Um pátio é definido como um espaço descoberto, localizado usualmente na região central de um edifício (1). É tradicionalmente usado em climas quentes, como os desérticos e mediterrâneos (2). Promove iluminação natural para os ambientes circundantes e oferece um ambiente a céu aberto para convívio. O pátio modifica o microclima devido à sua capacidade de regular as trocas térmicas com o meio exterior, controlando a ventilação e a umidade do edifício e do próprio pátio (3).
O pátio tem sido utilizado como estratégia bioclimática passiva, para fins de conforto térmico ambiental. A sua orientação solar e forma, especialmente a razão entre altura do pátio (H) e o comprimento (W), podem impactar no sombreamento e na radiação solar recebida pelas superfícies circundantes, propiciando ambientes termicamente mais amenos. A presença de vegetação nos pátios, além de melhorar a sua composição paisagística (4), influencia na redução de temperatura do ar e na elevação da umidade, devido aos processos de evapotranspiração, e pode alterar a dinâmica do comportamento dos ventos (5). O sombreamento propiciado pela vegetação altera a absorção da radiação solar das superfícies do pátio, reduzindo suas temperaturas superficiais, sendo esse efeito dependente da espécie da árvore, volume da copa, densidade e área foliar (6).
Os benefícios da vegetação para a ambiência dos pátios ocorrem em vários tipos de clima. Em estudo conduzido para o clima mediterrâneo, em Israel, pesquisaram-se, por simulação computacional (Envi-met), três modelos de pátios e a presença de vegetação em seu interior reduziu a temperatura radiante devido ao sombreamento proporcionado, contribuindo para melhorar a sensação térmica (7). Outro estudo realizado em Malaca, na Malásia, região quente e úmida (clima tropical), avaliou o impacto da vegetação em dois pátios semelhantes, com 69 e 18% de cobertura vegetal, verificando-se no primeiro, temperatura do ar em torno de 3ºC a menos, no período entre 12h e 14h (8). Pesquisa semelhante foi feita em Isfahan, Irã (clima desértico), onde a elevação da taxa de vegetação do pátio de 25 para 75% proporcionou pouca redução na temperatura do ar, porém reduziu a temperatura radiante em até 15°C, sendo recomendada cobertura vegetal sempre maior que 50% da área de piso do pátio (9). Já na Malásia, analisou-se, por meio de simulação computacional (Envi-Met), a influência da orientação solar, da forma geométrica e da presença de vegetação na temperatura do ar no interior dos pátios, concluindo-se que o sombreamento arbóreo reduziu a temperatura do ar, proporcionando melhores condições de conforto térmico (10).
No Brasil, estudos sobre benefícios da vegetação em pátios ainda são incipientes, voltados para a compreensão fenomenológica sobre os pátios (11). Alguns focam na análise da aplicabilidade dos pátios na eficiência bioclimática, principalmente durante a fase modernista e contemporânea, apresentando contribuições mais na esfera qualitativa e descritiva, onde o pátio é visto como uma estratégia social, apesar da indicação da sua capacidade de promoção de ventilação, iluminação natural e sombreamento para o edifício (12). Em termos quantitativos, poucas pesquisas analisaram o desempenho dos pátios quanto ao arrefecimento, conforto térmico e, principalmente, quanto à influência da vegetação em seu interior. Sob este aspecto, destaca-se o estudo (13) que investigou a influência da forma, volume, proporções, configurações espaciais e materiais, relacionando-os como variáveis subjetivas de conforto ambiental, em três pátios internos de edificações escolares, comprovando sua capacidade de melhoria da ambiência térmica.
Diante do exposto, este estudo tem por objetivo avaliar o impacto da presença de vegetação no microclima de um pátio em região de clima tropical, por meio de simulação computacional. Sua contribuição reside no fato de que estudos sobre o tema em climas tropicais, especialmente na savana brasileira, ainda são incipientes.
