Desde sua chegada a São Paulo, em 1933 até o encerramento das atividades de seu escritório em 1962 o arquiteto francês Jacques Pilon esteve envolvido em cerca de 60 projetos na região central da cidade de São Paulo. Projetos em sua esmagadora maioria ligados ao amplo processo de verticalização deste setor da cidade neste período.
Esta volumosa produção projetual, que segundo levantamento (1) conta com ao menos 50 edifícios verticais construídos e ainda existentes no perímetro central de São Paulo, não se trata de um conjunto homogêneo no que diz respeito à linguagem arquitetônica.
Jacques Pilon, além de competente projetista, era uma figura bem relacionada nos círculos paulistanos (2) e hábil homem de negócios. Logo ao chegar a São Paulo, estabelece sociedade com o engenheiro Francisco Matarazzo Netto, filho do Conde Andrea Matarazzo (3) -abrindo escritório chamado Pilmat. Ao longo de sua carreira, mesmo após a dissolução da Pilmat em 1940, Pilon buscou parcerias que dariam o tom de sua obra. Se enquanto sócio do engenheiro, Pilon era responsável direto pela execução dos projetos dos edifícios, após a dissolução da sociedade paulatinamente Pilon passa a delegar esta função a seus parceiros como Franz Heep, Giancarlo Gasperini e Jerônimo Bonilha Esteves.
Ao passo que, identifica-se no início de sua produção com a Pilmat, uma linguagem mais pragmática, ainda que não associada ao modernismo racionalista, em projetos do início da década de 1940, a composição monumental de caráter clássico fica mais evidente em seus projetos. Recursos estilísticos que seriam definitivamente abandonados quando da chegada de Franz Heep ao seu escritório em 1947. A partir das contribuições de Franz Heep e posteriormente Giancarlo Gasperini e Jerônimo Bonilha, a linguagem racionalista seria a tônica de sua obra.
Este texto irá se debruçar justamente no período imediatamente posterior à dissolução da Pilmat e anterior à chegada de Franz Heep, apresentando edifícios de escritório projetados por Jacques Pilon que se alinham de alguma forma com a vertente clássica modernizada, típica da primeira metade do século XX na cidade de São Paulo.
Cabe ressaltar que ainda que estes exemplares estejam somente presentes nesta fase da produção do arquiteto, eles não caracterizaram a linguagem exclusiva deste período, que também contou com os primeiros edifícios de fachada plenamente envidraçada, bem como algumas retomadas à linguagem de grelha, típica da Pilmat. O recorte dado por este artigo aos edifícios desta característica é tão somente para efeito metodológico de análise compositiva, mas não se trata de um traçado contínuo, linear e apartado de outras experimentações dentro do escritório de Pilon.
Aoanalisar as obras de Pilon ligadas a valores de composição e elementos clássicos o conceito de “tradicionalismo” em arquiteturatalvez seja o que melhor se adequa para caracterizá-las. O termo “arquitetura tradicionalista”, amplamente utilizado por diversos autores no que tange a discussão da arquitetura produzida, sobretudo na Europa na primeira metade do século XX e com reverberações por outras partes do mundo, tem como base o conceito de tradição, para tanto, segundo Pigafetta , temos tradição como:
“Aquilo que permite a transmissão de valores, idéias e comportamentos através do fluxo contínuo e vivo de uma comunidade homogênea e radicada em um território que lhe pertence.”(4)
Portanto, a arquitetura tradicionalista se baseia propriamente no fazer, a transmissão de seus valores, conhecimentos, se dá pela obra construída, muito mais que pela teorização. São estas relações, segundo Pigafetta, que em parte motivaram sua escassa produção teórica frente ao Modernismo, que apesar de possuir destaque na discussão arquitetônica do início do século XX, não rivalizava em volume de produção com o domínio hegemônico de obras tradicionalistas:
“Ainda que derrotadas no plano cultural e no plano da promoção de seu ponto de vista específico, as teorias tradicionalistas guiaram de modo quase hegemônico a construção da cidade européia do entre guerras.” (5)
