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architectourism ISSN 1982-9930

Fazenda Babilônia, Pirenópolis GO. Foto Victor Hugo Mori

abstracts

português
O artigo explora a visita feita pelo autor à capela Kresge projetada pelo arquiteto Eero Saarinen no campus do Massachusetts Institute of Technology – MIT.

english
The article explores the author's visit to the Kresge Chapel designed by the architect Eero Saarinen on the campus of the Massachusetts Institute of Technology – MIT.

español
El artículo explora la visita por el autor en Kresge capilla diseñada por el arquitecto Eero Saarinen en el campus del Instituto de Tecnología de Massachusetts – MIT.


how to quote

ALBERTO, Klaus Chaves. Capela Kresge no MIT. Luz e matéria segundo Eero Saarinen. Arquiteturismo, São Paulo, ano 10, n. 116.07, Vitruvius, nov. 2016 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/10.116/6278>.


Os campi das principais universidades norte-americanas, frequentemente, configuram um ambiente privilegiado de visitação para arquitetos. No campus do Massachusetts Institute of Technology – MIT, por exemplo, convivem obras de Steven Holl, Frank Gehry, Kevin Roche, Charles Correa, Fumihiko Maki, Eero Saarinen, I.M. Pei, Alvar Aalto, entre tantos outros. Certamente merece algumas boas horas de atenção e deleite.

Kresge Chapel, altar, Campus MIT, 1955. Arquiteto Eero Saarinen
Foto Klaus Chaves Alberto

Uma de suas obras, no entanto, chama a atenção por fatores internos e externos à sua arquitetura. A capela Kresge projetada por Eero Saarinen no início da década de 1950 é uma obra sensível sob diversas miradas.

Os efeitos da luz é um de seus grandes temas. O tratamento que deu à base da edificação para permitir sua incidência indireta sobre planos internos demostra o cuidado do arquiteto no trato desse tema. A luz também é a protagonista no altar que conta com a escultura de Harry Bertoia para dispersá-la no ambiente.

Kresge Chapel, efeito da luz, Campus MIT, 1955. Arquiteto Eero Saarinen
Foto Klaus Chaves Alberto

Mas não apenas a luz envolve o visitante, o trato dos materiais também é relevante. O uso dos tijolos aplicados de maneira irregular evoca a uma tradição de produção de espaços religiosos. No entanto, no espaço interno, esse material é empregado de maneira a se moldar às necessidades de um espaço orgânico respondendo a necessidades acústicas em uma sofisticada solução desenvolvida com a consultoria do escritório Bolt, Bernaneck and Newman.

O jogo volumétrico entre o plano que delimita a área simbólica da capela, sua circulação de acesso e o volume da capela em si reflete um controle dos efeitos plásticos do conjunto em suas relações com seu entorno imediato.

Kresge Chapel, Campus MIT, 1955. Arquiteto Eero Saarinen muro externo
Foto Klaus Chaves Alberto

Aspectos intrínsecos à arquitetura, como esses aqui brevemente comentados, são vastamente reconhecidos, no entanto, os fatores externos ao projeto em si também são importantes ingredientes para sua interpretação. A capela do MIT foi um passo representativo de uma nova interpretação dos ambientes religiosos nas universidades americanas. Além da revalorização dessa temática, houve também sua releitura. Sua forma arquitetônica e seu interior, abstratos em referências a cultos específicos, são sintomas desse contexto. Outro sintoma é a torre de sino da capela, projetada pelo escultor Theodore Roszak, que abandona o desenho confessional e evoca símbolos considerados pelo artista como representantes das três principais religiões à época: judaísmo, catolicismo e protestantismo.

Kresge Chapel, Campus MIT, 1955. Arquiteto Eero Saarinen escultura
Foto Klaus Chaves Alberto

sobre o autor

Klaus Chaves Alberto é arquiteto e urbanista pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mestre e doutor em Urbanismo pela Programa de Pós-Graduação em Urbanismo (PROURB-UFRJ). Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído da UFJF e Visiting Scholar na Graduate School of Architecture, Planning and Preservation da Columbia University no ano de 2015.

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116.07 paisagem construída
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