Imersos em um Universo prático em que as atenções teimam em se voltar para a execução e fotografar o que já fora polido e permanece de pé, as ideias parecem encafuar-se junto às fundações para lá perdurarem enquanto, sobre seus ombros tortos escoram as vigas e vidraças límpidas a refletir as esparsas nuvens no céu ou as tempestades chuvosas a que não deixam de estar sujeitos os engenhos. O presente artigo busca, nas próximas páginas, trazer à superfície tais ideias e sujeitá-las às intempéries do tempo, situando-as no contexto arquitetônico e social sobre o qual cresceram e a que deram origem. Numa breve amostra deste objetivo, elegemos o grupo Archigram (1), famoso pela radicalidade análoga à sua época (1960’s) e cerne de ideais claramente utópicos e desmembrados da responsabilidade construtiva, para reter seu peso e avaliá-lo quanto aos dias de hoje (2010’s).
Archigram
O homem pisa na lua, é possível avistá-lo do sofá de casa. Capacete grande, roupa branca, um tanto desajeitada, a abrigar numerosos tubos e conectores, uma bandeira em mãos e algo indecifrável ao fundo, designado “Módulo Lunar Apollo XI”. Na imensidão negra em que tais imagens se projetam, a certeza vinda da TV a cores de que o futuro se adiantara para o presente. Dentro dos limites atmosféricos, sons de guitarras elétricas e pedaleiras passam a ecoar com mais frequência e a rebeldia juvenil ganha novos cortes de cabelo, trajes circenses e sapatos plataforma. A Terra parece girar um tanto mais rápido que na década anterior. Os Beatles, que até então, entoavam “Love Me Do” vestidos de terno e gravata, dão lugar a excentricidade psicodélica de “Lucy In The Sky With Diamonds” aposentando o paletó e a candura infantil.
A Archigram, revista de cunho arquitetônico e revolucionário, emerge na mesma cena. Idealizada por um grupo de jovens arquitetos britânicos para ser uma ferramenta crítica do que fora construído até então, com publicações ousadas, trazendo edificações e contextos urbanos extravagantes, comumente aparentados inexequíveis, busca não mais que o rompimento dos limites terrenos para uma nova sombra em que se projeta a imaginação, o futuro, que se tornara tangível durante a década de 1960.
Composta por Peter Cook, Ron Herron, David Greene, Dennis Crompton, Michael Webb e Warren Chalk, dentre outros contribuintes esporádicos, a revista se apresentou entre 1961 e 1974 munida de uma estética semelhante à Pop Art, movimento artístico pós-moderno dos anos 60, caracterizado pelas cores vibrantes e aspecto massivo de ênfase publicitária, e inúmeras ideias doidivanas, tais como as “Walking Cities”, mistos de cidades-robôs, dotadas de inteligência própria e incríveis recursos tecnológicos a lhes permitir transitar sobre oceanos e conectarem-se, metamorfoseando dentre pequenos arraiais tecnológicos às extravagantes megalópoles móveis, idealizadas por Ron Herron (1930-1994) ou a “Plug-in City”, projetada pelo principal expoente do Archigram, Peter Cook (1936), uma megaestrutura em constante mutação, enraizada nas lógicas capitalista e “high-tech” que expandiam-se de modo vertiginoso, agregando valores individuais e a trivialização do consumo orientado para a rápida obsolescência dos produtos às novas gerações. Assim como Herron, Cook expandira junto à “Plug-in City” (1964), o conceito nômade segundo o qual, o futuro deverá ser nada mais que um composto de lapsos temporais, cada vez mais curtos, a serem constantemente repaginados para dar espaço ao novo. Suas estruturas são transitórias e flexíveis baseadas em módulos de encaixe, facilmente substituídos. No entanto as ideias futurísticas carregam, além da clara influência mercantilista, uma inspiração física recente. Em seu livro Archigram: arquitetura, sem arquitetura (2) Simon Sadler, professor da Universidade da Califórnia, sugere que “A estética do incompleto, evidente em todo o sistema plug-in, e evidente nas megaestruturas precedentes, pode ter derivado das obras de construção que acompanharam a reconstrução econômica da Europa”.