A existência de uma vertente vencedora - o modernismo - e uma derrotada tem reflexos muito sérios em relação à historiografia da arquitetura, em especial das obras associadas ao tradicionalismo. Grande parte da historiografia trata das obras tradicionalistas como uma arquitetura aquém de seu tempo se comparada à arquitetura moderna, uma arquitetura que ainda não atingiu o patamar desejável do modernismo. Quando uma análise mais cuidadosa mostra o que esta visão não se sustenta, pode-se admitir, portanto a arquitetura tradicionalista como uma alternativa ao moderno, um ato consciente de escolha de uma determinada linguagem ou arranjo compositivo. Por fim temos a definição de Reginald Blomfield:
“A diferença entre nós é que o “modernista” pretende varrer o passado e criar um início completamente puro a partir de sua consciência interior, enquanto isso o “tradicionalista” está decidido a continuar a avançar sobre linhas já traçadas e aceitas pelas pessoas (civis), e deixe me repetir que esta é uma posição completamente diferente que a dos revivalistas e dos falsificadores do séc. XIX.” (6)
A visão linear do posicionamento das diferentes vertentes arquitetônicas, culminando fatalmente na arquitetura moderna cai abaixo através da análise da própria obra de Jacques Pilon. Cheia de idas e vindas, sem que se possa identificar um traçado evolutivo claro e limpo.
O trabalho que originou este texto não buscou elencar de maneira conclusiva os fatos que motivaram a mudança de postura de Jacques Pilon frente à produção da Pilmat. Porém, no início dos anos de 1940 podemos observar diversos fatores que se não foram decisivos para desencadear tais posturas, contribuíram para que estas se contextualizassem de maneira natural em um panorama mais amplo da arquitetura paulistana.
O início de certas preocupações compositivas na obra de Jacques Pilon coincidem com a abertura de seu escritório próprio e chegada de um novo colaborador, Herbert Duschenes. Não se pode afirmar que este fato tenha sido decisivo na mudança de postura do arquiteto, inclusive pelo que se pode concluir dos relatos, Francisco Matarazzo Neto pouco interferia na composição dos projetos. Porém é de se esperar que quando se torna figura central de seu escritório, Pilon tenha adquirido maior liberdade nas tomadas de decisões e na condução de sua arquitetura.
Outro agente importante no que se refere à linguagem dos edifícios é o incorporador. Como observado num dos últimos projetos da Pilmat, o Edifício Jaraguá (7), percebe-se uma maior preocupação com a qualidade dos materiais empregados e maior requinte nos detalhes arquitetônicos como sancas e requadros. Os edifícios cada vez mais deixavam de ser meros espaços de trabalho e trocas para se projetarem ao status de marcos urbanos e propagandistas, sobretudo de famílias tradicionais e instituições. Se durante a Pilmatboa parte de seus projetos eram destinados a recém-imigrados ligados ao comércio, paulatinamente sua clientela ampliou-sea famílias mais tradicionais e instituições privadas.
É justamente este tipo de linguagem que abriga maior número de clientes institucionais na obra de Jacques Pilon, certamente buscando através da arquitetura de inspiração clássica modernizada, expressar valores como tradição e solidez de suas empresas ou sociedades.
O ícone máximo da produção privada associada à linguagem clássica-modernizada no início dos anos 1940 é o Edifício Matarazzo, projeto do escritório Severo & Villares, vencedor de concurso privado, que contou com a colaboração de Marcello Piacentini em sua conformação definitiva. O edifício, localizado no Vale do Anhangabaú, formava juntamente com o Teatro Municipal e o edifício sede da Companhia Light and Power, os referenciais urbanos que encabeçavam o Viaduto do Chá. O Edifício, que teve a participação da Pilmat na execução de suas fundações, possui “linhas modernas, foi concebido, porém, dentro do esquema clássico, no qual o prisma revestido de travertino,apresenta um embasamento, trecho intermediário, correspondente ao piano nobile e uma cornija.” (8)
Em meio a construções de natureza tradicionalista por parte da iniciativa privada, temos diversos exemplos de marcos urbanos que deliberadamente utilizavam-se deste recurso como meio de atingir a monumentalidade pretendida pelo poder público na ocasião. São os casos do Estádio do Pacaembu, de Severo & Villares e a Ponte das Bandeiras, símbolos da administração do prefeito Prestes Maia.
