Guimar Morelo
Em 1949, aos dezesseis anos, Guimar Morelo (1933-2001) começou a trabalhar como montador no MAM/SP. Em 1951, integrou a equipe de montagem da primeira Bienal, no Belvedere do Trianon. Participou da segunda Bienal no Parque Ibirapuera e em poucos anos tornou-se chefe de montagem e responsável pela manutenção das instalações da Fundação Bienal. Por volta de 1957, criou um dispositivo, conhecido como “carrinho”, para auxiliar na instalação de obras bidimensionais, com o qual tornou-se conhecido mundo afora. Foi proprietário da Galeria Guimar, na capital paulista, além de contribuir em todas as Bienais de São Paulo realizadas até 2001, ano do seu falecimento.
[Fonte: MESQUITA, Ivo. Guimar Morelo. In: Catálogo da 28ª Bienal de São Paulo. São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, 2008, p. 18.]
Helio Herbst
Arquiteto e Urbanista (1990), especialista (1996), mestre (2002) e doutor em Teoria e História da Arquitetura (2007) pela FAU/USP, instituição em que desenvolve pós-doutorado (2021). Professor associado na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Estuda temas relacionados à historiografia da Arquitetura Moderna Brasileira, tendo na etapa de mestrado e doutorado elaborado investigação sobre as cinco primeiras edições das Exposições Internacionais de Arquitetura (1951-1959). As mostras, realizadas em paralelo às Bienais do MAM/SP, no recorte selecionado, antecedem as atuais Bienais Internacionais de Arquitetura.
Entrevista
A entrevista ocorreu no dia 24 de janeiro de 1996 no Palácio das Indústrias, Parque do Ibirapuera, São Paulo.
Pesquisa
A entrevista com Guimar Morello foi publicada originalmente como anexo no seguinte trabalho: HERBST, Helio. O Pavilhão do Trianon da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Aperfeiçoamento da Atividade Científica CNPq. Orientadora Maria Cecília França Lourenço. São Paulo, FAU USP, 1996.