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research

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my city ISSN 1982-9922

abstracts

português
Com base em uma pesquisa que fora desdobrada de uma atividade acadêmica extra-curricular, os autores revisitaram as informações outrora produzidas e desenvolveram uma proposta de guia para a região central da cidade de São Paulo.

how to quote

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Primeiro percurso: centro histórico. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 193.02, Vitruvius, ago. 2016 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.193/6133>.


À esquerda, antiga Secretaria da Fazenda e do Tesouro Nacional. À direita, antiga Secretaria de Agricultura do Estado
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos


Com base em uma atividade acadêmica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo que visava apresentar regiões com significancia histórica e arquitetônica para os estudantes ingressantes nesse curso – evento chamado de “Gincana dos Bixos” – um grupo de alunos responsáveis pela organização do mesmo em 2005 decidiu se organizar para transformar esse evento informal em uma pesquisa, com o intuito de publicá-la e servir como um manual introdutório da própria cidade ao acadêmico recém ingresso.

Esse texto produzido em conjunto teve êxito em uma publicação, patrocinada por um banco privado em 2005 e até hoje essa publicação orbita no Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie como referência para a produção do evento.

Mais de uma década depois, dois de seus antigos organizadores desse evento decidiram se reencontrar para reescrever esse curto guia da região central da cidade, mas com um comprometimento acadêmico mais rigoroso, uma pesquisa mais aprofundada e com ilustrações aquareladas dos edifícios desenvolvidas por um dos autores, a arquiteta Fernanda Grimberg Vaz de Campos.

O percurso sugerido aqui inicia-se na estação de metrô São Bento, da linha azul, na saída da Rua São Bento. Para seguir a sequencia desse texto, o pedestre deve ir pelo Largo São Bento, seguir pela Rua São Bento até a Praça Antonio Prado e ir até a Rua João Brícola, retornar pela praça e continuar pela Rua São Bento até o Largo do Café. Neste, ir pela Rua Álvares Penteado, virar a direita na Rua da Quitanda até a Praça Patriarca, ir até a Rua Libero Badaró, retornar à Praça Patriarca e caminhar pela Rua São Bento até o Largo São Francisco, entrar na Rua Benjamim Constant, seguir pela  Rua Quintino Bocaiúva até o Largo da Misericórdia, ir pela Rua Direita, entrar na Rua Quinze de Novembro e seguir a direira pela Rua Anchieta até o Pátio do Colégio. Neste, seguir pela Rua Roberto Simonsen até retornar ao Pátio do Colégio, seguir até a Praça da Sé, à esquerda, Praça Clóvis Bevilaqua e Praça Júlio Mesquita.

Brevíssimo histórico da região

Desde a sua fundação em 25 de janeiro de 1554 pelos padres jesuítas até por volta do início de 1711, o tecido urbano de toda cidade de São Paulo concentrou-se somente nesta região, mais especificamente sob um triângulo virtual formado pela ligação do antigo Mosteiro Beneditino de São Paulo (atual Mosteiro São Bento), da Igreja das Chagas de São Francisco (limítrofe da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, USP) e da Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

A região foi escolhida pelos jesuítas para início de suas ocupações por se tratar de uma posição estrategicamente defensiva, com vista privilegiada para as várzeas dos rios Tietê, Anhangabaú e Tamanduateí.

Mosteiro São Bento

Mosteiro São Bento
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Largo São Bento, s/n

Projetado pelo arquiteto alemão Richard Berndl, construído entre 1900 e 1922.

O local abriga a sede dos monges beneditinos desde 1598 e após duas novas edificações feitas durante todo este período, o prédio atual assume o estilo gótico com alguns partidos bizantinos através de pinturas internas, vitrais e peças de madeira e de bronze feitas pelos beatos Adelbert Gressnigt e Clement Firschaut, que também conceberam alguns detalhes nas fachadas.

Foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (CONPRESP) em 1990, com restauro realizado pelos arquitetos Affonso Risi Jr. e Leo Tomchinsky.

Horário de visitação
Segunda a quarta-feira; sexta-feira, das 6h às 19h
Quinta-feira, das 8h às 11h30
Sábado e Domingo, das 6h às 12h e das 16h às 18h

Viaduto Santa Efigênia

Em primeiro plano, viaduto santa Ifigênia. Em segundo plano, Edifício Condomínio Mirante do Vale
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Projetado pelos arquitetos italianos Giulio Michetti e Giuseppe Chiapori, sua montagem ocorreu entre 1911 e 1913.

Trata-se de um equipamento urbano que foi projetado fora do Brasil com todas as suas peças metálicas fabricadas na Bélgica e montadas no local.

Foi encomendado pelo Município de São Paulo para facilitar a transposição do Vale do Anhangabaú através das linhas de bondes.

