séria, risonha e persuasiva, ora provocativa, ora pragmática, cheia de propostas concretas, exemplos didáticos e achados líricos.

É que sua modéstia ao fim e ao cabo é apenas a face mais visível de uma trajetória que distingue esse mestre-açu da história da arquitetura em todo o país, e que muito engrandece a FAU e a USP em cada uma de suas inestimáveis contribuições ao conhecimento das produções arquitetônicas paulista e brasileira na história e no presente. À sua proverbial despretensão e ao ânimo infatigável do professor, do pesquisador e do preservacionista somam-se as qualidades próprias do narrador a imprimir a marca pessoal nas experiências coletivas que evoca, a torná-las transmissíveis de geração a geração, a rever pelas lentes da história, da memória e do patrimônio aquilo que se supunha corriqueiro ou já sabido.

São Paulo, 5 de abril de 2022, Jose Tavares Correia de Lira

notas

NE – A cerimônia de outorga do título de Professor Emérito da Universidade de São Paulo a Carlos Lemos ocorreu no dia 25 de novembro de 2022 com sua presença e as seguintes participações: Mônica Junqueira de Camargo, chefe do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto iniciou a jornada relatando a importância de Lemos não só para a instituição, mas para o ensino de arquitetura e a defesa do patrimônio cultural brasileiro; a seguir, José Lira e Hugo Segawa, professores da FAU USP, e Silvia Wolff, professora da FAU Mackenzie, comentaram o imenso arco de contribuições do homenageado (por estar nos Estados Unidos, o texto de José Lira foi lido por Mônica Junqueira); a seguir, Carlos Lemos leu seu texto de agradecimento pela honraria; por fim, Eugenio Fernandes Queiroga, diretor da FAU USP, oficializou a outorga do título e encerrou a cerimônia.

sobre o autor

José Tavares Correia de Lira foi orientando de Maria Ruth Amaral de Sampaio na FAU USP, entre 1991 e 1997. É professor titular do departamento de história da arquitetura e estética do projeto da FAU USP e atualmente atua como professor e pesquisador visitante da Universidade de Princeton e Diretor (licenciado) do Centro MariAntonia da USP. É autor de Warchavchik: fraturas da vanguarda (Cosac Naify, 2011) e O visível e o invisível na arquitetura brasileira (DBA, 2017), e coorganizador, entre outros, de Caminhos da arquitetura, de Vilanova Artigas (Cosac Naify, 2004) e Arquitetura e escrita: relatos do oficio (Romano Guerra, no prelo).

 

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182.04 homenagem
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