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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público Piratininga Acessível. Projetos, São Paulo, ano 05, n. 051.01, Vitruvius, mar. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/05.051/2448>.


Mar, Lagoas, Florestas, Montanhas

A ocupação de áreas com valores naturais vêm demandando investigações acerca da manutenção ou destruição desses valores e a qualidade do ambiente urbano.

O desenvolvimento urbano da cidade de Niterói foi marcado por sucessivos planos e projetos que registraram na forma da cidade diferentes paradigmas urbanos, permitindo a leitura do tempo na dimensão espacial.

Em sítios de ricos acontecimentos geográficos, o espaço urbano da cidade foi avançando através de aterros e aberturas de eixos viários que possibilitaram expansão urbana em várias direções.

Seguindo preceitos e expectativas sociais do meado do século XX, a ocupação da Região Oceânica foi instrumentada pelo mercado imobiliário que preconizou e utilizou como produto a relação da qualidade de vida com os valores paisagísticos do lugar. Porém, a leitura da conformação espacial do lugar nos remete a realidade de todo esse processo de ocupação.

A abertura do Canal de Camboatá e posteriormente o Canal de Itaipu, com diferentes justificativas oficiais, mas com propósitos similares de criar solos privados; o loteamento e venda de parte significativa do espelho d’água das lagoas dos consecutivos aterros e desmatamentos produziram uma espacialidade que denuncia a completa negação dos valores do lugar.

A partir da Avenida Francisco da Cruz Nunes, eixo viário estruturante que concentra uso e funções de centro de bairro, o entorno do sistema lagunar Piratininga Itaipu é configurado pelo somatório de diversos loteamentos que registraram, via de regra, a lógica privada de apropriação do espaço.

Inversão de paradigmas: Público X Privado

A formação do espaço com a lógica da propriedade privada levou os lotes a avançarem sobre as lagoas estendendo as ruas que funcionavam somente como seus acessos. Com os fundos para as lagoas, os lotes negavam sua existência transformando-as em obstáculos e não em possibilidades. Essa apropriação do espaço formou uma grande barreira ao ambiente natural, impossibilitando o contato, o uso e a visibilidade do patrimônio ambiental.

Poucos empreendimentos denotaram a preocupação com a produção do espaço urbano. Alguns loteamentos como o Bairro Piratininga, foram implantados registrando, conceitos das cidades jardins de Howard, assim, apesar de projetar lotes subaquáticos esses empreendimentos resultaram em ricas conformações espaciais destacando-se na malha urbana da região.

“Observando que a proteção e o realce das áreas de paisagem cultural e a assistência às paisagens para preservar a memória do povo e a identidade cultural das comunidades humanas são fatores de aperfeiçoamento de seu meio ambiente” e “considerando a necessidade de serem desenvolvidas estratégias para integrar a evolução orientada da paisagem e a preservação das áreas de paisagem cultural como parte de uma política que abranja a totalidade da paisagem e que estabeleça a proteção unificada dos interesses culturais, estéticos, ecológicos, econômicos e sociais do respectivo território”.

Lamas ressalta: “a beleza dos sítios tem justificado o próprio ordenamento do território para a defesa e preservação do ambiente e a sua fruição.”

O uso do espaço público e a valorização do potencial paisagístico como estruturante da qualidade espacial urbana vem orientar a intervenção proposta para esta porção urbana.

Assim propõe-se uma inversão da lógica de ocupação: a valorização do espaço público como eixo estruturante em busca do resgate do valor da lagoa como patrimônio ambiental.

A criação do Bosque Lagunar de Itaipu na Área de Especial Interesse Ambiental, instituída segundo diretrizes do PUR, representa uma importante busca do resgate do espaço público.

Assim, a intervenção considera a possibilidade da criação de um vetor de expansão e valorização do espaço público que se integre com o Bosque de Itaipu, formando espaços de lazer e contemplação, integradas em direção ao alcance do entorno de todo o sistema lagunar.

A intervenção: a cidade, seus eixos viários e esta porção urbana

Implantado na década de 50, o loteamento correspondente a área de estudo teve sua população triplicada em 1970, impulsionada pela construção da Ponte Rio-Niterói.

Trinta anos depois, este lugar ver-se diante de uma eminente e significativa modificação em sua estrutura urbana, mais uma vez, impulsionado pela implantação de uma importante ligação viária para a cidade. Seguindo as diretrizes do Plano Diretor e do PUR, a construção do Túnel de Ligação Charitas-Piratininga demanda a reestruturação espacial deste lugar.

O espaço da cidade

Para Lewis Mumford, “As instalações e funções essenciais da cidade – cooperação, comunicação e comunhão, encontro, mistura e mobilização – exigem um recipiente onde uma ampla diversidade de atividades possa ter lugar simultaneamente”.

Kevin Lynch defende que “na união entre a forma do ambiente e os processos humanos de percepção e de cognição, ou seja, na interação entre a pessoa e o local está a base dos sentimentos pessoais acerca da cidade.”...“A forma mais simples de sentido é a identidade... A identidade é o nível a que uma pessoa consegue reconhecer ou recordar um local como sendo distinto de outros locais, como tendo um caráter próprio vívido, único, ou pelo menos particular.”...”A estrutura local permiti-nos identificar mais facilmente um local através da percepção que temos do modo como as partes se ajustam em conjunto”. “A identidade e a estrutura são os aspectos da forma que nos permitem reconhecer e padronizar o espaço e o tempo por si próprios”.

Entendendo o espaço público como referência, como essência da cidade e lugar privilegiado da pluralidade social, estes espaços determinam eixos, ordenam, interligam referenciam circulações, usos e funções do lugar.

Neste sentido a intervenção resgata alguns conceitos da cidade jardim como referência da história urbana e valorização da qualidade espacial, como espaços urbanos diversificados, prioridade de circulação de pedestres a salvo de veículos e valorização do convívio social e respeito ao sítio natural.

Estrutura viária

A premissa do sistema viário proposto se baseia na idéia de criar uma hierarquia de vias, onde a velocidade dos fluxos seja controlada em função do uso estabelecido para cada área do projeto.

Os fluxos mais intensos, alimentados pelas avenidas que conectam a área em estudo a serra, à praia e futuramente ao túnel para a região da baía, foi deslocado para um sistema rotatório externo. Sistema este conformado pelas Av. Celso Aprígio de Macedo, Av Francisco Gabriel de Souza, Rua Francelino Barcelos e Carlos de Souza, onde potencialmente pode ser implantado uso misto de comércio e residência.

Na rotatória externa foi aplicado o projeto de alinhamento proposto pela prefeitura, com caixa de rua de 15 metros e quatro faixas de rolamento, mantendo a sua categoria de arterial principal.

Já nas ruas que confluem à praça maior, foram utilizados sentidos para entrada e saída à área, configurando um sistema binário de fluxo, para mais uma vez ser aplicado o controle da velocidade em conformidade com a vocação de uso. Neste caso não foi utilizado o projeto de alinhamento proposto, evitando assim a necessidade de relocação das testadas dos lotes.

As avenidas (coletoras tipo 1) Raul de Oliveira Rodrigues e Conselheiro Paulo de Melo Kelle “entram” com caixa de rua de 12 metros, com duas faixas de rolamento e estacionamento ao longo dos dois lados da via, onde foi diagnosticado uso institucional (igrejas) e comerciais (bares), além do uso residencial.

Para as ruas (coletoras tipo 2) Dr. Waldir Costa e Osíris Pitanga, que passam a configurar vias coletoras que “saem”, foi adotada caixa de rua de 7,5 metros com uma faixa de rolamento e estacionamento ao longo de um lado da via. Devido ao seu caráter residencial predominante.

Portanto, a PRAÇA Dom José Gonçalves da Costa foi liberada da sua função atual de orientadora dos fluxos que cruzam a área de projeto, para cumprimento da sua vocação de centralidade do bairro do Cafubá.

Ao redor da praça foi utilizada pavimentação de paralelepípedo para reduzir a velocidade de fluxo, onde o uso peatonal seja privilegiado em sua totalidade, o mesmo ocorre nas vias que ladeiam a Rambla em mão-inglesa e nos cruzamentos de acesso as portas.

A retenção semafórica automática foi utilizada somente nas vias arteriais, e acionamento manual nas praças portas. Visando a fruição da acessibilidade do pedestre toda área, minimizando ao máximo o conflito veículo x pedestre.

Espaços de pedestres: cooperação, comunicação, comunhão, encontro, mistura e mobilização

O projeto propõe a valorização dos espaços de pedestres, qualificando-os para proporcionar conforto e segurança, incentivando o uso diurno e noturno do lugar. Os espaços de pedestres configuram um sistema de espaços diferenciados por suas funções e totalmente integrados entre si, garantindo a completa acessibilidade e fluidez a todos os espaços do projeto.

Calçadas, passeios e áreas de estar foram projetadas prevendo a circulação de portadores de deficiência física, através da eliminação das barreiras físicas que possam prejudicar o deslocamento. Todo o percurso do projeto prevê a eliminação de degraus e implantação de rampas em locais de travessias e transposições de níveis.

Os passeios diferenciam-se das calçadas por proporem uma utilização de ritmo diferenciado, constituídos pela rambla e pelas áreas contíguas ao comércio na praça, estes locais configuram-se proposta diferenciada de uso do espaço público.

As áreas de estar, distribuídas na praça, e nos quatro pontos periféricos do projeto, privilegiam usos de contemplação, lazer, prática de esportes e atividades de encontros de forma geral. Nestas áreas concentram-se mobiliários urbanos, como bancos, mesas de jogos, equipamentos de ginástica, brinquedos, quadra poliesportiva, pistas de skate e outros, dispostos de forma a garantir adequada setorização de usos com qualidade espacial.


Sombreamento: coberturas e arborização urbana

O sistema de coberturas e a arborização urbana garantem o conforto ambiental da área, através de elementos naturais e artificiais, diferenciados a partir da diversidade funcional de cada trecho. Para as ruas periféricas à área, que configuram o sistema rotatório de fluxo intenso, foram previstas árvores de grande porte como pau ferro e paineiras.

Nas ruas axiais à Praça Maior, a arborização urbana diferencia-se conforme a tipologia da via. Sendo ipê roxo nas ruas coletoras tipo 1 e ipê amarelo nas vias coletoras tipo 2, contribuindo assim, para a referência e orientação nos trechos de projeto.

Iluminação pública

A iluminação pública é utilizada como um importante elemento de projeto, sendo instrumentada de forma a atender as diversidades espaciais da área.

O projeto considera a utilização de postes multi-uso, que permite agregar em um mesmo poste a sinalização viária, iluminação de rua e de pedestre.

A iluminação de pedestre é compatibilizada com a arborização viária e intensificada nos passeios e áreas de lazer.

Os elementos cobertura e esguichos d’água recebem iluminação cênica contribuindo para sua função de referência de projeto.

Elementos estruturantes do projeto: cobertura, água, vegetação de restinga

Estes elementos garantem a unidade da intervenção fortalecendo a identidade do lugar e sua imagem como referência.

A partir destes elementos são estruturadas as micro-espacialidades desta área que abrigam diversas funções sobre um desenho de piso caleidoscópio.

As coberturas em pérgulas de madeira, portanto, remetem diretamente aos deques instalados para a contemplação da lagoa de Piratininga. Seus desenhos se vinculam à orientação e enquadramento da paisagem local. O elemento água, através dos esguichos iluminados, penetra na área de intervenção pela Rambla, alcança a Praça Maior e estabelece-se em todos os espaços públicos propostos como elemento de diferenciação espacial e alusão à lagoa. O sistema paisagístico implantado nos jardins e na arborização da Praça Maior e das Praças-Portas, adota exclusivamente espécies características de restinga, como clúsias, plumbago branco de restinga,abacaxi vermelho, crino branco e bromélias.

O projeto

A partir da identificação do grande potencial paisagístico da área, o projeto segue na busca da valorização deste patrimônio que representa importante diferencial do lugar.

Neste sentido o projeto traz a valorização do espaço público e da paisagem como conceitos estruturantes.

O vazio encontrado às margens da Lagoa de Piratininga representa um grande potencial de utilização neste contexto.

Situado em posição privilegiada, este lugar possibilita o contato físico e visual com a lagoa, impossibilitado em quase toda sua margem, criando uma área de conexão da cidade com o ambiente natural.

A cidade invade a Lagoa: a Lagoa retorna a cidade

A partir desta busca o projeto leva à praça maior, através da rambla, seus elementos estruturantes, representatividade simbólica do patrimônio ambiental.