Edifício Condomínio Mirante do Vale

Praça Pedro Less, 110 (Viaduto Sta. Efigênia)

Projetado pelos engenheiros Waldomiro Zarzur e Aron Kogan, foi concluído em 1960 com 170 metros de altura e 51 andares.

Considerado até hoje o edifício mais alto de toda a América Latina e 198º mais alto do mundo, transgrediu o Código de Edificações da época, segundo o qual só eram permitidas edificações desse porte executadas  com estruturas metálicas. Feito em estrutura de concreto armado de forma pioneira para sua época causando polêmica na população quanto a sua estabilidade e condições de segurança com relação a incêndios. Trata-se de um edifício fundamental para o entendimento da cidade e importante para a evolução dos novos códigos de edificações da cidade.

Edifício privado. Não há abertura para visitação turística.

Edifício Altino Arantes

À esquerda, Edifício Altino Arantes. À direita, Edifício Martinelli
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Rua João Brícola, 08 (Edifício do Banco do Estado de São Paulo)

Projetado por Plínio Botelho do Amaral e inaugurado em 1947, considerado o edifício mais alto da cidade até 1960.

Inicialmente, seu projeto era para atender a Santa Casa de São Paulo sendo, entretanto, permutado por outro edifício próximo. Localiza-se numa posição topográfica privilegiada da cidade.

Edifício privado. Não há abertura para visitação turística.

Edifício Martinelli

Rua São Bento, 405

Projetado pelo arquiteto Willian Fillinger e construído pelo Comendador Giuseppe Martinelli a partir de 1925, foi o maior “arranha-céu” da cidade desde a sua construção até 1947.

O empreendedor, para provar à cidade que a edificação era segura, construiu a sua casa na cobertura do prédio que abrigava inicialmente escritórios em todos os seus andares.

Passou muitos anos abandonado e, em 1979, foi desapropriado pela Prefeitura de São Paulo e restaurado. Atualmente é ocupado por inúmeros departamentos públicos municipais, inclusive a Secretaria de Habitação da cidade.

Visitas somente com prévio agendamento.

Banco de São Paulo

Edifício Banco de São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Praça Antonio Prado, 09

Projetado por Álvaro de Arruda Botelho e construído entre 1935 e 1938, sob o autêntico estilo do Art Deco – que surgiu na década de 1920 na Europa – provavelmente a principal e mais luxuosa edificação desse estilo na cidade de São Paulo

Até há pouco tempo funcionava a sede e ouvidoria da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo. Atualmente é uma central de atendimento aos turistas da cidade.

Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h

Centro Cultural Banco do Brasil

Centro Cultural Banco do Brasil
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Rua Álvares Penteado, 112

Projetado pelo catalão Hippolyto Gustavo Pujol Junior e concluído em 1905, foi a primeira agência do Banco do Brasil do Estado de São Paulo, ainda sob a gestão do Barão de Mauá, e caracteriza-se pelo estilo eclético com detalhes em estilos neoclássicos e art nouveau.

Restaurado – ou com uso reciclado, conforme arquiteto autor – em 2001 através de um projeto de intervenção e adaptação para um Centro Cultural da mesma instituição, desenvolvido pelos arquitetos Luiz Benedito de Castro Telles, Miriam Simão Macul, Silvana Simões, Paulo Gambini e Renato Riani.

Horário de funcionamento
Terça-feira a sábado, das 9h às 20h

Praça do Patriarca

Praça do Patriarca
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Praça do Patriarca, s/n

Espaço criado no início do século XX para organizar o crescimento da cidade, no vetor do Viaduto do Chá rumo à Praça da República.

Recebeu na década de 1940, a construção de uma passagem para o Vale do Anhangabaú criada pelo então Prefeito Prestes Maia com uma área de exposições chamada de Sala Almeida Junior.

Após longo período degradada, a praça tornou-se terminal de ônibus da região central e a galeria abrigou nesse período postos administrativos de órgãos públicos que não tinham sede, como a Companhia de Habitação - Cohab.

Em 1992 iniciou o processo de restauro da praça, com a transferência do terminal para outro local e, em 2000, a Galeria tendo sua administração assumida pelo Museu de Arte de São Paulo - Masp.

Também na ocasião foi encomendada ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha (Prêmio Prizker, 2006) uma nova cobertura para as escadas de acesso à galeria e teve sua obra concluída em 2002, após demolição da cobertura original.

Essa passagem urbana, denominada como Galeria Prestes Maia, abriga hoje algumas esculturas do Victor Brecheret e do Liceu Artes e Ofícios de São Paulo.

Igreja de Santo Antônio

Igreja do Santo Antonio
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Praça do Patriarca, 39

É possivelmente a edificação mais antiga do centro da cidade preservada até os dias atuais.

