Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

architexts ISSN 1809-6298


abstracts

português
Leia o artigo de Victor Hugo Mori sobre a trajetória da Superintendência do IPHAN em São Paulo, cuja história confunde-se com a história do órgão


how to quote

MORI, Victor Hugo. O Iphan em São Paulo. Arquitextos, São Paulo, ano 12, n. 136.00, Vitruvius, set. 2011 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.136/4034>.

A história da Superintendência de São Paulo confunde-se com a história do Iphan. O anteprojeto do escritor Mário de Andrade para a criação do Span – Serviço do Patrimônio Artístico Nacional por solicitação do Ministro Gustavo Capanema é datado de 24 de março de 1936. O Serviço do Patrimônio Artístico Nacional iniciou suas atividades em caráter provisório desde 19/04/1936 por despacho do Presidente Getúlio Vargas já sob o comando de Rodrigo de Mello Franco de Andrade. A Lei nº 378, de 13/01/1937 que organizava o Ministério da Educação e Cultura criou o Sphan – Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Frontispício do Decreto-lei n. 25, de 30 de novembro de 1937
Acervo Iphan

Antes mesmo da promulgação do famoso Decreto-lei n. 25, de 30 de novembro de 1937, que instituiu a figura jurídica do Tombamento, Mário de Andrade aceitou o convite de Rodrigo para assumir a representação do “Patrimônio” em São Paulo em 17 de abril de 1937.

Organograma de fundação do SPAN
Acervo Iphan

Em abril de 1937, Mário designou seus dois principais colaboradores, “que vou pagar com meus cobres, o Nuto Sant’Ana historiador e o Luiz Saia engenheirando dedicado e apaixonado de coisas históricas e coloniais e lhes dei as incumbências principais. A orientação paulista tem de se adaptar ao meio: primando a preocupação histórica à estética. Recensear e futuramente tombar o pouco que nos resta seiscentista e setecentista, os monumentos onde se passaram grandes fatos históricos. Sob ponto de vista estético, mais que beleza propriamente (esta quase não existe) tombar os problemas, as soluções arquitetônicas mais características ou originais”. Este conceito sobre o quê preservar, redigido despretensiosamente nesta carta, fundamentou a ação da instituição nas quatro décadas que se seguiram.

Convento da Luz
Foto Victor Hugo Mori

Em setembro foi incorporado à equipe do Sphan um jovem fotógrafo de São Carlos: Herman Hugo Graeser, ou Germano, como preferia ser chamado. Com a equipe completa, Mário de Andrade prosseguiu as pesquisas para tombamento, cuja síntese foi apresentada no “Primeiro Relatório” da 6ª Região do Sphan datado de 16/10/1937. Vinte quatro dos bens inventariados nesse primeiro trabalho foram tombados. Na capital a Ordem Terceira do Carmo, o Convento da Luz, a casa velha do Tatuapé e a Capela de São Miguel; em São Roque a Capela do Sítio Santo Antonio e o forro pintado do sítio Querubim; em Embu a igreja e convento jesuítico; em Parnaíba a capela do Voturuna; em Ubatuba a Residência Guizard (Sobrado do Porto); em Santos o Forte de S. Tiago ou S. João (hoje em Bertioga), Forte S. Felipe ou S. Luis (hoje em Guarujá), Fortaleza da Barra Grande (hoje em Guarujá), Forte da Praia do Góis (hoje em Guarujá), Ruínas do Engenho de S. Jorge dos Erasmos, Mosteiro de São Bento, Ordem Terceira do Carmo e Casa do Trem; em Itanhaém, a igreja e Convento e a Matriz; em Itu a Matriz e a Igreja do Carmo; em Vila Bela (Ilha Bela) o Engenho d’Agua; em Taubaté a Capela do Pilar; em Bananal a Fazenda Resgate.

No dia 21 de outubro de 1938 foram tombados pelo Iphan os dois primeiros monumentos no Estado de São Paulo: A igreja Nossa Senhora do Rosário com residência anexa em Embu e a igreja de São Miguel na capital. A seleção destes dois monumentos da Companhia Jesus, pioneira na povoação de São Paulo, era um sinal carregado de simbolismo: iniciava-se a proteção do patrimônio paulista.