“Possivelmente, Prestes Maia projetou a cidade como um cenário, utilizando a arquitetura suntuosa para a afirmação de um poder. Apesar de afirmar a despreocupação em definir projetos arquitetônicos a priori, tratava todos os elementos com rigor formal. Elementos de passagem como pontes e viadutos recebiam o mesmo tratamento monumental que os edifícios. Assim poderiam ser chamados de verdadeiras obras de arte. Segundo Prestes Maia, as pontes e os viadutos constituiriam pontos de atração e valorização da cidade e, portanto, deveriam ser mais que “pontes ordinárias”, deveriam ser ‘viaductos lateralmente edificados’. Neste sentido, citava o exemplo da Ponte Vecchia, de Florença.” (9)
Além da intervenção direta no aspecto da cidade por meio de edifícios públicos e obras estruturais, a administração de Prestes Maia previa controles volumétricos das áreas centrais:
“Em diversas novas artérias centrais, na impossibilidade e na desnecessidade de exigir uma uniformização absoluta das fachadas, à francesa, temos estabelecido alturas “normais”, além das quais os prédios só podem subir mediante recuos sucessivos.” (10)
Inseridos neste contexto estão os primeiros edifícios ligados diretamente à arquitetura tradicionalista projetados por Jacques Pilon. Os edifícios não possuem alterações consideráveis de planta se comparados aos edifícios com fachada em grelha da Pilmat, afora algumas excepcionalidades funcionais como a presença de auditórios e vestíbulos especiais, os pavimentos tipo continuam a agregar unidades de escritórios com sanitários coletivos no hall.
As alterações mais relevantes se dão na fachada:
- Divisão tripartite do corpo do edifício
A divisão tripartida das fachadas dos edifícios sempre foi associada à orientação de composição clássica, remete diretamente às ordens clássicas com a divisão das colunas em base, fuste e capitel.
Recurso largamente utilizado desde a antiguidade é um valor muito arraigado na composição arquitetônica ainda que de forma discreta, que se faz presente inclusive em diversos edifícios modernos. Em edifícios de escritórios, temos a Escola de Chicago como referência exemplar. O recurso utilizado em diversas obras foi encampado principalmente por Sullivan:
“A torre vertical era composta como uma coluna grega, com base fuste e capitel. A base constituiria nas lojas, galerias, saguão e lobby de elevadores, no térreo e sobreloja; o shaft ou fuste será os pavimentos-tipo de escritórios; e o capitel, o coroamento elaborado para conter os escalões superiores de uma empresa, com jardins, clube, salas de reunião e escritórios presidenciais.” (11)
Nota-se, portanto, na obra de Sullivan uma correspondência direta do resultado formal obtido pela divisão tripartida com o funcionamento interno à lógica do edifício de escritório. Nos edifícios de Pilon esta razão não se estabelece de maneira tão direta, a não ser no que diz respeito ao embasamento e fuste, porém o coroamento, de modo geral não denota funções específicas a priori, em muitos dos casos possui planta diferenciada, principalmente motivada pela legislação que exigia recuos sucessivos a partir de um dado número de pavimentos, mas não há ligação direta com alterações de uso nos últimos pavimentos.
Enquanto nos edifícios americanos, destinados a uma única corporação, o seu entendimento era tal qual um organismo autônomo e contínuo, permitindo tal interpretação funcional intimamente ligada à forma, de maneira geral, os edifícios em São Paulo nas décadas de 1930 e 1940 compunham pequenas salas de aluguel, destinadas a escritórios menores e autônomos dentro do mesmo edifício. (12)
Na obra de Jacques Pilon, os primeiros edifícios que denotam tal preocupação compositiva são os Edifícios Canadá e Ernesto Ramos. O tratamento formal dado ao Edifício Ernesto Ramos é muito similar ao Edifício Matarazzo. Nele, pela primeira vez surgem os balcões como elementos de divisão entre as partes.Além da divisão tripartida no sentido vertical, no sentido horizontal, sua fachada é dividida em três faixas, sendo duas faixas iguais nas extremidades e o corpo central mais largo que recebe outro tipo de tratamento. Esta divisão, que remete ao tema do arco triunfal romano, com suas quatro colunas espaçadas de forma desigual, fica muito clara nos Edifícios Acádia e Guilherme Guinle.