Com registros de sua edificação a partir de 1592, teve modificações em sua fachada em 1919, adaptando-a para o estilo eclético. Contudo preserva restauradas  suas pinturas originais do período  colonial e o altar em estilo Rococó, datado de 1780.

Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira, das 6h30 às 18h30
Sábado, das 7h às 9h30 e das 17h30 às 18h30
Domingo, das 8h às 9h30 e das 17h30 às 18h30
Feriado permanece fechado

Edifício Matarazzo

Edifício Matarazzo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Viaduto do Chá, 15

Com fachadas projetadas pelo arquiteto italiano Marcello Piacentini (preferido do ditador de mesma nacionalidade Benito Mussolini) e concluído em 1939.

Leva consigo características fundamentais da arquitetura fascista produzida na Itália, na mesma época, como desenho da fachada, alturas e proporções do saguão principal e de outros ambientes enfatizando a redução da escala humana.

Encomendado pelo empresário Francisco Matarazzo Júnior para ser sede das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo cumpriu esta função até 1972, quando foi vendido para um outro grupo econômico, o qual permutou o espaço com o Banespa (Banco do Estado de São Paulo) que foi privatizado e entregou o edifício à Prefeitura da Cidade de São Paulo, dentro de um pacote de negociações para abater dívidas.

Desde 2004 é a sede da Prefeitura desta cidade.

Não há abertura para visitação turística.

Edifício Sampaio Moreira

Edifício Sampaio Moreira
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Rua Líbero Badaró, 346

Projetado pelo arquiteto Cristiano Stockler das Neves no estilo Luis XVI e inaugurado em 1924. Chamado pelos estudiosos da cidade como “vovô dos arranha-céus”, foi o edifício mais alto do país com seus 12 pavimentos e 54 metros de altura desde a sua inauguração até a construção do Edifício Martinelli, na década de 1930, na mesma rua.

O arquiteto autor desde edifício, além de ter uma produção arquitetônica importante em toda a cidade, foi o fundador do curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1947.

Não há abertura para visitação turística.

Edifício Saldanha Marinho

Edifício Saldanha Marinho
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Rua Líbero Badaró, 39

Projetado pelo arquiteto Elisiário Antônio da Cunha Bahiana e concluído em 1933.

Em estilo art deco, foi concebido para ser o Automóvel Club de São Paulo e hoje funciona o Departamento de Segurança Pública de São Paulo.

Esse mesmo arquiteto concebeu o atual Viaduto do Chá, o antigo Mappin Store (atual Edifício João Brícola) e o Jockey Club de São Paulo.

Não há abertura para visitação turística.

Igreja de São Francisco de Assis da venerável Ordem dos Frades Menores

À esquerda, Igreja de São Francisco de Assis. À direita, Igreja das Chagas do Seraphico Pai São Francisco
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Largo São Francisco, 133

Com alvará concedido pelo Rei de Portugal Dom Felipe III para criar conventos no Brasil, o frei Manuel de Santa Maria fundou em 1624, na atual Praça do Patriarca e ao lado da atual Igreja de Santo Antônio, o primeiro convento franciscano do Brasil.

Em 1647, por questões de infraestrutura, a Câmara Municipal autorizou e viabilizou que o convento mudasse para o local atual.

Atualmente, a igreja do convento preserva a edificação original e está totalmente restaurada, sendo um exemplar importante da técnica de construção em taipa de pilão.

Na área do convento anexo à igreja existente hoje, foi criada a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, que herdou sua área de implantação e sucedeu também a biblioteca franciscana com mais de 5.000 volumes raros.

Horário de funcionamento
Segunda-feira a sábado, das 7h às 18h
Domingo, das 7h às 13h
Feriado permanece fechado

Igreja das Chagas do Seraphico Pai São Francisco

Largo São Francisco, 173

Construída pelos franciscanos no autêntico estilo Rococó, teve sua conclusão de obras em 1787. Limítrofe à Igreja de São Francisco de Assis, preserva até os dias atuais sua edificação em taipa de pilão, com paredes de pau a pique e tijolos.

Atualmente encontra-se em restauro, fechada para visitação. Em seu interior detém altares folheados a ouro, retábulos de Luiz Rodrigues Lisboa e pinturas de José Patrício da Silva Manso.

Fechado para restauração em tempo dessa publicação (2016).

Faculdade de Direito do Largo São Francisco

Faculdade de Direito do Largo São Francisco
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Largo São Francisco, 95

Projetado por Ricardo Severo, herdeiro do escritório Ramos Azevedo, e construído em 1933 para acolher a primeira Universidade do Brasil, criada em 1827 e que funcionava no mesmo local dentro do antigo convento dos franciscanos.

Esta escola foi aberta pelo Primeiro Império, logo após a proclamação da Independência do Brasil, para formar os futuros administradores públicos do país.

Sob suas arcadas (expressão poética usada pelos usuários para se referirem ao edifício) foram formados nove Presidentes da República e foi abrigada parte da educação intelectual de inúmeros personagens de nossa história, como Castro Alves, Álvares de Azevedo, o abolicionista Joaquim Nabuco, o republicano Prudente de  Moraes, o escritor Monteiro Lobato e o senador Ulysses Guimarães.

Entre seus corredores é incontável a quantidade de placas, fotos e pinturas de personagens que fizeram parte da história da Instituição e da história do Brasil. Destaque para os vitrais dos três lances de escada produzidos pelo estúdio Casa Conrado. 

Não há abertura para visitação turística.

Palácio do Comércio

Palácio do Comércio
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Largo São Francisco, 19

Projetado pelo belga Carlos Ekman em 1902 e construído entre 1907 e 1908.

Foi o primeiro edifício em estilo Art Nouveau no Brasil, concebido para ser a residência do Conde Álvares Penteado. Depois passou a ser a sede da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), a mais antiga instituição sem fins lucrativos do Brasil, criada em 1902 e responsável pelo primeiro curso de administração e contabilidade do País.

Abriga em seu interior, o Museu da Contabilidade Brasileira com valiosos documentos de nossa história.

Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira, das 12h às 20h
Sábado, das 12h às 14h
Domingo e feriado permanece fechado
Obs: para visitação, é necessário documento pessoal; o museu só é possível visitar com agendamento

Edifício Ouro Para o Bem de São Paulo

Edifício Ouro Para o Bem de São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Largo da Misericórdia, 23

Projetado pelo escritório Severo & Villares e construído pela Cia. Construtora Camargo & Mesquita entre 1933 e 1939.

Numa campanha organizada pelo Governo do Estado de São Paulo, em 1932, para patrocínio da Revolução Constitucionalista chamada “Ouro Para o Bem de São Paulo”, foi arrecadada quantidade importante de peças valiosas, doadas pelas classes média e alta paulistanas.

Entre as peças eram muito comuns as alianças de casamento de senhoras cujos maridos estavam na batalha ou haviam falecido na mesma.

Com um projeto Art Deco, sua fachada é uma figuração à bandeira do Estado de São Paulo com as 13 listras (13 pavimentos) e a representação do brasão do pavilhão estadual.

Com o término da Revolução, as jóias remanescentes e o edifício foram doados para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Edifício privado. Não há abertura para visitação turística.

Edifício Guinle

À esquerda, Edificio Guinle. À direita, Edifício Triângulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Rua Direita, 37 a 49

Projetado por Hippolyto Gustavo Pujol Junior, concluído em 1913.

Este edifício art nouveau foi encomendado pela família Guinle para sede da empresa familiar Guinle & Cia (responsável pela obra do Porto de Santos), considerado durante alguns anos o prédio mais alto da cidade.

Com seus 36 metros de altura e 7 pavimentos, foi construído num período que só havia edificações até 2 andares. Atualmente encontra-se em excelente estado de conservação da fachada.

Edifício privado. Não há abertura para visitação turística.

Edifício Triângulo

Rua José Bonifácio, 24

Projetado por Oscar Niemeyer e Carlos Lemos, inaugurado em 1955.

Foi encomendado pelo Banco Nacional Imobiliário e seu projeto original contemplava brise para proteção solar, porém foram proibidos pela Prefeitura da Cidade e retirados no mesmo ano.

Em sua entrada, encontra-se um mosaico de Di Cavalcanti, embora deteriorado pela falta de manutenção.

Edifício privado. Não há abertura para visitação turística.

Viaduto Boa Vista

Viaduto Boa Vista
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Projetado pelo arquiteto Oswaldo Bratke.

Encomendado pela Prefeitura de São Paulo em 1911, sua inauguração ocorreu em 1932 por falta de recursos financeiros e, apesar das turbulências políticas da Revolução que ocorreu no mesmo ano, que postergou em alguns meses sua efetiva inauguração.   

Pátio do Colégio

Pátio do Colégio
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Largo Pátio do Colégio, s/n

Este planalto denominado anteriormente pelos índios Guainas e Tupiniquins como Inhapuambuçu (morro que se vê a distância), foi o local da missa de fundação da cidade em 25 de janeiro de 1554, por 13 padres jesuítas na primeira missão da Companhia de Jesus no Brasil, entre eles, o Padre Manoel da Nóbrega e, o então noviço, Jose de Anchieta.

Após uma gama de modificações através do tempo, principalmente em função das edificações ao seu entorno, encontra-se atualmente em excelente estado para visitação.

Em seu centro, abriga um obelisco comemorativo ao Quarto Centenário da Cidade com peças em alto relevo da história desta capital.

Destaca-se no obelisco, a representação do Padre Afonso Brás, que veio a São Paulo em 1556 e ensinou aos índios a técnica construtiva da Taipa de Pilão. Foi responsável pela construção da primeira igreja jesuítica da cidade neste mesmo local, considerado o primeiro arquiteto-engenheiro do Brasil.