Casa de Mário de Andrade, rua Lopes Chaves, São Paulo, primeira sede do Sphan
Acervo Iphan

A primeira sede provisória do Sphan funcionou na Rua Lopes Chaves 546, residência de Mário de Andrade. Em carta datada de 13 de dezembro de 1937 o escritor reclamava a Rodrigo de Mello Franco de Andrade: “também preciso muito falar com você sobre as instalações da Sexta Região. O acervo de livros, fotos, papelório se avolumando, a necessidade imprescindível de fichários, já não cabe mais na minha casa”. Em dezembro de 1937 Lúcio Costa elaborou o seu primeiro trabalho para o Sphan sobre a Igreja de São Miguel das Missões. Seria o início de uma “liderança discreta” que marcaria o posicionamento do Iphan até os dias atuais.

Bruno Giorgi, Mario de Andrade e Luis Saia, 1944
Acervo Iphan

Mário de Andrade demitiu-se da representação do Sphan em São Paulo em janeiro de 1938 optando pelo Cargo de Diretor do Departamento de Cultura, e foi substituído no final do mesmo ano pelo discípulo Luís Saia. Após a posse de Saia, Mário continuou contratado por Rodrigo para escrever o livro “Padre Jesuíno do Monte Carmelo”. Em dezembro de 1944, Mário escreveu a Rodrigo: “Estou cansado, achei graça de lhe escrever hoje, porque acabo de passar a escritura de compra do sítio Sto. Antonio, em São Roque. (…) Agora a consulta. A quem devo fazer a doação? Minha idéia e meu desejo é doar ao Sphan”. O Sítio Santo Antonio hoje pertence ao Iphan, e foi a mais bela obra de restauro executada por Luís Saia. Foi também o último legado de Mário ao Patrimônio, pois veio a falecer em 1945 na sua casa da Rua Lopes Chaves.

Sítio Santo Antonio, São Roque, 1940
Foto Germano Graeser [Acervo Iphan]

A restauração do Sítio Santo Antonio de Mário de Andrade, uma das primeiras obras empreendidas por Luís Saia é paradigmática. Saia o transformou no mais belo monumento paulista sob a ótica da estética do modernismo. A casa-grande foi complementada adquirindo o seu aspecto alongado. A casa do Barão do século XIX de taipa de pilão ao lado da capela foi demolida. A capela branca com a fachada vazada por treliças ganhou um alpendre frontal elegante. O pequeno córrego natural que passava defronte do conjunto foi represado e se transformou em um imenso espelho d’água onde se refletem os sólidos brancos da casa e da capela. Uma extensa superfície gramada envolveu as edificações sem qualquer obstáculo visual. Até mesmo nas encostas que envolvem o conjunto arquitetônico, antes área de plantação, foi recriada uma densa mata com espécies nativas para emoldurar este novo agenciamento projetado. Adquiriu um aspecto que nunca existiu, um prenúncio involuntário do Palácio do Alvorada em Brasília. O arquiteto Paulo Mendes da Rocha, consultado para estudar um teatro a céu aberto nas encostas dos fundos da capela afirmou que o Sítio Santo Antonio era uma obra de arte única e acabada, não se deveria acrescentar ou suprimir mais nada.

Luís Saia permaneceu no comando do Iphan em São Paulo de 1938 até o seu falecimento em 1975. Na década de 1960 foram introduzidas duas novas leis de proteção: a de nº 3.924, de 26 de julho de 1961 sobre a proteção dos monumentos arqueológicos e a de nº 4.845, de 19 de novembro de 1965 proibindo a saída do país de obras de arte e antiguidade produzidas até o fim do período monárquico.

Aldeia Jesuítica, Carapicuíba
Foto Victor Hugo Mori

O título do artigo de autoria de Luís Saia para a revista CJ Arquitetura publicado após o seu falecimento – “Até os 35 anos, a Fase Heróica” – serviu de referência para denominar todo o período da administração de Rodrigo de Mello Franco como “A Fase Heróica”. No âmbito do Estado de São Paulo, este período pode ser caracterizado de 1937 até a data de sua morte ocorrida em 1975, quando o Iphan encontrava-se sob o comando de Renato Azevedo Soeiro (1967-1979).

A gestão Renato Soeiro modernizou o Iphan, ampliando os quatro Distritos existentes no país em nove Diretorias Regionais, promoveu os encontros de Governadores para a Preservação do Patrimônio em Brasília (1971) e Salvador (1971), que resultou na criação dos órgãos estaduais de preservação, o Programa de Cidades Históricas, realizou os primeiros cursos de preservação e reforçou a posição do Iphan com os organismos internacionais. Nesta segunda fase do Patrimônio começou a ênfase aos conjuntos urbanos e em especial o intercâmbio sistemático com os organismos internacionais. Renato Soeiro participou em 1972 da Convenção do Patrimônio Mundial em Paris e foi um dos signatários das Normas de Quito da OEA em 1967.

Conjunto KKKK, Registro
Foto Victor Hugo Mori

O “Curso de Especialização em Conservação de Monumentos e Conjuntos Históricos” de 1974, que o Iphan promoveu em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e o Condephaat foi fruto da gestão de Renato Soeiro e de Luís Saia em São Paulo, e também, um marco histórico que distingue a Fase Heróica dos novos tempos do Patrimônio que se iniciava. A coordenação do curso ficou a cargo de Luís Saia, Nestor Goulart Reis e Ulpiano Bezerra de Menezes e contou com professores do quadro do Iphan como o próprio Renato Soeiro, Augusto da Silva Telles e convidados internacionais como Hughes de Varine-Boham, Victor Pimentel, Viana de Lima.

A comparação com as posturas internacionais expôs abertamente, pela primeira vez, conflitos conceituais nos critérios até então inquestionáveis praticados pelo Iphan. Luís Saia faleceu no ano seguinte deixando um legado de trinta e oito anos de trabalho na defesa do Patrimônio Nacional sendo substituído interinamente pelo arquiteto Armando Rebollo. O curso de 1974 foi a sua última grande contribuição para o Patrimônio em São Paulo.

Fazenda Pau d'Alho, São Jose do Barreiro
Desenho de Antonio Luiz Dias de Andrade (Janjão)

A partir daí, as críticas ao posicionamento do Iphan se intensificaram. Antonio Luiz Dias de Andrade assim sintetizou este período de mudanças: “A fascinação pelas novas teorias do restauro, por vezes apreendida de forma simplória e demagógica, cresceu no rastro da decadência da autoridade do antigo Sphan, no momento extremamente fragilizado pelas vicissitudes institucionais e pela ausência de seus maiorais”. Os novos integrantes do quadro institucional tiveram como professores muitos daqueles que participaram do Curso de 1974 e internamente, contaram com a figura do arquiteto Augusto da Silva Telles, a quem competiu manter o corpo de doutrinas e experiências do Iphan e ao mesmo tempo adequá-las aos impulsos das mudanças trazidas pelos ventos internacionais.

O ano de 1975 foi marcado pelo tombamento estadual da Escola Caetano de Campos São Paulo. Condenada à demolição para as obras do metrô, pela primeira vez na história paulista surgiu um movimento popular de grande proporção em defesa do velho edifício projetado por Ramos de Azevedo. O projeto da Estação República foi alterado e as obras desviadas.

Cidade de Iguape
Foto Victor Hugo Mori

O fortalecimento das entidades estaduais, a formação de novos especialistas fora do âmbito restrito do Iphan, o intenso intercâmbio de idéias com entidades internacionais acabariam por modificar a própria entidade. Os espaços na sociedade que o Iphan havia ocupado com exclusividade na “fase heróica”, como o único órgão de pesquisa patrimonial, de edição de livros especializados, de formação de técnicos, de restauração de monumentos, de proteção do patrimônio, etc., começava a ser preenchido pela própria sociedade. As universidades, editoras, revistas, empresas de construção e projetos, entidades não governamentais, governos estaduais e municipais passaram a atuar na área da preservação do patrimônio. O caminho traçado pelo Iphan estava correto no envolvimento da sociedade e das demais instâncias públicas, mas encontrar o seu próprio espaço neste novo contexto nunca foi uma tarefa fácil. O peso da sua história “heróica” e hegemônica no passado tornou difícil encontrar seu novo posicionamento na sociedade.

