Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

projects ISSN 2595-4245


abstracts

how to quote

PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público Nacional de Idéias e Soluções para Habitação Social no Brasil – Prêmio Caixa/IAB 2006. Projetos, São Paulo, ano 07, n. 077.01, Vitruvius, maio 2007 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/07.077/2786>.


Leitura da Área

Histórico da Ocupação

O conjunto de casas destinado ao projeto situa-se no centro histórico de Salvador, no Pilar/Taboão, trecho de ocupação das mais antigas na cidade, entre a encosta do altiplano, lugar fundacional da parte administrativa, e o mar, na estreita faixa de terra que nos primeiros séculos abrigava o porto da cidade. A paisagem deste trecho constitui um patrimônio natural/cultural/paisagístico de Salvador.

Historicamente vinculada ao Porto, a área do Pilar/Taboão teve sua ocupação inicial concentrada em uma única rua paralela à encosta, conectada aos caminhos de acesso à cidade alta. Foi lugar de trapiches, entrepostos, armazéns, lojas e bazares; lugar de portuários, mas principalmente de comerciantes, prestadores de serviços, vendedores ambulantes e escravos “de ganho”. Até o fim do século XIX esses mercados da cidade baixa foram os verdadeiros centros comerciais.

Mais tarde vieram os aterros, a modernização do porto e um traçado de ruas ortogonais. Ao início do século XX, estas modificações ampliaram territórios e diversificaram a ocupação com novas tipologias. Perdendo a proximidade do porto e suas funções correlatas, a área antiga perde também o interesse econômico, sofrendo um processo de deterioração física e social. As conseqüências desse processo refletem-se em toda a área central.

A caracterização dos primeiros habitantes baianos indica uma população que ocupava a área para comércio e moradia. As famílias mostravam alto percentual de agregados e escravos, que tendem à diminuição ao final do século XIX, quando essa população de comerciantes enriquecidos já transferia sua moradia do centro da cidade para a Vitória ou para Itapagipe. Com isso, os espaços sofrem transformações do uso original, principalmente nos pavimentos superiores, que passaram a ser ocupados por moradias de menor nível de renda, invasões e depósitos, em um progressivo esvaziamento e deterioro físico.

Tipologias Predominantes na Habitação

A descrição das casas desses comerciantes abastados indica a existência, no térreo, do empório, onde se empilhavam mercadorias, no segundo andar, dos aposentos da família, no terceiro dos caixeiros, no quarto andar dos escravos e no quinto e sexto, novamente mercadorias estocadas. Estas casas, de 4, 5 e até seis pavimentos, hoje deterioradas, configuravam pequenos impérios burgueses. Ao lado dos casarões, edificações assobradadas e também térreas, onde os pequenos comerciantes viviam ao fundo das lojas.

Vegetação

A ocupação do período colonial em ruas estreitas e casario agregado sempre confinaram a vegetação aos quintais que formavam o miolo das quadras – inexistentes na rua do Pilar e no Caminho Novo do Taboão onde, no lado das edificações da proposta, o construído avança sobre a encosta. É essa superfície inclinada que preserva a vegetação primitiva, apesar dos avanços e das adequações a novos usos das construções no Santo Antônio e de algumas invasões, e constitui a maior área verde do Comércio. No Pilar/Taboão e nas proximidades dos casarões somente a Praça Mal. Deodoro (antigo Largo do Cais do Ouro) mostra outro ponto de vegetação considerável, com os antigos e expressivos oitis preservados pela recente reformulação. É praça urbana de área comercial e central, tem alguns equipamentos e pode ser apropriada pela população residente para algumas opções de lazer.

Infra-Estrutura

A área apresenta rede de abastecimento de água na sua totalidade, com abastecimento descontínuo e ligações irregulares nas invasões da encosta e nos imóveis deteriorados. há rede de esgoto implantada, excetuando-se o Caminho Novo do Taboão e parte da Rua do Pilar, mas a maioria do imóveis não está ligada à rede por opção dos moradores e o sistema adotado ainda é de fossa séptica.

Apesar da cota baixa, no sopé da encosta não são grandes os problemas de drenagem, exceto pelos efeitos do lixo jogado na encosta, que dificultam o escoamento das águas pluviais, provocando deslizamentos de terra. A rede de energia elétrica instalada em sistema aéreo, com posteamento, interfere na paisagem e compromete a segurança dos edifícios históricos.

Acessibilidade

O Pilar Taboão conta com boa acessibilidade, através da Avenida Jequitaia, principal eixo viário da cidade baixa no sentido N-S e, no sentido oposto, através da Avenida da França, ambas vias arteriais que recebem o sistema de transporte coletivo, conectando a área aos demais setores urbanos. Ao grande número de linhas de transporte associam-se os sistemas verticais – Elevador e planos – garantindo a acessibilidade à parte alta – Sé, Pelourinho, Carmo, Santo Antônio - onde se encontram concentrações de usos e equipamentos turísticos, de comércio, de recreação e cultura, que podem ser atingidos a pé.