Museu e Igreja do Beato José de Anchieta

Museu e Igreja do Beato José de Anchieta
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Largo Pátio do Colégio, s/n

Há registros históricos da primeira missa, que marcou a fundação da cidade neste local, realizada ao redor de uma cabana de pau-a-pique com 10 passos de largura por 14 passos de comprimento. Em 1556, o Padre Afonso Brás foi o responsável pela  ampliação transformando a cabana, que servia de seminário, em uma capela com abrigo para os beatos. Em 1653, construiu-se um complexo ao lado da igreja para abrigar o colégio com curso de filosofia, teologia, artes e uma biblioteca.

Em 1745, ampliou-se um pouco mais. Em 1759, a Ordem Jesuítica foi expulsa do edifício por decreto do Marquês de Pombal.

Em 1765, o prédio funcionou como sede do Governo do Estado até 1908, onde sofreu um desmoronamento de causa desconhecida que deu possibilidade a instalação de um grande edifício neoclássico projetado para  ser o Palácio do Governo do Estado, com projeto do escritório Ramos de Azevedo.

Em 1954, ano do Quarto Centenário da Cidade, o prédio do Palácio do Governo foi demolido e suas atividades transferidas para o Bairro do Morumbi. A área retornou para a propriedade da companhia de Jesus e ergueu-se uma igreja e anexos, réplicas fidedignas aos registros da edificação original erigida pelo Padre Afonso Brás em 1556.

Horário de funcionamento
Terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Obs: para visita monitorada é preciso agendar de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h

Complexo da Secretaria de Justiça do Estado

À esquerda, antiga Secretaria da Fazenda e do Tesouro Nacional. À direita, antiga Secretaria de Agricultura do Estado
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Ambos os edifícios foram projetados e construídos pelo escritório de Ramos de Azevedo.

A antiga Secretaria da Fazenda, construída entre 1881 e 1891, foi a primeira edificação corporativa desenvolvida pelo arquiteto na cidade de São Paulo para iniciar a composição das edificações do então novo Paço Estadual, formado posteriormente também pelo o Palácio do Governo (demolido em 1953), o atual Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e a Secretaria da Agricultura.

Esse último foi inaugurado em 1896 fisicamente ao lado do primeiro, formando com este uma composição gêmea. Apesar de diferenças nos ornamentos e aberturas das fachadas, além das soluções de uso interno, possuem praticamente a mesma planta de pavimentos.

O edifício da Secretaria da Fazenda possui um espaço interno com clarabóia restaurada que permite excelente contemplação. Contudo, o edifício da Secretaria de Agricultura possui ornamentos mais ecléticos na fachada e abriga uma biblioteca com decoração marcante.

Ambos foram inteiramente restaurados em 1998 para abrigarem a atual Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo.

Não há abertura para visitação turística.

Primeiro Tribunal de Alçada Civil – atual Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Primeiro Tribunal de Alçada Civil, atual Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Largo do Pátio do Colégio, 73

Projetado e construído por Ramos de Azevedo, Severo e Villares em 1937.

Funciona até os dias atuais como o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, mas foi concebido originalmente para ser a sede da Bolsa de Valores de São Paulo.

Após sua transferência de local, abrigou o antigo Palácio do Comércio e ficou popular após abrigar o Primeiro Tribunal de Alçada Civil, extinto há alguns anos.

O edifício público com ornamentações ecléticas baseadas em referências maia sobre embasamento dórico, foi restaurado e encontra-se em boas condições, mesmo com a franca utilização atual.

Não há abertura para visitação turística.

Edifício Rolim

Edifício Rolim
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Praça da Sé, 87

Projetado por Hippolyto Gustavo Pujol Júnior, construído em 1928.

Edifício que mantém íntegra a concepção original do projeto. No seu embasamento até o terceiro andar, a fachada se apresenta sem quaisquer ornamentos de destaque. Em outros pavimentos, a fachada  começa a receber uma ornamentação simples, mas sofisticada pela sua geometrização como as mãos francesas que sustentam a marquise.

Abriga salas comerciais em seus 13 andares. O coroamento conta com uma pequena torre com vista que privilegia vista para o Pátio do  Colégio e a Praça da Sé.

Não há abertura para visitação turística.

Casa 01 – Casa da Imagem de São Paulo

À esquerda, Casa Número Um. Ao centro, Beco do Pinto. À direita, Solar da Marquesa de Santos
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Rua Roberto Simonsen, 136-B | Imagem 22, à esquerda

Há registros históricos de sua arquitetura atual a partir de 1809 e foi adquirido pelo Estado de São Paulo em 1894, quando se tornou sede da Companhia de Gás.

O local abrigava em 1689 uma casa simples de taipa de pilão pertencente ao sertanista Francisco Dias, que a vendeu em 1714 ao bandeirante Gaspar Godoy Moreira, antes da aquisição do Estado.

Restaurado em 2011, abriga hoje a Casa da Imagem de São Paulo com exposições de fotografias históricas.

Horário de funcionamento
Terça-feira a domingo, das 9h às 17h

Beco do Pinto

Travessa da Rua Roberto Simonsen, entre a Casa 01 e o Solar da Marquesa.

Criada para ser uma passagem essencial entre a região do Largo da Sé e a várzea do Rio Tamanduateí, tem o seu nome relacionado ao proprietário de uma de suas residências limítrofes, o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme (antigo proprietário do atual Solar da Marquesa).

Durante toda sua história, desde 1821, passou por inúmeros fechamentos e reaberturas em função de conflitos entre vizinhos e municipalidades, problemas com lixo urbano e segurança. Hoje está restaurado e aberto para visitação.

Horário de funcionamento
Terça-feira a domingo, das 9h às 17h

Solar da Marquesa de Santos – Palacete do Carmo

Rua Roberto Simonsen, 136.

Com registro histórico de sua existência desde o início do século XVII pertenceu, entre outros, ao Brigadeiro Pinto que, em 1822, organizou um levante armado contra o Imperador Dom Pedro I.

Após sua morte, o Solar foi vendido pela herdeira, em 1834, para Domitila de Castro e Canto Melo, a Marquesa de Santos.

Hoje, pertencente ao Estado, abriga a Secretaria Municipal de Cultura.

Horário de funcionamento
Terça-feira a domingo, das 9h às 17h

Praça da Sé

Catedral da Sé
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

O projeto atual da praça foi desenvolvido em conjunto por José Eduardo de Assis Lefevre, Domingos Theodoro de Azevedo Netto, Willian Munford, Antonio Sergio Bergamin, Paulo Celso Del Picchia e Vladmir Bartalini, da Empresa Municipal de Urbanização da Cidade de São Paulo (EMURB).

Importante espaço público desde o início da urbanização da cidade por abrigar a antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora da Sé e a Câmara Municipal desde 1588, teve sua transformação iniciada quando a Prefeitura, no início da década de 1910, decidiu demolir a Igreja Matriz original para edificar uma nova Catedral da Sé em um estilo “neo gótico”, que foi inaugurada quatro décadas depois, em 1954, em comemoração ao Quarto Centenário da Cidade.

Hoje, além de ser um ponto de convergência e permanência urbana de munícipes populares, abriga várias obras de arte contemporâneas e é o marco zero da Cidade desde 1934.

Catedral da Sé

Praça da Sé, s/n

Projetada por Maximiliano Emil Hehl, construída entre 1913 e 1954.

Desde o fim do século XVI há registros da construção de um templo nessa localidade em taipa de pilão. Em 1745, a edificação foi demolida para dar lugar à Igreja de São Pedro das Pedras e da Nossa Senhora da Sé, que viria a se tornar a Matriz da cidade até 1913, quando o espaço ocupado por esses templos deu lugar a Catedral existente hoje.

Em estilo chamado de “neo gótico”, podemos dizer que sofreu uma “tropicalização” por ornamentos de fachada e decorações internas representando nossa fauna e flora: jacarés, aves, mamíferos tropicais, ramos de café, entre outros.

Em sua cripta há o mausoléu do Cacique Tibiriçá, chefe indígena dos Guaianases, que acolheu os primeiros padres jesuítas para a fundação da cidade de São Paulo.

Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira, das 8h às 19h
Sábado, das 8h às 17h

Praça Clóvis Bevilaqua

Era o núcleo do antigo Bairro do Carmo em São Paulo e reunia todas as principais residências aristocráticas da cidade na época à sua volta, com inúmeros casarões de taipa. Com o tempo, as residências ocuparam lugares mais distantes do centro da cidade e os casarões deram espaço a pequenos comércios populares, acarretando desvalorização imobiliária ao local.

Durante a gestão do Prefeito Prestes Maia, cogitou-se implantar ali o Paço Municipal, mas cancelado por problemas técnicos.

Nas décadas de 1960 e 1970, foi quase completamente demolido para construção da Estação Sé do Trem Metropolitano. Hoje, é um apêndice da Praça da Sé com uma quantidade importante de obras de arte contemporânea expostas.

Igreja de São Gonçalo

Igreja de São Gonçalo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Praça João Mendes, 108

No local onde era chamado de Largo da Cadeia foi construído, em 1757, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição com a antiga técnica de taipa de pilão.