Tal como “Os Jetsons”, série animada de televisão produzida no início da mesma década a fantasiar sobre um universo futurístico saturado em eletrônicos e eletrodomésticos arrojados e sobretudo eficientes, ainda que carregasse em suas ilustrações inevitáveis influências do contexto real, a Archigram tinha, acima de qualquer outra coisa, um compromisso com o devaneio que sobrepunha qualquer necessidade de diálogo com a realidade ou a projeção de algo factível. Não há, no grupo pretensão em edificar de fato, um futuro tal qual as linhas projetuais propõem na pequena revista colorida. Toda produção equivale a um novo holofote apontado para experiências que superam a reprodução, até então, incontida de um modelo saturado, meramente racional e consciente fruto da difusão cartesiana, da lógica máxima: “Penso, logo existo” para a subsequente lacaniana induzida por Freud “Penso onde não sou, logo sou o que não penso”. Todos os projetos e representações nos propõem a reabilitação para a condição mutante, até então escamoteada na reprodução rígida da arquitetura moderna alicerçada no ideal humano matemático já suplantado por Nietzsche no século 19 que nomeara o homem como “vontade de potência” (alemão: “Willie zur Macht”) e a justificação da vida como produção exclusivamente estética. Por tais motivos, o grupo surge como norte filosófico e estilístico de um processo cuja a voz regente é nada mais, se não, tão somente o desejo (3). A utopia na revista não se revela para a realidade, pelo contrário, se dá por ela mesma. Ideologia sabiamente disparatada que se desnuda logo no terceiro ou quarto traço em autêntico devaneio. Ordinária despretensão além do papel que não clama por militância e muito menos flerta com o divino, ao contrário, ostenta transfigurações excêntricas e não menos babélicas.
Ideias traçadas como um emaranhado de fantasmagorias delirantes que não pedem juízo de valor, apenas marcam presença em folhas e esperam por elas perecer, revelam, ainda que despropositadamente, novas estradas por onde transitaram as obras high-tech produzidas por Renzo Piano, Richard Rogers, Nicholas Grimshaw, Norman Foster e Michael Hopkins na década de 1970, a arquitetura metabolista, dos japoneses Kiyonori Kikutake, Kisho Kurokawa, Fumihiko Maki e tantos outros cuja atuação esteve intimamente relacionada ao crescimento urbano exponencial, à escassez de espaços e à ideia ilustrada pela Archigram de desenvolvimento orgânico contemplado com estruturas flexíveis e facilmente ampliáveis.
Apesar da aparente abstenção ideológica, os projetos se situam o espectador intuitivamente em um tempo futuro não muito distante do tempo em que foram publicadas. Uma análise do estudo “Plug-in City” por exemplo, nos revela uma perspectiva deslumbrante, quiçá pueril diante do modo como a industrialização era interpretada e exaltada com tenras promessas de otimização do cotidiano social. O projeto baseado em uma cidade construída sobre a base de um sistema de trilhos e guindastes, responsáveis pelo seu eterno movimento e construção permitiria a adaptação instantânea de novas tecnologias e mobilidade especial a pressionar o limite do que, até então, se entendera por arquitetura, sugerindo uma transfiguração de seu conceito rígido e estático para novos ideais de “máquinas de morar”. O estudo fora calcado em uma série de projetos individuais, para habitação, escritórios, universidades, espaços livres e, não obstante, planos para a transição de cidades já consolidadas no modelo móvel “Plug-In”.
Construídas como módulos de subsistir, habitações teriam acesso livre entre cidades plugadas, transitando entre seus complexos e conectando-se ao sistema de transporte a trilhos incumbido de carrear os recursos e peças necessários à manutenção da cidade. Os redutos urbanos seriam, por conseguinte inteiramente vinculados, ainda que indeterminados geograficamente num tempo extenso. Tal perspectiva funcionalista de Cook projeta em nós o estranhamento em ter uma heterogênea gama de ambientes recebendo novas e alternativas fachadas reconstruídas em torno de suas finalidades de desempenho. Não há, no projeto, qualquer ideal perene. O todo é substituível e imprevisível, seu “existir”, tal como a vida, reside em movimento e recriação.
Os universos ilustrados, tão caóticos quanto eficientes, expõem a “modernidade líquida” de Zygmunt Bauman (4), conceito desenvolvido pelo sociólogo nos anos 2000 evidenciando a desfragmentação da rigidez fotográfica, da integralidade de um estado para um eterno “remodelar”. Nada na contemporaneidade pode ser, tudo está. Da mesma forma, os universos arquitetônicos da revista não se conformam em si mesmos, são redes maleáveis que se agitam com os bipes apressados dos até então, recém-chegados relógios digitais. Para além de Bauman, a Cidade Plug-In mostra-se inteiramente atada ao arquétipo desconstrutivista, ressignificando espaços e rompendo conceitos sociais imanentes, tais como as fronteiras físicas, aniquiladas pelo modelo móvel proposto na magazine.
Jacques Derrida (1930-2004) apresenta como fundamento embrionário de sua filosofia da década de 1960, o estudo sobre o texto e sua obscuridade, revelando a interpretatividade do discurso e os infinitos significados sob os quais se podem transitar em uma mesma “verdade”. Nasce a partir de então o intento desconstrutivista, replicado fortemente pelo grupo Archigram, segundo o qual objetos de estudo recebem novos significados e são recaracterizados mantendo seu fim existencial e trazendo à luz paradoxos e contradições ocultas, que ampliam seus sentidos e revelam novos usos. O sitio urbano, desta forma, até então entendido como espaço delimitado, estático e relacionado à terra se engrandece diante das novas regras às quais se submete, dotadas de um novo significado que fora adiado antes e infindáveis significados a serem adiados posteriormente, compreendida por tanto no conceito de “diferência” elucidado por Derrida (5).
Apesar de o movimento arquitetônico desconstrutivista datar da década de 1980, posterior à Archigram, e possuir características um tanto distintas às promulgadas pela revista futurista, seu conceito intrínseco, questionável pela própria filosofia desconstrutivista que admite o significado ou a verdade como mera interpretação, aponta para as bases do grupo. O desconstrutivismo arquitetônico, no entanto, o é pela ressignificação das superfícies e formas pré-definidas para determinado uso díspar às produções de Cook e seus parceiros, preocupados em lançar novos sinônimos à experiência de vida do meio urbano tecnocrata.
Completadas mais de uma década de ilustrações e ideologias arquitetônicas sui generis, a Archigram lança sua ultima edição em 1974, dissolvendo-se pouco depois, junto à ascensão de uma nova era europeia diversa à efervescência cultural advinda dos anos 1960 em que o grupo foi criado. O Estado de bem-estar social inicia seu declínio adjunto à crença tecnicista para dar lugar a políticas um tanto quanto conservadoras, em meio a novas crises que abalavam as práticas consumistas em voga desde a ascensão do capitalismo pelos EUA pós-segunda guerra mundial. Simbolizado na Inglaterra pela Era Thatcher, o novo momento despia a sociedade da ilusão fantástica de uma estação de criatividade e recursos abundantes para uma realidade de apuros econômicos e relativização do poderio científico. Os avanços tecnológicos, apesar de presentes no cotidiano coletivo, falharam ao romper com preceitos básicos do corpo social (6).
Ainda que não tenham erguido nenhum edifício ou habitado oceanos durante o período da Archigram, Peter Cook e Ron Herron executaram obras um tanto quanto extravagantes em memória à revista, patenteando a exequibilidade do imaginário como forma palpável. Cook, professor de arquitetura, ainda em atividade na Universidade de Harvard, reuniu-se em 2006 com Gavin Robotham, idealizador do projeto de interior do Magna Center em Rotherham, para dar origem ao Studio CRAB – Cook Robotham Architectural Bureau (7). Dentre suas obras mais peculiares destaca-se o museu Kunsthaus Graz, projetado em 2003, antes da união com Gavin, na cidade de Graz na Áustria, a incorporar grande parte do espírito da magazine em suas curvas blob ferozmente destoantes do entorno plácido e regimental sobre o qual parece se expandir. Herron, também catedrático, na University of East London, apesar de não entoar em suas obras posteriores o espírito tecnológico sob o qual idealizou “Walking City”, manteve em seus trabalhos a estética orgânica e indefinida trabalhada pela Archigram. Em sua edificação mais aclamada, “Imagination Headquarters”, Ron ergue, sobre uma escola de fachada vitoriana, em tração inusual, uma cobertura tencil, promotora de uma conversa entre as linhas eruditas e o ideal contemporâneo plástico que parece flutuar trespassado pela luz que se contem ao encarar as paredes.
Declaradamente influenciados pelos protótipos da revista, os arquitetos Renzo Piano (1937) e Richard Rogers (1933) amparados pelo engenheiro Ove Arup (1895-1988), ergueram em 1977, o centro cultural francês Georges Pompidou, um dos mais notáveis símbolos do movimento high-tech, aclamado por seu ineditismo e complexidade a recuperar grande parte das ideias ilustradas pela Archigram. Arup, apesar de permanecer contido entre os bastidores da obra, foi figura recorrente e de enorme peso em projetos semelhantes tal como o Lloyds Building (1986), também projetado por Rogers. Seu escritório, Arup Group Limited, fundado em 1946 e sediado em Londres, permanece, mesmo após seu falecimento, a exercer forte influência em projetos posteriores de enredamento semelhante, quiçá mais complexos, tal como o londrino 30 St Mar Axe (2004) de Norman Foster ou a sede CCTV projetada por Rem Koolhaas e erguida em 2008 na cidade de Hong Kong.
Uma nova revista, uma nova teoria
É nítida a proliferação de inúmeras vanguardas artísticas e arquitetônicas, no século XX, que tinham como escopo, manifestos e eventos a sublinhar e definir as propostas e os ideais de cada novo grupo artístico. A Archigram, no entanto, surge como pivô na suspensão desse rito fazendo do projeto, método estritamente objetivo, o roteiro principal na promoção de uma utopia crítica e abstrata.
Ainda que trabalhassem com texto e ilustrações, o núcleo discursivo da revista situava-se no desenrolar de suas linhas projetuais, iluminando a intenção acadêmica por trás do desenvolvimento utópico e estimulando a evolução dialética em congressos e eventos de foco urbano/arquitetônico. A expressão através da técnica salienta, no grupo, o corpo funcional de suas intenções.
A linguagem informal e popular dos projetos, influenciada pelo movimento Pop Art e as revistas em quadrinhos, entretanto, demonstra a crítica por trás da execução projetual arquitetônica trazendo-as à mesa da população leiga, porém usufrutuária da composição urbana. Ao proporcionar a união entre elementos estéticos comuns e representações essencialmente funcionais, a Archigram aproxima obra e expectador, tornando-o agente da cidade convidado a imergir nas propostas e devanear sobre novas rotas possíveis e impossíveis.
Como Peter Cook colocou em uma recente entrevista à publicação egípcia Zawia:
“Retornando à Archigram, penso que nós fomos, todos, muito interessados na arquitetura, em promovê-la e para que produzisse coisas melhores. Foi isso. Nossa utopia, se é que se pode chamar assim, era alavancar a arquitetura para fazer algo mais. Para ser mais inclusiva do que aquilo quê estava à sua volta. Nos divertimos com isso pensando desta forma, nos divertimos dizendo:
Não se trata de mais uma pomposidade debatida na academia. Vamos lá mostrar o que podemos fazer!” (8).
Conclusão
Tendo em vista o trabalho do grupo inglês, nos voltamos ao questionamento chave deste artigo: quais as relações entre utopia e produção arquitetônica?
A resposta, entretanto, advém da conclusão de que a questão fora mal posta. Não haveria acepção em procurar o elo entre duas partes de um mesmo objeto. A utopia é, como ilustrado pela Archigram, uma forma de produção arquitetônica. Sua inviabilidade construtiva pode fazer com que seja relegada ao campo teórico, no entanto ela permanece como parte ativa do processo.
Em seu livro Utopia e arquitetura lançado em 2005, Coleman aborda quimeras e produções projetuais como modelos positivos de informação, não restritivos, absolutos ou impossíveis (9). A utopia na Archigram está, não na sua inexequibilidade, mas na ousadia proposta ao idealizar melhores condições de vida calcadas em uma completa e exagerada reestruturação social.
A utopia, como apontado por Reinhould, não se vale de seu fim, mas de seu meio (10). A fantasia por trás das experiências teóricas propostas por grupos arquiteturais, dentre eles o Archigram, apontam para um percurso possível, sem destino final e limitações práticas. O campo da teoria, por onde caminham, revela-se demasiadamente plástico, dispensa limites executórios e materiais, é exclusivamente desejo e pretensão. Sua causa está, não na linha de chegada, mas cá, antes do traço de partida, um esboço por onde se pode caminhar.
Como coloca Reinhould, a utopia não é lugar nenhum ao mesmo tempo que é todo lugar. Esse período de experimentações utópicas que não se limita à Archigram, se compreende em tentativas de traçar caminhos para o momento histórico que viviam. E por isso entendemos a direção para o qual o homem apontará seus anseios e tentará alcançar. Sua inexequibilidade é a consequência do ideal e ainda que não tenha erguido aparatos físicos, foi de importância fundamental para que agentes do espaço, posteriores, o fizessem, abraçando seus princípios. Logo, a repercussão de ideais teóricos e práticos não está à margem da arquitetura, e sim num misto de elementos que compreendem seu núcleo e nos permitem reinventá-la numa indagação perene.
notas
1
Sobre o Archigram, ver: UNIVERSITY OF WESTMINSTER. The Archigram Archival Project. Disponível em: <http://archigram.westminster.ac.uk/>; ARCHIGRAM, Grupo. A Guide to Archigram 1961-1974. Londres, Academy Editions, 1994; SILVA, Marcos Solon Kretli da. Redescobrindo a arquitetura do Archigram. Arquitextos, São Paulo, ano 04, n. 048.05, Vitruvius, maio 2004 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.048/585>.
2
SADLER, Simon. Archigram: Architecture Without Architecture. Cambridge, MIT Press, 2005.
3
NIETZSCHE, Friedrich. Fragmentos póstumos. Rio de Janeiro, Forense, 2012; MARTINS, Jason da Silva. A vida como fenômeno estético: Schiller e Nietzsche. Revista Humus, São Luís (Maranhão), v. 2, n. 6, 2012 <www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1553>.
4
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001.
5
Sobre Jacques Derrida, ver: DORFMAN, Beatriz Regina. Arquitetura e representação: as casas de papel, de Peter Eisenman e textos da desconstrução, de Jacques Derrida, anos 60 a 80. Tese de doutorado. Orientador Fernando Fuão. Porto Alegre, FA UFRGS, 2009.
6
CABRAL, Cláudia Piantá Costa. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Belo Horizonte, v. 11, n. 12, , dez. 2004 p. 247-263.
7
CRAB Studio. Projects/About. Disponível em <www.crab-studio.com>.
8
COOK, Peter. In GAMAL, Ahmed; SHAWKY, Ahmed; HAMMOUDA, Kareem; ABDULKARIM, Mazin; FAISSAL FARID, Moataz. Zawia, v. 2, n. 1 (Utopia) Cairo, 2013. Tradução dos autores. Texto original: “Back to Archigram, I think we were all people that were very interested in architecture and pushing it forward and for it to do better things and that was it. OUR Utopianism, if that’s what it was, was pushing architecture to do more. To be more acquisitive of what was around. We enjoyed enjoying that! We enjoyed saying: That is not just some highfalutin thing discussed in academia. Lets go out there and show what we can do!”.
9
COLEMAN, Nathaniel. Utopias and Architecture. Nova York, Routledge, 2005.
10
REINHOLD, Martin. In NESBITT, Kate (org.). Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo, Cosac Naify, 2010.
sobre os autores
Victor Augusto de Oliveira Borges e Tarcísio da Silva Cyrino são estudantes de Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.