Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

architexts ISSN 2175-6716


abstracts

português
Texto de Hugo Segawa, lido durante a cerimônia ocorrida no dia 25 de novembro de 2022, quando a FAU USP outorgou título de Professor Emérito da Universidade de São Paulo a Carlos Lemos.


how to quote

SEGAWA, Hugo. Sobre Carlos Lemos. Cerimônia de outorga do título de Professor Emérito. Arquitextos, São Paulo, ano 23, n. 182.02, Vitruvius, nov. 2022 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/23.270/8656>.

Quando publicado em 1976, o título do livro do professor Carlos Alberto Cerqueira Lemos – Cozinhas, etc. – provocou embaraços para livreiros e curiosos desavisados. Não era difícil encontrar a obra nas prateleiras de culinária ou gastronomia, ou decoradores buscarem inspiração para o espaço gourmet. O lacônico título da sua tese de doutoramento disfarçava uma abordagem completamente oposta ao consumismo burguês. Escreveu o autor: “interessa é compreender melhor a casa popular autêntica, dentro do quadro de nossa sociedade, aquela construída pelo próprio morador: é compreender os anseios do proletariado, as expectativas concernentes à noção de conforto e bem-estar. É saber distinguir o que é bom e o que é ruim para uma dona de casa operária. É procurar vislumbrar dentro da simplicidade despojada da casa popular as constantes intencionais sempre presentes, apesar da pobreza e carência de meios” (1).

Esse livro foi um entre alguns que caracterizaram um divisor de águas na escrita da História da Arquitetura do Brasil por arquitetos.

Histórias da Arquitetura no Brasil

Mas que história é essa? Quando Carlos Lemos frequentou o recém-criado curso de Arquitetura da futura Universidade Mackenzie entre 1946 e 1950, recorda ele em sua autobiografia Viagem pela carne que a disciplina Arquitetura Brasileira era ministrada por “professores improvisados”, designados pelo fundador do curso, Christiano Stockler das Neves. E a bibliografia “não passava de dois ou três livros de figuras” (2).

A cadeira Arquitetura no Brasil foi criada em 1946 na organização da Faculdade Nacional de Arquitetura – FNA, na hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro, e se disseminou como uma disciplina obrigatória no currículo de formação dos arquitetos a partir de meados do século 20. A História, na óptica do academicismo de um Stockler das Neves, retratando um espírito de ensino anterior à transição para a arquitetura moderna, era um conjunto de modelos apresentado em cadeiras teóricas como Arquitetura Analítica, tal como ministrada na Escola de Arquitetura de Belo Horizonte, a segunda fundada no Brasil, em 1930. Nela se estudavam as ordens arquitetônicas, os estilos históricos – aquilo que se abominava na Bauhaus, ao banir o ensino de História na formação dos arquitetos e designers na década de 1920.

A ideia de uma cadeira de Arquitetura no Brasil foi uma construção paulatina, no interior de uma identidade que se forjava na conformação de uma arquitetura moderna brasileira, cujo patrono foi Lucio Costa (1902-1998). Os textos de Costa foram inspiradores e fundamentais por uma história da arquitetura brasileira. O braço operativo era o então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Sphan, criado em 1937.

Até os anos 1970, a história da arte e da arquitetura brasileira era quase uma regalia dos chamados brasilianistas: Robert Smith, Germain Bazin, Philip L. Goodwin, Yves Bruand.

Em uma tentativa de genealogia de historiadores brasileiros de arquitetura, Lúcio Costa e Paulo Ferreira Santos (1904-1988) – o primeiro catedrático da cadeira de Arquitetura no Brasil na FNA – perfazem a primeira geração de formuladores de histórias da arquitetura dentro do paradigma da arquitetura moderna; Luís Saia (1911-1975), Henrique Mindlin (1911-1971) e Sylvio de Vasconcellos (1916-1979) são representantes da segunda geração. Podemos situar Carlos Lemos, nascido em 1925, como de uma terceira geração, ao lado de Augusto Carlos da Silva Telles (1923-2012). Nesta organização por estirpes, Nestor Goulart Reis Filho (1932) e Benedito Lima de Toledo (1934-2019) são da quarta geração – assumindo aqui as inevitáveis omissões de protagonistas. As primeiras gerações são tributárias e construtores de uma historiografia ligada à narrativa modelada pelos valores do Iphan. Consubstanciando um conteúdo que, obviamente, só existe na formação dos arquitetos e urbanistas brasileiros.

Carlos Lemos ingressou na carreira docente da FAU USP a convite de Eduardo Corona, em 1954. Ambos tinham um elo em comum: Corona, por ter trabalhado para Oscar Niemeyer antes de se mudar para São Paulo, e Lemos, naquele momento chefe do escritório paulista de Niemeyer.

No início dos anos 1950 a FAU USP se organizava como uma escola rumando para a arquitetura moderna. Identidade não de nascedouro; na prática, constituída a partir daquela década pela presença de docentes que se contrapunham ao modelo belas-artes, como o do Mackenzie. Tampouco Carlos Lemos foi, no início, um professor de História da Arquitetura: foi assistente de aulas práticas da cadeira conduzida por Corona, chamada Teoria da Arquitetura. “Teoria” cuja abordagem tratava de “composição arquitetônica,” ou fundamentos teóricos de dimensionamentos, funcionalidades e de pormenores arquitetônicos. Com a consolidação de uma área de História da Arquitetura na reforma curricular da FAU em 1962, e a constituição do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto em 1969, os papéis se tornaram mais claros.

O alcance de seus escritos

Respondendo à arguição de Carlos Guilherme Mota em seu concurso para Professor Titular na FAU USP em 1984, João Batista Vilanova Artigas declarou: “quando Carlos Lemos termina seu livro sobre arquitetura brasileira, me atribui a responsabilidade de ter criado a arquitetura paulista. [...]. Fiquei com esse peso enorme na cabeça e com a necessidade de dizer: ‘que diabo! Se você criou uma arquitetura paulista, onde ela está?’” (3). Carlos Lemos cutucou, Artigas vestiu a carapuça.

Artigas se referia a uma passagem do livro Arquitetura brasileira, publicado em 1979 (4), um panorama da arquitetura no Brasil do século 16 ao século 20. Isto dá uma medida do impacto do professor entre seus pares. Carlos Lemos foi uma voz ouvida e respeitada por seus escritos, suas ideias e suas teorias. Esta dimensão especulativa e sistemática de ideias eclipsou o projetista, reconhecido não apenas por sua participação nos projetos de Oscar Niemeyer em São Paulo, mas por sua produção solo, basicamente de casas, pouquíssimo conhecida, que deve ser cotejada com a revisão da ortodoxia da arquitetura moderna nos anos 1970 e 1980, participando de uma frente e uma atitude pouca notada também nos projetos residenciais de Lucio Costa da década de 1980, tema que tratei em outra oportunidade (5).

É preciso resgatar os contextos e circunstâncias para aquilatar a produção e o alcance do trabalho de Carlos Lemos na construção de uma história da arquitetura e, também, da preservação cultural.

Inicialmente, vale destacar a estima do professor pelo vernáculo. “Vernáculo” como “próprio do país e da região” – qualidade intrínseca de tudo que ele escreveu – e como o cultivo do idioma, do étimo, o apreço às palavras e à escrita. O dicionário de arquitetura brasileira (6), publicado em 1972 em parceria com Eduardo Corona, sistematizou, junto com outra publicação de Sylvio de Vasconcellos (7), um vocabulário próprio e específico para o Brasil.

Para além do domínio dos vocábulos, Carlos Lemos é um escritor e narrador, cujo apreciável manejo de palavras, com a coloquialidade que importunava acadêmicos enrustidos, introduzia e facilitava a compreensão da arquitetura e novos e complexos temas que emergiam nos anos 1980 para os leitores, especializados ou não. E deliciava os estudantes em salas de aula, na graduação e na pós-graduação. O livro Arquitetura brasileira nasceu como uma publicação paradidática para ampla distribuição na rede escolar. Como visto, incomodou a Vilanova Artigas e, ao mesmo tempo, ensinou adolescentes. Na coleção “Primeiros Passos” da Brasiliense – série que a editora confiou a escrita de textos enxutos e essenciais aos melhores historiadores, sociólogos, geógrafos, antropólogos e luminares das ciências humanas e sociais aplicadas, Carlos Lemos contribuiu com dois volumes: O que é arquitetura, de 1981 (8) e O que é patrimônio histórico, de 1981 (9) – este, um trabalho pioneiro de um campo que começava a se desdobrar no final dos anos 1970.

A virtude da boa escrita e posições consistentes lhe assegurou, com alguma assiduidade, espaço para emitir opiniões sobre arquitetura, urbanismo e patrimônio na página 3 do jornal Folha de S. Paulo. Somente quem viveu na época para recordar a repercussão de suas posições, em momento que a arquitetura pouco frequentava o chamado grande jornalismo. E que hoje não existe mais.

Eu trouxe uma síntese de uma das facetas de Carlos Lemos. Que tem a ver com um termo que aprendi no título da tese apresentada por Lina Bo Bardi em sua malograda tentativa de ingressar como docente na FAU USP em 1957: Contribuição propedêutica ao ensino da teoria da arquitetura (10). Na gradual formação de um corpus de Arquitetura no Brasil desde a década de 1950, Carlos Lemos foi um agente propedêutico. Como nos ensina o dicionário, “propedêutica” é o “conjunto de estudos nas áreas humana e científica que precedem, como fase preparatória e indispensável, os cursos superiores de especialização profissional ou intelectual” (11).

Proposições pioneiras

A outra faceta de Carlos Lemos abarca livros como Cozinhas, etc., Alvenaria burguesa (12), A República ensina a morar (melhor) (13), Casa paulista: história das moradias anteriores ao ecletismo trazido pelo café (14), O álbum de Afonso: a reforma de São Paulo (15), Ramos de Azevedo e seu escritório (16), Da taipa ao concreto (17), A história do edifício Copan (18), entre outros, além de dezenas de artigos e comunicações. É a faceta scholar, do pesquisador meticuloso, inovador, que avança para além do temário e recortes da chamada “tradição do Iphan”, ou da “arquitetura de pedra e cal”, afastando-se das prerrogativas estilísticas para enveredar nas vilas operárias, nas maneiras de morar e construir nas periferias, nos hábitos e costumes de burgueses e remediados, dos saberes populares e anônimos com a mesma atenção à alta cultura do ecletismo, em perguntas como “quem fez, como fez e quando fez”.

Os documentos para análise não estavam apenas na Torre do Tombo ou no Archivo General de Indias, mas no Arquivo Histórico Municipal da Prefeitura de São Paulo, com sua coleção de plantas e memórias de aprovação de construção. Identificando os modos de habitar na passagem do século 19 para o 20 e as transformações da cidade de hábitos coloniais para a metrópole cosmopolita. O cotidiano entrava na história da arquitetura: a paciente leitura de notícias de jornais (bem antes da digitalização dos periódicos) forneciam flagrantes que os edifícios não narram, mas ajudam a narrar os edifícios. Carlos Lemos invadia a domesticidade não só do grande burguês e do proletariado, como escrutinava as minúcias dos bens registrados nos inventários e testamentos dos primeiros séculos paulistas, como resquícios da cultura material do universo doméstico colonial. Nestas varreduras, os negros, os escravos, os indígenas, os imigrantes, as mulheres entraram no cenário da história da arquitetura brasileira pelas mãos de um arquiteto.

Da minúcia da singela imaginária de barro religiosa paulista à Brasília, Carlos Lemos ensaiou nas várias escalas do reconhecimento da arquitetura brasileira. Até a década de 1990, com o capítulo “Arquitetura contemporânea”, da antologia organizada pelo Prof. Walter Zanini do MAC USP, História geral da arte no Brasil, de 1983 (19), ao lado de Henrique Mindlin – Arquitetura moderna no Brasil, de 1956 (20) –, Sylvia Ficher e Marlene Acayaba – Arquitetura moderna brasileira, de 1982 (21) –, foram os primeiros brasileiros a estabelecer um panorama da arquitetura moderna e contemporânea no Brasil; e até hoje, junto com Paulo Santos (22) e Augusto Carlos da Silva Telles (23), aqueles que arriscaram um panorama dos séculos 16 ao século 20.

Essa latitude muito beneficiou a pós-graduação da FAU USP, que a partir de 1973 começa a formar mestres, e de 1980 em diante, doutores. Como praticamente único programa de pós-graduação em arquitetura no país, e único doutorado até 1998, Carlos Lemos foi um pivô para aqueles que se dedicariam a desvendar as manifestações arquitetônicas acolhendo mapas em territórios não-paulistas. Assim foi o surgimento de dois clássicos da história da arquitetura: Arquitetura de ferro no Brasil (24), mestrado de 1985, e Engenho e arquitetura (25), doutorado de 1990 do pernambucano Geraldo Gomes da Silva; o gaúcho Andrey Rosenthal Schlee, professor titular da Universidade de Brasília e ex-diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, recordou em uma live que seu orientador não era experto em charqueadas pelotenses, mas sua visão de Brasil e de metodologia lhe permitia olhar em um mapa e objetos mais amplos, de modo a poder concluir seu doutorado em 1999. Lemos teria deixado um grande discípulo, Antônio Luiz Dias de Andrade, o Janjão, não tivesse a fatalidade nos privado de sua presença física.

Os diálogos que Carlos Lemos travou com o historiador Ernani da Silva Bruno, o arqueólogo Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, a socióloga Maria Ruth Amaral de Sampaio, outros intelectuais e, sobretudo, artistas, produziram aberturas e caminhos para a história da arquitetura e a compreensão mais ampla do patrimônio cultural, que hoje são naturalizados – quando não eram. O discreto trabalho do professor Lemos é aquele que, sem alarde, modificou os olhares sobre a arquitetura e a percepção do patrimônio, sem clamar autoria.

Hoje, o Professor Carlos A. C. Lemos é o decano dos arquitetos-historiadores. Não só da FAU USP, mas no Brasil. O decano é “o membro mais antigo de uma instituição, corporação, assembleia”. Conferir o título de Professor Emérito não é apenas uma atribuição por sua longevidade – que felizmente podemos celebrar – mas por uma extensa trajetória plena de abertura de caminhos, apontamentos e pistas, sem as quais a história da arquitetura e a preservação do patrimônio do Brasil não seriam o que é atualmente.

notas

NA – O presente texto – escrito em 28 de abril de 2022 e revisado em 28 de novembro de 2022 – é In memoriam Emanuel Araújo e Maria Ruth Amaral de Sampaio.

NE – A cerimônia de outorga do título de Professor Emérito da Universidade de São Paulo a Carlos Lemos ocorreu no dia 25 de novembro de 2022 com sua presença e as seguintes participações: Mônica Junqueira de Camargo, chefe do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto iniciou a jornada relatando a importância de Lemos não só para a instituição, mas para o ensino de arquitetura e a defesa do patrimônio cultural brasileiro; a seguir, José Lira e Hugo Segawa, professores da FAU USP, e Silvia Wolff, professora da FAU Mackenzie, comentaram o imenso arco de contribuições do homenageado (por estar nos Estados Unidos, o texto de José Lira foi lido por Mônica Junqueira); a seguir, Carlos Lemos leu seu texto de agradecimento pela honraria; por fim, Eugenio Fernandes Queiroga, diretor da FAU USP, oficializou a outorga do título e encerrou a cerimônia.

1
LEMOS, Carlos A. C. Cozinhas, etc. São Paulo, Perspectiva, 1976, p. 12.

2
LEMOS, Carlos A. C. Viagem pela carne. São Paulo, Edusp, 2004, p. 138.

3
ARTIGAS, João Batista Vilanova. A função social do arquiteto. São Paulo, Nobel/Fundação Vilanova Artigas, 1989, p. 50.

4
LEMOS, Carlos A. C. Arquitetura brasileira. São Paulo, Melhoramentos/Edusp, 1979, p. 158.

5
SEGAWA, Hugo. Sobre a arquitetura de Carlos Lemos. Projetos, ano 15, n. 179.02, São Paulo, Vitruvius, nov. 2015 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/15.179/5823>.

6
CORONA, Eduardo; LEMOS, Carlos A. C. Dicionário da arquitetura brasileira. São Paulo, Edart, 1972; 2ª edição, Romano Guerra, 2018.

7
VASCONCELLOS, Sylvio de. Vocabulário arquitetônico. Belo Horizonte, Escola de Arquitetura Universidade Minas Gerais, 1961.

8
LEMOS, Carlos A. C. O que é arquitetura. São Paulo, Brasiliense, 1981.

9
LEMOS, Carlos A. C. O que é patrimônio histórico. São Paulo, Brasiliense, 1981.

10
BARDI, Lina Bo. Contribuição propedêutica ao ensino da teoria da arquitetura. Tese apresentada ao Concurso da Cadeira de Teoria de Arquitetura, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1957.

11
Cf. Dicionário Houaiss.

12
LEMOS, Carlos A. C. Alvenaria burguesa: breve história da arquitetura residencial de tijolos em São Paulo a partir do ciclo econômico liderado pelo café. São Paulo, Nobel, 1985.

13
LEMOS, Carlos A. C. A República ensina a morar (melhor). São Paulo, Hucitec, 1999.

14
LEMOS, Carlos A. C. Casa paulista: história das moradias anteriores ao ecletismo trazido pelo café. São Paulo, Edusp, 1999.

15
LEMOS, Carlos A. C. O álbum de Afonso: a reforma de São Paulo. São Paulo, Pinacoteca do Estado, 2001.

16
LEMOS, Carlos A. C. Ramos de Azevedo e seu escritório. São Paulo, Pini, 1993.

17
LEMOS, Carlos A. C. Da taipa ao concreto: crônicas e ensaios sobre a memória da arquitetura e do urbanismo. São Paulo, Três Estrelas, 2013.

18
LEMOS, Carlos A. C. A história do edifício Copan. São Paulo, Imprensa Oficial, 2014.

19
LEMOS, Carlos A. C. Arquitetura contemporânea. In: ZANINI, Walter. História geral da arte no Brasil. São Paulo, Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983, v. 2, p. 823-865.

20
MINDLIN, Henrique (1956). Arquitetura moderna no Brasil. 1ª edição em português. Rio de Janeiro, Aeroplano/Iphan/Ministério da Cultura, 2000.

21
ACAYABA, Marlene Millan; FICHER, Sylvia. Arquitetura moderna brasileira. São Paulo, Projeto, 1982.

22
SANTOS, Paulo F. Quatro séculos de arquitetura. Barra do Piraí, Fundação Rosemar Pimentel, 1977.

23
SILVA TELLES, Augusto Carlos da. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro, MEC/SEAC/FENAME, 1980.

24
SILVA, Geraldo Gomes. Arquitetura do ferro no Brasil. São Paulo, Nobel, 1986.

25
GOMES, Geraldo. Engenho & arquitetura: tipologia dos edifícios dos antigos engenhos de açúcar de Pernambuco. Recife, Fundação Gilberto Freyre, 1998.

sobre o autor

Hugo Segawa é arquiteto, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e pesquisador do CNPq.

comments

182.02 homenagem
abstracts
how to quote

languages

original: português

share

182

182.01 homenagem

Os méritos de Carlos Lemos

Reconhecimento da FAU USP à contribuição do professor ao ensino e ao patrimônio cultural brasileiro

Silvia Ferreira Santos Wolff

182.03 crônica

A grande dor das coisas que passaram

Milton Hatoum

182.04 homenagem

Carlos Alberto Cerqueira Lemos, professor emérito da FAU USP

José Lira

182.05 política

Vale tudo no terceiro turno

Carlos A. Ferreira Martins

182.06 mobiliário e comportamento

Sem roer as unhas

Sofás, poltronas, banquete e hedonismo

Ethel Leon

182.07 política

A última de sua espécie

Carlos A. Ferreira Martins

newspaper


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided