Porongos tem uma história em que lendas e mitos animam e povoam uma paisagem, cujo potencial a torna protagonista de um momento importante em que a glória dos Lanceiros Negros não foi a vitória no campo de batalha.
A proposta arquitetônica e paisagística é um coadjuvante discreto, complementar na divulgação do fato histórico. Integrada na paisagem, aflorando dos cerros como a pedra que brota da terra em Porongos, o Memorial está no local provável do momento culminante desse episódio, batalha final da guerra dos Farrapos. A área tombada (35ha) está regulada por um traçado constituído por dois percursos.
Um perimetral que ordena seqüencialmente, de forma anelar, o conjunto dos eventos de caráter público: Praça Cívica, Memorial, Acampamentos, Anfiteatros naturais, Quiosques, MTG, Tradição/Festas e Estacionamentos.
O segundo percorre a cumeada, conectando a praça cívica, o mirante e o MTG e explorando as visuais privilegiadas. O sítio de Porongos é extremamente rochoso, portanto o material principal a ser usado nos elementos construídos será a rocha. O prédio das Tradições e Festas conta com espaço para recepções e comemorações com os visitantes e infra-estrutura adequada aos serviços necessários. Os estacionamentos comportam veículos de passeio e ônibus.
Os monumentos representam o conteúdo da proposta e do lugar: paisagem, o lugar, a natureza e a história.
ficha técnica
Autores
Arquiteto Cláudio Luiz Araújo
Arquiteto Sérgio Moacir Marques
Co-Autores
Arquitetos: Ana Claudia Vettoretti, André Luis Pereira Nunes, Carlos Henrique Neves Lourenço e Mônica Luce Bohrer
Consultores
Eng. Cloraldino Soares Severo (Estradas)
Geol. Everton Luiz Pimenta Meira (Geologia)
Eng. João Batista Machado Rosa (Estruturas)
Arq. Moacyr Moojen Marques (Urbanismo)
Eng. Agr. Ronald Jamieson (Paisagismo)
Nestor Monastério (Cenografia/Cenotécnia)
Caé Braga (Esculturas)