O projeto para o Plano de Ocupação e Requalificação Espacial do Complexo Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul estrutura-se em um eixo central que requalifica e organiza o espaço aberto no interior da quadra com as edificações adjacentes.
A topografia irregular no interior dos lotes proporcionou a elaboração de uma passagem na cota 30,20m que articula todos os edifícios em nível. Essa passagem favorece a continuidade dos espaços da cidade no interior do lote, permitindo ao público acesso franco com a instituição legislativa.
O complexo arquitetônico é constituído por três edifícios e pode ser acessado por todos eles até o interior do lote. A transposição das edificações através de grandes vazios é uma premissa do complexo.
No palácio Farroupilha optou-se pela integração do vazio central aos espaços internos. Surge então um átrio que organiza e conecta as funções do palácio.
Para melhoria da circulação vertical foi proposta um novo núcleo, que passa por todos os pavimentos, com dois elevadores, uma caixa de escada, serviços e um shaft para passagem de novas instalações.
Para o terreno da rua Riachuelo foi proposto um edifício que abriga algumas funções remanejadas do Farroupilha e todo o programa que outrora estava no anexo I. Isso permite que se tenha uma maior densidade no complexo ao utilizar todo o potencial construtivo deste terreno.
O terreno da rua Duque de Caixias, poderá então ser utilizado para programas mais voltados ao lazer, além de possibilitar uma nova fase de ampliação.
ficha técnica
Autoria: Obra Arquitetos Ltda / Arquitetos Thiago Natal Duarte, João Paulo Daolio e Alessandro Sciulli