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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Nacional de Projetos para Recuperação da Histórica Estação Ferroviária de Araras para implantação do Centro Cultural Municipal. Projetos, São Paulo, ano 04, n. 041.02, Vitruvius, maio 2004 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/04.041/2323>.


Cidades – pequenas, médias, grandes; metrópoles locais ou regionais – tem hoje uma obrigação com seu cidadão: permitir que o futuro seja construído sobre a reflexão da sua existência, baseada na observação e na convivência com a sua história e com a história de seus Homens.

O Centro Cultural, local de convívio e espaço dedicado à preservação desta história, faz a deteriorada estação de trem de Araras renascer para se tornar um exemplo de re-aproveitamento de antigos sítios e edificações importantes para a memória de seus habitantes.

Não será mais uma estação para chegar ou partir, será uma estação para estar, estudar e se divertir.

O partido adotado para o projeto do Centro Cultural partiu de alguns conceitos fundamentais: produzir um edifício permeável à cidade, com uma implantação espalhada pelo terreno, deixando os ambientes à mostra estimulando assim os habitantes a participarem das atividades de uma maneira franca e sem obstáculos; promover uma implantação mais dispersa misturando as construções antigas de maior importância para o conjunto (edifício da estação, dois galpões e marquise) com discretos volumes modernos instigando o usuário à reflexão sobre o tempo e a história; manter uma geografia que diz respeito aos espaços das estações de trem nas cidades do interior paulista, espaços longilíneos com marcantes pontos de fuga que enfatizam as visadas do horizonte.

O conjunto se organiza ao longo da plataforma antiga, portanto do sítio da linha férrea, com sua cobertura recuperada e ampliada. As várias construções que abrigam atividades diferentes, são acessadas por esta longa circulação. As entradas do conjunto se fazem pelas duas extremidades da circulação nos estacionamentos ou direto da rua. Como a antiga frente da estação está bloqueada pela fábrica da Nestlé, estas construções compõem um novo cenário que agora faz parte dos ambientes e jardins internos ao centro.

Os blocos de ateliês e das áreas de exposição implantadas sobre a linha férrea, serão construções moduladas (dois a dois) fechadas lateralmente, sempre iluminadas pela cobertura através de sheds;. Este formato permite a integração dos espaços longitudinalmente.

Os jardins-intervalos entre os blocos poderão ser ligados por passagens eventuais promovendo ligações e novos espaços para atividades externas contíguas aos ateliês.

O auditório está implantado em uma situação semi enterrada, sem participar como mais um volume de porte no conjunto, com condições de isolamento térmico e acústico adequadas. Seus acessos podem ser feitos por escada e elevador situados em sua cobertura ou ainda por uma ampla rampa de 3 metros de largura ligada ao jardim. Com esta situação aproveita-se sua cobertura, um espelho d’água impermeabilizante, como continuidade do deck do café e biblioteca.

Os dois galpões antigos foram considerados de maneiras diferentes: o que está em melhor estado será reconstituído abrigando o cybercafé, a lanchonete, a loja e a biblioteca. Um amplo deck em nível amplia seu espaço para fora do ambiente coberto, permitindo atividades e eventos externos. Este conjunto funciona também como apoio às atividades do auditório.A outra construção será deixada como ruína, com suas belas paredes de tijolos aparentes criando um local para shows, exposições e festas descobertas. A entrada por esta extremidade, atravessa o ambiente com uma rampa que recorta o seu espaço interno.A grande área ajardinada foi idealizada para que o Centro Cultural abrigue além das atividades específicas, um pequeno parque aberto à toda população.

ficha técnica

Arquitetos
Nina Andrade Domingues, Adriana Zampieri, André Vainer, Bruno Layus, Guilherme Paoliello, João Paulo Meirelles de Faria e Manoel Maia

source
Autor do Projeto
São Paulo SP Brasil

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