A acessibilidade ao carro, fácil pelos traçados, enfrenta alguns problemas de acúmulo de tráfego próprios das áreas centrais. A área apresenta diversos espaços para estacionamento, abertos, em vazios, ao longo das ruas (regulares e explorados pelo setor público e/ou privado) e em edifícios garagem. A demanda por vagas é menor que a oferta e alguns espaços apresentam capacidade ociosa.

Características Socio-Econômicas

Segundo pesquisa censitária realizada pela CONDER, a área do Pilar/Taboão abriga uma população residente equilibrada em termos de gênero, com predominância das faixas etárias iniciais – de 0 a 19 anos – e mostrando uma expectativa de vida próxima aos 70 anos.

A população possui renda muito baixa (um e dois salários mínimos, em sua maioria) e um índice de 30% sem ocupação e emprego. O nível de escolaridade limita-se quase sempre às séries iniciais. As principais ocupações estão no comércio formal e principalmente informal, onde o ambulante predomina. Encontram-se também atividades intermitentes na construção civil, na reciclagem de papel, no atendimento aos estacionamentos informais e o trabalho feminino como doméstica. Também têm sido incrementadas as atividades artesanais, costura e fabricação de sorvetes.

Em direção ao altiplano, os dados mudam um pouco: a Ladeira do Taboão mantém um comércio especializado ainda bastante ativo,  relacionado a couros e sapataria – uma antiga atividade da área.

A área abriga edificações importantes tanto por sua arquitetura, como a Igreja de N. Sra. do Pilar (tombada pelo IPHAN), quanto por seu caráter de memória de usos passados, como o Trapiche Barnabé e o Mercado do Ouro, e ainda por usos atuais que atraem grande fluxo, como a Receita Federal. Essa condição e os aspectos documentais de uma ambiência ainda preservada, apesar do crescente deterioro, têm atraído a atenção de investimentos e planos de recuperação. A implantação das atividades culturais previstas para o Trapiche Barnabé (centro áudiovisual), demandando serviços de apoio e, principalmente, o centro gastronômico no Mercado do Ouro.

Mercado Imobiliário

Em Salvador, o mercado imobiliário relativo a essa faixa de renda situa-se basicamente em duas frentes: a ação dos órgãos oficiais e o mercado informal da auto-construção e posterior locação e/ou venda.

A ação oficial acontece na construção da habitação de baixa renda e na melhoria da infra-estrutura: erradicação de favelas, construção de novos domicílios para relocação dos moradores, conjuntos habitacionais em áreas periféricas e mais recentemente, ações de reutilização de imóveis antigos. A própria área do Pilar/Taboão, através de convênio UFBA/CONDER, se encontra em processo de requalificação, que inclui projetos de re-alojamento das populações locais (invasão da encosta e de imóveis) vinculados aos programas de financiamento da Caixa Econômica Federal. As propostas incorporam os programas Pró-moradia para as habitações de nível de renda mais baixo, localizadas nos dois extremos da área considerada, e o PAR como instrumento de viabilização da reforma e reutilização do casario ao longo da Rua do Julião e do Pilar.

Legislação

A área em que se situam as edificações em projeto é das mais antigas na ocupação da cidade e, tombada pelo IPHAN e declarada “Área de Proteção Cultural e Paisagística” pela lei municipal nº 3289/83, está sujeita a legislação específica.

Possibilidades de Intervenção

As quatro edificações estão situadas na ladeira do Caminho Novo do Taboão e encravadas na encosta. Destas quatro, apenas três se encontram ocupadas, ainda que de forma precária. Da quarta casa restam apenas os muros externos. O conjunto mantém as fachadas, a caixa mural externa, com modificações e acréscimos, e as paredes divisórias entre as casas.

Na busca da solução que melhor atendesse aos objetivos propostos foram consideradas inicialmente algumas hipóteses de solução:

A primeira, mantendo as paredes externas, as paredes internas divisoras das antigas unidades e as lajes remanescentes, e resolvendo nos espaços assim delimitados as novas unidades habitacionais. Desta hipótese resultava um pé direito muito alto, limitando o número de unidades e desproporcionando os espaços interiores, de pequena área. Neste caso os acessos a cada uma das casas do conjunto seria feito de forma individual.

Nesta simulação verificou-se que este tipo de adaptação poderia proporcionar 44 apartamentos com uma área total de 2.672m², sendo 1.522m² de áreas privativas, 1.150m² de vazios e circulações e 43% de áreas coletivas.

Uma segunda hipótese considerou manter a caixa mural externa e preservar as alturas existentes nos apartamentos situados no plano da fachada, desenvolvendo na parte posterior uma estrutura nova e independente.

Os apartamentos ligados à fachada possuíam alturas verticais que procuravam respeitar as aberturas dos vãos das fachadas existentes.

O acesso ao conjunto se faria pela casa situada na cota máxima.

Nesta simulação verificou-se que este tipo de adaptação poderia proporcionar 55 apartamentos, sendo 23 apartamentos de um dormitório e 32 apartamentos de dois dormitórios. Neste caso foi obtida uma área total de 3.400m², sendo 1.900m² de áreas privativas, 1.507m² de vazios e circulações e 45% de áreas coletivas.

A terceira hipótese – que foi adotada para a proposta – parte de um princípio de leitura da ambiência da rua (e do lugar) e da identificação do conjunto edificado. Nesse sentido, foi mantida a caixa mural externa, as fachadas e suas envasaduras como se mostram atualmente, exceto pela recuperação de alguns vãos, e as paredes internas que configuram os limites de cada uma das casas. Preserva-se, portanto, a identificação, no exterior e no interior do conjunto, das quatro unidades que o compõem e que testemunham a divisão fundiária original, geradora da tipologia predominante na área.

Nesta simulação verificou-se que este tipo de adaptação poderia proporcionar 61 apartamentos, sendo 31 apartamentos de um dormitório e 30 apartamentos de dois dormitórios. Neste caso foi obtida uma área total de 4.356m², sendo 2.294m² de áreas privativas, 2.062m² de vazios e circulações e 52% de áreas coletivas. Esta opção demonstrou ser a mais eficiente por varias razões. Ela proporciona aos habitantes do conjunto uma maior área comum, fundamental para populações de renda mais baixa.

O investimento proposto beneficia um maior número de unidades, promovendo alojamento para 182 pessoas.

Proposta

A preservação das paredes internas determinou, no plano horizontal, a divisão das novas unidades habitacionais, desenvolvidas em blocos paralelos, intercalados por poços de iluminação e ventilação natural, o que permite obter, na maioria dos novos apartamentos, uma ventilação cruzada – fundamental em clima quente e úmido, especialmente na área em que esta localizado o conjunto. As paredes internas preservadas mantêm-se contínuas mesmo nos espaços de ventilação, sendo apenas rasgadas para a passagem das passarelas de circulação, executadas em estrutura metálica leve e permeável à luminosidade e à aeração. Tais rasgos permitem ainda uma comunicação visual entre os pátios internos, favorecendo a iluminação natural.

Verticalmente, a proposta rompe as lajes de concreto ainda existentes (que não constituem o entrepiso original e mostram necessidade de recuperação) e se estrutura em  oito  pavimentos com pé direito condizente com os atuais padrões de habitabilidade. Com isso obtém-se um número maior de unidades, atendendo melhor à viabilidade econômica do empreendimento.

As condições climáticas também direcionaram o partido adotado quanto à criação de um espaço vertical de ventilação e amenização do calor: os muros das antigas fachadas formam uma espécie de segunda pele protetora, um paramento cujos grandes trechos fechados procuram proteger os apartamentos da excessiva exposição ao sol poente, e as envasaduras – sem esquadrias – ampliam o deslocamento do ar interno pela possibilidade de exaustão.

Nos pavimentos superiores, nesse espaço vazio entre fachadas preservadas e novos paramentos, as passarelas de acesso compensam as diferenças de nível entre o novo e o antigo e se desenvolvem junto às antigas aberturas, que recebem acabamento em chapas de aço e elementos de proteção também em aço, nos casos em que se comportem como janelas rasgadas. Nos pavimentos inferiores, estes espaços/passarelas pertencem às unidades, como uma espécie de varanda, ou simplesmente desaparecem quando as diferenças de altura entre as novas lajes e as aberturas existentes não permitem condições de uso.

Considerando as tipologias de uso existentes na área, o pavimento térreo permanece com utilização comercial na parte fronteira, com habitações na parte posterior. Nesse nível térreo, assim como na cobertura, as diferentes cotas de implantação das casas existentes e as diferentes alturas que elas atingem fizeram surgir pavimentos intermediários.

Reserva-se a edificação implantada no nível mais alto do Caminho Novo do Taboão para acesso ao conjunto das habitações, cujo sistema de circulação vertical se faz prioritariamente por escadas. No entanto, como a altura total atinge sete pavimentos a partir do nível de acesso, o projeto prevê, como alternativa, a possibilidade de uso de elevador.