Pavilhão da Bienal, Parque do Ibirapuera, São Paulo
Foto Victor Hugo Mori

A partir de 1979 com a criação da FNPM – Fundação Nacional pró-Memória, e posterior extinção da Sphan-FNPM em 1990 com a criação do IBPC, ocorreram uma sucessão de dirigentes até os dias atuais. Aloysio Magalhães durante a sua curta gestão na Fundação pró-Memória resgatou o conceito de Patrimônio Imaterial que estava delineado no anteprojeto de Mário de Andrade. A promulgação da Constituição de 1988 refletiu as mudanças ocorridas na área patrimonial. Os novos conceitos e formas de preservação foram incorporados incluindo outras atribuições ao Iphan como o licenciamento arqueológico e a proteção ao Patrimônio Imaterial. O patrimônio industrial, a arquitetura moderna, as edificações do ecletismo, o legado dos imigrantes, as cidades históricas, passaram a integrar o Patrimônio Nacional em São Paulo. Termos como Diversidade Cultural, Autenticidade, Originalidade e Patrimônio Imaterial, participação popular, passaram a fazer parte do vocabulário cotidiano das entidades de preservação, universidades e organismos internacionais.

Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, Guarujá


Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, Guarujá

Edificada na barra de entrada do Porto de Santos em 1583, pelo italiano Baptista Antonelli, o mais importante engenheiro militar do Rei Felipe II da Espanha nas Américas, logo após o embate entre os navios de Edward Fenton e a esquadra de Flores Valdez no canal da Barra Grande. As muralhas foram ampliadas no século XVIII seguindo o projeto do engenheiro João Massé.

Sítio de Santo Antonio e capela, São Roque


Sítio de Santo Antonio e capela, São Roque

A residência construída pelo poderoso bandeirante Fernão Paes Barros em meados do século XVII ganhou a bela capela ao lado em 1682. O retábulo de São Roque e o altar da vizinha capela de Vuturuna representam a primeira manifestação de uma arte genuinamente brasileira segundo Lúcio Costa. Mário de Andrade adquiriu a propriedade e deixou em testamento ao Iphan.

Igreja e Mosteiro de São Bento, Santos


Igreja e Mosteiro de São Bento, Santos

A igreja de N. Sra. do Desterro foi edificada em 1630 e as celas dos beneditinos em 1650. No século XVIII a ala conventual foi reconstruída e a capela reformada. Funciona hoje no local o Museu de Arte Sacra de Santos, um dos mais importantes do país, com precioso acervo tombado pelo Iphan.

Fazenda Pau d’Alho, São José do Barreiro


Fazenda Pau d’Alho, São José do Barreiro

Construída em 1818 por João Ferreira de Souza para a produção de subsistência e açúcar, foi depois remodelada para a produção de café. A implantação das construções mostra o experimentalismo dessas fazendas pioneiras. Ao contrário das demais, a casa-grande situa-se na parte baixa, dando as costas para o terreiro sem pavimentação, e a senzala fica à cavaleiro do conjunto. Em 1822 abrigou o príncipe D. Pedro em sua famosa viagem para Santos, e no seu retorno o recebeu como imperador.

Real Fábrica de Ferros São João de Ipanema, Iperó


Real Fábrica de Ferros São João de Ipanema, Iperó

As minas de ferro do morro de Araçoiaba foram exploradas desde o final do século XVI por Afonso Sardinha, o moço. Com vinda da Corte para o Brasil, a coroa se interessou pela implementação de uma siderúrgica no local. A fábrica ficou pronta em 1811 e a primeira fundição ocorreu em 1818. Em 1860 o engenheiro Joaquim Mursa construiu o grande alto forno, que chegou a produzir sete toneladas de ferro por dia. As atividades da fábrica foram encerradas em 1895.

Vila Ferroviária de Paranapiacaba, Santo André


Vila Ferroviária de Paranapiacaba, Santo André

Em 1867 a São Paulo Railway iniciou a operação da ferrovia Santos-Jundiaí com o seu sistema de funicular para vencer a escarpa da Serra do Mar. O funicular operava a partir do alto da serra em um local designado pelos antigos indígenas de Paranapiacaba (lugar de onde se avista o mar). A vila dos funcionários da SPR nasceu neste local e a parte projetada pelos ingleses, com ruas retilíneas, construções padronizadas, campo de futebol (o mais antigo existente), é reconhecível na imagem aérea.

