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PORTAL VITRUVIUS. Prêmio Caixa 2004 – Concurso de Idéias e Soluções para Habitação Social no Brasil (estudantes). Projetos, São Paulo, ano 05, n. 055.01, Vitruvius, jul. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/05.055/2510>.


Transformação da favela em bairro

Uma área degradada

O enfrentamento das inúmeras ocupações urbanas periféricas existentes nas metrópoles brasileiras, e a necessidade urgente de uma proposta viável motivaram e nortearam a escolha de uma área no bairro União de Vila Nova – parte do Parque Ecológico do Tietê – na Zona Leste do município de São Paulo.

Trata-se de uma antiga várzea do Rio Tietê que, após sua retificação, sofreu sucessivos aterros ao longo dos últimos 30 anos, tendo sido ocupada irregularmente por mais de 15 anos.

Com o objetivo de permitir ações de urbanização e recuperação ambiental para a regularização dos assentamentos, esta área foi dada em permissão de uso à CDHU, e pelo novo Plano Diretor do Município de São Paulo foi classificada como ZEIS – Zona Especial de Interesse Social.

Plano Diretor do Município de São Paulo foi classificada como ZEIS – Zona Especial de Interesse Social.

Como transformar

A partir desses dados, é proposta uma solução que, disseminando-se ao longo do tempo, pudesse influenciar o tecido urbano promovendo a sua renovação.

Sendo a área densamente urbanizada e parcelada (em sua maioria, lotes de 6,50m x 11m), houve a preocupação de se desenvolver um módulo habitacional que pudesse ser instalado nos lotes sem grandes alterações na estrutura existente e que ao mesmo tempo mantivesse diálogo constante com o entorno.

A habitação de baixo custo proposta será construída a partir da simples montagem de componentes leves e industrializados, num sistema desmontável e adaptável a vários tipos de terreno e famílias. O nível de qualidade da unidade habitacional certamente será elevado com a composição de espaços variados, flexíveis e ampliáveis.

A vital importância de um suporte financeiro

Esta proposta apresenta soluções em vários níveis, que vão desde a aquisição e/ou requalificação da habitação individual promovida pelo morador, passando por agrupamentos de habitações que podem ser organizados a partir de cooperativas, até a execução de conjuntos habitacionais com prédios de até 4 andares, produzidos pela iniciativa pública, em parceria ou não com a iniciativa privada.

Para todas as situações há possibilidades de incentivo e financiamento. No primeiro caso, a Carta de Crédito Associativo Recursos FGTS Individual, o PSH – Programa Subsídios à Habitação de Interesse Social Conjugada com Programa Carta de Crédito FGTS, ou a Carta de Crédito FAT Habitação – Individual – SFI – Sistema de Financiamento Imobiliário, podem ser aplicados dependendo da renda dos moradores.

Já a construção de conjuntos habitacionais ou de prédios de até quatro andares, seria assistida pelos programas PAR – Programa de Arrendamento Residencial – Aquisição e Produção de Empreendimento / Arrendamento Residencial, desenvolvido pela iniciativa privada ou Programa Pró-Moradia, desenvolvido pelo poder público.

O suporte financeiro para iniciativas individuais poderá proporcionar a disseminação do sistema pelo bairro, como exemplo a ser seguido e repetido, porém de forma personalizada, dimensionado e adequado às necessidades de cada família.

A madeira como estrutura

A madeira utilizada na estrutura – Eucalipto Citriodora – será de reflorestamento (resistência C60, maior classe de resistência das madeiras), laminada e colada no sentido das fibras para obtenção de peças com dimensão e comportamento estrutural uniformes, com melhor desempenho quando submetidas à tração, à compressão e ao momento fletor.

A opção pelo uso de estruturas de madeira apóia-se não somente na possibilidade de um ciclo produtivo altamente sustentável, utilizando materiais renováveis e de baixo consumo energético, mas busca ao mesmo tempo, derrubar o preconceito que restringe o uso desse material na habitação popular, inserindo-o como elemento de qualificação.

Dimensionada corretamente, apresenta maior resistência ao fogo do que estruturas de aço projetadas para suportar a mesma carga, por se queimarem mais lentamente e resistirem à penetração do calor, ao contrário do aço que entra em colapso. O avanço da combustão na madeira laminada colada é muito lento, em torno de 0,6 mm/mi.

Segundo Szücs, a aplicação da madeira tem um potencial enorme e será destaque na construção civil, “A madeira ganhará competitividade, não só pela redução dos custos de produção, mas pela necessidade de preservar o meio ambiente”.

ficha técnica

Autores
Bruno Silva Balthazar, Maria Izilda Donato da Silva e Renata Davi da Silva

Instituição
FAUUSP

Prof. Orientador
Antônio Carlos Barossi

Colaboradores
Alexander Yamamoto e Renato Stockler

source
Equipe premiada
São Paulo SP Brasil

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055.01 Concurso
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original: português

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IAB-DF
Brasília DF Brasil

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