O edifício Guilherme Guinle, antiga sede dos Diários Associados, é um caso muito especial de adoção da composição clássica, sem, contudo possuir a presença de elementos clássicos, como colunas, sancas e balaustres em sua fachada. A monumentalidade dos caixilhos de seu embasamento, e proporção da distribuição das demais aberturas são suficientes para tal associação. Sua concepção vai de encontro às teorias tradicionalistas, onde apesar de se fazer uso das tecnologias de seu tempo e avançar em direção de introduzir novos valores ao edifício, há nítida referência ao passado incorporada em sua composição.
- Orientação vertical
Item de certa ambigüidade quando analisamos as características tradicionalistas nos edifícios de escritórios de Jacques Pilon, a proporção dos caixilhos ao passo que se relaciona com repertorial clássico, também estabelece percepções que remetem ao índice da modernidade, a verticalização.
Em Chicago temos um fenômeno semelhante ao que acontece de forma localizada dentro da própria obra de Jacques Pilon:
“[...] ao contrário de Jeney, Burham, Root e outros, Sullivan procurava deixar explícito na fachada o caráter vertical e independente do esqueleto de aço [no caso de Pilon em concreto], não suavizando a verticalidade por meio de faixas horizontais reminiscentes de uma estrutura tradicional ‘empilhada’.” (13)
No caso de Pilon, a orientação horizontal, predominante nos edifícios de escritórios projetados durante a Pilmat, no primeiro momento é abandonada, assumindo linhas contínuas nos pilares e caixilhos verticais.
Ao passo que tal postura reforce a verticalidade do conjunto, proporciona a relação de seus elementos diretamente com dispositivos da gramática clássica. Aos assumir o caráter vertical das colunas de fachada, que se desenvolvem de maneira ininterrupta, estabelece-se um diálogo direto com o intercolúnio da linguagem clássica. Os caixilhos resultantes deste tipo de solução são verticais, de proporção mais afeita a arquétipos classicistas.
- Introdução de elementos compositivos
Aliado às estratégias compositivas como divisão tripartite e marcação vertical das colunas dos edifícios, Pilon dispõem de elementos e detalhes que ainda que modernizados, possuem forte inspiração clássica. Com exemplo mais marcante tem-se a adoção, em pavimentos estratégicos, de robustos balaustres de alvenaria em substituição aos discretos e funcionais tubos metálicos, usados em obras anteriores. De maneira geral, são utilizados para fazer algum tipo de distinção entre as partes do edifício, como por exemplo, estabelecer a delimitação entre base e fuste. Outros recursos como sulcos nos pilares de maneira associativa à textura das colunas clássicas, frontões e sanca também são utilizados.
Exemplares notáveis deste alinhamento projetual são os edifícios de esquina projetados segundo princípios tradicionalistas. Especialmente os Edifícios Santa Margarida e Irradiação.
Os dois edifícios, além de se valerem do repertorio já experimentado em projetos de meio de quadra, introduzem desenho distinto para conciliar a transição entre os planos de fachada na esquina. Ao invés de acompanhar a curvatura da calçada, estabelece-se uma relação contrária, a partir de um corte cilíndrico no volume da esquina, que emoldurados por sancas, conferem certa dramaticidade barroca aos edifícios.
