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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
Professor do Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza, Guido Zucconi é um dos maiores especialistas em História da Arquitetura e do Urbanismo dos séculos XVIII ao XX

english
Professor of Graduate Institute of Architecture of Venice, Guido Zucconi is a leading expert in the History of Architecture and Urbanism from the eighteenth to the twentieth centuries

español
Profesor del Instituto Universitario de Arquitectura de Venecia, Guido Zucconi es uno de los mayores especialistas en Historia de la Arquitectura y del Urbanismo de los siglos XVIII al XX

how to quote

RETTO JR., Adalberto. Guido Zucconi. Entrevista, São Paulo, ano 05, n. 018.01, Vitruvius, abr. 2004 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/05.018/3331>.


La grande Venezia. Una metropoli incompiuta tra Otto e Novecento, livro de Guido Zucconi, Marsilio

Adalberto da Silva Retto Júnior: O que deve ser objeto de estudo com a finalidade de focalizar o aposto disciplinar na montagem de uma biografia de um arquiteto urbanista? Os planos: enquanto produto de uma prática, e portanto documentos que evidenciam o modo próprio de usar e padronizar as ferramentas da profissão, ou os planos enquanto instrumento eficaz de domínio dos fenômenos, e portanto planos realizados, planos eficazes, obras induzidas e processos iniciados? Os escritos e portanto, a teoria expressa que restitui o sentido da prática?

Guido Zucconi: Eu penso que foi excessivamente enfatizado o papel dos planos, com prejuízo de elementos menos espetaculares, mas igualmente eficazes: por exemplo, em sua constituição, a ”Veneza maior” não foi objeto de planos, porém, a seu modo, foi igualmente planejada (através do desenho da viabilidade, o projeto de alguns pontos significativos, a localização de serviços estratégicos...) Para não falar dos países anglo-saxões onde nunca existiram planos, no sentido comumente dado pelas nações à alta taxa de direcionamento (França, antes de tudo, mas também a Itália, Brasil...): Londres nunca teve um plano, depois da perda dos esquemas que se seguiram ao grande incêndio de 1666: impingir para os planos os esquemas redigidos para o Greater London por Unwin e por Abercrombie foi forçar claramente a situação.

Há contudo um setor ainda totalmente a ser explorado que eu chamaria de unproper planning: é dominado por indivíduos teoricamente estranhos ao planejamento oficial, os quais porém condicionaram profundamente a forma e o destino da cidade. Penso, por exemplo nos superintendentes dos monumentos os quais na Itália marcaram a acomodação de muita áreas protegidas (em alguns casos de inteiros centros históricos); penso no corporate planning, ou nos desenhos de administrações que souberam incidir sobre a acomodação territorial bem mais do que o plano regulador (como a Fiat em Turim, a Anic-Eni em Ravena e, obviamente, a Olivetti em Ivrea).

Penso sobretudo nos militares, grande “buraco negro” da historiografia urbana: por dificuldade de acesso aos arquivos, além de razões ligadas ao politically correct, falou-se muito pouco, principalmente, do período compreendido entre o fim do século XVIII e a metade do século XIX: nesta fase, as corporações do exército substituíram a ausência de aparatos civis que nasceram somente mais tarde. Isto vale, me parece, também e principalmente, para países do novo mundo, como o Brasil e o México.

Mesmo na ausência de planos stricto sensu, conheço não poucas cidades européias redesenhadas por militares no curso do século XIX: Tolone, Corfù, Malta, Timi-oara, Belgrado...para não falar das que nasceram de um esquema inteiramente militar (Odessa, La Spezia...).

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