“A concepção arquitetônica tanto pode resultar de uma intuição instantânea como aflorar de uma procura paciente”
Lúcio Costa (1)
No processo de criação arquitetônica é comum que ideias descartadas passem a integrar uma espécie de arquivo mental de seus criadores podendo ser continuamente resgatadas, seja na sua totalidade ou seja em parte das formas que a concretizam. A solução plástica de um determinado elemento registrada nos riscos que encadeiam o pensamento do arquiteto pode ter uma permanência que vai muito além das funções estabelecidas no desenho original, podendo ser continuamente reapropriada por seu criador. Parafraseando a citação de Lúcio Costa pode-se dizer que a concepção arquitetônica muitas vezes resulta da procura paciente pelo momento certo de resgatar uma antiga intuição instantânea.
Esta situação, comum ao cotidiano criativo dos arquitetos, tem num conjunto de desenhos de Lúcio Costa, feitos a lápis em quatro folhas de papel ofício e que se encontram no Arquivo Central do Iphan no Rio de Janeiro, uma prova deste continuo repensar que caracteriza a concepção arquitetônica. Atualmente arquivados no fundo Lúcio Costa/personalidade, foram por mim identificados em meio a uma porção de cartões postais, papéis, cartas, fotos, recibos de prestação de compra da casa própria, guardados no Iphan num saco que continha todo o material deixado por Lúcio Costa nas gavetas de sua mesa de funcionário e diretor do Iphan. Deste conjunto as quatro folhas desenhadas chamavam a atenção pela qualidade dos esboços, e pelo mistério de tentar entender a qual destino serviriam aqueles estudos.
O nome Sagres escrito em uma das folhas foi a pista que permitiu esclarecer a origem da execução dos desenhos. Trata-se claramente do concurso lançado em 1954, pelo Governo Português para a construção de um monumento na Península de Sagres, no Algarve, em homenagem ao V Centenário da morte do Infante Dom Henrique que ocorreria em 1960.
Os croquis devem datar dos primeiros meses de 1955, já que o regulamento do concurso é de dezembro de 1954 e a entrega tinha que ocorrer até abril do ano seguinte. Era necessário segundo o edital que as equipes participantes fossem compostas de pelo menos um arquiteto, um escultor, e um engenheiro civil. Não foi possível descobrir se Lúcio Costa chegou a fazer algum movimento mais efetivo para participar do concurso, além é claro do desenvolvimento inicial da sua ideia nos riscos feitos nas folhas de papel da repartição e do início da redação de um memorial. O certo é que ele não enviou o seu trabalho, pois seu nome não consta do conjunto de projetos concorrentes que foram expostos entre 1956 e 1957 no Mosteiro dos Jerônimos. É possível que a exigência de um escultor e um engenheiro civil na equipe, como condição para aceitação dos projetos tenha tido influência na desistência. Participaram do concurso um total de 49 concorrentes sendo 22 equipes portuguesas e 27 equipes estrangeiras, entre eles os portugueses Viana de Lima, Fernando Távora, Carlos Ramos e o austríaco Clemens Holzmeister. Em outubro de 1955 foram publicados os cinco projetos que passaram para fase final, tendo sido anunciado como vencedor, em 6 de dezembro de 1956, o arquiteto português João Andresen. Na realidade o projeto vencedor nunca chegou a ser construído, nem qualquer outro monumento ao infante dom Henrique, naquela península.
Além de conceber o monumento as equipes deveriam propor trabalhos de arranjo urbanístico para a valorização do local e projetar a instalação de um farol e de um museu evocativo à expansão marítima portuguesa. Para tanto foi fornecido aos concorrentes o seguinte material: planta cartográfica da região em escala 1: 50.000; planta topográfica do promontório em escala 1:100; fotografia aérea do promontório; dados relativos as características do farol.
Mesmo não tendo efetivado a sua participação é certo que Lúcio Costa teve acesso ao material do concurso. Ele mesmo se refere a isso no rascunho do seu memorial. Se ele chegou a se inscrever, ou recebeu cópia do material através de algum amigo, isso não foi possível descobrir. O que não resta dúvida é a impressão de que a lembrança da paisagem agreste mediterrânea de Sagres deve ter sido determinante para despertar o interesse dele em participar do concurso.
