Oscar Eduardo Preciado Velásquez: Quando o Caá Porá começou? (risos)
Era para ter começado por aí... (risos)
Paula Izurieta: Sim, então, o Caá Porá começou oficialmente em 2014, mas desde 2012-2013 estamos trabalhando. A Torre do Napo Wildlife Center foi construída em 2013 e concluída em 2015. Mas começamos com a comunidade Añangu e continuamos trabalhando até agora. Estamos fazendo o segundo hotel com eles, temos a entrega final já na semana que vem.
OEPV: Entendo que o Gabriel foi quem primeiro teve essa abordagem com eles.
PI: Trabalhamos com Santiago del Hierro, um arquiteto que sabia muito sobre a Amazônia equatoriana e a Amazônia regional. Para mim, é uma das pessoas que mais tem pesquisado sobre isso, e ele teve o primeiro contato graças a Dania Quirola, que trabalhava naquela época no Senplades, e nos convidaram a ir à comunidade quando estávamos com Santiago, então ele nos levou. Santiago foi oferecido para fazer a Torre do Napo Wildlife Center e, para ele, era algo muito... achou algo muito utópico e ele disse a Gabriel. Quero dizer, ele repassou para [...] e o Gabriel acreditou. E foi feito, até saiu no SuperBowl.
OEPV: Sim, na questão turística dos Estados Unidos.
PI: Naquela época, eu estava pesquisando a comunidade, estávamos trabalhando sobre o impacto que teria o Eixo Multimodal Manta-Manaus na Rivera do rio Napo. Era um projeto gigante e eu estava encarregada de todas as comunidades. Uma das comunidades que pesquisei foi a Añangu.
OEPV: Desde a Universidade Católica foi isso?
PI: Desde a Católica. Então nós dois fizemos um vínculo à par, eu com a Añangu. Gabriel estava liderando a investigação completamente e eu fazia parte de uma equipe. Então, a partir daí, começamos a trabalhar em 2012 ou 2013. Acho que 2013. Eu realmente tenho um problema com os anos, mas acho que é 2013.
OEPV: O trabalho seu com as comunidades aqui no Equador começa com a comunidade Añangu?
PI: Sim.