Um lugar de encontro e promoção da cultura das cidades da região dos lagos. Um objeto construído que promova a fruição e contemplação da paisagem circundante, especialmente das visuais das lagoas. Um espaço de uso público que permita as atividades da comunidade local.
A concepção do projeto do Centro Cultural de Eventos e Exposições de Cabo Frio leva em consideração as seguintes premissas:
1. A priorização das visuais do entorno natural e construído, não só a partir da edificação, mas também da rua, da praça e dos demais espaços, criando-se uma relação forte entre edifício, cidade e paisagem natural.
2. A qualificação da relação entre espaços interiores e exteriores, promovendo flexibilidade nos tipo de usos.
3. A organização do lote em 3 setores distintos: estacionamento/serviços, edifício e praça.
4. A promoção de um espaço público a ser utilizado pela comunidade local, mesmo quando não ocorram eventos no pavilhão.
Atendendo às premissas, o programa foi organizado num volume único que abriga as principais atividades culturais no nível do chão. Propõe-se a flexibilização dos ambientes internos do pavilhão de forma que possa ter várias configurações. Para isso, foram desenhados auditório e salas de reunião que permitem o recolhimento das paredes e, consequentemente, o aumento significativo das áreas expositivas.
Além dessa maximização interna do nível térreo foram propostas, junto à fachada da praça, portas tipo guilhotina que permitem integrar espaços internos e externos, conectando a praça de eventos externa aos ambientes cobertos do pavilhão cultural. O piso da praça é composto de módulos pré-fabricados de material cimentício granulado e permeável à água.
ficha técnica
Dario Corrêa Durce (Estúdio 41)
Emerson Vidigal (Estúdio 41)
Eron Costin (Estúdio 41)
Fabio Henrique Faria (Estúdio 41)
João Gabriel Moura Rosa Cordeiro (Estúdio 41)
Diogo Lacerda (RDLM Arquitectos)
Rui Lacerda (RDLM Arquitectos)
AFA CONSULT
Felipe Chimanski (Estúdio 41)
Marcelo Miotto (Estúdio 41)
Martin Goic (Estúdio 41)
RDLM Arquitectos