Seja por meio de elementos típicos do repertório clássico, seja por agenciamentos compositivos de inspiração clássica, a obra de Jacques Pilon do início da década de 1940 possui uma série de edifícios que procurou conciliar as novas possibilidades técnicas com outras demandas de ordem subjetiva. São estes valores que associam parte de sua obra à visão tradicionalista em arquitetura. “Nada está sozinho em sua própria época, construiu-se sobre o passado e se converte em base para o futuro.” (14)
notas
NE
O artigo é baseado em trecho da dissertação de mestrado: FRANCO, Tiago Seneme. A Trajetória de Jacques Pilon no Centro de São Paulo. Análise das Obras de 1940 a 1947, Dissertação de Mestrado, FAU-Mackenzie, São Paulo, 2009.
1
FRANCO, Tiago Seneme. A Trajetória de Jacques Pilon no Centro de São Paulo. Análise das Obras de 1940 a 1947, Dissertação de Mestrado, FAU-Mackenzie, São Paulo, 2009. p.105.
2
Segundo SILVA, Joana Mello de Carvalho e. O Arquiteto e a Produção da Cidade: a experiência de Jacques Pilon em Perspectiva (1930-1960). Tese de Doutorado. FAU-USP. São Paulo. 2010. p.22, Pilon deve os contatos à fluência que seu pai, Interventor dos negócios franceses no Brasil durante a Primeira Guerra Mundial, havia conquistado junto à elite agrícola paulistana.
3
Foi justamente encomenda de Andrea Matarazzo um primeiros edifícios projetados por Pilon, Edifício Santo André, em Higienópolis.
4
PIGAFETTA, Giorgio; ABBONDANDOLO, Ilaria. La Arquitectura Tradicionalista, Teorias, Obras y Proyectos. Madri, Celeste Ediciones, 2002. p.22.
5
Idem.
6
BLOMFIELD, Reginald. Modernismus.Londres, 1934.p. 165-6 Apud PIGAFETTA, Giorgio; ABBONDANDOLO, Ilaria.La Arquitectura Tradicionalista, Teorias, Obras y Proyectos. Madri, Celeste Ediciones, 2002..p.10.
7
Dos últimos edifícios projetados e construídos pela Pilmat, localiza-se na Rua Barão de Itapetininga, e pertencia à Antonieta Penteado da Silva Prado e Caio da Silva Prado.
8
CARVALHO, Maria Cristina Wolff de. A. Perret, M. Piacentini, J. Pilon e Severo & Villares: Arquitetura Moderna e Monumentalidade em São Paulo, III Seminário Docomomo Estado de São Paulo, 17 a 20 de agosto de 2005, São Paulo, Brasil, p.8.
9
DIÊGOLI, lLeila Regina. Prestes Maia e sesus Projetos de cenografia urbana. In: FENELON. Déa Ribeiro. Cidades: pesquisa em história. São Paulo, PUC-SP, 2000, p. 40. ApudSIMONE, Sérgio Antonio de. A Ponte das Bandeiras: Os projetos de retificação e canalização para o Rio Tietê uma reviravolta na cidade. Arquitextos, nº 098.01. São Paulo, Portal Vitruvius. Disponível em: <www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq098/arq098_01.asp>. Acesso em: 18 de out. 2008.
10
MAIA, Francisco Prestes. Os melhoramentos de São Paulo. São Paulo, Melhoramentos, 1945. p.17.
11
FUJIOKA, Paulo Yassuhide. O edifício Itália e a arquitetura dos edifícios de escritórios em São Paulo. Dissertação de mestrado. São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 1996. p. 26 – 27.
12
SILVA, Joana Mello de Carvalho e. Op. cit. p. 122.
13
FUJIOKA, Paulo Yassuhide. Op. Cit.
14
HERDER, J.G. AucheinePhilosophie der Geschichte, emSaemtkicheWerke.Berlim, 1877-1913 Apud PIGAFETTA, Giorgio; ABBONDANDOLO, Ilaria. La Arquitectura Tradicionalista, Teorias, Obras y Proyectos. Madri, Celeste Ediciones, 2002..p.22.
sobre o autor
Tiago Seneme Franco é arquiteto urbanista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2005). Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2009) com a dissertação: “A trajetória de Jacques Pilon no centro de São Paulo. Análise das obras de1940 a1947”. Foi colaborador do Estúdio ADR entre 2005-2010. Atualmente é professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Nove de Julho.