Os trabalhos iniciaram na segunda-feira no Atelier Verde do Curso de Arquitetura e Urbanismo da ULBRA-Manaus (06.05) às 14:30h com a abertura dos envelopes e fixação dos painéis nos expositores totalizando 26 propostas aptas para avaliação. Os trabalhos estavam numerados de 01 a 26 conforme a ordem de entrega na sede do SINDUSCON-AM no dia 30.05.
Fixados os trabalhos, foi eleita a presidência da Comissão Julgadora composta pelo Arq. Fernando Henrique Alves Pedrosa e pelo Eng. Claudius Ferrari Duarte de Oliveira que encaminharam a avaliação das propostas. A primeira etapa da avaliação foi seletiva, onde foi observada em todos os trabalhos a inovação tecnológica, a proposta de idéias e as soluções conceituais com emprego de tecnologia existente ou inovadora em busca da sustentabilidade energética na edificação para habitação popular em nível de Anteprojeto. Nessa etapa foram verificadas pendências em todos os trabalhos com equívocos na legislação, conforto térmico ou inovação tecnológica. Mesmo assim, tratando-se de um concurso de Anteprojetos entendemos que o mérito dos trabalhos deveria ser considerado e com facilidade seria revisado para a execução do projeto executivo.
Entre os vinte e seis (26) trabalhos foram selecionado dez (10) que tiveram um melhor desempenho no desenvolvimento dos projetos, conforme critérios listados acima. Os trabalhos selecionados nessa primeira etapa foram: 09, 10, 12, 13, 17, 18, 19, 21, 23 e 24. A segunda etapa da avaliação iniciou na terça-feira (07.05) às 14:30h onde foram analisados: os diagramas conceituais, partido arquitetônico, implantação, módulo habitacional, módulo de ampliação, articulação entre as partes, articulação entre as unidades, utilização do espaço aberto, técnica construtiva, carga térmica, sustentabilidade arquitetônica, estética do projeto arquitetônico, custo da construção e a legislação. A avaliação foi feita por cada integrante da comissão julgadora sendo somados os dados chegando ao resultado final. Foram consideradas pela comissão julgadora 03 menções honrosas em razão da qualidade apresentada pelos seguintes trabalhos.
Menção honrosa – Trabalho nº 23 – IAB/RS
Cristiano Kunze e Nathalia Cantergiani Fagundes de Oliveira
A proposta apresenta uma ótima solução modular que possibilita formas de agrupamento vertical ou horizontal, adequando a tipologia a diversas situações de conjunto habitacional. Apresenta notável intenção projetual no emprego de partido ousado contribuindo para a discussão do tema.
Menção honrosa – Trabalho nº 17 – IAB/SP
Alvaro Puntoni Arquitetos
A proposta apresenta solução conceitual notável com leveza da forma arquitetônica e do volume. Sistema de proteção dos planos verticais com brises em madeira e câmara de ar no plano horizontal. Ótima solução na captação das águas pluviais e excelente estéticaarquitetônica.
Menção honrosa – Trabalho nº 18 – IAB/RJ
Mauro César de Oliveira Santos, Ubiratan da Silva Ribeiro de Souza, Luiz Fernando de Almeida Freitas, Ana Carolina Amaral Martins, Luciana Mota Beck
O trabalho apresenta interessante sistema de crescimento da unidade habitacional proporcionando vários sistemas de ampliação da unidade.
3º lugar – Trabalho nº 24 – IAB/SP
Renata Davi da Silva e Ricardo Ribeiro da Silva
A proposta apresenta a utilização da madeira como referência a cultura local. Apresenta também eficiente sistema de ventilação permanente adequado ao custo, com a utilização de telas. Apresenta uma solução de implantação adequada para sítios inundáveis com passarelas suspensas conectando as residências.
2º lugar – Trabalho nº 13 – IAB/PR
Neli Ikue Takeda
A proposta apresenta uma linguagem adequada a região, além da utilização de um telhado com inclinação de 70% gerando uma câmara de ar reduzindo a carga térmica da cobertura. Apresenta implantação atendendo as condicionantes da sustentabilidade e um ótimo desenvolvimento técnico do projeto.
1º lugar – Trabalho nº 21 – IAB/SC
José Otavio Sorato, Gustavo Braz Carneiro e Fábio Marcizio Gonçalves
A proposta apresenta a utilização da tecnologia do tijolo prensado de terra crua adequando a construção ao sistema de mutirão ou por construtoras. Contribui com solução adequada para captação das águas pluviais para fins não potáveis. Considera sofisticado sistema de controle da radiação térmica nos planos verticais além de indicar sistema de geração de energia através das placas solares.
Manaus, 10 de junho de 2005.
Comissão JulgadoraArq. Marcos Paulo Cereto – Coordenador do ConcursoArq. Claudemir José Andrade – Representante do IAB/AMArq. Adriana Montenegro Alfaia – Representante do CREA/AMEng. Civil Cláudio Guenka – Representante do SINDUSCON/AMEng. Civil Claudius Ferrari Duarte de Oliveira– Representante da CAIXAArq. Pedro Paulo Barbosa Cordeiro – Representante do IMPLURBArq. Sandra Sueli Fontes Rodrigues – Representante da SEINFArq. Fernando Henrique Alves Pedrosa – Representante do SENGEArq. Sammya Cury Dias Regiani – Representante da SUHABArq. Jaime Kuck – Representante das Instituições de Ensino de Arquitetura e Urbanismo