
Nova Biblioteca da USP, subsolo [divulgação]
[os entrevistados responderam conjuntamente as seguintes questões]
Francesco Perrotta-Bosch: De que maneira o fato de vocês terem ganho esse concurso modifica suas perspectivas pessoais?
Todos: Participar de um concurso é uma oportunidade muito importante na prática profissional, pois propicia o acesso a projetos significativos e possibilita trabalhar com questões que nos interessam desde a proposta do edital, além de nos proporcionar uma maior visibilidade. Acreditamos que este projeto em específico relaciona temas muito atuais de transformação de uso e adaptação de um espaço existente, que vão além do programa da biblioteca, conceitos fundamentais para o desenvolvimento de futuros projetos.
FPB: Tendo em vista que muitos de vocês trabalham em escritórios distintos, como vocês descreveriam o processo de pesquisa e elaboração nesse encontro de vocês sete durante o período do concurso da Nova Biblioteca?
Todos: A participação de vários escritórios em um mesmo nível de hierarquia foi bastante interessante para o desenvolvimento do projeto. Foram aproximadamente dois meses de trabalho em conjunto, no qual os escritórios formaram uma equipe. O fato de serem sete arquitetos autores, com formações e referências diferentes, se mostrou produtivo, pois desde o início trouxe várias interpretações de como o projeto poderia ser resolvido. As diferentes formas de abordar o tema e estratégias de intervenção, trazidas por cada escritório, foram exaustivamente discutidas a fim de que fossem selecionadas as soluções mais eficazes dentro do conjunto do projeto. Acreditamos que esse processo de discussão, com diferentes pontos de vista, foi muito importante para qualificar a proposta.

Nova Biblioteca da USP, sala de leitura [divulgação]