A contemplação da beleza da natureza selvagem era uma de suas paixões. Essa admiração pela natureza está presente em diversos dos seus textos e no particular modo com que ele propõe o seu urbanismo. Lúcio Costa defendia que a contribuição do urbanismo moderno as nossas cidades seria a incorporação do bucólico, isto é, da natureza, ao edificado. Essa percepção do valor da paisagem natural na concepção urbanística está presente tanto no plano piloto de Brasília, como no plano da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro.
No caso de Sagres, ele conhecia bem a paisagem deste pedaço do território português, pois já havia percorrido o país longamente por duas vezes nos anos imediatamente anteriores ao concurso. Em 1948 por conta de uma missão de estudos para a identificação das possíveis matrizes da arquitetura colonial brasileira, ele mesmo havia proposto, diante dos dilemas do seu trabalho cotidiano como diretor de estudos e tombamentos do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Desta primeira incursão ao território português, ele redigiu um relatório propondo uma leitura da arquitetura colonial brasileira inserida em condições de igualdade a de outras matrizes de um amplo contexto cultural português, ao contrário da subordinação artística entre matriz e filial que os historiadores da arte de então, consideravam necessária para a compreensão das artes brasileira e portuguesa. Ele voltaria a Portugal com o mesmo objetivo em 1952. Percorreria o país de norte a sul e produziria cinco blocos de desenhos sobre arquitetura tradicional portuguesa. Foi porém durante a primeira viagem, que atendendo ao desejo de sua filha Maria Elisa, ele iria conhecer as falésias de Sagres. A forte impressão causada na visita vai estar presente na defesa do seu projeto, afinal dificilmente ele poderia ter ficado indiferente à beleza rude daquela península permanentemente varrida pelo vento.
As ideias rascunhadas no memorial inacabado mantêm o estilo de Lúcio Costa, que seria repetido dois anos depois no concurso de Brasília. O concorrente que não concorre, desvencilha-se de uma ideia ou como no caso de Sagres, está ali apenas para defender um princípio,
“Conquanto não pretendesse competir e só fui informado tardiamente dos termos do edital de concorrência e do caráter internacional do concurso, a lembrança da minha visita a Sagres, avivada pela vista da documentação photografica remettida, fez-me desde logo sentir o problema e ver claramente – sob a forma de duas variantes – a solução que elle comporta e submeto à apreciação da comissão julgadora quanto mais não seja para defender o seguinte princípio que reputo, no caso, fundamental” (2).
e desenvolver a sua ideia do que devia ser um monumento moderno, sem a grandiosidade ostensiva dos revivalismos acadêmicos, mas configurando-se como um gesto plástico expressivo, capaz de comover:
“a configuração natural da escarpa, monumental por si mesma, desaconselha o emprego de “massas architectonicas” no vão propósito de competir com ella ou completal-a; mas impõe pelo contrário, a adopção de formas simples e puras, tanto quanto possível, soltas do chão para que se destaquem como um gesto plástico, claramente perceptível à distância e cuja nobre intenção espiritualiza, diga-se assim, a beleza despojada e rude da paisagem.
Por outro lado, não se pode conceber a erecção de um monumento do vulto do projetado sem que se transladem de volta para Sagres os despojos do Infante. Na Batalha a falta será relativa ao passo que lá seria total. E nessa volta definitiva para o promontório symbólico deverá repousar não numa cripta mas à vista do céu e do mar que tanto amou.
Neste sentido [...] preveem a construção de uma possante plataforma de concreto armado, solta do chão, revestida nas faces do seu contorno com o calcáreo local, Tendo o piso com pedra de lioz, piso este” (3).
Analisando as quatro folhas de desenhos pode-se compreender como vai se desenvolver o princípio do gesto plástico e das duas variantes a que ele menciona no seu memorial.
Duas folhas correspondem as vistas externas com o risco do gesto plástico que deveria ser percebido a distância, um imenso obelisco sobre uma grande base de concreto elevada. Figuras humanas e carro permitem concluir para o obelisco uma altura total entre 60 e 70 metros.
