A inauguração do Parque do Ibirapuera marcou as festividades do aniversário dos 400 anos da cidade de São Paulo. O local escolhido para a implantação do parque constituía-se numa área de várzea, parte de uma enorme região remanescente de terras indígenas que se estendia desde os altos de Santo Amaro até as áreas alagadas do Ibirapuera, conhecida como Virapoeira.
Desde o final do século XIX, em 1887, a área passou a ser reivindicada pela Câmara Municipal de São Paulo a fim de que a região abrigasse um “campo para o povo” (2), um lugar destinado ao uso público. A idéia da implantação do parque no local teve a contribuição e apoio significativo do prefeito Pires do Rio bem como do engenheiro-arquiteto Prestes Maia.
Pires do Rio defendia que a implantação de um parque naquela várzea viria garantir à cidade um acréscimo de áreas verdes, uma vez que as mesmas já se encontravam em escassez devido ao rápido processo de urbanização que se estendia pelas encostas e vales, além da constatação de que as áreas centrais da cidade não suportavam árvores de grande porte devido à sua conformação e traçado, compostas por vielas estreitas e irregulares. Acrescentava ainda que os terrenos da várzea do Ibirapuera “poderiam se transformar num parque em moldes semelhantes ao ‘Bois de Boulogne’, em Paris, ou ao ‘Hyde Park’, em Londres” (3).
Na gestão de Pires do Rio (1926-1930) foram iniciados os primeiros estudos para o plantio de espécies vegetais no Parque, bem como foram criados alguns caminhos e o lago do Ibirapuera. Foi necessário que se empreendesse processos de tratamento e saneamento das áreas de várzea daquele local. Esta decisão foi importante para que a área recebesse no futuro a inserção dos equipamentos de um parque.
Prestes Maia desenvolveu, na década de 30, um plano de avenidas para a cidade de São Paulo, referenciando-se nas lições do urbanismo francês na definição dos traçados de eixos e rotatórias. A proposta foi implantada parcialmente em São Paulo e consiste basicamente num sistema radio-concêntrico de vias para automóveis, associado a um partido urbanístico no qual as principais avenidas radiais conduzem a áreas verdes.
Em seu plano estava prevista a construção de um parque na várzea do Ibirapuera – que fazia parte dos eixos da avenida Brasil, bem como da avenida Itororó, posteriormente avenida Nova Anhangabaú e atualmente conhecida como avenida Vinte e Três de Maio.
“Em sua proposta, o parque seria dividido em duas áreas destintas, separadas pelo loteamento de 1918, na qual a área maior, mais central e próxima a bairros de classe alta, teria um tratamento diferenciado ”com mais arte e delicadeza”. A seção menor seria destinada a esportes e recreação, principalmente os esportes aquáticos, aproveitando a depressão natural” (4).
Os primeiros estudos do parque foram elaborados pelo engenheiro agrônomo Reinaldo Dierberger, visivelmente influenciado pela jardinagem alemã (5), com o predomínio de composições simétricas e disposições formais.
O modelo de referência de Pires do Rio e de Prestes Maia parecia estar ligado às lições do urbanismo haussmanniano (6) para a cidade de Paris: uma cidade saneada, organizada e com parques em pontos estratégicos.
Manoel Lopes de Oliveira, funcionário público – então diretor da Divisão de Matas, Parques e Jardins de São Paulo – e grande conhecedor da várzea do Ibirapuera, foi imbuído do trabalho de saneamento no local, bem como da transferência do viveiro municipal para o Ibirapuera, o que veio garantir à cidade a posse definitiva do terreno. Foram implementadas medidas para a recuperação do solo e o plantio de bosques de eucaliptos australianos para sua drenagem, preparando-o para sua futura utilização:
“(...) depois plantou grande número de espécies ornamentais destinadas à arborização urbana não só nas ruas da capital, como também nos parques e jardins. Além de diversas espécies de árvores nacionais e estrangeiras – pau-ferro, ipê, pau-brasil, pau-jacaré, tipuana, flamboyant, ligustrum, plátano, magnólia, canela e, também, a sibipiruna (...). Plantou arbustos, trepadeiras, flores, cujas mudas eram, a princípio, fornecidas gratuitamente aos interessados, a fim de fomentar o amor às plantas” (7).
Manequinho Lopes, como ficou conhecido, desempenhou significativo papel na história do Parque do Ibirapuera, uma vez que a implantação de seu viveiro no Parque pode ser considerada a primeira grande realização para sua construção.
Após a implantação do Viveiro Manequinho Lopes pouco foi feito para a concretização do Parque do Ibirapuera, salvo algumas medidas políticas que regulamentavam e defendiam a utilização e futuro da área, tais como a lei n° 1.643, de 10 de dezembro de 1936, que aprovava o plano de localização do Monumento às Bandeiras, do artista Victor Brecheret; o decreto n° 298, de 1 de fevereiro de 1942, que declarava de utilidade pública as áreas situadas na várzea do Ibirapuera, bem como a medida de 6 de agosto de 1949, onde o Executivo Municipal dispunha sobre a localização do Monumento aos Mortos da Revolução de 1932, o Obelisco, cuja ereção já era prevista pelo artigo 19 das Disposições Transitórias da Constituição do Estado, tendo, contudo, a inauguração se verificado somente em 1955 (8).
Salientamos que a fase precedente à efetiva inauguração do Parque, em 1954, também contou com outros projetos elaborados para sua construção que não foram executados apesar de aprovados pelo poder público municipal.
“Os projetos aprovados até então nunca foram por completos finalizados. Comprova-se por processos internos municipais e por fotos áreas da época que apenas parte do sistema viário principal proposto foi executado. As edificações, os passeios e os jardins não passaram de intenção de projeto” (9).
Em 1951, sob a gestão do governador Lucas Nogueira Garcez e diretamente controlada pela prefeitura, foi criada a “Comissão do IV Centenário de São Paulo”. Presidida por Francisco Matarazzo Sobrinho, também conhecido como Ciccilo Matarazzo, a comissão se encarregou da escolha do local para sediar as comemorações dos 400 anos de São Paulo, bem como da encomenda do projeto e a construção do parque que viria abrigar os festejos.
A princípio, duas opções se apresentavam para a escolha deste local – além do Ibirapuera, a várzea da Barra Funda, nas margens do rio Tietê, também fora analisada.
Considerando o estado de atrazo (sic) da retificação do rio Tietê (...) e da preparação do local, (...) ficou assentada em definitivo a escolha do Parque Ibirapuera para sede das comemorações (10).
A construção do Parque do Ibirapuera veio representar toda a força que o povo paulista conquistou ao longo de seus 400 anos de existência. A estrutura deste parque que serviu de abrigo às diversas manifestações do aniversário da cidade foi especialmente concebida para representar toda a grandeza e modernidade conquistadas por São Paulo, que no momento do IV Centenário são claramente explicitadas.
Documentos históricos afirmam que a cidade de São Paulo sempre tomou posições de destaque no âmbito nacional. Sua indústria e economia o colocaram, no início da década de 1950, como a segunda cidade do Brasil e a terceira metrópole da América Latina, tornando-se o primeiro centro industrial latino-americano.
“A concentração industrial em São Paulo é resultado tanto da existência de uma grande massa da população em condições de assalariadas, em comparação com o restante do país, quanto da presença de uma burguesia comercial e cafeeira que foi obrigada a buscar novas formas de inversão para o capital excedente produzido pela economia baseada no café“ (11).
Um outro fator que impulsionou a rápida expansão industrial em São Paulo foi a implantação das ferrovias, que garantia fácil locomoção e comercialização da produção manufaturada.
Entendemos que a união desses acontecimentos tenha contribuído para o crescimento de São Paulo, principalmente no início do século XX, quando os índices de crescimento, sejam populacionais ou econômicos, mostravam que São Paulo era uma das cidades que mais cresciam no mundo, daí a frase ufanista: “São Paulo não pode parar”, ou ainda, através da criação de imagens e idéias de progresso, tais como a citação: “vitalidade dos bandeirantes heróicos” (12).
“Na década de 20, São Paulo chega aos 500 mil habitantes e começa a assumir o seu perfil de metrópole industrial, com a verticalização da área central. O marco principal: a inauguração do Edifício Martinelli (1934), então o maior arranha-céu da cidade” (13).
Ciccilo Matarazzo, o presidente da comissão responsável pelo IV Centenário da cidade de São Paulo, estava imbuído de concretizar a imagem grandiosa que São Paulo conquistara ao longo de sua existência com a implantação de um marco para o aniversário dos 400 anos de aniversário da cidade, bem como de centralizar todas as comemorações num conjunto que bem representasse a importância de São Paulo.
Desta forma, Ciccilo encomendou ao arquiteto Oscar Niemeyer os projetos dos edifícios que deveriam compor o Parque do Ibirapuera. Niemeyer convidou para integrar sua equipe os arquitetos Hélio Uchoa, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de Melo, Ícaro de Castro Melo e, como colaboradores, Gauss Estelita e Carlos Lemos. Para a concepção paisagística, Roberto Burle Marx seria o responsável, no entanto, “seu projeto não foi levado adiante” (14),tornando-se responsável pelo desenho o engenheiro agrônomo Otávio Augusto Teixeira Mendes, membro da Comissão do IV Centenário.
“No início dos anos 50 do século XX (...), este parque essencialmente urbano, destacava-se antes de mais nada, pela obra daquele que já era considerado um dos mais importantes arquitetos da atualidade, e não só no Brasil” (15).
A inserção urbanística do parque dentro do tecido urbano existente foi cuidadosamente estudada, a escolha da entrada principal, os enquadramentos arquitetônicos, o desenho e o represamento do córrego do Sapateiro com a formalização dos lagos sinuosos, afirmavam o projeto simbólico desenvolvido pela equipe de Niemeyer para a concretização da imagem aparente do IV Centenário de São Paulo.
A análise do traçado do Parque do Ibirapuera e da sua inserção urbanística realizada nesta pesquisa nos permitiu constatar a presença de dois importantes eixos que demarcam a implantação e assentamento do Parque. Os eixos são formados pela avenida Vinte e Três de Maio e pela avenida Brasil em direção à avenida Pedro Álvares Cabral.
O eixo definido pela avenida Brasil abriga o Monumento às Bandeiras que, reforçando a perspectiva deste monumento, encontra o sítio do Ibirapuera, e parece estabelecer uma direção que tende a determinar uma ortogonalidade com o eixo da avenida Vinte e Três de Maio, onde acontece a entrada principal do Parque.
Na linha de continuidade dessa entrada está definido, através da implantação dos edifícios, o Palácio das Indústrias, o Palácio das Exposições, o Palácio dos Estados e o Palácio das Nações, a disposição de um retângulo cujo lado maior parece estar paralelo ao eixo definido pela avenida Pedro Álvares Cabral e o lado menor parece igualmente estar paralelo ao eixo Vinte e Três de Maio: um retângulo subliminar. Uma inserção arquitetônica de disposição que mantém paralelismos e ortogonalidades com os principais eixos urbanos já citados.
A análise está embasada no estudo do projeto implantado em 1954, cujas linhas projetuais denotam um verdadeiro sistema de arruamentos que contornam os equipamentos, envolvendo o ponto focal do Parque formado pela Marquise e os edifícios associados – o conjunto arquitetônico do Ibirapuera.
A concepção do traçado de acessibilidade interna do Parque do Ibirapuera parece estar mais referenciada no modelo de parque inglês, como o Hyde Park, sendo aplicada no sentido urbanístico, dispondo a arborização em linhas paralelas aos eixos das vias de circulação e a definição de extensos gramados envolvidos por orlas de massas arbustivas e arbóreas.
O raciocínio urbanístico referencial para os engenheiros e arquitetos brasileiros estava embasado nas práticas do urbanismo europeu. O traçado do Parque do Ibirapuera inserido no Plano de Avenidas faz trazer à memória os modelos da cidade-jardim de Ebenezer Howard e Barry Parker (16), com seus traçados sinuosos, eixos de acesso marcados por áreas verdes, envolvimento da área urbanizada com cinturões de vegetação.
Associando-se a análise urbanística, ou seja, a inserção do Parque do Ibirapuera na cidade e a sua composição volumétrica como conjunto arquitetônico, vale referenciar como a ausência da contribuição de Roberto Burle Marx na equipe que elaborou o projeto é sentida e bastante evidente. Predomina na concepção do projeto do Ibirapuera o papel complementar e secundário do que um projeto de paisagismo significa, no qual a vegetação desempenha o papel de elemento estruturador do espaço livre.
Podemos levantar mais algumas hipóteses com relação ao significado simbólico do Parque do Ibirapuera, como a representação ufanista da arquitetura moderna no Brasil associada à afirmação do povo paulista. O Parque do Ibirapuera vem se tornar um ponto focal dentro da cidade de São Paulo, acrescida pela presença do Monumento às Bandeiras, elegendo como heróis paulistas, os bandeirantes, protagonistas do aniversário da cidade.
Entendemos que o Parque do Ibirapuera nasceu a partir da união do ideário que embasa as comemorações do IV Centenário, enfatizando-se a construção da imagem da cidade de São Paulo, como o carro-chefe do país, acrescido pela afirmação da arquitetura modernista brasileira. A equipe de Oscar Niemeyer vem concretizar o projeto do Ibirapuera realizando um conjunto arquitetônico, cuja grandeza e importância tornou-se um marco da modernidade, sendo considerado, na ocasião, um dos maiores conjuntos do gênero no mundo. O Parque se torna a apresentação do cenário das exposições da produção industrial, agrícola, da arte e da cultura brasileiras, sintetizadas como paradigma da história paulistana, comemorada em 1954.
notas
1
O texto é síntese do conteúdo de uma pesquisa de iniciação científica realizada em 2003, sob orientação de Miriam Escobar e auxílio da Coordenadoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade São Marcos.
2
Termo encontrado nas petições políticas levadas ao Ministério do Império pela Câmara Municipal de São Paulo em 1887. In: São Paulo (cidade) Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Origem histórica das praças e aberturas verdes da cidade de São Paulo. São Paulo, [s.n.] [19--]
3
Relatório do prefeito Pires do Rio, 1927. Acervo da Divisão do Arquivo Histórico Municipal “Washington Luís” – DPH / SMC.
4
ANDRADE, Manuella Marianna. “O Parque do Ibirapuera: 1890 a 1954”. Arquitextos, n. 051.01. São Paulo, Portal Vitruvius, ago. 2004. <http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq051/arq051_01.asp>.
5
KLIASS, Rosa Grena. Parques Urbanos de São Paulo. São Paulo, Pini. 1993. p. 164.
6
Georges Haussmann (1809-1891), então prefeito de Paris, foi responsável pela implementação de um dos primeiros e mais significativos planos urbanísticos (moderno). Caracterizado como grandes operações cirúrgicas, as transformações urbanas lideradas por Haussmann seguiam um conceito de embelezamento estratégico. Dentre as diversas realizações, Haussmann foi responsável pela criação de vários parques na cidade, sendo estes desenvolvidos pelo seu colaborador Jean Charles Adolphe Alphand In: TOLEDO, Benedito Lima. Prestes Maia e as origens do urbanismo em São Paulo. São Paulo, Empresa das Artes, 1996.
7
São Paulo (cidade) Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Origem histórica das praças e aberturas verdes da cidade de São Paulo. São Paulo: [s.n.] s/d.
8
Maria Celestina Torres organizou em sua monografia sobre o bairro de Ibirapuera uma série de documentos e leis que norteiam a história do crescimento do bairro, bem como de seu Parque. In: TORRES, Maria Celestina Teixeira Mendes. Ibirapuera. Coleção Bairros Paulistanos. São Paulo, Novos Horizontes, 1977.
9
ANDRADE, Manuella Marianna. Op. cit..
10
São Paulo (cidade) Comissão do IV Centenário da cidade. Catálogo Oficial da 1ª Feira Internacional e da Exposição do IV Centenário. São Paulo: [s.n.] 1954.
11
ARRUDA, José Jobson de Andrade. História moderna e contemporânea. São Paulo, Ática, 1984. p. 418.
12
FERREIRA, Jorge. “IV Centenário da 1ª cidade do Brasil – São Paulo”. Revista O Cruzeiro, São Paulo, jan. 1954, p. 29.
13
NAVARRETE, Gonzalo. “São Paulo, da colônia ao caos”. Folha de S.Paulo, São Paulo, 29 out. 2002. In: Sinapse on line.
14
MACEDO, Silvio Soares. Quadro do Paisagismo no Brasil. São Paulo: [s.n.] 1999. Coleção Quapá, V.1, p. 86.
15
SANTOS, Cecília Rodrigues dos. “Teatro do Parque Ibirapuera: Em nome de quem?”. Textos Especiais Arquitextos, n. 051.01. São Paulo, Portal Vitruvius, jul. 2003. <http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp188.asp>.
16
Ebenezer Howard (1850-1928) foi um dos arquitetos fundadores da Associação das Cidades-jardim. Posicionado contra a excessiva concentração e insalubridade das grandes cidades industriais (...) propunha as cidades-jardim como forma de ocupação e reorganização do território. Barry Parker (1867-1940) procurou conciliar as necessidades da urbanização de então, com os valores tradicionais e da natureza, propondo uma adaptação das cidades-jardim, transformando-as em bairros ou subúrbios, o que possibilitava uma forma de expansão controlada.
bibliografia complementar
ESCOBAR, Miriam. Esculturas no espaço público de São Paulo. São Paulo, CPA/Vega, 1999.
GUARALDO, Eliane. “Repertório e identidade: espaços públicos em São Paulo, 1890-1930”.. Tese de doutorado. São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 2002.
ITAÚ, Instituto Cultural. Cadernos da cidade de São Paulo: Parque do Ibirapuera. São Paulo: Instituto Itaú Cultural, 1997.
LOFEGO, Silvio Luiz. “IV Centenário da cidade de São Paulo: A construção do passado e do futuro nas comemorações de 1954”. Tese de doutorado. São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2002.
NIEMEYER, Oscar et al. Anteprojeto da exposição do IV Centenário de São Paulo. São Paulo, Edições de Arte e Arquitetura. 1952.
São Paulo (cidade). Ação da Comissão do IV Centenário. Histórico do IV Centenário e Parque do Ibirapuera. São Paulo, Centro de Documentação “Francisco Matarazzo Sobrinho”, 1954.
TOLEDO, Benedito Lima de; PONTES, José Alfredo Otero Vidigal. São Paulo Registros. São Paulo, Eletropaulo, 1982.
sobre os autores
Wesley Macedo é graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade São Marcos. Desenvolve a pesquisa sobre o Parque do Ibirapuera desde janeiro de 2003. Participou do 3º Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC), promovido pela SEMESP (nov. 2003), e do 3º Encontro de Iniciação Científica, promovido pela Universidade São Marcos (out. 2003)
Miriam Escobar, arquiteta e urbanista, mestre e doutoranda pela FAU-USP, autora do livro “Esculturas no espaço público de São Paulo” (ed.CPA, 1999). Desenvolve projetos de arquitetura e paisagismo em seu escritório e leciona nos cursos de arquitetura e urbanismo da Universidade São Marcos e da Universidade Anhembi-Morumbi