A área da Praça Maior extrapola os limites da rótula, alcançando os grandes largos que passam então a funcionar como portas de acesso ao novo centro de bairro. Estas portas, por vez, garantem a legibilidade do lugar e convergem ao espaço de contato com a Lagoa.

Centro de bairro

Seguindo as diretrizes da legislação urbanística definida para a área, esta porção urbana deverá desempenhar função de centro de bairro. Atualmente, configura-se como área residencial, mas já com ocorrências institucionais e comerciais, ao lado de equipamentos públicos como escola, igrejas e posto de saúde. O incentivo desta área como centro de bairro exige uma significativa reestruturação de seus espaços urbanos.

Com forte imagem referencial, a área foi tratada para oferecer conforto e segurança aos diferentes usuários, com configuração espacial capaz de abrigar a coexistência de diversos usos, sem conflitos.

1. A praça maior

O projeto propõe converter toda a praça Dom José Gonçalves da Costa, incluindo os passeios pertencentes às quadras adjacentes, em um platô elevado no qual todas as circulações ocorrem sem mudanças de nível, com o objetivo de assegurar fruição e acessibilidade aos usuários.

No núcleo da praça, foi dado destaque à cobertura que abriga os usos institucionais requisitados – administração, sala de exposição, sanitários públicos, reservatório d’água, bebedouros e depósito – e à área molhada destinada aos esguichos d’água e sua iluminação cênica, que pretendem se constituir em elementos de diferenciação capazes de transformar esta área em uma referência à identidade da região.

Este núcleo conta ainda com duas áreas protegidas por rebaixamentos, nas quais, foram instalados um anfiteatro, capaz de abrigar reuniões e eventos de caráter público, assim como exposições ao ar livre, e uma área com brinquedos infantis, que conta com uma gangorra, dois balanços e dois trepa-trepas. Ambas as áreas são dotadas de bancos e arborização para conforto e sombreamento dos usuários, bem como rampas de acesso para privilegiar a fluidez. A localização do anfiteatro próxima à área administrativa permite ainda o aproveitamento da infra-estrutura existente nos eventos que forem realizados.

O núcleo da praça conta também com seis mesas de jogos, localizadas sob a área de sombreamento da cobertura proposta.

No caleidoscópio constituído pelos oito gomos perimetrais, conformados pelos prolongamentos das ruas de acesso à praça, o projeto propõe um sistema de áreas verdes comungado a um sistema de áreas de piso duro que se destinam a apoio dos bares, cuja instalação é incentivada no entorno da praça. Nestas áreas de apoio, poderão ser instalados ombrelones padronizados de modo que os bares possam oferecer mesas ao ar livre, mas, ao mesmo tempo, abrigadas das intempéries, ordenadas espacialmente e localizadas em áreas contíguas aos estabelecimentos, facilitando a circulação. Desta forma, evitamos a instalação de mesas em áreas da praça destinadas a outros tipos de lazer, mas preparamos a área para uma atividade que incentiva sua vitalidade noturna. Acreditamos que dirimindo o conflito de usos, garantimos a diversidade e a total utilização da praça em todos os horários.

O sistema de áreas verdes pretende dotar a área de arborização e vegetação, utilizando espécies típicas de restinga.

Além da iluminação cênica que será aplicada aos esguichos, toda esta área será contemplada com um sistema de iluminação viária e de pedestres.

2. A Rambla

O trecho da Av. Conselheiro Paulo de Melo Kalle situado entre a Praça Maior e a Janela da Lagoa, será convertido em uma rambla composta por duas pistas laterais de mão única (inglesa) e um passeio central de 7 metros de largura, com o objetivo de estabelecer uma conexão peatonal atraente e fluída para os usuários. Toda a rambla, incluindo as ruas laterais, estão no mesmo nível da Praça Maior para aumentar a acessibilidade dos pedestres e reduzir a velocidade dos automóveis na área.

O passeio central está desenhado de maneira a estabelecer conexões virtuais, induzir percursos e potencializar os valores de identidade locais. As áreas molhadas com os esguichos iluminados remetem à proximidade da lagoa de Piratininga. As coberturas perguladas garantem o conforto e orientam as perspectivas. O desenho de piso outorga à área o diferencial necessário para transformá-la em memória.

3 – A janela da Lagoa

Este espaço está concebido como área pública para lazer e contemplação da Lagoa de Piratininga. Permite sua visualização ao motorista que virá do futuro túnel em direção às praias oceânicas e se constitui em uma opção de parada para descanso, contemplação e refresco. Por ser uma esplanada, adequa-se ainda à realização de reuniões ou eventos públicos que tirem partido da proximidade à lagoa.

Para reforçar este caráter contemplativo e de lazer, serão implantados dois píeres que percorrem os manguezais até permitir uma visualização do espelho d’água. Os píeres se conectam ainda à ciclovia projetada, constituindo-se em uma opção de descanso aos ciclistas.

Como na Praça Maior, a cobertura e os esguichos iluminados estruturam e distinguem esta área. Sob a cobertura, serão instalados dois quiosques para atender aos usuários. As mesas poderão ficar tanto na área externa como abrigadas sob a mesma cobertura.

Para comodidade dos visitantes, foram instalados estacionamentos perimetrais, com acesso pelas ruas de serviço implantadas para atender aos lotes mais setentrionais.

O paisagismo a ser implantado na Janela da Lagoa contará com vegetação típica de restinga.

4. A porta da floresta

Esta é a porta noroeste da área de intervenção, que receberá quem vier pelo túnel projetado. Possui uma relação visual intensa com o Parque da Cidade e abrigará a quadra poliesportiva proposta. Optamos por implantar a quadra fora da praça Dom José Gonçalves da Costa, para criar um efeito de massa crítica, pois, como este é um equipamento que apresenta muita demanda, sua localização em uma extremidade da área de intervenção, ampliará os limites de apropriação intensa, potencializando percursos e beneficiando a área como um todo. Promovendo esta desconcentração de usos, conseguimos ainda reduzir os conflitos que o acúmulo de atividades diversas na praça geraria e damos mais conforto aos diferentes usuários.

Do mesmo modo que as outras portas, esta também contará com as fontes iluminadas, coberturas, áreas verdes e o retorno, para quem quiser voltar em direção à floresta.

5. A porta da montanha

A Porta da Montanha se situa no eixo da Av. Conselheiro Paulo de Melo Kelle e recebe a quem chega à região través da serra com as fontes iluminadas e as coberturas características da área de intervenção. Conta com uma área de lazer com pista de skate, sistema de iluminação específico e paisagismo com espécies de restinga.

Um retorno, permite aos que vêm pela Av. Conselheiro Paulo de Melo, voltar à serra, sem a necessidade de percorrer todo o anel no perímetro da área de intervenção.

6. A porta do mar

A Porta do Mar situa-se no triângulo a SE da área de intervenção, orientado no sentido das praias oceânicas. Esta área será utilizada para relocação do posto de saúde que deverá ser removido para implantação do Projeto de Alinhamento. A área conta ainda com estacionamentos para servir aos usuários e um retorno para quem estiver trafegando pela Av. Raul de Oliveira Rodrigues.

O tratamento paisagístico repete a iluminação cênica e a vegetação de restinga que confere identidade à área de intervenção.

ficha técnica

Projeto
Versa arquitetura e urbanismo / Arquitetos Glauco Lobato, Mauro Portela e Aline Xavier

Colaboração
Erinaldo Ribeiro (maquete eletrônica) e Priscilla Peixoto

nota

1
Planta baixa detalhada da área infantil, atentando para o acesso das crianças portadoras de deficiência.

Legenda numérica: 1. Piso direcional e piso de alerta para deficientes; 2. Vegetação decorativa; 3. Área de estar para idosos; 4. Área infantil; 5. Área para crianças menores; 6. Rampa de acesso ao segundo patamar; 7. Talude de isolamento; 8. Elemento escultórico

Legenda brinquedos: A. Brinquedo lúdico; B. Túneis em concreto colorido; C. Mirante infantil; D. Gangorra e escorrega; E. Escorrega sobre a grama; F. Plataformas em diferentes níveis; G. Brinquedos temáticos de animais; H. Solário em diversos níveis

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Equipe premiada
Rio de Janeiro RJ Brasil

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original: português

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IAB - RJ
Niterói RJ Brasil

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