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PORTAL VITRUVIUS. Sede da Petrobras em Vitória ES. Projetos, São Paulo, ano 05, n. 056.01, Vitruvius, ago. 2005 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/05.056/2519>.


Ata de Julgamento da Segunda Etapa

No dia 14 de julho de 2005, às 09h00, no auditório da Petrobras em Vitória – ES, o Coordenador do Concurso, arquiteto Anderson Fioreti de Menezes, reuniu o Corpo de Jurados para o início dos trabalhos de julgamento da segunda etapa do Concurso Público de Anteprojetos de Arquitetura para a Sede da Petrobras em Vitória – ES.

Os membros da Comissão Julgadora (CJ), arquitetos Alexandre Petroni, Carlos Maximiliano Fayet, Haroldo Pinheiro Villar de Queiroz, Ione Mota Marroquim, Pedro Paulo de Melo Saraiva e engenheiros Roberto Garcia Simões e Silvio Roberto Ramos, foram informados pelo Coordenador do recebimento das três propostas selecionadas na primeira etapa do Concurso, cada uma composta por doze pranchas com respectivas maquetes, em cumprimento às determinações do Edital.

Abrindo os trabalhos, o Presidente da CJ, Carlos Fayet, relembrou os critérios de julgamento determinados pelo Regulamento do Concurso, assim como as recomendações da CJ registradas na Ata da primeira fase de julgamento, e colocou em discussão os procedimentos para a análise das propostas. Por consenso, a CJ deliberou dedicar o primeiro dia, integralmente, à apreciação individual de cada membro da CJ sobre cada trabalho. Após o cumprimento da deliberação, a CJ encerrou os trabalhos às 19h00.

Às 09h30 do dia 15 de julho de 2005, a CJ retomou os trabalhos. Inicialmente, cada membro da CJ expôs para os demais os comentários anotados à véspera sobre cada proposta, destacando as qualidades e insuficiências consideradas individualmente.

Na seqüência, a CJ passou a discutir coletivamente os comentários expostos sobre cada trabalho, iniciando pelo trabalho de número 102. Da mesma maneira debateu sobre o trabalho de número 16 e concluindo com o trabalho de número 09.

Concluído o primeiro ciclo de debates, a CJ constatou não haver consenso para a classificação das propostas e resolveu solicitar à Coordenação do Concurso a prorrogação dos trabalhos por mais 24 horas, de forma a dedicar todo o segundo dia ao aprofundamento das discussões.

Após novo ciclo de debates, a CJ observou não haver consenso para a classificação dos trabalhos e resolveu, em cumprimento ao Edital e Regulamento do Concurso, proceder à votação para decisão por maioria.

Procedeu-se à votação para o primeiro colocado, com o seguinte resultado: quatro votos para a proposta número 16; dois votos para a proposta número 09; um voto para a proposta número 102.

Em seguida, entre as propostas remanescentes, procedeu-se à votação para o segundo colocado, com o seguinte resultado: cinco votos para a proposta número 09; dois votos para a proposta número 102.

Concluída a votação, a CJ declarou como resultado do Concurso:

  • 1º lugar: proposta nº 16, apresentada pela equipe liderada pelo arquiteto Sidonio Márcio Alves Porto;
  • 2º lugar: proposta nº 09, apresentada pela equipe liderada pela arquiteta Fernanda Costa Neiva;
  • 3º lugar: proposta nº 102, apresentada pela equipe liderada pelo arquiteto Marcelo Consiglio Barbosa.

A CJ, ao acatar a deliberação por maioria, registrou as seguintes observações:

1. Proposta de número 16:

1.1. Os membros da CJ que elegeram como primeira colocada a proposta 16 destacam: (a) a definição de uma identidade própria, exigível para a Sede da Petrobras; (b) o melhor atendimento e entendimento do Programa de Necessidades – especialmente em pontos significativos do conjunto, tais como: Centro de Convenções, Áreas Técnicas e Centro Integrado de Controle; (c) a implantação geral, que não exigirá, comparativamente, grandes intervenções na configuração do sítio; (d) a incorporação visual à via pública de áreas significativas do terreno; (e) a solução interna e localização privilegiada do Restaurante; (f) o imediato acesso de pedestres desde a via pública.

Estes mesmos membros da CJ recomendam a busca de soluções estruturais com linguagem arquitetônica mais coerente e integrada, assim como o reexame das garagens cobertas com baixo aproveitamento de área construída e o estudo da possibilidade de evitar os transbordos na circulação vertical.

1.2. Os membros da CJ que não acompanharam o voto da maioria, destacam que o mesmo ainda apresenta inconsistências quanto ao partido arquitetônico e à ocupação do sítio, com estética dispersiva e carência de unidade nas soluções estruturais, apontando como pouco eficientes a solução das circulações verticais e o agenciamento do estacionamento coberto.

2. Proposta de número 09:

2.1. Os membros da CJ que votaram na proposta 09 destacam: (a) a correta implantação, com melhor preservação do sítio; (b) a referência urbana criada pela torre de acesso ao edifício; (c) a clareza e simplicidade formal do elegante partido arquitetônico; (d) a lógica construtiva, bem desenvolvida para o cumprimento do cronograma previsto para a construção da primeira fase; (e) a facilidade para a construção da segunda fase da edificação, já com o conjunto em uso; (f) o conforto para os usuários dos espaços de trabalho, amenos e interligados visualmente.

2.2. Os membros da CJ que não acompanharam o voto destacam a deficiência nas soluções apresentadas para as áreas da Central de Utilidades, do Datacenter, do CRV, dos Laboratórios e Auditório. Observam ainda a permanência da necessidade de ajustes ao Programa de Necessidades e às áreas físicas solicitadas, assim como a excessiva inclinação da via de acesso principal.

3. Proposta de número 102:

A CJ destaca a correta e baixa ocupação do terreno, assim como a concisa solução do programa de necessidades, a excelente solução do estacionamento coberto e a simplicidade prevista para a ampliação futura. Por outro lado, entende como críticas a obstaculização que o edifício do estacionamento causa à paisagem remanescente do terreno e a extensa circulação do edifício principal, mormente quando da expansão proposta.

Às 19h00, a CJ encerrou a sessão de deliberação.

Ao registrar as considerações acima, a CJ cumprimenta os participantes do Concurso, na certeza do entendimento de que tais observações serão consideradas como contribuição positiva à melhor evolução do Concurso.

Às 09h30 do dia 16 de julho de 2005, a CJ reuniu-se na sede do IAB/ES para a consolidação da presente Ata e, às 14h00, encerrou os trabalhos de julgamento do Concurso Público Nacional de Anteprojetos de Arquitetura para a Sede da Petrobras em Vitória – ES.

A CJ cumprimenta à Petrobras pela escolha do concurso público nacional de anteprojetos como melhor forma de licitação, na expectativa de que o mesmo procedimento seja adotado pela Empresa para a escolha de todas as suas futuras edificações. Cumprimenta ainda ao IAB/ES pela excelente organização do Concurso e agradece aos arquitetos Anderson Fioreti de Menezes e João Marcelo de Souza Moreira, da Coordenação do Concurso, pela correção com que conduziram todo o processo aqui concluído.

Vitória/ES, 16 de julho de 2005.

Arq. Carlos Maximiliano Fayet / Presidente da Comissão Julgadora
Arq. Alexandre Petroni / Relator da Comissão Julgadora
Arq.Haroldo Pinheiro Villar de Queiroz
Arq. Ione Mota Marroquim
Arq. Pedro Paulo de Melo Saraiva
Eng. Civil Roberto Garcia Simões
Eng. Eletricista Silvio Roberto Ramos

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IAB-ES
Vitória ES Brasil

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056.01 Concurso
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IAB-ES
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