Metodologia
Objeto de estudo
A pesquisa se desenvolve no município de Cuiabá (15°36’36”S; 56°11’04”W), capital do Estado de Mato Grosso, região Centro-Oeste do Brasil, de clima Tropical Continental semiúmido ou Tropical de Savana (Aw de Köppen-Geiger), com duas estações distintas: uma chuvosa (quente-úmida, de outubro a abril) e outra seca (quente-seca, de maio a setembro). As temperaturas média, mínima e máxima anuais são de 27,9ºC, 23ºC e 30ºC, respectivamente. A umidade relativa e precipitação anual média são de 71,6% e 1372.2mm (14).
Selecionou-se como objeto de estudo o pátio interno do antigo Real Trem de Guerra, atualmente conhecido por Sesc Arsenal. Consistia em um estabelecimento militar utilizado para fabricar, reparar e guardar armamento, na então Província de Mato Grosso. Finalizado em 1832, em estilo eclético, apresenta fachada principal com pórtico de acesso em colunas dóricas, presença de cornijas representando as insígnias militares em relevo em estuque, com linearidade marcada pelas formas retas. Possui janelas de madeira com vergas retilíneas, o que confere à edificação característica típica das construções provincianas (15). Possui pátio central interno retangular com dimensões de 75,20x63,10x7,00m (comprimentoxlarguraxaltura) e relação máxima altura/comprimento igual a 0,11.
Medições microclimáticas
As condições sinópticas foram monitoradas por duas estações meteorológicas: a Estação 01, instalada na cobertura do prédio, a 14 metros de altura, medindo temperatura, umidade e velocidade do ar no entorno da edificação e a Estação 02, instalada no interior do pátio, medindo temperatura e umidade relativa.
Caracterização das edificações e vegetação
No pátio e entorno, caracterizaram-se o porte e índice de área foliar — IAF da vegetação, o revestimento do solo e os sistemas construtivos verticais e horizontais dos edifícios, por meio de levantamento in loco.
O IAF relaciona-se com a área total de folhas no volume de cada camada horizontal da copa (m²/m³) (16). A densidade de área foliar relaciona-se com as propriedades fisiológicas da planta e indica a redução da radiação solar na copa (17).
No pátio e no entorno foram identificadas três categorias de vegetação: pequena (5m), média (8m) e alta (10m) e, dois padrões de IAF: médio (4,45m²/m²) e alto (6,67m²/m²) (18). No pátio, a projeção das copas das árvores sombreia aproximadamente 43% da área do piso do pátio e, além disso, 18% de sua área é coberta por gramíneas.
Coletou-se uma amostra de folha de cada árvore do pátio para a medição de refletância e absortância, por meio do Alta Reflectance Spectrometer, cujos valores definiram os índices de reflexão e absorção da vegetação no modelo computacional.
O edifício do Arsenal de Guerra possui vedação vertical em adobe, com paredes de 0,80m de espessura, pintadas externamente na cor ocre. O sistema de cobertura é composto por telhas cerâmicas, ático e forro de madeira.
Identificaram-se os seguintes sistemas de vedação verticais: a. alvenaria de blocos cerâmicos revestidos interna e externamente por argamassa (condição da maior parte das edificações do entorno) e b. alvenaria de adobe com 80cm de largura para o edifício do Arsenal de Guerra. Os sistemas de cobertura e revestimentos identificados estão descritos no Mapa das superfícies com vegetação e sem vegetação. As propriedades termo físicas dos sistemas construtivos foram definidas conforme a NBR 15220 (19).
Simulação computacional
Para simulação computacional utilizou-se o software Envi-met versão 4, que avalia as condições climáticas a partir de um modelo tridimensional do ambiente urbano. Os dados de entrada abrangem a forma das edificações, os sistemas construtivos de vedação vertical e horizontal, bem como os tipos de superfícies do solo. Os dados de saída são as condições climáticas locais (temperatura, umidade e velocidade do ar, temperatura média radiante, entre outros) (20). As simulações dos modelos do Mapa de vegetação no pátio a. existente e b. modelada correspondem à área de 196x196m, com grids 2x2m.
Para fins de ajustes de configuração do modelo no software de modelagem e calibração, selecionou-se a data de 12 de setembro de 2019, em virtude de apresentar condições sinópticas padrões, que representam o período do ano — com céu aberto, sem interferências de nebulosidade.
Foi posicionado, no modelo computacional, um receptor, no mesmo local onde se encontrava a Estação 02, com o objetivo de fornecer dados que possibilitassem a validação das simulações. Nessa validação foram utilizados os seguintes indicadores estatísticos: Erro Absoluto Médio — EAM (Equação 1), a Raiz do Erro Quadrático Médio — REQM (Equação 2) e o Índice de Concordância “d” (Equação 3).
Nas Equações 1 a 3, Picorresponde ao valor simulado (denominado de previsto), Oio valor medido (observado), Ō o valor’ médio medido (observado) no intervalo de calibração (no caso 24h, a cada 30min) e N o número de medições realizadas.
Avaliação do impacto no ambiente do pátio com e sem a presença de vegetação
Os dados das simulações foram utilizados para quantificar o impacto da estratégia passiva do uso da vegetação nas variáveis ambientais do pátio. Mapas temáticos das diferenças das simulações, sem e com vegetação, das variáveis pesquisadas, ao nível dos usuários, nos horários das 6h, 14h e 20h, foram gerados com intuito de observar a extensão da influência da presença dessa estratégia passiva no interior do pátio.
Resultados
Validação da simulação
O modelo idealizado no Envi-met representou adequadamente a variação diária da temperatura e umidade do ar, conforme resultados da calibração dos dados medidos e simulados no modelo do Envi-met, a 2m do solo. Apesar da similaridade, nota-se que a curva simulada quase sempre apresentou valores inferiores às medidas. Este comportamento pode ser justificado, em parte, pela incidência de radiação solar nos abrigos que alojam os instrumentos de medição, sobreaquecendo-os (21). As diferenças médias entre os dados medidos e simulados para a temperatura e umidade do ar são de 1,53°C e 7,04%, respectivamente. Já as diferenças máximas são de 4,75°C às 10h e 13% às 6h, ambas no período matutino. Os resultados estão compatíveis com Forouzandeh (22).
Pela análise estatística da calibração, constata-se que o erro absoluto médio e erro médio quadrático se assemelham aos de outras pesquisas que realizaram calibração de modelos utilizando o Envi-met, tal como o realizado em duas regiões na cidade de São Paulo (região subtropical), obtendo resultados semelhantes entre os dados medidos e simulados para a temperatura do ar em ambas as áreas de estudo, com valores de RMSE entre 1,6°C e 1,9°C, MAE entre 1,4°C e 1,8°C e índice de concordância entre 0,85 e 0,92 (23). Obtiveram-se elevados coeficientes de Pearson (r), indicando forte correlação entre os dados medidos e simulados (r >0,97), assim como em estudo de pátio em clima árido do Irã (24) e quente e úmido da Malásia (25). Desta forma, pode-se considerar que há um adequado ajuste entre curvas medidas e simuladas, indicando que o modelo idealizado nessa pesquisa reproduz com alto grau de confiança o ambiente microclimático real, possibilitando a criação de futuras simulações com configurações urbanas hipotéticas.
Impacto da supressão da vegetação
Ao se avaliar o comportamento médio das variáveis microclimáticas é possível perceber que a supressão da vegetação afeta todos os parâmetros climáticos em seu interior.
Na temperatura do ar, nota-se que o impacto da retirada da vegetação é pouco acentuado, com o pátio sem vegetação permanecendo em média 0,1°C mais quente que o pátio vegetado, principalmente ao final do dia e durante a noite, em virtude dos menores ganhos térmicos nos piso e fachadas durante o período diurno e devido à proteção da radiação solar proporcionada pela presença da vegetação. Comportamento similar ao observado em estudos de pátios na Malásia (26). Em termos quantitativos, nota-se que a progressiva incorporação de vegetação arbórea, assim como observado em pátio localizado em clima árido, em pouco impactou a temperatura do ar. A evapotranspiração é um processo que tem efeito sobre a temperatura de bulbo úmido, e não sobre a temperatura de bulbo seco (do ar), e como o valor da entalpia permanece fixo no processo, há uma tendência da temperatura do ar permanecer estável, como observado nos dados simulados (27).
A presença da vegetação proporciona um ambiente mais úmido durante todo o período pesquisado, em média com 0,13g de água por kg de ar a mais do que no pátio sem vegetação. Este comportamento está associado ao fenômeno de evapotranspiração relatado anteriormente, intrínseco à presença da vegetação. As maiores diferenças, assim como observado para a variável temperatura do ar, ocorrem no período vespertino e noturno. Porém, no início da manhã até às 12h, nota-se que as diferenças vão progressivamente se reduzindo. Em média, a elevação foi de 1% de umidade relativa, enquanto que em trabalho semelhante desenvolvido em clima quente úmido, a elevação para acréscimo de 50% de vegetação no pátio impactou em elevação de até 10%, superior a observada nessa pesquisa, explicado pela elevada umidade do solo considerada na simulação (90% em média) (28).
Em se tratando da velocidade do ar, a supressão da vegetação favorece maior permeabilidade e elevação a velocidade do ar interior do pátio, uma vez que a existência de folhas e os galhos oferecem maior rugosidade superficial ao ambiente. Em virtude disso, nota-se que em média a velocidade do ar permaneceu 0,37m/s mais elevada no pátio sem vegetação, mantendo essa diferença praticamente durante todo o período analisado. Apesar dos vários benefícios da vegetação, a redução da velocidade do ar pode ser apontada como um efeito negativo, impactando desfavoravelmente na ambiência térmica, em especial na sensação térmica de seus usuários (29).
A remoção da vegetação do pátio torna as superfícies do piso mais expostas, fazendo com que as temperaturas superficiais se elevem, aumentando a insolação nas mesmas. Diante disso, nota-se que, durante o período matutino e vespertino, a temperatura radiante no interior do pátio sem vegetação permaneceu em média 6,27°C mais elevada do que com vegetação. Às 16h, a diferença máxima de 12,6°C é alcançada. Durante o período noturno, devido a supressão da vegetação, o efeito guarda-chuva proporcionado pelas folhas da copa é eliminado, permitindo que as superfícies do pátio irradiem e se resfriem mais rapidamente do que quando há vegetação. Em virtude disso, nota-se que a temperatura radiante noturna no pátio sem vegetação é em média 1,42°C mais amena do que na condição com vegetação. O resultado é compatível com aquele apresentado em estudo de um pátio com diferentes porcentagens de áreas cobertas por vegetação, em clima quente e árido, no qual verificaram que a incorporação de vegetação em pátios pode reduzir a temperatura radiante em até 15°C (30). Esse comportamento é decorrente do saldo de radiação, com maior emissão de fluxos radiativos de onda longa e menor recebimento de radiação direta e difusa (31).
Análise espacial da supressão da vegetação na sensação de conforto térmico
Ao analisar a distribuição espacial dos efeitos da retirada da vegetação no microclima do pátio, observa-se por meio dos mapas cromáticos, que as variáveis de temperatura do ar (°C), umidade específica do ar (g/kg), velocidade do ar (m/s) e temperatura média radiante (°C) sofrem alterações, conforme já constatado na análise das médias das variáveis microclimáticas do pátio, principalmente nos locais onde havia a presença de vegetação.
Nota-se variabilidade espacial da temperatura do ar para os diferentes horários pesquisados, com destaque para as 14h, na qual o cenário com vegetação resultou em elevação da temperatura do ar em até 0,31°C, principalmente nas porções mais ao norte do pátio, nas quais a arborização é mais consolidada. Essa região, principalmente nas proximidades das fachadas norte da edificação, também apresenta maiores interferências pela supressão da vegetação às 6 e 20h, com o cenário sem vegetação apresentando temperatura do ar mais elevada em até 0,30°C e 0,55°C, respectivamente, se comparado ao cenário com vegetação. A supressão da vegetação ocasiona a exposição do piso do pátio e das fachadas da edificação, fazendo com que o envelope interno receba maior insolação e, consequentemente, maiores ganhos térmicos durante o período diurno, com posterior dissipação durante o período noturno, mantendo os bolsões de ar mais aquecidos se comparada ao pátio com a presença de vegetação.
A umidade específica, assim como a temperatura do ar, também apresenta maiores alterações nas porções próximas às fachadas norte da edificação, originalmente sombreadas pela vegetação. De uma forma geral, a retirada da vegetação no ambiente impacta os efeitos de evapotranspiração, reduzindo a umidade específica do ar em todos os horários considerados na análise, principalmente nos de 14h e 20h, atingindo diferenças de até 0,38g/kg na umidade específica.
Não se observou grandes variações no comportamento da velocidade do ar nos diferentes horários analisados. Nas regiões próximas aos acessos do pátio observam-se reduções de até 0,21m/s na velocidade do ar com a retirada da vegetação, principalmente na porção noroeste do pátio. Já na região central e porção nordeste, ocorre elevação na velocidade do ar em até 1m/s. Esse comportamento reforça a conclusão de que a supressão da vegetação oferece maior permeabilidade ao escoamento do ar, elevando a sua velocidade no interior do pátio, uma vez que a existência de folhas e galhos oferecem maior rugosidade superficial ao ambiente. Trata-se, portanto, de um aspecto negativo da presença da vegetação como destacado anteriormente.
A temperatura média radiante é a variável que mais sofre alterações, uma vez que o sombreamento arbóreo reduz consideravelmente a temperatura superficial abaixo das copas, reduzindo a irradiação das superfícies. Nos locais onde a vegetação foi suprimida, observou-se elevações de até 13°C, às 14h, em relação ao cenário sombreado. Nos horários da manhã e noite, observam-se reduções na temperatura radiante de até 5,3°C, ratificando o comportamento anteriormente relatado de que a retirada da vegetação permite que as superfícies do pátio irradiem e se desaqueçam mais rapidamente do que quando há a presença de vegetação. Portanto, a vegetação durante o período noturno mantem o pátio mais aquecido uma vez que retém a irradiação das superfícies, o que pode ser favorável em dias frios, pois ajuda a reduzir a sensação térmica de frio, mas desfavorável em dias quentes, uma vez que a eleva.
Conclusões
É possível afirmar, por meio dos resultados obtidos, com prévia calibração dos modelos medidos e simulados, que a presença da vegetação impacta positivamente na melhoria do microclima dos pátios. O sem vegetação proporciona ambiente mais quente e menos úmido que o vegetado, sendo a temperatura do ar é a variável menos impactada com a supressão da vegetação e a temperatura radiante, a que sofre maiores alterações, chegando à diferença máxima de 12,6°C, às 16h. No período noturno, a temperatura radiante é maior no pátio vegetado do que no pátio sem vegetação, pois naquele, a vegetação impede a remoção do ar quente, que irradia dos pisos, retendo-o sob as copas. A presença da vegetação também aumenta a rugosidade e diminui a velocidade do ar no interior do pátio, em 0,37m/s, na média.
Os efeitos negativos observados são o aumento da temperatura do ar em horários específicos, redução da velocidade do vento e diminuição do resfriamento noturno. Diante disso, a vegetação é uma estratégia recomendável para a melhoria da ambiência em pátios de regiões de clima tropical, onde há prevalência de elevados níveis de radiação solar e elevadas temperaturas do ar durante todo o ano.
notas
1
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2
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3
MARKUS, Bulus. A review on courtyard design criteria in different climatic zones, AFRREV @ Ten, Ethiopia, vol. 5, n. 10, sep. 2016, p. 82.
4
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5
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6
HASEHZADEH HASEH, Roya; KHAKZAND, Mehdi; OJAGHLOU, Morteza. Op. cit.
7
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8
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9
HASEHZADEH HASEH, Roya; KHAKZAND, Mehdi; OJAGHLOU, Morteza. Op. cit.
10
FADZI, Muhammad Noriman Mohd; AHMAD, Sabarinah Sheikh; SHAARI, Mariam Felani. Courtyard configuration strategy to reduce air temperature in Malaysian University Campus. E-Academia Journal, Kuala Terengganu, n. 8, mar. 2019, p. 61.
11
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14
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17
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19
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20
REIS-ALVES, Luiz Augusto dos. O pátio interno escolar como lugar simbólico. Um estudo sobre a interrelação de variáveis subjetivas e objetivas do conforto ambiental. Tese de doutorado. Rio de Janeiro, PROARQ FAU UFRJ, 2006, p. 20.
21
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22
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23
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24
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25
GHAFFARIANHOSEINI, Amirhosein; BERARDI, Umberto; GHAFFARIANHOSEINI, Ali. Op. cit.
26
HASEHZADEH HASEH, Roya; KHAKZAND, Mehdi; OJAGHLOU, Morteza. Op. cit.; CALLEJAS, Ivan Julio Apolônio; DURANTE, Luciane Cleonice; NOGUEIRA, Marta Cristina de Jesus Albuquerque; NOGUEIRA, Jose de Souza; CAMPOS, A. C. S. Op. cit., p. 7.
27
HASEHZADEH HASEH, Roya; KHAKZAND, Mehdi; OJAGHLOU, Morteza. Op. cit.
28
Idem, ibidem.
29
Idem ibidem.
30
Idem ibidem.
31
CALLEJAS, Ivan Julio Apolônio; DURANTE, Luciane Cleonice; NOGUEIRA, Marta Cristina de Jesus Albuquerque; NOGUEIRA, Jose de Souza; CAMPOS, A. C. S. Op. cit., p. 7.
sobre os autores
Ivan Julio Apolonio Callejas é engenheiro civil (UFMT), mestre (FEC Unicamp), doutor (PPGFA UFMT), professor associado (Faet UFMT). Autor de “Thermal Sensation in Courtyards: Potentialities as a Passive Strategy in Tropical Climates” (Revista Sustainability, v. 12).
Leticia Mendes do Amarante é arquiteta e urbanista (Faet UFMT) e autora de “Contrasting The Passive Cooling Effect Produced By Courtyards Located In The Tropical And Mediterranean Climates” (35th PLEA Conference Sustainable Architecture And Urban Design, v. 1).
Luciane Cleonice Durante é engenheira civil, especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, mestre em Educação, doutora em Física Ambiental pela UFMT e professora associada (Faet UFMT). Autora de “Thermal Sensation in Courtyards: Potentialities as a Passive Strategy in Tropical Climates” (Revista Sustainability, v. 12).
Karyna de Andrade Carvalho Rosseti é arquiteta e urbanista (UFMT), mestre e doutora em Física Ambiental PPGFA UFMT) e professora adjunta (Faet UFMT). Autora de “Efeitos da incorporação de vegetação em telhados de zona urbana em clima tropical continental” (Revista Parc: Pesquisa em Arquitetura e Construção, v. 6).
Lara Milena Rodrigues Machado é graduanda do curso de Arquitetura e Urbanismo (Faet UFMT). Autora de “Contrasting The Passive Cooling Effect Produced By Courtyards Located In The Tropical And Mediterranean Climates” (35th Plea Conference Sustainable Architecture And Urban Design, v. 1).
Maria Luíza Costa Negreiros Morais é graduanda do curso de Arquitetura e Urbanismo (Faet UFMT). Autora de “Contrasting The Passive Cooling Effect Produced By Courtyards Located In The Tropical And Mediterranean Climates” (35th Plea Conference Sustainable Architecture And Urban Design, v. 1).