Este artigo trata da interpretação das necessidades humanas e sociais nas cidades, focando nas necessidades das mulheres. Desde muito tempo as cidades vêm sendo projetadas para e por homens, como reforça Jane Dark “nossas cidades são o patriarcado escrito em pedra, tijolo, vidro e concreto” (1), o que gerou um ambiente urbano desigual e incompatível com o modo de vida das mulheres e das minorias (2). Esse cenário entra em conflito com o fato de que as mulheres são a maioria na arquitetura, já que cerca de 60% dos profissionais arquitetos no Brasil hoje são mulheres (3). O artigo busca trazer informações que inspirem e possibilitem benefícios sociais às minorias, mostrando o funcionamento das cidades e possíveis estratégias para melhorar o cenário atual e assegurar maior segurança. A coleta de dados foi realizada por meio de uma pesquisa bibliográfica de caráter explicativo, com o objetivo de analisar os métodos e trabalhos já empregados para beneficiar as minorias.
Com o desenvolvimento de uma arquitetura feminista (4), que inclui a mulher na sociedade em quesito particular, social, e profissional, será possível estabelecer uma cidade inclusiva para todos. Isso porque as soluções urbanas pensadas para mulheres de fato beneficiam os demais grupos sociais. Esse urbanismo busca, acima de tudo, que a localização, a segurança e o ambiente construído gerem igualdade de benefícios para todas as pessoas. É importante apontar que o modo como as cidades são construídas influencia diretamente na qualidade de vida de seus usuários: construções realizadas em pontos centrais da cidade, com entradas e saídas seguras, ponto de ônibus iluminados e creche para as crianças próximas ao local de trabalho dos pais — tendo em vista que muitas mulheres hoje são mães solteiras e vivenciam diariamente a tarefa de trabalhar e cuidar dos filhos — são exemplos de estruturas necessárias para se adequar às necessidades de todos.
É importante falar sobre arquitetura, urbanismo e igualdade de gênero porque a noção de que as cidades vêm sendo projetadas e diretamente influenciadas pelas visões sociais até aqui vigentes — como o patriarcalismo, o capitalismo e a desigualdade social — é cada vez mais tangível. Com a chegada do movimento feminista e de tantos outros que buscam a igualdade, vieram também as discussões sobre o modo como as coisas eram antes conduzidas. É fato que o ambiente construído influência direta ou indiretamente as pessoas que habitam, assim como também pode ser influenciado (5). A discussão atual e necessária é como interferir de forma coerente e benéfica para todos no ambiente, mesmo o que já está construído, de modo a reduzir os impactos de um passado de segregação e desigualdade em muitas cidades, fazendo com que a influência do ambiente nas pessoas também seja mais positiva.
A desigualdade de gênero pode ser exemplificada no fato de que na Constituição Federal do Brasil de 1988 (6) havia apenas dezenove menções à palavra “mulher”, nenhuma delas se relacionando à políticas públicas urbanas. Esse cenário se repete em outros países e o problema que surge é que, como o ambiente urbano não é neutro, ou seja, cada indivíduo interage e sente esse espaço de um modo diferente — dependendo de fatores individuais, vivências — uma cidade que não olha para o todo dos seus habitantes está privando parte da população de uma boa vivência no ambiente urbano. A partir daí, a ideia de relacionar a habitação social com a igualdade de gênero e com a criação de elementos inclusivos das minorias torna-se um meio de mudar o cenário atual por meio da compreensão do funcionamento das cidades, da arquitetura e do urbanismo, como meios de transformação e garantia de direitos.
Habitação social como ferramenta de segurança
O tema voltado para a área do feminismo, não envolve apenas mulheres, mas todos e principalmente classes da minoria (7). Optar por essa área é querer que todos possam viver em sociedade com igualdade, segurança e qualidade de vida, é continuar a luta por algo que cada dia mais se mostra mais necessário. E é necessário tornar a habitação social com ênfase nas mulheres um tema mais conhecido, discutido e aplicado, para obter soluções que possibilitem benefícios sociais a partir de uma cidade igualitária. Sendo possível a construção de um ambiente social mais abrangente, que atenda às necessidades de todos.