O conjunto conta com 61 novos apartamentos, o que pressupõe um número de moradores relativamente grande, em lugar que na sua origem não dispõe de pátios e áreas abertas livres. Nesse sentido, a proposta define um sistema de espaços comuns, procurando atender, dentro das possibilidades, a um uso coletivo. Fazem parte desse sistema o grande espaço (salão) de entrada, as pequenas áreas dispostas ao lado da circulação vertical em cada pavimento e a cobertura, onde foram utilizadas as diferentes alturas dos casarões para criar uma área de uso comum, descoberta. Os pátios internos da segunda e terceira linhas de áreas de ventilação, ao nível do chão e no trecho que avança na encosta, também se integram a esse uso, embora com caráter diverso.

Viabilidade Econômica do Empreendimento

A avaliação orçamentária foi realizada a partir dos dados fornecidos pela Caixa Econômica Federal e da tabela de orçamentos fornecidos pelo Guia de Construção – outubro 2006.

Verificou-se que o projeto é viável do ponto de vista financeiro, dado que o PAR – Programa de Arrendamento Familiar financia, no caso de edifícios revitalizados, um valor de até R$ 38.000,00 por unidade habitacional, enquanto o custo de construção do conjunto proposto não ultrapassaria a R$ 31.147,00 por unidade habitacional.

Dado que a legislação urbanística em vigor prevê a implantação de elevador para apartamentos localizados a partir de 11,00 m acima da cota do acesso ao imóvel, este projeto prevê a possibilidade de instalação de um elevador cujo custo atual de construção incide de forma muito reduzida no valor total da obra. A decisão da sua implantação decorrerá do modelo de gestão a ser utilizado no conjunto e de eventuais entendimentos com a Prefeitura Municipal de Salvador, uma vez que os imóveis integram a área do Centro Histórico de Salvador.

O Programa de Arrendamento Residencial (PAR) contemplará a construção das unidades habitacionais, enquanto as lojas localizadas no térreo poderão ser financiadas através de outras linhas de financiamento. No que se refere à recuperação da caixa murária e das coberturas, o financiamento poderá ser contemplado pelo Programa Monumenta do Ministério da Cultura.

Quadro Resumo do Projeto

 

área de apartamentos                                                           

30 un.de 1dorm              31 un. de 2 dorm.

1.882,23  m2         

área de lojas

3 unidades

103,68 m2

área de circulação

escadas e passarelas

305,53 m2

áreas de uso  coletivo

                          pátios internos, espaço de acesso, terraço

328,50 m2

Área total

2.619,94 m2

 

Especificações Mínimas

Estrutura mista

Caixa murária existente – autoportante

Pilares, vigas e Lajes – concreto armado

passarelas e escadas – aço

Paredes/Revestimento

Bloco cerâmico

Pintura – paredes internas e externas

Azulejos – Sanitários, cozinhas (atrás dos equipamentos)

Pisos

Ardósia – apartamentos

Cerâmico – sanitários

Cimento – áreas comuns

Esquadrias

Madeira e Vidro – apartamentos

Cobertura

Telhas coloniais com estrutura em madeira

 

Estimativa de Orçamento

 

Discriminação

Custo (R$)

Peso (%)

serviços preliminares

 

165.300,00

8,70

infra-estrutura

 

154.850,00

8,15

superestrutura

concreto armado

aço (circulações horizontais e escadas)

364.990,00

19,21

paredes e vedações

alvenaria

esquadrias

426.170,00

22,43

coberturas

telhados

impermeabilização

90.440,00

4,76

revestimentos

internos e externos

reboco, azulejos, pintura, forros

318.250,00

16,75

pisos

ardósia, cerâmica, cimento

85.120,00

4,48

instalações e aparelhos

eletricidade

hidráulica

esgotamento sanitário

241.680,00

12,72

elevador

 

50.000,00

2,60

complementações

 

3.800,00

0,20

custo total

 

1.900.000,00  

100,00  

custo por unidade

 

31.147,00

 

custo máximo previsto pelo PAR

 

38.000,00

 

ficha técnica

Autores
Alexandre Prisco Paraíso Barreto – Arquiteto e Urbanista
Esterzilda Berenstein de Azevedo – Arquiteta e Urbanista
Nivaldo Vieira de Andrade Junior – Arquiteto e Urbanista
Vânia Hemb Magalhães Andrade – Arquiteta e Urbanista

Colaboradores
Maria Branco – estimativa de orçamento
Elisa Furian Dias – Graduando do curso de Arquitetura e Urbanismo FAUFBA
Vinícius Gonçalves dos Santos – Graduando do curso de Arquitetura e Urbanismo FAUFBA
Danilo Silva Farias – Graduando do curso de Arquitetura e Urbanismo FAUFBA

source
Equipe premiada
Rio de Janeiro RJ Brasil

comments

077.01 Concurso
abstracts
how to quote

languages

original: português

source
Organização do Concurso
Rio de Janeiro RJ Brasil

share

077

077.02 Concurso

Concurso Público de Idéias para o Centro de Convivências da UFMS

077.03 Profissional

Casa de Meditação / Pascal Arquitectos

newspaper


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided