"Se advertirá, no resto do edifício, que haja salas grandes, médias e pequenas: e todas, uma ao lado da outra, de modo que possam alternativamente utilizar-se. As pequenas se destinarão a formar camarinhas que acomodem pequenos escritórios ou bibliotecas, ou os arreios de cavalgar e outros incômodos que em algumas ocasiões necessitamos e que não é bom que permaneçam nos cômodos em que se dorme, se come e se recebe forasteiros" (1).
A arquitetura do Renascimento italiano abrange uma produção ampla em quantidade e diversidade (2). Essa dimensão considerável decorre da conjunção de dois fatores: o dilatado período em vigência e a disseminação de sua prática em quase todo o território daquele país, após os primórdios na Toscana e o apogeu na Roma Papal. Cronologia e regionalização associadas resultaram no pluralismo de soluções e repertórios utilizados; um fato invariavelmente encoberto pela suposta unidade apregoada, resultante de uma igualmente aparente limitação imposta pelo repertório clássico.
O Renascimento é o período a partir do qual torna-se viável uma análise dos arranjos interiores da arquitetura erudita doméstica. Além dos subsídios de exemplos materiais remanescentes, que usualmente sofrem alterações através dos séculos, chega até nós uma extensa documentação gráfica original dos projetos arquitetônicos. Os tratados de arquitetura embasam melhor ainda a questão, especialmente os ilustrados, como de Francesco di Giorgio, Sebastiano Serlio e Andrea Paladio, porque apresentam de forma idealizada e genérica a experiência empírica acumulada, além de seus próprios projetos e de arquitetos anteriores. Em seu Tratado, Serlio reproduz edifícios exemplares de outros arquitetos, como o Tempieto de São Pedro, de Bramante, transpondo-o para uma situação análoga ideal, no centro de um pátio circular com colunas periféricas regidas pela matriz radial do templo. No sexto livro, dedicado à arquitetura doméstica, apresenta exemplos genéricos de palazzi, ville, casas urbanas e camponesas. Palladio ilustra seus Quatro Libri com muitos trabalhos próprios, redesenhando os edifícios construídos de maneira idealizadora.
Esta reflexão procura identificar soluções sistêmicas utilizadas na organização interior da arquitetura do Renascimento italiano, desde o ponto de vista da geometria geradora das formas, da compartimentação dos espaços e dos percursos estabelecidos para acessar esses compartimentos. O termo distribuição sintetizou de forma competente este conjunto de questões, desde seu surgimento na França, no século XVIII, até o período entre guerras; momento no qual as vanguardas construtivas passaram a estabelecer seus próprios conceitos metodológicos, implementando um novo vocabulário adequado àquela ruptura com a tradição. Aliando-se à crescente especialização dos edifícios e de seus compartimentos, a partir do período industrial intensifica-se o uso de circulações segregadas, surge a ideia de continuidade espacial e passam a ser utilizados fluxogramas e organogramas na concepção da arquitetura, entre outros artifícios típicos dos processos projetuais ditos funcionalistas ou racionalistas.
A presente análise delimita-se sobre a produção dos arquitetos – a arquitetura erudita –, não ignorando seu diálogo com a tradição empírica, além das referências vitruvianas e arqueológicas da Antiguidade clássica que inspiraram o projeto renascentista. Detém-se sobre o programa da habitação, abrangendo as tipologias do palazzo renascentista urbano e suburbano, da villa suburbana ou rural, das casas rurais camponesas e das casas urbanas populares; as duas últimas acessíveis através das representações idealizadas de Serlio em seu Sexto Livro, já referidas. A tese doutoral de Cláudio Calovi Pereira disponibiliza à consulta um valioso material gráfico coletado em importantes arquivos, como Uffizi, Soane Museum e Royal Institute of British Architects (3). Nela o autor diferencia os palácios monumentais dos menores, nos quais concentra o foco de seu trabalho, juntamente com casas da baixa aristocracia, priorizando a situação genérica à exceção dentro de um universo mais numeroso que define tipos.
O interesse de uma investigação neste sentido consiste no mapeamento de formas usuais de organização interior, no momento em que deixam de ser sedimentadas de modo empírico e a concepção intelectual dos arquitetos passa a intervir neste processo. A polifuncionalidade dos cômodos e o baixo grau de privacidade interior, durante o Renascimento, seriam substituídos pela gradual diversificação de funções dos programas domésticos e consequente especialização dos compartimentos; e pela busca de privacidade, em resposta às necessidades comportamentais emergentes. A valorização do individual como condicionante de projeto pode ser observada nos palácios urbanos de autoridades religiosas ou políticas. Nestes casos, onde ocorreram atividades protocolares a serem satisfeitas, surgiram circulações, passagens alternativas e escadas que permitiram, além da privacidade dos cômodos, os deslocamentos interiores exclusivos, segregando trajetos íntimos, sociais e de serviços; exemplo disso são escadas de serviços – secundárias em tamanho e posição – detectadas com frequência nas ville e palazzi de arquitetos como Serlio, Vignola, Palladio e Peruzzi, entre outros. O uso de circulações especializadas ainda foi parcimonioso durante o Renascimento, sendo sua aplicação resumida a vestíbulos interrompendo enfilades e passagens através de compartimentos, além daqueles percursos segregados "funcionais" mencionados (4).
Arquitetura erudita e tradição empírica
Um exame panorâmico do arranjo interior nas ville e pallazzi renascentistas italianos demonstra a incidência de alternativas delimitáveis. Tratando-se de arquitetura erudita, as soluções não obedeceram ao empirismo da tradição, que responde naturalmente aos condicionantes geográficos, sócio-culturais e econômicos. A mão do arquiteto dirigiu com firmeza o destino formal destes edifícios. Entretanto, percebe-se uma clara sistematização de determinadas soluções tipo-morfológicas, demonstrando que o contexto regional exerceu pressão sobre o projeto. Essas regionalizações tornam-se bastante evidentes quando comparamos os palácios urbanos da Toscana, organizados a partir de um pátio central, aos palácios venezianos, nos quais a sala central alongada é o elemento organizador da distribuição interior.
A tipologia do palazzo de pátio central parece surgir mais das questões pragmáticas, da tradição de pátios informais gradualmente regularizados em busca da perfeição geométrica clássica, que da recuperação teórica dos ideais clássicos. Manfredo Tafuri atribui o surgimento do palácio urbano renascentista à simbiose entre o tipo palácio-torre medieval e o tipo claustro (5). Vale ser destacado que as primeiras ville foram obtidas a partir da adaptação de fortalezas medievais, como Trebbio e Cafaggiolo, convertidas por Michelozzo para os Medici em meados do século XV; e que estas já possuíam pátios interiores com trechos de arcadas informais. Dentro da concepção de espaços urbanos contidos pela massa edificada densa, edifícios sobre lotes com formas irregulares obtinham uma imagem aparentemente racional a partir de seus pátios. Serlio e Palladio dedicaram lâminas de seus tratados ao tema, exemplificando como proceder em tais situações; e os desenhos com as propostas não deixam dúvidas quanto à abordagem. Serlio também fazia a seguinte recomendação:
"Ao entrar no edifício, atravessa-se uma série de espaços públicos, que devem ser localizados no centro do prédio. Tais espaços devem ter forma regular, para que o observador suponha que o edifício todo é regular. As áreas privadas ou de serviços flanqueiam esses espaços, desde os limites irregulares do lote; e nelas se admitem as irregularidades".
Algumas "invenções" formais, ou aprimoramentos de caráter intelectual, eram introduzidos nos edifícios, ideia compartilhada por Benevolo quando menciona Galeazzo Alessi em Gênova, que "estabelece definitivamente o tipo distributivo que depois será repetido por seus discípulos e continuadores" (6). Outra questão relevante pode ser extraída dos palácios palladianos de Vicenza, como Valmarana e Iseppo Porto, nos quais o pátio interior define-se apenas pela loggia de articulação entre frente e fundos, inexistindo a estrutura com compartimentos periféricos; o que ocorreu em função dos lotes estreitos, entre medianeiras, que condicionaram a tipologia naquela cidade. Segundo Wolfgang Lotz,
"para os nobres da terraferma, o pátio não tinha o mesmo significado que para seus contemporâneos em Roma e Florença. Além disso, o entrelaçamento confuso das ruas medievais e a densidade das áreas construídas de Vicenza não permitiam áreas de construção amplas" (7).
Deste modo, dissipa-se alguma aparente semelhança com palácios florentinos que restava, quando avançamos para a organização interior das duas tipologias.
Um critério classificatório possível
A partir das soluções utilizadas, a distribuição da arquitetura renascentista italiana pode ser organizada em três grupos distintos. O primeiro deles é constituído pelos casos onde o acesso aos diversos cômodos ocorre através dos mesmos, sem o uso de compartimentos destinados exclusivamente ao deslocamento – circulações. O segundo grupo abrange situações onde ocorre o uso recintos dedicados unicamente a acessar aos demais aposentos com privacidade, tão precária no caso das enfilades. E o terceiro grupo compreende soluções híbridas, onde a distribuição ocorre diretamente através dos próprios cômodos, em parte, de forma concomitante ao uso de compartimentos exclusivos para essa finalidade.
I. A distribuição tradicional
Este grupo apresenta a forma elementar de distribuição, cômodo a cômodo, a prática predominante no Renascimento. Divide-se, por sua vez, em dois outros subgrupos: o primeiro, onde a distribuição ocorre através de sequências, formando enfilades em situações mais organizadas. Esta modalidade adequou-se melhor às configurações axiais – ou pavilhonares –, cuja associação perpendicular originou pátios: foi a tipologia de palácios urbanos como Medici, em Florença, de Michelozzo, e Thiene, em Vicenza, de Palladio; ou suburbanos como o palácio Del Te, em Mântua, de Giulio Romano, e a villa Sarego, em Verona, de Palladio.
Logge interiores se fizeram presentes nestes pátios, desde as ville medievais adaptadas por Michelozzo, como já foi mencionado. Em seu primeiro edifício urbano ideal, o Palazzo Medici, o arquiteto introduziu uma galeria periférica que se alarga no lado oposto ao ingresso, numa possível interpretação da domus vitruviana. A solução foi seguida em outros palácios posteriores, como o Piccolomini (1459), em Pienza, de Bernardo Rosselino: Medici tornava-se o protótipo de palácio urbano florentino. A galeria constituía uma alternativa de distribuição aos compartimentos térreos, além das portas existentes entre eles. Em poucos casos essa estrutura periférica manteve-se livre no piano nobile e atico. De modo geral, tal área foi incorporada aos compartimentos superiores, dispostos a partir de trajetos estabelecidos de forma subjetiva. No caso dos grandes palácios Venezia e Cancelleria, em Roma, a galeria claustral se estendeu ao piano nobile, assim como em Thiene e Sarego, os dois exemplos de Palladio mencionados. O palazzo Del Tè, por sua vez, não apresentou uma galeria junto ao pátio (o que configura o cortile) como alternativa para deslocamentos. Sendo um edifício com função de villa, voltado ao lazer e sem necessidade de acomodação permanente, sua planta baixa desenvolveu-se em quatro alas, onde a distribuição ocorre somente através dos próprios compartimentos, um após o outro (8).
O segundo subgrupo enquadra as soluções de plantas tripartidas, onde salas centrais, sequências de salas, ou sequências de salas unidas por passagens (uma permissão que se pode fazer ao grupo a caminho da situação híbrida) estabelecem a distribuição para os cômodos mais privativos nos flancos. Foi a forma usual de distribuição nos palazzi venezianos como Corner della Cá Grande, de Sansovino, e Grimani, de Sanmicheli; destaque-se que o primeiro apresenta um pátio na parte posterior do edifício, em condição visivelmente secundária, prevalecendo a sala central como elemento definidor tipológico. O arranjo com sala central também foi adotado nas ville papais de Frascati, nos arredores de Roma, como Rufina, Tusculana, de Vignola, e Mondragone, de Nanni di Baccio, estendendo-se às casas ditas bandeiristas dos séculos XVI a XVIII, em São Paulo, e algumas tipologias similares da América hispânica.
Plantas tripartidas também foram premissas de projeto nas ville e palazzi palladianos, como Forni-Cerato, Cornaro, Foscari e Garzadori. Nenhuma delas, entretanto, apresenta a solução de sala central de forma tão clara como as ville propostas por Serlio em seu tratado, que parece ter influenciado mais as colônias latino-americanas pela sua abordagem genérica, do que Palladio em sua especificidade (9). Nos projetos de Palladio, o tramo central transforma-se numa sequência de espaços como logge ou átrios, salas e passagens guarnecidas por pequenos cômodos ou escadas. O tratado de Serlio deteve-se no registro literal de tipos usuais, em grande parte, enquanto Palladio enfatizou suas próprias criações, nas quais os arranjos interiores possuem boa dose de invenção embasada sobre a geometria. Um fato difícil de ser explicado, pois consta que o sexto livro de Serlio, dedicado à arquitetura doméstica, não foi publicado na época, tendo se mantido disponível em dois manuscritos apenas. É plausível concebermos a tipologia de sala central como uma solução de domínio público, uma síntese ideal extensamente utilizada.
II. A distribuição através de circulações
Em poucas ocasiões do Renascimento as circulações especializadas assumiram posição de protagonistas na distribuição interna. Seu emprego resumiu-se a vestíbulos alongados e passagens cruzando perpendicularmente sequências de cômodos em enfilade; em algumas ocasiões transpuseram um ou dois pares de compartimentos entre o ingresso e o cortile de palácios urbanos, ou salas de convívio de casas urbanas e ville. Em situações onde a largura do lote tornou-se pequena, proporcionalmente à extensão edificada, as passagens alongadas ganharam importância na acomodação do programa, como ocorreu no palazzo Isepo Porto de Palladio, em Vicenza, ou nos padrões de casas urbanas que Serlio idealizou. Nestas casas menores, a circulação tornou-se o elemento organizador indispensável da distribuição.
A galeria interior, que cumpriu a função de trajeto alternativo aos compartimentos em torno de pátios, como em Thiene e Sarego, assumia definitivamente a função de circulação, mais adiante, no projeto de Bernini para o Louvre e em outros palácios franceses posteriores. E, gradualmente, as circulações passaram a surgir como um trajeto alternativo segregado, de modo a permitir o trânsito de serviçais à margem das atividades sociais. Estas situações parecem constituir o germe da circulação "funcional" da era moderna, tornando-se frequentes no hôtel particulier e no palais francês a partir do século XVIII; e nas casas rurais pintoresquistas do século XIX, especialmente as inglesas, chegando ao período modernista como normativa de projeto. Seu surgimento deve-se, em grande parte, à ascensão de programas protocolares ou cerimoniais, especialmente a partir da emergência da alta casta religiosa formada por Papas e Cardeais de Roma.
III. As soluções híbridas
A distribuição interior solucionada através da combinação dos dois critérios descritos foi usual no Renascimento italiano. Palladio propôs bons exemplos desta modalidade, mesclando salas centrais e circulações, como ocorre no palácio Antonini e no próprio palácio Isepo Porto já mencionado. A villa Capra, também conhecida como Rotonda, apresenta a situação mais ambígua desta modalidade. Configurando uma planta quadrada de sala central circular, apresenta uma contraditória – e simultaneamente virtuosa, complexa – sobreposição de um sistema de distribuição através de quatro vestíbulos alongados. Tais vestíbulos posicionados nas quatro fachadas idênticas funcionam como passagens diretas entre elas e o salão central, cada um deles dando acesso a um par de compartimentos. Acentuando a ambiguidade apontada, o arquiteto estabeleceu um sistema alternativo perimetral de conexão entre os doze compartimentos periféricos ao salão, em forma de enfilade. O mesmo recurso da sobreposição dos dois sistemas de circulação já havia sido utilizado por ele uma década antes, no projeto palazzo Antonini (1556), mas ainda sem a retórica e o virtuosismo atingidos na villa Capra (1566).
Conclusão
Alfonso Corona Martinez afirmou com propriedade que "para a arquitetura clássica, os espaços principais, que logo se chamaram 'elementos de composição', são figuras individuais e sua percepção sucessiva através do deslocamento se vê acentuada pelo contraste; cada espaço está desenhado autônomo e também como parte de uma sequência" (10). O conceito de usufruto da arquitetura no Renascimento esteve estreitamente atrelado à ideia de percorrer os cômodos de modo sucessivo. Partindo desta apreciação podemos conjeturar, em última análise, que os compartimentos alongados foram salas privadas de sua bidimensionalidade, cuja principal destinação tornou-se o deslocamento. De certo modo, ainda não pareciam constituir as circulações especializadas corriqueiras em nosso cotidiano, sedimentadas após o século XVIII, especialmente a partir do desenvolvimento da distribuição como uma "arte", onde se destacou Jules-Hardouin Mansart. As passagens e vestíbulos alongados do Renascimento eram os primeiros passos na direção das mudanças profundas que ocorreriam paulatinamente na arquitetura dos séculos seguintes.
notas
1
PALLADIO, Andrea. I Quatro Libri dell’Architettura di Andrea Palladio (1570). Edição fac-símile. Milano, Ulrico Hoelpi Editore, 1976, Livro II p.4. Tradução do autor.
2
A inclusão de exemplos considerados maneiristas aqui foi uma permissão adotada. Apesar do Maneirismo ter atingido status de estilo autônomo, obras classicistas posteriores à morte de Rafael (1520) ou ao saque de Roma (1527) – duas possíveis balizas do Renascimento – são usualmente identificadas como renascentistas. Isto decorre do fato que foram preservados os cânones clássicos na produção do período, apesar do frequente uso de ilusões perspectivas, alterações anticlássicas no ritmo das fachadas e proporções volumétricas, entre outras ambiguidades características. Prova disso é a inserção corrente da obra de Palladio na arquitetura renascentista.
3
PEREIRA, Cláudio Calovi. Architectural Practice and the Planning of Minor Palaces in Renaissance: Italy 1510-1570. Cambridge, tese de doutorado em arquitetura, Massachusetts Institute of Technology, School of Architecture and Planning, 1998.
4
Enfilade é o termo francês que define o percurso, compartimento a compartimento, por sucessivas portas alinhadas na mesma projeção. É a expressão mais apropriada para definir este arranjo nos edifícios em questão.
5
TAFURI, Manfredo. La Arquitectura del Humanismo. Roma, Gius Laterza, 1978.
6
BENEVOLO, Leonardo. História de la Arquitectura del Renacimento. (2 vol.). Barcelona, Gustavo Gili, 1981, p. 572.
7
LOTZ, Wolfgang. Arquitetura na Itália 1500-1600. São Paulo, Cosac & Naify, 1998, p. 154.
8
O palazzo del Tè pode ser considerado uma villa suburbana. O local abrigava os estábulos dos Gonzaga e Federigo teve a ideia de "encomendar um simples pied-à-terre para pequenos lanches e descanso após a equitação" (LOTZ, Wolfgang. Arquitetura na Itália 1500-1600. São Paulo, Cosac & Naify, 1998, p. 76).
9
É conhecido que Palladio influenciou mais as colônias da América saxônica, através do palladianismo que se desenvolveu na Grã-Bretanha a partir de Iñigo Jones.
10
CORONA MARTINEZ, Alfonso. Ensayo sobre el Proyecto. Buenos Aires, CP67, 1991, p. 200.
outras referências
COFFIN, David R. The Villa in the Life of Renaissance Rome. Princenton, Princenton University Press, 1988.
HEYDENREICH, Ludwig. Arquitetura na Itália 1400-1500. São Paulo, Cosac & Naify, 1998.
MURRAY, Peter. The Architecture of the Italian Renaissance. London, Thames and Hudson Ltd, 1998.
ROSENFELD, Mira Nan. Sebastiano Serlio on Domestic Architecture (6o livro). New York, The Architectural History Foundation/MIT Press Series, 1978.
sobre o autor
Luís Henrique Haas Luccas é Arquiteto (1983) e Doutor em Arquitetura (2004) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor da Faculdade de Arquitetura da mesma instituição, onde se dedica ao ensino do projeto arquitetônico e à pesquisa.