Os problemas encontrados pelas mulheres na cidade, tais como a violência, a falta de acessibilidade e de igualdade social, precisam de soluções que possibilitem benefícios sociais às classes das minorias, tornando a cidade mais igualitária, a partir disso a construção da habitação social vai de encontro a essa questão, como forma de tornar as cidades mais inclusivas por meio dessa intervenção urbanística, melhorando a interação das mulheres e todas minorias no meio urbano.
As dificuldades já citadas são amplas e devem ser combatidas. A criação da habitação visa estabelecer entre vários problemas, alguns como o combate à discriminação, a necessidade de garantir a igualdade de direitos, principalmente para mulheres em situação de pobreza ou vulnerabilidade, igualar a participação na sociedade, política, tomadas de decisões. Em empresas e locais de trabalho em geral, ter a facilidade de acesso ao centro urbano, a proteção contra violência, sendo uma garantia de moradia adequada para beneficiar em todas essas ações, de baixo custo e bem localizada. É necessário pensar em cada pessoa e suas experiências, abrangendo o coletivo e o individual, para isso deve atender e beneficiar em questão de acessibilidade, tempo, proximidade e integração à cidade. A primeira questão a ser analisada é a área onde deverá ser construída, e a forma que aplicará no processo de participação na sociedade.
Uma habitação social ideal, deve atender a todas as pessoas que apresentam os requisitos para conseguir tal moradia, apesar da ênfase em mulheres e minorias, os demais devem ter acesso aos apartamentos que serão construídos, desde que atendam às qualificações de vulnerabilidade. As residências precisam ter características específicas para atender as necessidades já apresentadas. Um exemplo de habitação social inclusiva é o Frauen Werk Stadt, em Viena, proposta da arquiteta Franziska Ullmann (8) que foi projetado com a preocupação de integrar a vila com a cidade, pensando na segurança nas entradas conectadas para gerar um grande movimento e fluxo de pessoas, alguns fatores importantes para essa habitação são citados abaixo:
A construção atenderá as especificações da seguinte forma: a habitação será como um condomínio, e o local escolhido deverá estar no centro da cidade ou o mais próximo possível, para facilitar a ida ao trabalho, escola, faculdade, mercados e demais necessidades da família, e também para atender a necessidade de locomoção. Deve possuir entradas e saídas próximas aos pontos de ônibus, já que o assédio possui grande impacto nas escolhas das mulheres sobre como e onde circular no espaço urbano, um método utilizado por mulheres é a rota crítica, estudo feito pela Organização Pan-Americana de Saúde (9), caracteriza tal rota aquelas que são percorridas pelas mulheres com o objetivo de romper a violência, o que inclui a tomada de decisão e a execução desse processo, porém ainda assim a exposição da mulher a violência não é evitada, principalmente pela relativização por parte de profissionais que deveriam atender e solucionar tais problemas, além da necessidade da criação de lugares específicos para ciclistas e pedestres se locomoverem. Para as crianças deverá ser construído um parquinho, com campo e espaço suficiente para recreação, com uma pequena creche para as crianças menores terem um lugar seguro para ficar enquanto seus pais trabalham. O espaço além de bem dividido para determinados usos, deverá contar com boa iluminação e segurança, para aqueles que chegam e saem no período noturno. Na questão dos apartamentos/casas, podem ser dispostos com dois quartos (atendendo famílias com crianças), dois banheiros, sala, cozinha, área de serviço e um espaço para estudo. As janelas deverão ser direcionadas para vias de maior movimentação, podendo ter controle de entrada e saída de pessoas do local, incentivando a integração dos moradores e a segurança.
Habitação social não é apenas a construção do maior número de residências possíveis e com o menor custo de material, como muitas vezes é pensado. Esse tipo de projeto precisa, acima de tudo, focar no bem estar das pessoas, não se tratando apenas de construção imobiliária, mas de interação ou reintegração social, acessibilidade e melhora da qualidade de vida da população em foco. Aí está a importância de se utilizar a criatividade e as boas ideias da arquitetura e do urbanismo para criar algo acessível e, ao mesmo tempo, bom para as pessoas. Com a criação de projetos que pensam no todo — acessos, paisagismo, segurança, entorno, necessidades dos habitantes — é possível alcançar um tipo de habitação social que foca na integração das minorias nas cidades, consequentemente das mulheres.
Hoje as mulheres estão assumindo papéis que antes não lhe eram permitidos, o que modifica a sua participação na cidade, porém, ainda a inclusão e aceitação da mulher em espaços públicos e privados, não são tão colocadas em práticas, quanto estão presentes em discursos de igualdade. A desigualdade está presente nos mínimos detalhes da sociedade, desde ao caminhar pela rua, quanto às oportunidades de trabalho. A forma de habitação, ainda limita as mulheres, pela localização distante dos centros urbanos, que acaba implicando em outras decisões, por isso a habitação social beneficia em vários aspectos a vida dessas mulheres, tanto para segurança como desenvolvimento pessoal.
A falta de integração nas cidades
É relevante pensar que as cidades que hoje parecem ter sido projetadas para homens na verdade nem a eles parecem atender, quanto menos às minorias. A discussão de gênero é uma categoria política que deve ser interpretada com suas igualdades e diferenças, para que uma nova perspectiva seja adotada e a transformação da cidade aconteça. Algo que apesar de estar enraizado na história da humanidade, tornou-se um assunto de maior relevância nos tempos modernos.
Quando se anda pela cidade é possível notar que o meio urbano abriga prédios, carros, mas não acolhe as pessoas. A violência tem crescido cada vez mais como prova da falta de interação, de aceitação e de cuidado com as pessoas que habitam. Uma mulher que mora a quilômetros de seu trabalho, que percorre essa distância em um transporte público precário, que precisa ir até a creche ou escola de seu filho, que vai até o centro para resolver seus afazeres diários e volta para sua casa ao fim do dia acaba vivenciando uma maratona diária, a cidade como um mecanismo de criar distâncias ao invés de acolher e facilitar seus acessos. A ideia de uma habitação social que integre seus habitantes com a cidade é a tentativa de aproximar as pessoas, criar laços e fazer da cidade um local de aceitação e pertencimento.
Uma análise geral das cidades hoje mostra que o que se tem valorizado é a busca por resultados, o desenvolvimento de tarefas e a automaticidade, criando o chamado efeito blasé já discutido por Georg Simmel (10). Quando a cidade separa e isola, as pessoas não a percebem como algo a que fazem parte, não notam seus caminhos, suas formas, criando distâncias cada vez maiores. Como exemplo desse cenário tem-se as cidades com setorizações. As quadras são preenchidas com grandes edifícios que não trazem segurança nem aproximação com o entorno, os acessos são mais difíceis e a segurança é reduzida pela falta de circulação de pessoas. Criar um urbanismo mais inclusivo significa unir os moradores, as necessidades, os setores que antes eram separados quando for possível.
Como no centro, onde as pessoas circulam com frequência e se relacionam ao realizarem suas tarefas diárias, as demais regiões da cidade precisam ter mecanismos para integrar seus moradores: creches, escolas, comércio, locais de lazer, praças, locais para prática de exercício físico, acesso à saúde e à participação política. Parece utópico pensar em uma cidade assim, mas é essencial que se pense pois ela é possível e a arquitetura e o urbanismo precisam lutar por isso.
Jane Jacobs (11), escritora e ativista política, já falava sobre a importância de se estabelecer uma cidade inclusiva no sentido de trazer as pessoas para perto, aumentar a circulação e dar vida às cidades. Um ambiente com mais circulação acaba sendo também um ambiente mais seguro e acolhedor e é importante pensar nisso como um meio de melhorar a qualidade de vida das pessoas na cidade. A maneira de criar essa perspectiva nos espaços urbanos é por meio da interação e da multiplicidade de espaços e ocupações, onde se tem habitações sociais se conectando com comércio, escola, trabalho.