Conjunto do Ipiranga, São Paulo


Conjunto do Ipiranga, São Paulo

D. Pedro II ordenou que se construísse um edifício-monumento projetado pelo arquiteto Tommaso Bezzi para rememorar o local da Independência. A construção foi executada entre 1885 e 1890 por Luigi Pucci no ponto alto da colina e abriga hoje o Museu Paulista. Na frente foi projetado um jardim à moda de Versalhes pelo belga Arsènne Puttemans. Só em 1922, foi construído pelo escultor Ettore Ximenes o monumento da Independência com a cripta do imperador no subsolo ao lado do riacho.

Estação da Luz, São Paulo


Estação da Luz, São Paulo

A primeira estação da São Paulo Railway na capital era criticada pelos paulistanos pela excessiva modéstia. A nova estação, suntuosa e monumental, foi inaugurada em 1901 com 157 metros de fachada e torre com 52 metros de altura. Substituiu a imagem imperial do Museu do Ipiranga como o novo símbolo da cidade republicana que emergia no século XX. Após um devastador incêndio em 1946, o edifício ganhou um pavimento extra no lado leste.

Casa da Pedra ou Residência Hokugawa, Registro


Casa da Pedra ou Residência Hokugawa, Registro

O Vale do Ribeira é a região onde se instalaram as primeiras colônias partir de 1913 onde o imigrante japonês se instalava como pequeno proprietário para cultivar o arroz, a cana-de-açucar, o café e principalmente o chá. As primeiras residências possuem reminiscências da tipologia das “minkas” (casa do povo rural) japonesas. A Casa da Pedra é o exemplar atípico, assentado sobre duas rochas e um riacho, reflete nas águas uma clara intenção estética com uma poética peculiar.

Masp – Museu de Arte de São Paulo, São Paulo


Masp – Museu de Arte de São Paulo, São Paulo

A área onde está o Masp era um belvedere projetado por Ramos de Azevedo de onde contemplava toda a cidade. O projeto de 1957 da arquiteta Lina Bo Bardi tinha como premissa a manutenção da visualização do vale da Av. 9 de Julho a partir da Av. Paulista e resultou no grande vão com quatro apoios do volume superior. Sob o belvedere foi colocado o auditório, o restaurante e demais salas de exposição.

sobre o autor

Victor Hugo Mori, arquiteto (Mackenzie, 1975), foi Superintendente Regional do Iphan-SP e Chefe de Restauro e Diretor Técnico do Condephaat (1983-1987). Ingressou nos quadros do Iphan em 1987. Coordenador da Comissão de Patrimônio Histórico do IAB e Conselheiro do Condephaat e Conpresp. É Conselheiro do Condepasa, membro do Icomos e professor-convidado nos Cursos de Especialização em Restauro na Pós-graduação na Unisantos e na Unicsul. Autor de “Arquitetura Militar: um panorama histórico a partir do Porto de Santos” (Imesp-Funceb, 2003) e organizador de “Patrimônio: atualizando o debate” (Iphan-Dersa, 2006).

comments

136.00
abstracts
how to quote

languages

original: português

share

136

136.01

Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, Brasil: o caso da marina – parte 2

Claudia Girão

136.02

A Modernist Experiment

Traces of Poetry, Art, and Architecture within the Travesías and the Open City

Doris Reina-Bravo

136.03

Passos à frente: algumas observações sobre o MUBE

Rafael Antonio Cunha Perrone

136.04

Por uma nova monumentalidade

O Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial no Rio de Janeiro

Ricardo Rocha

136.05

Uma escada em Roma

algumas anotações sobre a Rainha Albermale ou o último turista, obra póstuma de Jean-Paul Sartre

Adson Cristiano Bozzi Ramatis Lima

136.06

Repetição, ritmo, transferência e revelação

articulações entre estética e psicanálise

Luiz Felipe da Cunha e Silva

newspaper


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided