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drops ISSN 2175-6716

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Rodrigo Queiroz, professor de projeto arquitetônico da FAU USP, comenta a elaboração de imagens realísticas de obras famosas que nunca saíram do papel ou que já não estão mais entre nós, como no caso do Hotel Imperial de Tóquio, de Frank Lloyd Wright.

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QUEIROZ, Rodrigo. O render, o desenho e a medida da ideia. Drops, São Paulo, ano 24, n. 190.04, Vitruvius, jul. 2023 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/24.190/8863>.



A popularização e o crescente desenvolvimento dos programas 3D tornou cada vez mais comum uma prática antes improvável: a renderização de obras famosas que nunca saíram do papel ou que já não estão mais entre nós, como é o caso do Hotel Imperial de Tóquio (1922), de Frank Lloyd Wright. A elaboração realista de imagens que nunca existiram ou que não existem mais é fascinante, mas também faz pensar sobre qual o limite da representação de um projeto.

O render coloca o autor do projeto diante de aspectos que historicamente foram sublimados pelo raciocínio simplificador da geometria descritiva. Tive um orientando que fez um mestrado sobre isso – o Marcos Vinícius Damon (1) – reconstruindo digitalmente o Museu de Arte de Caracas do arquiteto Oscar Niemeyer, de 1953, e o MAC USP do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, de 1975.

Damon mostrou ao Paulo Mendes uma animação onde percorríamos por dentro o MAC USP etc. Paulo não manifestou muito entusiasmo. Entendo perfeitamente. O desenho é um artifício que mostra justamente (ou só aquilo) que o autor quer. Certas coisas não devem aparecer, caso contrário deporão contra a ideia que comunica o sentido do projeto. O desenho revela a ideia na medida certa. E essa medida só o autor tem.

nota

NE — artigo originalmente publicado na página de Facebook do autor.

1
DAMON, Marcus Vinicius. Arquiteturas não construídas: modos de aproximação e representação aplicadas no MAC USP de 1975. Orientador Rodrigo Queiroz. Dissertação de mestrado. São Paulo, FAU USP, 2015.

sobre o autor

Rodrigo Queiroz é arquiteto (FAU Mackenzie, 1998), licenciado em Artes (Febasp, 2001), mestre (ECA USP, 2003), doutor (FAU USP, 2007) e professor livre-docente do Departamento de Projeto da FAU USP. Curador de exposições de arquitetura moderna, tais como “Ibirapuera: modernidades sobrepostas” (Oca, 2014/2015), “Le Corbusier, América do Sul, 1929” (Ceuma, 2012), “Brasília: an utopia come true”, (Trienal de Milão, 2010) e “Coleção Niemeyer” (MAC USP, 2007/2008).

 

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190.04 arquitetura e representação
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