Por que o foco no feminismo?
O Brasil é um dos países mais machistas do mundo (12) e isso está nos diálogos, nos filmes, nas redes sociais, na cultura, nas relações e nas cidades. Não é uma tarefa fácil mudar essa perspectiva, assim como não é fácil transformar uma cidade: a mudança de pensamento e de convenções é enorme e requer tempo e esforço. No urbanismo as coisas são complicadas pois as cidades estão prontas sob certo ponto de vista, mas ao mesmo tempo são dinâmicas e vivas e a mudança é algo inerente a sua forma. Assim, não só intervenções pontuais são importantes para incluir a mulher na cidade, mas a continuidade da luta pelos seus direitos nas redes sociais, nos locais de trabalho, nas famílias e no meio acadêmico é essencial. A cidade também é a cultura: os shows, os espaços, os cartazes, o grafite são exemplos de meios de continuar manifestando esse tema.
Como já citado, as mulheres são hoje a maioria dentro da profissão da arquitetura e do urbanismo. Esse cenário é favorável às mudanças necessárias e propostas: não faz mais sentido que as cidades não olhem para a mulher e para as suas necessidades, a partir do momento em que as mulheres passam a ganhar mais visibilidade e estudam e aplicam os meios necessários para integrar as cidades. As mulheres têm alcançado seus direitos ao longo da história e quanto aos ambientes em que vivem, não podem ter influência e visibilidade apenas nas áreas privadas, mas sim no coletivo, nos meios de trabalho, na política, na educação, nas cidades.
A mulher interage na cidade, usa os meios de transporte, participa de discussões, de assembleias, trabalha, usa os ambientes de lazer e prática de exercícios. Logo, os espaços da cidade precisam garantir a igualdade de usos, a acessibilidade e a segurança. Tornar esses direitos básicos reais é função de toda a sociedade, das instituições e dos governantes. Uma cidade com alto índice de violência e de sensação de insegurança, por exemplo, reflete a intolerância. A criação de leis como a Lei Maria da Penha (13), de 2006, mostra que a preocupação com a segurança e bem estar das mulheres vêm aumentando no país, o caminho a ser percorrido ainda é longo, mas necessário.
Outro fato que justifica o foco nas mulheres em uma análise da cidade é que os trajetos e usos do espaço urbano são muito mais amplos e complexos em seu dia a dia (14). O uso de desvios nas rotas para o trabalho, por exemplo, é frequente, já que muitas mulheres possuem outras tarefas em sua rotina que podem envolver estudos, filhos e familiares. Não só os seus trajetos são mais complexos, como a utilização dos espaços é mais difícil e menos acessível, por questões de falta de segurança, convenções sociais, falta de propostas e de espaços adequados. Se uma cidade se adequa à realidade das mulheres ela se adequa a toda uma sociedade, as mulheres passariam a escolher seus caminhos com base em suas preferências por melhor paisagem, menor caminho, maior acessibilidade ao invés de pensar em fatores como a falta de segurança em certos percursos, por exemplo.
Formas de melhorar o cenário atual
Uma maneira interessante de aproximar as pessoas do meio urbano e de proporcionar a criação de ambientes pensados não só para as pessoas, mas pelas pessoas é o incentivo aos chamados laboratórios. Esse método usa a interação direta com os cidadãos, possibilitando que as opiniões e ideias dos participantes sejam levadas em conta na realização de uma cidade que é feita exatamente para essas pessoas. Esse tipo de relação cria mais proximidade com o meio urbano e torna mais expressivas as necessidades dos próprios moradores da cidade, em um processo mais horizontal, diferente do modelo vertical de projeto padrão. O feminismo está expresso diretamente nessa relação no momento em que se estabelece uma relação de igualdade e se tem o interesse de ouvir e atender às necessidades individuais.
Reconhecer o forte e importante papel das mulheres não só no uso da cidade, mas também em seu planejamento é um importante meio de trazer mais igualdade nas cidades. As mulheres são arquitetas, engenheiras, políticas, educadoras e tantas outras profissões: elas podem interferir na cidade, nas visões da sociedade. As mulheres têm assumido papéis que antes lhes eram negados não só no mercado de trabalho, mas também nas universidades, na arte e na política, na cidade não deve ser diferente. A participação efetiva da mulher e de todos na cidade é primordial para que se compreenda as necessidades de cada um, nas discussões sobre políticas públicas, no voto, nas ouvidorias, na arte, nas redes sociais e em toda a plataforma em que possa haver expressão.
Alguns métodos específicos da arquitetura e do urbanismo também podem ser de grande relevância na conquista de uma cidade mais equivalente: neuroarquitetura, paisagismo, arquitetura de restauro, iluminação e desenho urbano são exemplos de áreas que podem influenciar positivamente na acessibilidade, orientação, identificação e interação das pessoas com a cidade. A habitação social, como um elemento arquitetônico e urbano, por fim, é também um método de trazer inclusão nas cidades. Com um bom projeto e com a interação social, principalmente por parte das mulheres, associados aos outros métodos aqui apresentados, é possível chegar ao urbanismo que já foi citado como quase utópico, mas que é real.
notas
1
DARKE, Jane. The Primary Generator and the Design Process. In CROSS, Nigel (org.). Developments in Design Methodology. Nova York, John Wiley & Sons, 1984. p. 88.
2
JANSEN, Roberta. As cidades são machistas. Colabora, 8 mar. 2017 <https://bit.ly/3t2e57h>.
3
Censo dos arquitetos e urbanistas do Brasil. CAU BR. Brasília, DF, 2015 <bit.ly/3rlJWPW>.
4
KERN, Leslie. Cidade feminista. A luta pelo espaço em um mundo desenhado por homens. Rio de Janeiro, Oficina Raquel, 2021.
5
Lewin, K. [1944]. The dynamics of group action. Educational Leadership, n. 4, 195–200 <bit.ly/46mmgtq>.
6
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Constituição. Brasília, Congresso Nacional, 5 out. 1988.
7
HOOKS, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos, 2018.
8
ULLMANN, Franziska. Entrevista: Frauen Werk Stadt I. Viena, 2010. In I Congreso Internacional Barcelona Vivienda Colectiva Sostenible. Laboratorio de la Vivienda Sostenible del Siglo XXI <https://bit.ly/46643Rq>.
9
BARAGATTI, Daniella Yamada; ROLIM, Ana Carine Arruda; CASTRO, Cristiane Pereira de; MELO, Márcio Cristiano de; SILVA, Eliete Maria. Rota crítica de mulheres em situação de violência: revisão integrativa. Revista Panamericana de Salud Publica, 43:e34, 2019 <https://bit.ly/450urdZ>.
10
SIMMEL, Georg [1903]. As grandes cidades e a vida do espírito. Mana, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, out. 2005, p. 577–591.
11
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. Coleção A. São Paulo, WMF Martins Fontes, 2000.
12
JANSEN, Roberta. Op. cit.
13
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha). Brasília, Câmara dos Deputados, 7 ago. 2006.
14
FREITAS, Ana. Por que cidades feitas para mulheres são mais igualitárias. Nexo, São Paulo, 6 mai. 2016 <https://bit.ly/3ETsdSR>.
sobre os autores
Joyce de Almeida Carvalho é técnica em informática pela Etec Ilha Solteira (2013) e graduanda no curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Federal do Mato Grosso do Sul (2019_).
Gabrielli Bueno Cruz dos Santos é graduanda no curso de Arquitetura e Urbanismo, na Faculdade Federal do Mato Grosso do Sul-UFMS (2019_).