Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

drops ISSN 2175-6716

abstracts

português
Giovanna Del Rosso, correspondente do portal Vitruvius na Bienal de Veneza, comenta a participação do artista plástico brasileiro Jaider Esbell, recém-falecido.

how to quote

ROSSO DEL BRENNA, Giovanna. Jaider Esbell. 59ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza. Drops, São Paulo, ano 23, n. 184.03, Vitruvius, jan. 2023 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/23.184/8691>.


Jaider Esbell, obras da serie Transmakunaimî: o buraco é mais embaixo, 2017-2018
Foto divulgação [Cortesia La Biennale di Venezia]


No final da tarde de nosso primeiro dia na Bienal, em abril de 2022, numa das primeiras salas das Corderie do Arsenal, aonde estavam alinhadas algumas lindas obras do artista, alguém nos entregou o cartão da galeria de Jaider Esbell em Boa Vista.

Passamos a noite na web imaginando uma viagem para Roraima, com visita obrigatória à galeria da qual líamos comentários entusiasmados, e procurando páginas sobre Jaider. Até descobrirmos que ele havia morrido, há cinco meses, em 2 de novembro de 2021, numa pousada do litoral norte de São Paulo. Muitos sites e vídeos falavam do desaparecimento dele, nenhum contava como e por quê.

Decidimos então que ele tinha sido assassinado. Para nossas mentes europeias, era a coisa mais fácil. Duro e difícil demais pensar que ele havia tirado a própria vida quando estava – segundo nossos parâmetros rasteiros – no (assim dito) auge do (assim dito) sucesso, protagonista da 34ª Bienal de São Paulo, duas cobras gigantes nos jardins do Ibirapuera, duas obras (Carta ao Velho Mundo e Na Terra Sem Males) adquiridas pelo Centre Pompidou e enfim artista convidado na Triennale de Milano e na Bienal de Arte de Veneza. Tudo isso no mesmo ano 2021.

Mas talvez seja exatamente o que aconteceu e que “tinha que ser feito”. Cansado de “servir mais e mais este povo quase sem alma” dos “comedores de arte”, Jaider resistiu. E protegeu o mistério.

nota

NE – ver também: ROSSO DEL BRENNA, Giovanna. Bienal de Veneza. Lembranças atrasadas e na contramão da 59a Biennale d’Arte de Veneza. Resenhas Online, São Paulo, ano 22, n. 253.01, Vitruvius, jan. 2023 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/22.253/8708>.

sobre a autora

Giovanna Rosso del Brenna, italiana, é historiadora da arte. É docente da Università Cattolica del Sacro Cuore, em Milão, desde 2001, e da Università degli Studi di Genova, desde 2000. Foi professora adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) entre 1978 e 1990.

 

comments

184.03 Bienal de Veneza
abstracts
how to quote

languages

original: português

share

184

184.01 arquitetura e poder

Brasília e o século 21

Carlos A. Ferreira Martins

184.02 política

O golpe em fase de metástase

Carlos A. Ferreira Martins

184.04 política

Não foi intentona

Ainda é o mesmo golpe

Carlos A. Ferreira Martins

184.05 arquitetura simbólica

Os edifícios de Brasília refletem o nosso projeto de país

Nadia Somekh

184.06 arquitetura e simbolismo

Os vulneráveis pensamentos anacrônicos

Sobre a proposta de reforma dos palácios dos três poderes em Brasília

Hugo Segawa

184.07 arquitetura simbólica

De quem é a culpa?

Sobre a proposta de reforma dos palácios dos três poderes em Brasília

Silvio Oksman

184.08 espaço cívico

Minha primeira posse

Luiz Eduardo Sarmento

newspaper


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided