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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Esta entrevista com o arquiteto e urbanista Daniel Mangabeira, um dos fundadores do Bloco Arquitetos, aborda os processos sistêmicos operados pelo escritório e as eventuais transformações que vem ocorrendo nos últimos projetos.

english
This interview with architect and urban planner Daniel Mangabeira, one of the founders of Bloco Arquitetos, addresses the systemic processes operated by the office and the possible transformations that have occurred in recent projects.

español
Esta entrevista con el arquitecto y urbanista Daniel Mangabeira, uno de los fundadores de Bloco Arquitetos, aborda los procesos sistémicos operados por la oficina y las posibles transformaciones que se han producido en proyectos recientes.

how to quote

PORTAL VITRUVIUS. Mirando al sur. Um bloco de transformações. Entrevista, São Paulo, ano 24, n. 097.03, Vitruvius, dez. 2025 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/24.097/9029>.


Edifício Morro Vermelho, João Filgueiras Lima, Lelé (1974), onde fica a sede dos Bloco Arquitetos
Foto Raul Penteado Neto, 2022

Raul Penteado: É possível notar essas transformações na produção. O primeiro momento, das obras brancas, parece misturar arquitetura portuguesa com a arquitetura de Brasília, com o branco do Oscar Niemeyer, ou vice-versa.

Daniel Mangabeira: Também, sem dúvida.

RP: E agora, parece que vocês foram para um outro caminho mais preocupado com a técnica de construir, a materialidade, a estrutura, que exponencia um pouco as referências e traz outros personagens, como o João Filgueiras Lima, Lelé, como o Marcílio Mendes Ferreira, misturado com arquitetos da América Latina, como você acabou de mencionar. Houve algum evento que motivou vocês a promover essa virada? Ou foi talvez uma aproximação maior ao canteiro e uma confiança maior depositada na mão de obra que talvez tenha dado mais coragem para vocês?

DM: Existiu um evento. Inclusive, eu não estava aqui. Você ouviu falar no FJAL? O FJAL [Fórum de Jovens Arquitetos Latino-Americanos] foi um encontro que houve em Fortaleza, de arquitetos latino-americanos. E, naquele encontro, estivemos nós daqui do Brasil, os Triptyque, os FGMF, com outros arquitetos latino-americanos. Fomos premiados, depois fomos selecionados para a Bienal de Arquitetura de Pamplona. Fomos nós e os AR arquitetos, com alguns latino-americanos para a Espanha. Então é meio esquisito isso, mas… houve um encontro de vários arquitetos latino-americanos em Pamplona, na Espanha. Então, repensamos. E isso foi atiçando a nossa curiosidade para arquitetos latino-americanos, porque a gente começou a ver como a arquitetura latino-americana é muito inteligente. A arquitetura paraguaia, argentina, chilena… O Chile é Suíça da América do Sul… E há a peruana, colombiana, equatoriana, a uruguaia. Você tem grandes arquitetos produzindo arquitetura de ponta na América do sul. E tem muita arquitetura no México, que beira a perfeição. Se você pegar grandes arquitetos contemporâneos mexicanos, então temos Macias Peredo, Alberto Kalach. Você tem grandes arquitetos mexicanos, mas o que é engraçado é que você vê uma latinidade ali, um pouco diferente. Eu não sei explicar como. Talvez esses sejam alguns eventos que tenham direcionado o nosso olhar. Não sei, nunca tinha pensado nisso. Legal pensar.

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Oficina: do teatro à cidade — parte 3

Felipe Ribeiro Pires and Vera Santana Luz

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