Na terceira folha estão desenvolvidos os estudos em planta da plataforma, com a localização da estrutura e a relação de proporção entre o comprimento da plataforma e a altura do obelisco. A base de concreto solta do chão é retangular nesse estudo e ladeada por duas rampas. Também estão desenhados a partir do obelisco, que é de base triangular, uma sucessão de triângulos: o primeiro, como uma extensão do obelisco define o rasgo na plataforma destinado a iluminar o mausoléu do Infante Dom Henrique; o segundo parece demarcar o ambiente fechado por vidros que configuraria o futuro museu exigido pelo edital do concurso.
Na quarta folha temos dois estudos de uma variante triangular da plataforma de concreto suspensa. Há também duas perspectivas que avaliam a melhor posição da escada e o efeito do rasgo na plataforma.
Seria então no desenho da plataforma, que estariam as duas variantes a que ele se refere no texto do memorial? Muito provavelmente sim, pois o princípio do obelisco triangular perpassando uma grande plataforma elevada se mantêm em todas as possibilidades estudadas nos desenhos. O que irá variar é a forma da base.
Há nesses desenhos, como também em outros projetos de Lúcio Costa um constante uso do triangulo como modulo de projetação. No plano piloto de Brasília encontraremos triângulos na concepção do desenho urbano da cidade: os triângulos da área urbanizada e da praça dos três poderes. O interesse dele pelo triângulo iria sugerir a forma incomum do obelisco, ao invés da tradicional base quadrada.
É irresistível associar o obelisco de Sagres com as pirâmides de base triangular, executadas por Mestre Valentim, no Passeio Público do Rio de Janeiro. Parece razoável pensar o quanto a ideia de monumento como aquilo que respeitamos comovidos, proposta por Lúcio Costa, devia para ele se aproximar das formas puras e abstratas do classicismo iluminista do final do século 18, ainda mais com o sabor mestiço da versão feita pelo artista mulato do Rio de Janeiro colonial. O grande obelisco da Feira Internacional de Nova Iorque de 1939 também deve ter contribuído para a solução de grande dimensão proposta no monumento de Lúcio Costa para Sagres.
A persistência de uma ideia
Os desenhos esquecidos na gaveta iriam ficar registrados na memória do seu criador, sendo uma espécie de chave de leitura para a compreensão dos três monumentos projetados por ele, que seriam construídos nos anos seguintes. O gesto plástico do obelisco triangular assentado numa grande base suspensa vai estar presente na torre de rádio e televisão de Brasília, no monumento a João Pinheiro em Belo Horizonte e no monumento a Estácio de Sá no Rio de Janeiro.
O concurso para Brasília de 1957 será a ocasião para repropor o monumento concebido em Sagres. No conjunto de desenhos apresentados por Lúcio Costa a torre de rádio e televisão é pensada por suas dimensões e sentido plástico como um marco urbano da cidade. Ela é um dos raros projetos arquitetônicos feitos por ele para a cidade. Símbolo de modernidade a torre funcionaria como mirante e marco visual implantado no prolongamento do eixo monumental, integrando-se como construção mais alta da cidade a composição geral do plano piloto. Aliás uma ilustração da memória descritiva exemplificava bem essa intenção de Lúcio Costa. Nela o traçado dos eixos é desenhado para demonstrar os diferentes níveis planejados e a única construção representada é a torre de televisão.
“e a torre radioemissora, que se prevê de planta triangular com embasamento monumental de concreto aparente até o piso dos ‘studios’ e mais instalações, e super-estrutura metálica com mirante localizado a meia altura” (4).
As necessidades funcionais e o papel que a torre desempenharia na paisagem, fazem com que o obelisco metálico de base triangular tenha aqui 224 metros de altura total, sendo a plataforma situada a 75 metros do chão. Nos riscos originais o angulo da plataforma apontava para a praça dos três poderes, mas no desenvolvimento do projeto essa posição foi invertida passando a privilegiar o papel de mirante do monumento com um dos lados a ficar voltado para o eixo monumental, em detrimento do caráter simbólico do angulo apontando para o coração administrativo do País.
De dimensões muito mais modestas é o risco de 1960, batizado por Lúcio como “sugestão para monumento”, e que ele concebeu logo após a inauguração de Brasília para homenagear o político mineiro e pai do presidente da Novacap Israel Pinheiro, que foi quem encomendou o projeto. Construído e inaugurado no próprio ano de 1960 como monumento comemorativo do centenário de nascimento de João Pinheiro, situa-se na avenida Alvares Cabral em Belo Horizonte. A área disponível para o projeto era um trecho de 10 x 57 metros situado numa espécie de praça, formada pelo canteiro central da avenida. O monumento em si é um elegante obelisco de base triangular de cerca de 13 metros de altura. Aqui não há como nos dois obeliscos anteriores a relação deste com uma plataforma suspensa. A escala da avenida não permitiria tais arroubos. A sensação de suspensão seria garantida no risco original de Lúcio Costa, pelo espelho d’água projetado, do qual deveria emergir o obelisco.
“Na seção principal um espelho raso d’água de 6 metros por 21, tendo num dos extremos obelisco simbólico de planta triangular equilátera, com dois metros e meio de lado, na base, treze metros de altura sem contar o soco em recesso e afastado... centímetros do nível d’água; na área de 10 x 12 metros correspondente à cabeceira deverão ser plantadas três paineiras e colocado um banco de concreto ou pedra na posição assinalada; na parte inferior do tanque, e afastado dele três metros, haverá um espaço de 6 x 12 metros completamente coberto de hera europeia para que esse tapete fofo cujo verde escuro e constante se harmonizará com a coloração cinza do tronco das paineiras, o verde claro da folhagem e o rosa da floração; escondido na espessura da hera estará o refletor, única fonte de iluminação, dirigido sobre o obelisco que, tal como os bancos, tanto poderá ser de concreto aparente como forrado de mármore branco, ou de granito claro” (5).
O tratamento da cor das superfícies e o rigor e a singeleza com que é desenhada a praça garantiria a necessária emoção visual perseguida por Lúcio nos seus monumentos. O projeto executado não tem o espelho d’água, nem o canteiro de hera. O pavimento alterna um trecho de piso de pedra portuguesa com outro de placas de granito no qual está implantado o obelisco. Apesar das modificações é mantido um detalhe fundamental do risco original de Lúcio Costa. A ideia de leveza do conjunto é garantida pelo fato do pedestal do obelisco ser de seção menor que a base do mesmo e, portanto, transmitir a ideia de que este está elevado do chão.
O monumento a Estácio de Sá no Rio de Janeiro
Em 1968, o Governador do Estado da Guanabara, Negrão de Lima, solicita ao Iphan a elaboração de um projeto para a construção de monumento em homenagem ao fundador da cidade, Estácio de Sá, a ser implantado no Aterro do Flamengo. Encomendado para Lúcio Costa, esta é uma nova oportunidade para o resgate quase integral das ideias lançadas em Sagres.
O novo sítio porém, obriga uma versão em menor escala, com o obelisco algo contrafeito em relação as soluções anteriores. Seus 14 metros de altura total, sendo 11 a partir da plataforma, são muito inferiores aos 60 metros do projeto irrealizado de Sagres. O cenário da baia de Guanabara exigia de Lúcio Costa um esforço inverso ao desenvolvido em Sagres. Aqui a beleza ostensiva da paisagem tropical pedia a concepção de uma forma simples e pura, que não se destacasse como marco visual que concorresse aos monumentos naturais da Baía de Guanabara. A plataforma é portanto pouco elevada do solo, sendo que a cripta desenhada semienterrada, abaixo desta.