No início da migração de japoneses para o Brasil, boa parte desta colônia se estabeleceu no Bairro da Liberdade, que se inicia geograficamente atrás da Praça João Mendes. Nessa ocasião, como método para introduzir a nova comunidade na cultura religiosa da cidade, mudaram o nome da Paróquia para São Gonçalo, santo que morreu em 1597 pregando o Evangelho em terras nipônicas.

A fachada foi reformulada em 1878 com o resultado plástico que se encontra nos dias atuais.

Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira, das 6h30 às 18h30
Sábado, das 8h às 18h30
Domingo, das 6h30 às 11h
Feriado permanece fechado

Outros pontos que estão fora deste percurso, mas que podem ser visitados pela proximidade física, mas seguem como complemento do passeio.

Palácio dos Correios

Palácio dos Correios
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Avenida São João, s/n

Projetado por Domiziano Rossi e Felisberto Ranzini, construído pelo escritório Ramos Azevedo em 1922 para comemorar o Centenário da Independência do Brasil.

Criado para abrigar a Agência Central dos Correios e Telégrafos no terreno do antigo Real Hospital Militar da Cidade de São Paulo, instalado no local de 1802 a 1917.

Durante as décadas de 1970, 80 e 90, o edifício ficou subutilizado devido ao processo de expansão da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e a modernização dos processos de correspondência.

Em 1997, a ECT promove um concurso de arquitetura com mais de 173 escritórios participantes, para restauração da estrutura existente e adaptação do espaço para o Centro Cultural dos Correios, cujo projeto vencedor foi dos jovens arquitetos pertencentes ao UNA Arquitetos Associados: Fabio Valentim, Fernanda Bárbara, Cristiane Muniz e Fernando Viégas. Passou por tumultuado processo para execução da obra e um atraso significativo coordenado pela empresa administradora do imóvel, que ocasionou a postergação da inauguração do espaço de 1998 para 2005, mesmo assim incompleta. O escritório de arquitetura está em processo contra a ECT, junto ao Ministério Público Federal para que os autores oficiais da reformulação não sejam responsáveis pelas adulterações de projeto e, consequentemente, pela execução.

Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h

Praça das Artes

Praça das Artes
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Praça das Artes, 281

Trata-se de um dos projetos mais significativos de arquitetura urbana da cidade de São Paulo, pelo escritório Brasil Arquitetura, comandado por Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.

Após dez desapropriações na quadra 27 da cidade, entre a Rua Formosa, Rua Conselheiro Crispiniano, Avenida São João e Praça Ramos de Azevedo, às margens do Vale do Anhangabaú, a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo demandou o projeto de um complexo para  abrigar as atividades dos corpos artísticos do Theatro Municipal, da Orquestra Sinfônica Municipal, do Coral Lírico, do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, do Coral Paulistano e do  Quarteto de Cordas da Cidade, além de um Centro de Documentação Artística e as Escolas de Música e de Dança.

Destaca-se na linguagem contemporânea a edificação com frente para a Avenida São João que, até 1909, funcionava como hotel. Depois desta data, foi transformado no Conservatório Municipal, onde abrigou toda atividade advinda do Teatro Municipal e da música produzida na cidade, inclusive foi palco de eventos durante a Semana Artística de 1922 e todo desenvolvimento Modernista da cidade no decorrer do século passado.

Não há abertura para visitação turística.

Mercado Municipal de São Paulo

Mercado Municipal de São Paulo
Desenho de Fernanda Grimberg Vaz de Campos

Rua da Cantareira, 360

Projetado pelo escritório de Francisco de Paula Ramos Azevedo, fachadas ecléticas desenhadas por Felisberto Ranzini e foi integralmente executado entre 1928 e 1933, com vitrais das Casas Conrado, principal produtor de vitrais da cidade, comandada por Conrado Sorgenicht Filho.

Possui uma área coberta com mais de 22 mil m², área incomum para a época que foi concebido.

Com construção autorizada pelo então Prefeito João Pires do Rio, em 1932, ainda durante a execução serviu de Quartel General para a Revolução Constitucionalista, que ocorreu no mesmo ano no Estado de São Paulo.

Até os dias atuais, continua sendo referência turística e gastronômica, oferecendo produtos incomuns da grande maioria dos mercados e empórios da cidade. Teve sua importância histórica ressaltada após um projeto de restauração e construção de mezanino metálico, para inclusão de uma praça de alimentação, executado em 2004 pela Prefeitura Municipal da Cidade de São Paulo, com projeto do arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva.

Horário de funcionamento
Segunda-feira a sábado, das 6h às 18h
Domingo e feriado consultar

bibliografia

Arquitetura – Cronologia das Artes em São Paulo 1975-1995, Volume 2. São Paulo, Centro Cultural Sao Paulo, 1996.

BARBOSA, Marcelo Consiglio. Adolf Franz Hepp – Um Arquiteto Moderno. Tese de Doutorado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, orientado pelo Dr. Abílio da Silva Guerra Neto, 2011.

BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. São Paulo, Perspectiva, 4ª Edição, 2002.

CARAM, Andre Luis Balsante. Pujol: Concreto e Arte. São Paulo, Banco do Brasil, 2001.

CARVALHO, Maria Cristina Wolff de. Ramos de Azevedo – Coleção Artistas Brasileiros. São Paulo, Universidade de São Paulo, 2000.

FRANCO, Tiago Seneme. A trajetória de Jacques Pilon no centro de São Paulo – Análise das obras de 1940 a 1947. Tese de Mestrado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, orientado pela Dr. Abílio da Silva Guerra Neto, 2009.

LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. Ramos de Azevedo e seu escritório técnico. São Paulo, PINI, 1993.

LOURO E SILVA, Hugo; DOKI, Jefferson; CAMILO, Fernanda Yara; BUENO, Francisco Caparroz; TOSCANO, Marina; CRESPO, Amanda; TURU, André; Di PRIOLO, Bianca; PEREIRA, Carolina A.; DOS SANTOS, Carolina Pereira; BONAFÉ, Fabiano; SATO, Felipe; DE CAMPOS, Fernanda Vaz; SARNO, Fernanda; TEIXEIRA, Heberth; ESCAMILHA, Juliana; TIMONI, Laura Vaz de Arruda; LEAO, Leila; VIEIRA, Maria Isabel; FONSECA, Maria Rita; DIANESE, Priscila; CARVALHO, Ricardo; FREIRE, Rodrigo; MO, Vanessa Kavey. Centro Histórico de São Paulo. São Paulo, Publicação independente patrocinada pelo Banco Itaú, 2005.

PORTO, Antonio Rodrigues. Historia da Cidade de São Paulo, Através de suas Ruas. São Paulo, Cathargo, 2ª Edição, 1997.

REIS FILHO, Nestor Goulart. Cadernos de fotografia brasileira: São Paulo 450 anos. São Paulo, Instituto Moreira Salles, 2004.

SEGAWA, Hugo; DOURADO, Guilherme Mazza. Oswaldo Artur Bratke. São Paulo, Pro Editores, 1997.

SZOLNOKY, Maria Tereza de Stockler e Breia e. Ensino de Arquitetura e Christiano Stockler das Neves. São Paulo, Edição Independente, 1991.

XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA, Eduardo. Arquitetura Moderna Paulistana. São Paulo, PINI, 1983.

nota

NA – Com base em uma pesquisa que fora desdobrada de uma atividade acadêmica extracurricular, os autores revisitaram as informações outrora produzidas e desenvolveram uma proposta de guia para a região central da cidade de São Paulo. Agradecemos a todos os monitores e organizadores da Gincana dos Bixos, fomentada pelo Dafam, em toda a sua existência, há décadas. Em especial a todos que formam monitores e organizadores em tempo que os autores estiveram envolvidos nesse processo. À Jefferson Doki, pela imensurável importância à existência através do tempo à essa Gincana. À Luiz Benedito de Castro Telles, que revisou e criticou esse texto antes de ter nos deixado.

NE – Este é o primeiro de uma série de nove roteiros para passeios arquitetônicos na cidade de São Paulo. Os artigos da série são os seguintes:

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Primeiro percurso: centro histórico. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 193.02, Vitruvius, ago. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.193/6133>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Segundo percurso: centro novo. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 195.03, Vitruvius, out. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.195/6246>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Terceiro percurso: Bairro da Luz. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 196.07, Vitruvius, dez. 2016 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.196/6309>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Quarto percurso: Bom Retiro. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 198.03, Vitruvius, jan. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.198/6366>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Quinto percurso: Barra Funda. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 199.02, Vitruvius, fev. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.199/6413>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Sexto percurso: Avenida Paulista. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 200.06, Vitruvius, mar. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.200/6454>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Sétimo percurso: Higienópolis. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 201.04, Vitruvius, abr. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.201/6502>.

LOURO E SILVA, Hugo; BUENO, Francisco Caparroz; CAMPOS, Fernanda Grimberg Vaz de. Guia arquitetônico de São Paulo. Oitavo percurso: Parque da Juventude. Minha Cidade, São Paulo, ano 17, n. 202.06, Vitruvius, maio 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/17.202/6545>.

sobre os autores

Hugo Louro e Silva leciona como professor na pós-graduação lato sensu da Universidade Presbiteriana Mackenzie. É mestre e graduado em Arquitetura e Urbanismo na universidade que hoje leciona e pós-graduado em Negócios Imobiliários pela FGV-SP.

Francisco Caparroz Bueno possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008). Atualmente é mestrando da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Fernanda Grimberg Vaz de Campos possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2007). Cursa Mestrado em Artes Visuais na UNICAMP e possui grande interesse em desenhos de locação, também conhecidos como urban sketching.

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