O risco original, também desenhado em uma folha de ofício encontra-se no Arquivo Central do Iphan, no Rio de Janeiro. O risco desenvolve toda a concepção do projeto através de uma planta e uma vista em escala 1:200, além de duas perspectivas axonométricas do conjunto e uma pequena perspectiva do interior do monumento. Aqui como em Sagres tratava-se de homenagear um personagem heroico. Há como lá, a mesma intenção de abrigar o mausoléu do homenageado, no caso carioca a lápide tumular de Estácio de Sá e o marco de fundação da cidade. A relação simbólica da plataforma triangular com o território também se repete: apontando para o oceano das navegações em Sagres; apontando para a praia de desembarque e fundação inicial da cidade, no Rio de Janeiro. Esse simbolismo é reforçado no caso carioca com a instalação na cripta, de areia da praia do desembarque, junto a um dos lados da base do obelisco, onde ficariam pousados lápide e marco da fundação.
O projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Sergio Porto em 1969, e no ano seguinte foram desenhadas as pranchas executivas. No geral as formas são muito próximas daquelas concebidas para Sagres e Brasília, no entanto, aqui não há a mesma busca de leveza plástica dos projetos anteriores. A plataforma em lajes de caixão perdido é toda revestida por placas de granito retangulares com faixas de dimensões variáveis, tendo largura mínima 0,20m e a máxima, a maior possível para serragem. É possível imaginar que o próprio Lúcio tenha definido no local a disposição das faixas.
É importante chamar a atenção para um pequeno detalhe dos riscos originais de Lúcio Costa, que se manteve no desenvolvimento do projeto mas não na execução da obra: a base triangular tinha a sua ponta lançada em balanço sobre o mar. Era o elemento na solução carioca, do princípio de leveza perseguido nos projetos anteriores. O monumento acabou por não ser executado dessa forma. Uma pequena matéria publicada no jornal carioca O Globo, em 01 de março de 1972 esclarece as razões da mudança.
“O monumento a Estácio de Sá, que se constrói (foto), no aterro do flamengo, teve o projeto de Lúcio Costa alterado porque a ponta em forma de seta, que avançava até perto do mar, poderia servir de trampolim para banhista. Por essa razão o Rio hoje comemora o aniversário de sua fundação sem o monumento do fundador, que deve ficar pronto em maio” (6).
O monumento a Estácio de Sá ficou sendo o elo final dessa cadeia de monumentos modernos de Lúcio Costa, iniciada com os riscos para Sagres. Eles informam um pouco mais sobre a concepção arquitetônica de Lúcio Costa, preocupado com a nitidez geométrica e com interesse compositivo obtido a partir do uso do triângulo equilátero, vinculado à arquitetura da mais remota antiguidade (7) Na realidade, ele mesmo já afirmava isso em um pequeno texto sobre a bandeira nacional, no qual enaltecia o valor plástico da bandeira imperial criada por Debret, por traduzir na disposição dos triângulos verdes que enquadravam o losango amarelo, uma neoclássica nitidez geométrica (8). Essa série de desenhos feitos ao longo de quatorze anos mostram a capacidade dele no desenvolvimento do dialogo criativo entre ideia e desenho. Exatamente aquilo que Lúcio Costa chamava de risco.
notas
NE – Este artigo é uma versão revista, modificada e ampliada de trabalho apresentado no seminário Lúcio Costa arquiteto, em 28 e 29 de julho de 2010, Brasília, DF.
1
COSTA, Lúcio. Interessa ao arquiteto. In COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995, p. 119.
2
COSTA, Lúcio. Esboço de memorial (manuscrito). Arquivo Central do Iphan, Rio de Janeiro.
3
COSTA, Lúcio. loc. cit. Arquivo Central do Iphan, Rio de Janeiro
4
COSTA, Lúcio. Memória descritiva do plano piloto. In COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 291.
5
COSTA, Lúcio. Carta para Israel Pinheiro (manuscrito). Fundação Casa de Lúcio Costa.
6
Recorte do jornal O Globo. Arquivo Central do Iphan, Rio de Janeiro.
7
COSTA, Lúcio. Memória descritiva do plano piloto. In COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 288.
8
COSTA, Lúcio. Bandeira. In COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência (op. cit.), p. 49.
sobre o autor
José Pessôa é arquiteto e doutor em planejamento urbano e regional. Professor-associado da Escola de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal Fluminense, Pesquisador do CNPq.